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História Fairy Tail - Dia dos Namorados - Festival em Kardia!


Escrita por: §Srta__Wu

Notas do Autor


Ola, queridos leitores! É, eu sei, faz tempo q n atualizo a fic. Meu Deus! A ultima atualização foi em Julho do ano passado!
Espero q n esqueceram de mim.
Aki está o novo capitulo :)
Por favor, leiam as notas finais. É mt importante.

Capítulo 18 - Festival em Kardia!


Fanfic / Fanfiction Fairy Tail - Dia dos Namorados - Festival em Kardia!

Mais um dia se passou e finalmente o grande momento havia chegado na querida cidade de Kardia. As ruas estavam lotadas e todos estavam ansiosos para a abertura do evento. Muitas guildas estavam espalhadas conversando, entre elas, estavam Sabertooth, Blue Pegasus e a Lamia Scale. O prêmio era o que todos mais queriam no momento, dinheiro era algo que deixavam todos ambiciosos e egoístas.

- E aí, Natsu-kun? – Sting chegava animado ao lado de Yukino e Rogue. E na sua frente estavam Lector e Frosch.

- Fala aí, Sting! – Natsu acenou para o loiro. – Vocês vão participar do torneio?

- Claro! – Respondeu Sting. – E vejo que você também vai, né?

- Mal posso esperar para lutar! Tô pegando fogo! – O rosado socou na sua própria palma da mão.

- Oi, Lector! Oi, Frosch! Há quanto tempo! – Falou Happy, se juntando com os exceeds.

- Oi, Happy – Os dois cumprimentaram ao mesmo tempo.

- Falando nisso, Natsu, quem vai fazer dupla com você? – Perguntou Yukino, olhando em volta, procurando a Lucy.

- Bem... é a ... – Natsu foi interrompido por Lisanna que chegara agarrando o seu braço.

- Natsuuuu!!! – Falou Lisanna, animada. – Está preparado para a competição?

- Oi, Lisanna, você parece muito animada! – Falou Natsu, coçando a nuca.

- Quem é essa? – Perguntou Sting.

- Eu sou Lisanna. Acho que nós nunca nos falamos antes – Respondeu estendendo a mão. – É um prazer conhecê-lo, ahn... – Ela parou um pouco para pensar.

- Sting, o prazer é meu – Ele respondeu apertando levemente a mão da garota.

Lisanna olhou para Rogue que permanecia imóvel, mas ele logo respondeu:

- Eu sou Rogue.

- Oi, Rogue – Lisanna desviou o olhar e fitou para Yukino. – Já sei, você deve ser a Yukino, né? Eu assisti aos Jogos Mágicos e percebi que somos bem parecidas!

- Sim, Lisanna, sou a Yukino – Ela sorriu. – Somos bem parecidas mesmo, não acreditei quando te vi!

- Cadê a Lucy? – Perguntou Natsu, cortando a conversa. – Vocês viram ela por aí?

- Não, eu não a vi – Respondeu o loiro. – Achei que ela estava com você, aliás, vocês sempre estão juntos por aí. A loirinha vai ser a sua dupla?

- N-Na verdade sou eu quem vou fazer par com o Natsu hoje – Respondeu Lisanna, corada.

- E quem vai com a Lucy? – Perguntou Yukino.

- Eu não sei, mas acho que ela já achou alguém – Respondeu Natsu, coçando a cabeça.

- Eu espero que sim – Disse Yukino, um pouco para baixo. – Coitada da Lucy.

- Que tal darmos uma volta para ver se a Lucy está por aí? – Sugeriu Sting.

- Boa ideia! – Concordou Natsu. – Vamos!

- Aye! – Obedeceu Happy.

Todos foram atrás da Lucy.

Do outro lado, uma azulada andava para as barracas de um jeito sério e frio enquanto o albino andava ao seu lado.

- Você está bem, Juvia? – Lyon perguntou preocupado. – Parece que não está gostando do evento.

- A Juvia está bem, Lyon – Respondeu sem olhar para ele. – A Juvia só está em momentos de TPM, mas isso logo vai passar.

- Ok, mas se estiver com algum problema é só me falar.

Andando mais para frente, eles se depararam com alguém que poderia atrapalhar tudo no momento.

- Gray? – Falou Juvia, surpresa.

