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História Fairy Tail - Dia dos Namorados - Decisões e escolhas


Escrita por: §Srta__Wu

Notas do Autor


Olá, gente! Esse é o novo capitulo! Escrevi esse capitulo dando risadas e chorando também. Pensei em escrever algo dramático e ao mesmo tempo comediante. Espero que gostem!

Capítulo 5 - Decisões e escolhas


Jellal foi carregado por Erza até a casa do chefe da vila. A casa era ampla e tinha vários corredores e dormitórios, e no lado externo tinha um jardim imenso, só que congelado.  Jellal estava deitado no quarto sem a roupa de cima, e a parte superior de seu corpo onde havia se ferido estava enfaixado. Erza estava muito preocupada, pois o azulinho estava com uma febre intensa e suava muito, mesmo dizendo que estava com frio.

“Jellal está péssimo, preciso fazer alguma coisa logo para salvá-lo”, pensou Erza, vendo Jellal gemendo de dor.

De repente, ouviam-se barulhos na porta. Erza foi até a porta para atender a esposa do chefe da vila.

- Ele já está melhor? – Perguntou a velha, preocupada.

- Infelizmente não, a febre não quer cessar.

- Hum... Entendo. Infelizmente não temos o antídoto, mas eu posso amenizar a dor e prolongar o seu tempo de vida – Falou a idosa, entregando um frasco pequeno para Erza.

- Obrigada, Baba-Sama!

Erza foi até Jellal para dar um pouco do líquido roxo a ele.

- Jellal, acorde... Beba um pouco do remédio – Falou Erza, com uma voz gentil.

Mas o azulinho continuava inconsciente. Erza não tinha escolha, então ela bebeu o liquido e foi até a boca de Jellal e passou o liquido de sua boca até a boca do azulado, e assim fazendo-o ingerir o remédio (ela tecnicamente o beijou).

- Desculpa pelo que aconteceu... – Falou a velha.

- Não, Baba-Sama... Nós já sabemos desde o começo que a missão não seria fácil.

- Entendo. Muitos outros magos acabaram morrendo nessa missão, pois como essa vila foi isolada, todos podiam entrar mas não podiam sair – Falou a mulher, com um tom de voz triste, como se não houvesse mais esperanças.

- Baba-Sama, a senhora não acha que eu deveria ficar do lado de fora para cuidar da vigilância da casa? – Perguntou Erza, preocupada.

- Não se preocupe, minha jovem. Eu posso não aparentar, mas sou uma maga e a minha especialidade é criar barreiras mágicas, é por isso que a vila sobrevive até hoje.

- Obrigada, Baba-Sama! – Agradeceu Erza, com um sorriso doce.

- Você se parece muito com a Guardiã da vila. Ela era linda e bondosa como você e também tinha cabelos escarlates.

- Guardiã da vila? – Perguntou Erza, curiosa.

- Sim, o nome dela é Akane, ela foi amante do Hayato antes de ele se transformar no Demônio Raposa de Nove Caudas.

- A senhora a conheceu? – Perguntou Titânia.

- Não, mas a minha avó a conheceu e isso foi há mais de cem anos atrás...

- Para esse homem ter se tornado um demônio e que odeia quando os casais demonstram amor em sua frente, eu acho que deve ter acontecido algo entre Akane e ele – Falou Erza pensativa.

- Disso eu não sei, mas um dia saberemos – Falou a idosa pensativa.

- Hum... – Pensou Erza.

- Bem... Agora já é tarde, é melhor descansar logo, minha querida! – Falou a mulher, carinhosamente, como se fosse a sua filha – Amanhã a gente se fala.

- Está bem, Baba-Sama.

Antes de se retirar, a velha entregou uma chave para Titânia.

- Pegue-a.

- O que é isso, Baba-Sama?

- É a chave para ir à fonte termal, que fica atrás da casa.  A água de lá é única, pois contém propriedades medicinais.

- Obrigada de novo, Baba-Sama! Eu já estou indo! – Falou Erza, feliz, e partiu rapidamente.

Depois de Titânia partir, a velha aproximou-se de Jellal para ver o estado de sua saúde.

- Acho que agora ele está respirando melhor.

“Pobre garoto, tão jovem, mas tão corajoso. Seria uma pena se morresse tão cedo, afinal de contas é raro encontrar pessoas boas no mundo. Vocês me surpreenderam muito hoje, jovens!”, pensou a velha e partiu do quarto com um sorriso no rosto.

