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História Fairy Tail - Dia dos Namorados - Você é tudo o que eu tenho


Escrita por: §Srta__Wu

Notas do Autor


Olá, caros leitores!!! Estou muito feliz por retomar a postagem hoje, principalmente com aqueles que acompanharam meu trabalho até os dias de hoje. Não sei o que dizer, nunca pensei que chegaria até aqui, e isso tudo graças a vocês, que me incentivaram a continuar até o final. Fico triste por ver a fic estar quase concluída, mas ao mesmo tempo realizada.
E aqui está o capítulo que muitos estavam esperando. Demorou, mas está aí.
Espero que gostem desse capítulo, boa leitura :3

Capítulo 21 - Você é tudo o que eu tenho


Quinze minutos depois...

— Agora o próximo round é Labirinto do QUIZ! Para encontrar a sua dupla no outro lado deve responder às perguntas. As questões são de múltipla escolha, cada alternativa o levará em um caminho diferente! As duas primeiras eliminatórias foram feitas, agora cada um já pode retornar com a dupla original. Aqueles que não tinham, serão reagrupadas. Vocês só terão 5 minutos para atravessar o labirinto.

Gray não havia par, então sua dupla foi redefinida com Cana. Assim como Lucy que se juntou com Hibiki. O moreno ficou aliviado por pelo menos ser a Cana. Eles se conheciam desde criança, então não seria difícil responder um questionário sobre ela.

— Yo, Gray!

— Cana...

— Droga, eu não sei de quase nada sobre você — resmungou Lucy, com uma gota na testa.

— Relaxa — falou Hibiki, sorrindo.

De repente o enorme campo foi preenchido por diversas paredes, formando um labirinto.

Quando Gray foi olhar a primeira questão da folha, sentiu-se mais aliviado.

“O que Cana mais gosta?”

a - Beber

b - Dormir

c - Ler

d - Cozinhar

— Fácil — Gray sorriu e foi para o portão com a letra A.

Assim foi seguindo o jogo.

“Qual a comida predileta de Gajeel?”

a- Macarrão

b - Ferro

c - Lasanha

d - Carne

Levy deu risada ao ver a pergunta.

 

Assim que Lucy terminou com as dez perguntas, procurou encontrar o Hikibi, porém quem ela acabou trombando foi com Natsu. Algumas respostas fizeram com que chegasse a esse caminho.

— Lucy?

— Natsu? Não é possível! Um de nós não devia estar aqui.

— Eu conheço bem a Lisanna — disse Natsu, coçando a cabeça. — Eu tenho certeza que é este o caminho.

— Natsu! Desculpe pelo atraso! Foi por pouco! — Lisanna chegou ofegante.

Lucy estava no lugar errado. Ela sempre sentia que não devia estar ali. Por quê? Por que as coisas tinham que ser assim?

— E o tempo acabou!

O labirinto foi desfeito em questão de segundos.

— Me desculpe. — Ela desenrolou o cachecol no pescoço e estendeu para o rosado. — Obrigada por me emprestar o cachecol!

O rosado não disse nada e muito menos pegou de volta o cachecol, mas Lucy havia puxado a mão do garoto e depositou-o em sua mão.

Assim que o fez, Lucy saiu correndo dali. Não sabia se estava frustrada com o torneio ou por ela mesma se sentir uma idiota por nutrir sentimentos pelo rosado. Ela não deveria estar com ciúmes, sabia disso. Lisanna era uma ótima amiga, e ela não pretendia tirá-lo dela.

Natsu olhou perplexo para o cachecol em sua mão e, em seguida, saiu correndo pela loira.

— Lucy!

A albina assistiu tudo aquilo a distância, confusa, porém não ficou brava assim que avistou Natsu sair correndo pela loira, ela apenas sorriu fraco. Pois é, o Natsu não era mais o mesmo garoto quem ela havia conhecido e brincado quando era criança.