- Juvia... – Gray pronunciou lentamente e baixo o seu nome, e parou um momento para encarar o homem que a acompanhava. – Lyon?

- Oi, Gray, você veio – Começou Juvia. – Achei que não iria vir.

- Claro que eu viria, afinal, tenho contas para acertar com o Lyon e principalmente com o Natsu.

- É só isso? – Perguntou Juvia, encarando-o friamente.

- É – Ele assentiu com a cabeça.

“Maldito Gray, já esperava que ia falar só isso”, pensou ela, indignada. “Você nunca demonstrou os seus sentimentos pela Juvia. A Juvia queria que dissesse: Eu vim para te ver”.

- Quem é a sua dupla? – Perguntou Juvia. – A Juvia vai com o Lyon-Sama dessa vez – Respondeu ela, segurando o braço do albino que corou ao mesmo tempo.

“Lyon-Sama? Lá vem ela usando esse sufixo ridículo”, pensou Gray.

- Eu não sei ainda, talvez com a Lucy? – Perguntou para si mesmo, pois sabia que a loira tinha rivalidades com ela. – Fiquei sabendo que ela também está sem par, pois o Natsu está com a Lisanna.

“ Se segura, Juvia... Se segura... Ainda não chegou a sua vez... Muita calma nessa hora, com violência não se resolve”, pensou a azulada, tentando se acalmar para não o espancar e depois acabar afundando nas lágrimas.

- Que bom, menos mal! Agora vai poder participar com alguém que conhece – Disse a maga da água, dando um típico sorriso doce que, na verdade, estava quase trincando os dentes.

- Obrigado – Agradeceu Gray, mas ele não estava nada feliz.

- Tem uma fonte muito bonita no outro lado, você quer olhar, Juvia? – Começou Lyon, tentando mudar de assunto.

- Claro, Lyon-Sama! A Juvia adoraria! – Respondeu a azulada, animada.

- Até depois, Gray – Falou Lyon, levando a azulada consigo.

- Até – Falou Gray um pouco abatido.


Gray’s Flashback

O moreno estava apenas de cueca, deitado na cama enquanto fitava o teto. Ficava horas refletindo pelo que fez à Juvia. Lembrara-se também o dia que ele ia se confessar para a Juvia sobre o que ele sentia, mas tudo foi interrompido quando recebeu um tiro na cabeça durante a luta contra os dragões no torneio dos jogos mágicos, mas foi revivido graças ao sacrifício da Ultear, a filha de sua querida mestra.

De repente ouviu barulhos na porta. Vestiu as roupas rapidamente e logo correu para atender quem era, pois era raro receber visitas.

- Lyon? – Perguntou Gray, olhando para a sacola preta enorme que o seu veterano carregava. – O que veio fazer aqui?

- Eu vim aqui para bater papo de homem.

- Diga logo que eu não tenho o dia todo.

- É a Juvia.

- O que tem ela? – Gray perguntou de um modo frio e demonstrou desinteresse pela conversa, mas no fundo, quando se trata da azulada, ele estava realmente atormentado.

- Ela me pediu que os levasse e fazer o que quiser com eles, vender, doar, jogar ou queimar – Falou o albino, entregando a sacola para o moreno.

- O que é isso?

- Abra a sacola que você verá.

Gray desfez o nó da sacola como Lyon pedira. Não acreditou o que vira diante de seus olhos. Bonecos de pelúcia, posters, fotos, revistas, enfeites, canecas, camisetas, tudo do Gray. Ela havia gastado uma fortuna para comprá-los e, agora, tudo foi parar no lixo.

- Por que você está me dando isso? – Perguntou Gray. – Ela não te deu para vendê-los, doá-los ou queimá-los?

Lyon perdeu a paciência do jeito que Gray falava com superioridade, não havia alguma mudança de expressão em seu rosto. De súbito, desferiu um soco no rosto do moreno, fazendo-o se jogar no chão.

- Por que você fez isso?! Ficou louco?! – Gritou Gray, limpando o sangue que escorria no canto de sua boca.

- Se liga, Gray! Pare de bancar o durão! Você ainda não entendeu? A Juvia está triste por causa de você, e você nem, ao menos, tenta fazer algo para animá-la! – Falou Lyon, pegando o moreno pela gola da jaqueta e chacoalhando-o violentamente. – Ela está tentando se fazer de forte para não chorar na sua frente, por isso ela quer jogar “as suas coisas” para tentar esquecê-lo, e você continua arrogante, desgramado!