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Erza abriu a porta e viu a fonte termal em sua frente. A área era imensa e tinha pétalas de flores vermelhas sobre as águas calmas, deixando um aroma maravilhoso naquele local. Era estranho conseguir flores no inverno, mas lá era possível por causa do calor. Avistou também no centro das termas, uma rocha enorme plana na parte de cima, e sobre ela, havia uma garrafa de saquê cheia. Titânia trancou a porta com a chave, desequipou a sua armadura e entrou nas termas. Logo em seguida pegou o saquê lacrado, abriu-o, bebeu alguns goles e colocou a garrafa sobre a rocha de volta. Não era a Cana, mas mesmo assim gostava de beber.

“Os lábios de Jellal eram quentes, me deu prazer de beijá-lo mais uma vez. O que eu estou pensando? Será que estou sendo pervertida? Esqueça, esqueça tudo, primeiro preciso achar um jeito de salvá-lo, pare de ser safada, Erza!”, pensou Erza inquieta e mergulhou debaixo da água.

Jellal acordou bruscamente. Não sabia onde estava, ficou olhando aleatoriamente a sua volta e encontrou uma moça segurando um lenço perto de sua cama. Ela era uma jovem de 17 anos de idade, tinha pele branca, longos cabelos negros trançados e cobria a parte de baixo de seu rosto com um véu lilás.

- Onde estou? Cadê Erza? – Perguntou Jellal preocupado.

- Acalme-se, Jellal-Sama! Erza está bem... Ela deve estar dormindo agora em seu quarto, pois já é tarde. Ah, e aqui é a casa do nosso chefe da vila.

Jellal ficou aliviado ao saber que Erza estava bem.

- Que bom que o senhor acordou! Meu nome é Charlotte – Falou a jovem.

- Bem, acho que vou ver a Erza.

- O senhor não quer se banhar primeiro? O senhor está molhado de suor. O banho vai te ajudar bastante, pois a água é sagrada e possui propriedades medicinais.

- Eu adoraria, obrigado.

A moça então entregou a chave a ele. O azulinho pegou a chave, pegou o seu roupão que havia trazido em uma bolsa e partiu rapidamente.

Jellal abriu a porta e viu as águas calmas, até estranhou em se banhar numa hora dessas onde todos deveriam estar na cama. Não tinha ninguém em sua volta, então tirou as suas roupas e entrou na água.

“Que estranho, senti que fui beijado por alguém quando estava inconsciente”, pensou Jellal tocando seus lábios suavemente.

Erza sentiu barulhos na água mesmo estando debaixo dela, percebeu que alguém entrou na fonte termal, mas não sabia quem era.

“E agora, alguém entrou aqui. Quem será? É muito estranho alguém vir se banhar nesse horário, exceto eu. Não me diga que tem um tarado aqui que está tentando me espionar. Preciso sair logo daqui senão vou acabar ficando sem ar aqui dentro”, pensou Erza.

Titânia lembrou que havia uma garrafa sobre as termas, aquela que ela havia bebido. Sem pensar duas vezes, mergulhou a cabeça para cima e rapidamente pegou a garrafa de vidro e acertou na cabeça do homem.

- Toma essa seu tarado! – Gritou Erza sem perceber quem era.

O choque que Jellal tomou foi enorme, o golpe foi muito forte. Estava sentindo uma dor de cabeça enorme, mas estava surpreso ao mesmo tempo.

- J-Jellal?! – Gaguejou Erza, surpresa, e sem querer, derrubou a garrafa dentro das águas.

- E-Erza?! – Espantou Jellal.

- O que você está fazendo aqui, Jellal? – perguntou Erza, curiosa.

- E-Eu não sabia que você estava aqui, a menina disse que você estava no seu quarto. Ela me deu a chave e pediu-me para tomar um banho – Explicou Jellal, tocando a cabeça sensivelmente, pois doía muito e ainda que se trata de Erza, a mulher mais forte de Fairy Tail.

- Ainda está doendo? – Perguntou Erza, se aproximando de Jellal, acariciando a sua cabeça. Os cabelos azuis de Jellal eram macios e eram realmente encantadoras.

O azulinho ficou constrangido, ele tinha um coração puro, diferente de Loki (Espírito Celestial de Lucy) e vários outros garotos. Não queria ver a Erza nua então resolveu ficar de costas a ela. A rocha grande estava ao seu lado, então ele lá se escondeu atrás.

- Não se preocupe, já estou melhor. Parece que a água tem mesmo propriedades medicinais – Falou Jellal, atrás da rocha.