[...]

Natsu percorria às ruas com dificuldade, seguindo a cabeleira loira. Havia tropeçado e quase caiu diversas vezes, afundando seus pés na espessa neve que cobria as ruas de branco. Só parou de correr assim que Lucy caiu de joelhos ao escorregar. Ela tentou se levantar, mas suas pernas estavam fracas com a tremedeira, aquilo foi o ápice da explosão de sentimentos. O que ela sentia? Raiva? Dor? Tristeza? Ciúmes? Amor? Tudo, ela sentia tudo aquilo ao mesmo tempo.

Assim que conseguiu se levantar, já era tarde demais. O rosado havia a alcançado e agarrou em seu antebraço.

— Lucy, espera! Aonde você vai?

— Não me toque! — gritou Lucy. Assim que percebeu o tom de agressividade em sua voz, ela tentou se recompor e respirou fundo. – Me desculpe, Natsu. O que você está fazendo? A próxima rodada está prestes a começar! Você não disse que queria o prêmio custe o que custar? Pensei que estava dando 100% de si. — Sorriu nervosa, tentando ocultar as emoções que estava sentindo naquele momento.

— Eu estou preocupado com você, Luce. Vai congelar no frio desse jeito. — Natsu cruzou os braços. —  Por que devolveu o cachecol?

— Ele não é meu, claro que iria te devolver, tonto — Ela olhava para seus calçados que empurravam a neve para frente e para trás.

— Mas não exigi que devolvesse na mesma hora.

— Idiota... Só veio até aqui para me dizer isso? Vai acabar perdendo no jogo por causa de mim.

— Mas não tem graça o jogo sem você, Lucy — respondeu, Natsu. — Desde que te conheci, falei que nunca faria algo sem você junto.

— O quê? — indagou, corada. Aquilo foi uma surpresa para ela.

— Sim — respondeu ele. — A propósito, por que está me evitando?

— Eu estou te evitando? Imagina — mentiu ela. — Ou talvez você mesmo está passando mais tempo com outras pessoas.

— Escuta, Lucy — disse o rosado, pegando os ombros de Lucy. — Desculpa mesmo pelo que aconteceu.

— As coisas aconteceram tão de repente... — Lucy evitava olhar em seus olhos, estava de cabeça baixa. — Eu não sei o que dizer. É como se...

— Ei, Lucy — chamou Natsu em um tom sério, deixando sua voz mais grossa que o normal. — Olhe nos meus olhos. Você está evitando fazer contato visual comigo.

— Não consigo. Você e Lisanna foram feitos um para o outro, se conhecem desde criança. Eu sou apenas uma garota qualquer que se mete onde não é chamado. Não quero estragar o momento de vocês, eu sou uma completa enxerida.

— Que isso, Lucy? O que você está dizendo? — Natsu franziu a testa, confuso. “O que ela quis dizer com aquilo?”, pensava o garoto constantemente.  — Você é muito importante para mim. Não é qualquer pessoa.

— Eu não quis dizer isso — falou Lucy, frustrada. Será que o rosado não havia entendido o contexto? Não, ela não queria ser apenas sua amiga.

— E o que você quis dizer? — inquiriu o Dragon Slayer.

— Que você e a Lisanna são namorados e eu não deveria ficar no meio.

Natsu ergueu uma sobrancelha e, em seguida, proferiu:

— Mas eu não aceitei Lisanna como minha namorada, Lucy.

Lucy arregalou os olhos assim que escutou aquilo e seu coração passou a bater ainda mais rápido.

— Eu sei. Eu estou ficando confuso, droga. — Natsu coçava a nuca.

— E você quer? — inquiriu, trêmula.

— Eu... ah, eu não sei — falou Natsu, olhando para baixo. Assim que levantou a cabeça, disse: — A verdade é que eu também não quero me afastar de você.

— Entao você...