- O que foi? Pensei que você queria a Juvia só para você – Gray falou dando um sorriso debochado, e retirou uma das mãos que estavam apoiadas no chão e a levou até o braço do albino. – Você ainda me surpreende com as suas mudanças repentinas. Será que dá para fazer o favor de me soltar?

Dito isso, Lyon retirou as mãos na gola da jaqueta do Gray e o moreno se levantou do chão.

- Eu só quero que a Juvia seja feliz – Disse Lyon, se virando de costas. – Pense o que quiser, não fique depositando as suas esperanças de que a Juvia nunca irá mudar. O sofrimento deixa as pessoas diferentes, sabia?

Gray ficou calado, sem dizer nada.

- Por hoje é só – Falou Lyon. – Ainda dá tempo de consertar tudo, não deixe para depois, com o passar do tempo as pessoas mudam – Terminando de dar o seu último discurso, desapareceu aos poucos, deixando Gray pensativo.

-----x-----


Ainda no meio do caminho, Lucy corria perdidamente nas ruas e, sem querer, esbarrou várias pessoas no meio do caminho. Ela havia se atrasado em casa, pois ficou horas em frente ao espelho, pensando no que vestir. Depois de muito tempo vasculhando o guarda-roupa, encontrou uma peça de roupa que não usava desde que entrou à guilda, mas, mesmo assim, ainda era nova e estava em perfeitas condições, parecia que nunca tinha usado e que acabara de comprar da loja. Era uma blusa rosa grossa de frio que ia até a metade de suas nádegas. Vestiu uma calça jeans preta, calçou um par de botas de cor marrom, envolta de seu pescoço estava um cachecol semelhante a que Natsu costuma usar, mas a diferença é que a sua era da cor vermelha. Por fim, usava um tampão de ouvido, e carregava uma bolsa pequena de lado.

No meio do caminho Lucy encontrou um grupo de homens e uma mulher jovem com uma garotinha de mais ou menos três anos de idade estavam recuando para trás. Sem pensar em mais nada, a loira correu para socorrer as duas.

- Deixem-nos em paz, por favor – Pedia a mulher desconhecida.

- Qual é, gatinha? Você vai se divertir muito com a gente – Falou um jovem de pele bronzeada, de cabelos vermelhos enquanto segurava o queixo da jovem.

- Parem com isso! – Gritou Lucy, interferindo os homens.

- Ora, ora, parece que estamos com sorte hoje – Começou o ruivo. A garota aproveitou o momento que o homem estava distraído e saiu dali rapidamente, se escondendo atrás da Lucy. – Mais uma garota bonita veio para se divertir com a gente.

- E ousada também – Acrescentou o outro cara, e agarrou o pulso da loira. Este tinha cabelo loiro e uma barba de bode da mesma cor do cabelo.

- Me largue! – Gritou a loira.

Os homens deram um sorriso malicioso, deixando Lucy nervosa.

- Eu pedi para me soltar! – Repetiu a maga.

De súbito, Lucy girou o corpo para pegar impulso e deu um chute no estômago do loiro, fazendo-o largá-la de imediato.

- Que garota agressiva! Ela precisa aprender mais que não pode se meter com qualquer um! – Disse o loiro, abraçando o local atingido.

- Que idiota, você nunca aprende, né? – Um ruivo apareceu na sua frente. – Você também, loirinha. Não se atreva a aparecer em lugares onde não foi chamada – Ele ameaçou dando um largo sorriso.

- Eu estou com medo – Falou a criança.

- Não se preocupe – Falou Lucy. – Fujam daqui agora!

- Obrigada – Agradeceu a mulher. Ela tentou correr com a sua filha, mas um homem de cabelo verde acabou bloqueando-as.

- Aonde vocês pensam que vão? – Falou o cara de cabelo esverdeado.

Lucy percebeu que as duas estavam com problemas e tirou uma de suas chaves da bolsa para invocar um espírito celestial.

 – Abra-te, portão do Touro! Taurus!