- Entendo... – Erza também virou de costas e se escondeu atrás da rocha, só que o lado oposto de Jellal.

- Que força você tem... Se fosse com outra pessoa, acabaria morrendo em suas mãos... E outra coisa: Não sou tarado, Erza! – Falou Jellal brincando, fazia tempo que ele não sorria alegremente.

- D-Desculpe, Jellal – Falou Erza.

- Não foi nada, só estava brincando – Falou Jellal.

- Jellal, você ainda se lembra dos velhos tempos, lá na Torre do Paraíso? – Perguntou Erza, relembrando a sua infância.

- Sim, mesmo que eu não queira se lembrar daquela época  – Respondeu Jellal, sério.

- Mas não seria tão ruim lembrar, afinal, foi lá que a gente se conheceu – Falou Erza, com um sorriso no rosto, olhando para o céu aberto. As estrelas brilhavam e a lua iluminava bem aquele local.

- Verdade – Concordou Jellal.

- Nós ajudávamos uns aos outros sempre e você era o líder – Falou Erza.

- Sim, e eu que achava que ser líder era moleza. Eu só era um pivete rebelde que sempre achava que tinha razão em tudo... – Falou Jellal brincando, sorrindo disfarçadamente.

- Você mudou Jellal. Aquela época quando eu era criança, eu te pedi uma vez para me ajudar a esfregar as minhas costas durante o banho, e você fez sem questionar nada. Apesar de que aquela época eu era uma menina inocente que não sabia de nada – Falou Erza, sorrindo.

- Nossa, é mesmo! Eu havia me esquecido disso, você era uma menininha sem vergonha naquela época – Falou Jellal.

- O tempo passa muito rápido... Jellal, o que vamos fazer depois que terminar a missão?     

- Não tenho certeza, mas o mais importante agora é derrotar Zeref – Falou Jellal.

“Zeref, Zeref, você só fala sobre isso... Parece que você não vai ter tempo para mim, e nunca tem. Mas quero que saiba que sempre estarei te esperando”, pensou Erza mudando de humor, seu rosto entristecia quando pensava em ficar com Jellal e começar logo a ter um relacionamento sério.

- Bem, acho que já vou indo – Falou Erza.

- E-Espera, Erza, como você vai sair? – Perguntou Jellal.

- Normal – Falou Erza.

Jellal virou de costas de novo e fechou os olhos.

- Kansou! Pode abrir os olhos, Jellal.

Quando abriu os olhos, viu Erza já vestida com um roupão rosado.

- Acho melhor você sair, já faz tempo que estamos aqui – Falou Erza e virou de costas.

- Tá.

Jellal então saiu das termas, pegou o roupão e se trocou rapidamente.

Quando os dois abriram a porta, viu duas jovens em frente a porta. E uma delas, era a Charlotte.

- Quê?! – Espantaram as duas.

- N-Não era isso que vocês estavam pensando! – Falou Erza envergonhada.

- E-Erza? Achei que você estava dormindo no quarto e por isso mandei o Jellal tomar um banho! – Falou Charlotte.

- Quê? Então foi você que colocou os dois lá? – Falou a outra menina que aparentava ter a mesma idade que Charlotte, o seu nome era Ellie.

- Err... Foi mal – Falou Charlotte.

- Não se preocupe com isso, está tudo bem – Falou Jellal.

- Pode me mostrar o outro quarto?  É que ainda não peguei nenhum quarto ainda. O outro é do Jellal – Falou Erza.

- Desculpa, mas não temos mais quartos. Aquele era o último – Falou Ellie.

- Tudo bem, acho que não tenho outra escolha. Espero que a cama seja grande o suficiente– Falou Erza.

- E... desculpa pela confusão! – Falou Charlotte e se retirou rapidamente, junto com Ellie.

Erza e Jellal caminharam até o quarto onde eles estavam antes.  Jellal se trocou rapidamente no banheiro do quarto e entrou com uma roupa branca de manga comprida e calça preta. Erza nem precisou tirar nada, apenas se reequipou e vestiu um pijama azul de frio e uma pantufa de coelho.

Erza viu algo estranho em Jellal, ele estava pálido e cambaleando.

- J-Jellal! – Gritou Erza e segurou Jellal, antes de ele desmaiar.

- E-Erza... – Falou Jellal com um tom de voz fraca e começou a fechar os seus olhos.

Jellal acabou desmaiando pela segunda vez. Erza estava muito preocupada, não podia continuar parada, sem fazer nada.

 


Notas Finais


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Até a próxima!


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