Mais um dia começa... Todos da guilda estavam olhando sem entender nada.
Natsu e Happy estavam realizando missões sem a Lucy; A garota que era fanática pelo Gray estava ignorando e tratando o mago de gelo com muita frieza; e por último, bem... Jellal não saiu da cola de Gajeel desde o dia que ele aceitou em comer com Natsu e o Gray, pois o boca de ferro ainda estava devendo muito dinheiro ao cabelo de Smurf.
- Eu acho que estou ficando confuso – Falou Macao enquanto coçava a testa. – O que será que deu neles?
- Também queria saber – Respondeu Wakaba, com um cigarro acesso na boca.
- A guilda está um pouco para baixo – Falou Romeo.
- CARA, DÁ PARA PARAR DE ME SEGUIR? – Gritou Gajeel, atraindo a atenção de várias pessoas.
- EU NÃO IREI EMBORA ASSIM QUE ME PAGAR! – Gritou de volta o azulado.
- Tsc! – Resmungou o Dragon Slayer de Ferro. – Tu és pobre mesmo, viu?
- E você se parece com um bandido! – Provocou Jellal.
- Bandido, é? – Levy começou a rir do lado de Gajeel.
- Não é da sua conta, anã com TPM! – Começou Gajeel. – Aliás, vocês dois são bem parecidos. – Falou ele enquanto analisava a semelhança entre os cabelos da Levy e Jellal.
- Quer dizer que esse sujeito aí tem a aparência real de Mystogan? – Perguntou Macao, incrédulo. – Nada a ver, esse aqui é pão duro e infantil, diferente do Mystogan!
- Verdade, esse aí se irrita por qualquer coisa – Concordou Wakaba.
- PAREM DE ME COMPARAR COM O MYSTOGAN, PORRA! – Gritou Jellal, com uma veia quase saindo de sua cabeça. – Quer morrer, é?
Macao e Wakaba deram um passo para trás, pois ficaram com medo ao ver o sorriso e o olhar psicopata do azulado.
- Esse sujeito pode ser infantil e pão duro, mas ele é tão forte quanto o Mystogan – Defendeu Laxus, aparecendo ao lado de Jellal.
- Obrigado, Laxus – Agradeceu Jellal, voltando-se ao seu estado normal.
- Qualquer dia a gente podia se enfrentar – Falou o loiro, colocando seu braço forte sobre os ombros do azulado. – Fiquei impressionado como você conseguiu copiar perfeitamente os poderes do Mystogan.
- É claro – Aceitou Jellal.
- Mas não perda igual àquela vez, hein? – Ele riu e tirou o braço nos ombros do garoto. – Você ficou rindo igual um retardado e depois acabou desmaiado no chão.
- Ah, sim, isso não irá acontecer de novo – Falou Jellal, corado. “Droga, será que ninguém esquece isso, não?”, pensou.
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Enquanto o seu pai tretava com os outros, Romeo desviou a atenção por um momento e viu uma garotinha triste, sentada no canto da parede. Decidiu ir até lá e perguntá-la o que estava acontecendo.
- Bom dia, Wendy-san – Cumprimentou ele.
A garota não respondeu, estava distraída olhando para baixo, provavelmente pensando em algo.
- Wendy? – Repetiu o garoto.
- Ah, Romeo-kun? – Perguntou ela. – Não percebi que você estava aqui.
- O que você está fazendo aí sozinha? Cadê os outros?
- Natsu-San e Happy saíram para fazer uma missão. Eles disseram que não precisava de tanta gente, pois era uma missão simples; Já a Lucy-San preferiu estar em casa hoje; E o Gray-San foi conversar com a Juvia-San, mas parece que ela não quer escutar.
- E a Charl? – Perguntou Romeo, olhando para o redor. – Ela sempre está com você.
-É... Mas parece que o Happy acabou arrastando ela, mesmo não querendo ir.
- E por que não foi com eles?
- É melhor não – Falou Wendy, cabisbaixa. – É melhor deixar Happy e Charl a sós.
- Entendo... – Falou ele e se sentou ao lado da pequena. – Se quiser, eu te dou companhia, Wendy-san.
- Obrigada, Romeo-kun... – Agradeceu ela. – Sabe, Romeo? Eu andei pensando o que Cana havia me dito antes e Chelia acabou me fazendo relembrar.
- O que elas disseram?
- Percebi que não tenho amigos na guilda que tenham a mesma idade que a minha – Respondeu ela. – Eu sei que Chelia e eu temos idades próximas, mas... quando estou na Guilda, sinto que sou um peso para o Natsu e o pessoal. Eu sou apenas uma criança que está tentando se encaixar na conversa.
Os olhos da garota começaram a se encherem de lágrimas.
- Sabe, eu também pensei nisso antes – Falou se levantando e encarou-a de um jeito sério. – Se quiser, eu posso ser seu amigo, Wendy-San.
- Obrigada, Romeo! – Agradeceu ela, enxugando as lágrimas.
- De nada, Wendy-San.
- Ah, me chame só de Wendy – Pediu ela. – Acho constrangedor quando usa o “San” em meu nome.
- Hai, Wendy! – Ele assentiu com a cabeça.
Os dois ficaram um bom tempo juntos batendo papo e rindo.