Uma luz forte surgiu no local, obrigando os homens a cerrarem os olhos. O portão do Touro abriu rapidamente e o espírito celestial que tinha aparência de touro saiu de lá. Lucy também estava diferente, ela, agora, estava vestindo um sutiã e mangas com um padrão de vaca e calças que deixam sua perna direita inteiramente revelado. Ela também veste um par de luvas e botas, bem como um cinto e uma bolsa em volta da cintura. O seu cabelo, que alguns minutos atrás estava solto, agora estava amarrado com dois coques.

- Muuuuu! Lucy finamente você me chamou! Está atraente como sempre! – Falou Taurus, seus olhos estavam com formato de coração enquanto ele babava pela sua mestra.

- Presta atenção onde está olhando! – Gritou Lucy. – Você precisa prestar atenção nos inimigos! – Ela apontou o dedo em direção aos homens.

- Ora, ora, vejo que é uma maga – Riu o homem ruivo. – Duvido que, com essa vaca, você possa derrotar todos os meus companheiros – Disse apontando em direção a seus amigos que estavam com porretes, tchacos e canivetes na mão.

- É o que vamos ver! – Riu sarcasticamente. – Taurus, ataque-os com tudo que tiver!

- Sim!

Taurus pegou o machado e desferiu um único golpe com a sua arma enquanto Lucy fez a mesma coisa usando o chicote. Todos que estavam aglomerados em um único local, agora se encontravam caídos inconscientes no chão, menos o ruivo e o homem de cabelo verde que estavam distantes do grupo.

- Nada mal, loirinha. – Falou o ruivo, aplaudindo. – Mas duvido que você e essa vaca me derrubem com isso – O braço direito do jovem havia se transformado em um braço de dragão cheio de escamas.

- Acabe com ele, Taurus!

- Sim!

Taurus tentava acertá-lo com o machado, mas todos os seus golpes foram bloqueados com o braço de dragão do homem. O espírito celestial estava com dificuldades, pois o braço do garoto era resistente. Lucy pulou na frente para ajudar o seu espírito celestial, desferindo um soco, porém algo inesperável aconteceu: o homem soltou fogo com a boca.

Lucy imediatamente se distanciou do homem, deixando o seu espírito celestial sozinho.

- Droga, não posso ir ao festival se eu estiver toda queimada e suja – Resmungou Lucy. “Eu não posso exagerar na luta também, senão acabarei destruindo a cidade e o Conselho irá me perseguir”, pensou.

- É só isso que você tem? Já me cansei dessa vaca – Ele segurou o machado de Taurus com o seu braço direito enquanto a outra deu um soco no rosto do espirito celestial que voou alguns metros.

- Taurus, volte! – Ela fechou o portão e pegou uma outra chave. – Abra-te, Portão do Leão!

A luz brilhou novamente no local. Loke finalmente havia aparecido em sua forma espiritual, vestindo uma roupa social preta e um óculos da cor azul. Dessa vez, a maga celestial vestia um vestido tomara que caia escuro, com alguns detalhes claros. O cabelo estava preso em um coque, e ela recebia a marca do espirito de Leão acima do seio direito.

- Lucy-Sama! – Loke se ajoelhou perante a sua mestra. – Quais são suas ordens?

- Loke, eu quero que me ajude a derrotar aquele cara.

- Sim, Lucy!

- Droga, como esse cara é persistente – Lucy disse e tirou um chicote em sua bolsa.

- Não se mexa! – Gritou o homem de cabelo verde em pânico. Ele tirou um canivete do bolso e apontou no pescoço da mulher. – Senão elas morrem!

Loke expressou um sorriso malicioso em seu rosto e, em seguida, começou o seu ataque.

- Lion Brilliance!

Uma luz dourada emitiu fortemente em direção ao inimigo, forçando o homem de cabelos verdes fechar os olhos. Aproveitando esta vantagem, Loke rapidamente carregou a mulher e a criança de lá. Depois de deixá-las fora do perigo, o espírito celestial cerrou os punhos cobertos por uma luz dourada e atingiu o inimigo com um soco potente, deixando-o caído inconsciente no chão.

- Pronto, Lucy, já acabei com ele – Loke disse se aproximando de sua mestra.

- Obrigada, Loke, você é demais! – Agradeceu ela. – Agora só falta este aqui.

- Ok, ok, ok, eu me rendo! – O ruivo falou em pânico com as mãos para cima.