— Eu acho que eu gosto de você, Lucy — disse o rosado, pegando em suas mãos.

— Como amiga? — Eles sempre foram amigos. Talvez o que o garoto queria dizer com a expressão de gostar não fosse o que ela esperava. Quantas vezes ela achou que ele iria confessar a ela e no final foi iludida com as expressões confusas do garoto?

— Não sei. Tenho a Erza, a Mira, Levy, Cana, a Juvia como amiga, mas com você é diferente. Não gosto de você da mesma forma que gosto delas. Eu sinto medo de perder você. Parece que preciso de você ao meu lado toda hora, você é tudo o que eu tenho. É esquisito isso, mas é o que eu sinto.

— Mas você não pode... E a Lisanna?

— Tudo bem, Lucy. Não faz mal. — Uma terceira voz surgiu. Quando a loira se virou, avistou Lisanna sorrindo fraco. — O Natsu te ama. Eu vejo pela forma como te trata e como ele olha para você. O Natsu foi a minha paixão de infância. Muita coisa pode mudar com o tempo, e eu não o culpo por isso. Espero que sejam felizes – Ela sorriu.

— É mesmo? Mas você... — disse Lucy, confusa. — Eu não quero roubar alguém importante de uma amiga minha.

— Você não está roubando — negou a albina. — Apenas fez o Natsu amadurecer e perceber que ama alguém. Então por isso apenas sejam felizes.

— Você vai ficar bem com isso? — perguntou a loira, preocupada.

— É claro que vou! Ainda tenho uma vida toda pela frente e conhecer vários rapazes! — Sorriu. — Bom, eu já vou indo encontrar a Mira-nee, ela deve ter saído agora da sessão de fotos com o Laxus. Feliz dia dos Namorados!

— Obrigada, Lisanna — Lucy deixou escapar uma lágrima de emoção.

Assim que a albina sumiu de vista, Lucy olhou para o Natsu.

— Você... Eu sei. Não me olhe estranho, Lucy. — O rosado passou a mão no pescoço. — Pode falar que não gosta de mim se quiser.

— Claro que não, Natsu — ela negou com a cabeça e depois o abraçou.

— Lucy — chamou, logo se lembrando. Retirou dali uma pulseira. — Encontrei isso.  É sua, né? Não consegui devolver antes porque você estava me evitando. E quando nos encontramos só ficamos discutindo que acabei esquecendo.

Ele colocou o acessório no pulso fino de Lucy.

— Minha pulseira! Você achou! — Os olhos de Lucy se encheram de lágrimas novamente.

Sem pensar em nada, num piscar de olhos, os lábios de Lucy estavam colados nos de Natsu. Naquele momento, o mago ficou surpreso, mas não evitou o beijo, apenas fechou seus olhos. No começo foi um beijo inocente, como um selinho Entretanto, aos poucos, aquilo foi se aprofundando e tornando mais viciante. Embora o Natsu nunca tivesse beijado alguém antes, ele foi imitando e acompanhando a língua da loira, fazendo uma perfeita sincronia. O garoto imaginava a língua se movimentando como se fosse suas chamas dançando. Vale ressaltar que Lucy era praticamente BV, mas ela aprendeu toda essa malícia e beijos através dos romances que ela lia, começando dos mais leves até os mais eróticos.

O tempo estava frio, nevava muito. Porém o beijo os fez aquecer seus corpos rapidamente.

— E o vencedor é Happy! — anunciou uma voz de longe.

— Quê??? — disse Lucy, intrigada, afastando seus lábios de Natsu. — Happy? Não é possível!

— Não o subestime, Lucy. — Natsu curvou os lábios. — Agora vamos passar os três dias juntos com o prêmio, não acha legal?

— S-sim — gaguejou, corada.


Notas Finais


Estou completamente "in love" com esse capítulo, principalmente imaginar essas cenas na minha cabeça. Obrigada por lerem até aqui, vocês são tudo para mim.


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