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Gray chegava à guilda atrás de Juvia que tapava os ouvidos, pois ela estava tentando ignorá-lo o máximo possível.
- CALA A BOCA, GRAY! – Gritou a azulada, com a paciência se esgotando.
- Perdoe-me, por favor – Pediu ele.
- Quer perdão, é? – Perguntou Juvia com um instinto assassino e pressionou Gray contra a parede com uma de suas pernas.
O moreno ficou com tanto medo que ao mesmo tempo se agachou no chão, e a parede que ela pressionava com o pé estava com rachaduras.
- S-Sim – Falou com uma voz trêmula.
- Depois de tudo que a Juvia passou?! – Gritou a azulada. – Não será tão fácil assim, Gray!
- Eu prometo que nunca mais farei isso com você – Pediu o jovem.
- Hum... – Ela voltou-se a ficar calma, tirando o pé que prensava o garoto contra a parede. – VOCÊ ACHA QUE A JUVIA VAI CAIR NESSA DE NOVO?! ACORDA, GRAY, VOCÊ MACHUCOU O CORAÇÃO DA JUVIA! ELA ESTÁ MUITO FERIDA, SABIA? – Gritou ela, indignada enquanto chacoalhava violentamente o moreno pela gola da camiseta polo.
- Como quiser, Juvia – Falou ele, sério, e retirou as mãos de Juvia que segurava na gola de sua camiseta.
- Espero que entenda como é ter sentimentos não correspondidos – Ela disse, sem mudar de expressão.
- Já cansei de ficar aturando seus desejos malucos – Falou Gray, virando-se de costas.
- E Juvia já se cansou de ser rejeitada – A maga da água também se virou de costas.
Os dois se separaram dando passos para frente. Mas seus rostos se encontraram novamente quando viraram o rosto para trás, e a única palavra que eles trocaram foi “hãnh” e voltaram a caminhar.
Todos estavam boquiabertos com os rostos abobalhados enquanto Makarov continuava sentado no segundo andar de olhos fechados, com os braços cruzados.
- Tão olhando o quê? – Perguntou Juvia de um modo agressivo.
- N-Nada – Responderam os membros masculinos da Guilda.
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Enquanto isso... Natsu acabara de terminar uma missão. Ele chegava suado em casa junto com Happy e Charl.
O rosado adentrou no quarto que estava totalmente bagunçado e começou a retirar a sua camiseta vermelha estampada de chamas e, em seguida, atirando-o no chão.
- Nossa, que calor é esse?! – Perguntou Natsu. – Estamos no meio do inverno e do nada hoje está fazendo calor?
- Deve ser os poderes da Juvia – Respondeu Happy, voando para o seu quarto. – Ela está morrendo de raiva do Gray.
- Eu não acho que deve ser isso, Happy – Começou Charl. – Ela só pode fazer o céu chover, e não fazer calor.
- Deve ser o tempo que está doido mesmo – Falou Natsu. – Bem... já que está fazendo sol, acho que eu vou lavar as roupas.
- E eu? – Perguntou Happy.
- Vá pescar, Happy – Respondeu ele enquanto separava as roupas para lavar. – Estou morrendo de fome!
- Aye! – Obedeceu o neko. – Vamos, Charl!
- Ai, ai... só você mesmo, Happy – Resmungou ela.
Os dois saíram, deixando Natsu sozinho em casa.
- Acho que a casa está precisando de uma pequena faxina – Falou para si mesmo. – Yoshi! Vamos começar a tirar as coisas do tapete!
A casa estava extremamente bagunçada, mal dava para ver o chão direito já que as roupas e outras tranqueiras estavam espalhadas em todo canto. Toda vez que Natsu dava um passo, ele pisava em algo.
Terminando de recolher as roupas, Natsu colocou-as na máquina de lavar roupa, um por um. Quando ergueu a sua calça jeans preta favorita, percebeu que caíra algo que tinha um som delicado. Agachou-se e pegou o objeto.
Era a pulseira da Lucy...
- Droga, esqueci de devolvê-la! – Falou ele, logo se levantando. – É a segunda vez que eu esqueço!
Natsu’s Flashback
- Pare com isso, Natsu – Pedia Lucy. – Já passou, não precisa mais falar sobre isso.
- Mas Lucy – Natsu insistia em ouvir a resposta. – Por que você continua chateada comigo? Foi por causa do beijo ou porque dormi com você?
- É porque...
- Se não foi nenhum dos dois, tenho algo para te alegrar – Falou o rosado enquanto enfiava a mão no bolso da calça para pegar a pulseira que Lucy havia deixado cair no chão.
- Natsu! – Uma albina gritava em sua direção, interrompendo Natsu de devolver a pulseira.
Lisanna corria saltitante até o rosado, ela voou no pescoço de Natsu literalmente.
- Para com isso, Lisanna – Pediu Natsu, tentando tirar os braços da albina sobre o seu pescoço. – Eu já lhe disse que isso me deixa constrangido.
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- Acho que vou entregar amanhã – Decidiu ele. – Nossa, agora me lembrei! A competição será amanhã! Acho que vou me encontrar com a Lucy lá e devolver a pulseira para ela. Já está decidido!
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