- Bom, Loke, deixe ele pra lá. Todos devem estar me esperando agora — Disse a loira, se desequipando as suas roupas de espírito celestial, voltando ao modo normal.

- Sim – Obedeceu. – Que tal assim? – Loke havia pegado a loira no colo, sem a aprovação da mesma.

- Assim não, Loke, isso me deixa constrangido – Disse Lucy, corada.

Loke se virou de costas carregando a loira e se preparou para saltar. Ele deu um pulo de quase dois metros. Porém, quando estava de costas, foi atingido atrás por um soco potente envolvido de chamas, fazendo Loke cair no chão junto com a loira que estava em seus braços.

- Ora, seu ingrato! – Gritou Lucy e se levantou rapidamente do chão.

Ela pegou o chicote e tentou acertar no ruivo. Mas o homem conseguiu agarrar o seu chicote e a puxou com força, fazendo a mesma que segurava a arma, tirar os pés do chão e se jogar em direção ao homem que estava preparado para socar em sua barriga. Porém, antes que isso acontecesse, um garoto de cabelos rosados apareceu em sua frente e desferiu um soco no rosto do ruivo.

- Tire as mãos na Lucy! – Gritou o garoto.

- Natsu? – Surpreendeu Lucy.

- E Happy também! – Acrescentou o neko. – Ah, oi, Loke – Disse ele ao perceber que o espírito celestial estava presente ali.

- Oi, Happy – Cumprimentou ele.

O ruivo revidou do ataque de Salamander e começou a pronunciar as palavras de um modo sarcástico:

- Quer brincar, garoto? – Logo soltou chamas com suas próprias mãos em direção ao rosado. – Queime, fogo do Dragão!

- Foguinho de merda! – Menosprezou Natsu enquanto devorava as suas chamas, deixando o inimigo apavorado. Depois de ter enchido a pança com as labaredas, Salamander cerrou o punho direito fervido em chamas e logo partiu para cima do cara, desferindo um soco esmagador. – Karyuu no Tekken!

Em poucos instantes, o ruivo estava caído nocauteado no chão.

- Você está bem, Lucy? – Natsu perguntou se virando a ela.

- Sim – Respondeu ela. – Pode voltar para o portão, Loke.

- Sim – Obedeceu o espírito celestial.

Em instantes Loke desapareceu de vista e Lucy agora vestia a sua roupa normal que havia usado para sair.

- Como vocês me acharam? – Perguntou a loira.

- Nós já estávamos te procurando porque você estava demorando muito. Nós vimos uma luz forte emitindo aqui e logo reconhecemos que a luz emitida vinha das suas chaves – Respondeu Natsu e deu uma pequena pausa. – Não tem graça ir no evento sem você, Lucy – Natsu deu o seu típico sorriso e a loira corou no mesmo instante, retribuindo o seu sorriso.

- Nossa, Lucy, esse cachecol é velho ou ele é assim mesmo? – Natsu perguntou olhando e pegando o cachecol “vermelho” da Lucy.

- Quê? – A loira se espantou ao ver o estado que o cachecol se encontrava: todo preto e com pedaços rasgados por conta do fogo. – Droga, odeio lutar com pessoas do elemento fogo, sorte que não foram as minhas roupas que queimaram! – Disse ela, retirando o cachecol do pescoço.

- Toma, use a minha! – Natsu ofereceu o seu cachecol. – Está frio, você veio com pouca roupa.

- Eu não quero, o cachecol é seu! É muito importante para você, e eu não quero destrui-lo.

- Não se preocupe, ele é resistente! – Insistiu ele. – Você não vai querer ficar doente de novo, vai? Porque se eu continuar fazendo aquelas coisas irei ser morto pelo próprio velhote, tipo quando arranquei a Árvore de Cerejeira e a coloquei no barco para que você pudesse ver. Então apenas aceite!

Isso soou como uma ordem para Lucy, sem mais delongas, ela acabou aceitando a oferta.

- Obrigada, Natsu – Agradeceu Lucy, terminando de enrolar o cachecol no pescoço.

“Tem o cheiro do Natsu”, pensou ela, “O cachecol está quentinho com o calor do Natsu também...”.

- O que está olhando? Ficou feia em mim? – Perguntou a loira, percebendo que ele estava fitando-a faz um bom tempo.

- Lucy, tem certeza que está bem? Está vermelha de novo! Será que pegou febre? – Falou o rosado, pousando a sua mão na testa da loira.

Enquanto Natsu mantinha a mão sobre a testa de sua amiga, Lisanna, Yukino, Sting, Rogue, Lector e Frosch chegaram correndo desesperados.

- Que droga, Natsu, aqui não é competição da Maratona para correr desse jeito! – Resmungou Sting com dificuldades. Os outros também estavam no mesmo estado: Tinham respirações ofegantes.

- Ah, foi mal! – Riu Natsu, retirando rapidamente a sua mão que antes se encontrava na testa da loira.

- Lucy! – As duas albinas, Lisanna e Yukino corriam para Lucy um pouco preocupadas.

- Oi, Lisanna! Yukino!

- Você está bem? Eu vi uma luz surgindo. Você estava invocando os espíritos celestiais, não estava? Com quem você lutou? – Perguntou Yukino.

- Eu estou bem, não se preocupe.

- Gente, precisamos voltar ao festival! – Gritou Lisanna logo se lembrando.

- É mesmo! Vamos logo! – Ordenou Sting.

- Você vem? – Disse Natsu, puxando o braço de Lucy e saiu correndo.

- Ei, não respondi e você já está me arrastando!

- Mas é claro! Você é nossa companheira, ué? Sempre tem que vir com a gente!

Yukino ria olhando os dois pombinhos discutindo.

- Isso mesmo! – Disse Lisanna, agora ela agarrava o outro braço do rosado, criando uma linda corrente de três pessoas: Natsu no meio, Lucy e Lisanna nos cantos.

“Que lindo, parece um triângulo amoroso!”, pensou Yukino.

- E aí, meninos? – Falou Yukino entrando no meio de Sting e Rogue, segurando o braço dos dois. – O que acham de entrarem na barraca de doces quando chegarem lá?

- Boa ideia, Yukino! Adoro doces! – Concordou Sting.

- Eu não gosto de doces – Rogue falou com a sua cara de poucos amigos. – E desde quando você gosta de doces? Pelo que eu me lembro, você passou mal quando provou algodão doce.

O rosto de Sting gelou.

- Mas agora eu gosto! Posso não? – Retrucou Sting.

- Todos sabem que Sting faz qualquer coisa pela Yukino – Começou Lector. – E ele ainda acha que consegue enganar nós, dando essas desculpas esfarrapadas.

- O Fro também acha – Respondeu o neko verde.

“Acho tão fofo a maneira que Sting trata a Yukino”, admirou Lucy. “Ele faz de tudo por ela”.

Lucy’s Flashback

- Toma, use a minha! – Natsu ofereceu o seu cachecol. – Está frio, você veio com pouca roupa.

- Eu não quero, o cachecol é seu! É muito importante para você, e eu não quero destruí-lo.

- Não se preocupe, ele é resistente! – Insistiu ele. – Você não vai querer ficar doente de novo, vai? Porque se eu continuar fazendo aquelas coisas, irei ser morto pelo próprio velhote, tipo quando arranquei a Árvore de Cerejeira e a coloquei no barco para que você pudesse ver. Então apenas aceite!

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“Aquele dia no festival da colheita foi realmente muito importante... Não imaginava que Natsu chegaria tão longe ao ponto de arrancar a Árvore de Cerejeira e colocá-la no barco para que eu pudesse ver”, pensou. “E eu, não fiz nada para retribuir o Natsu... Mas que droga! Estou perdida em meus pensamentos de novo! Será que é essa a sensação de quando uma pessoa está apaixonada? É, Lucy... Parece que a sua vida amorosa está complicada”.


Notas Finais


Foi mal, gente. Eu tinha prometido q postaria dois capitulos no mesmo dia, mas tive bloqueio d imaginação. Este capitulo estava pronto faz tempo, mas o problema é q n sabia mais continuar. Ja pensei em deixar a fic em hiatus. Eu estou cm problema até agr a parte da competição dos jogos. Se vcs darem uma ideia nos comentarios eu aceito.

Até a proxima! Deixem comentarios, estou sentindo a falta d todos vcs, leitores :3 Eu fico mt feliz qnd leio os seus comentarios e opinioes cm ponto d vista diferentes.


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