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História Fairy Wars - Dias Difíceis


Escrita por: Maxzinho

Capítulo 2 - Dias Difíceis


Fanfic / Fanfiction Fairy Wars - Dias Difíceis

Após as palavras de Jellal, o clima começou a fechar. Foi naquele momento que os raios de sol começaram a desaparecer, e a luz do dia começou a ir embora. 

– E vocês estão aqui como se nada tivesse acontecido? – Gritou preocupado.

– Para de gritar! – Lucy respondeu irritada, gritando.

– Precisávamos de um lugar para pensarmos em uma fuga, ficar fazendo as coisas desesperadamente é suicídio. – Disse Jellal.

– Más notícias. – Um clone interrompeu a conversa.

– O que foi? – Perguntaram; em seguida, o clone apontou para a janela, e todos foram lá para ver o que era.

Naquele momento, ficou claro que eles não haviam muito tempo. Eles estavam olhando para o céu – que já estava meio escuro devido ao entardecer –, e se depararam com várias naves cargueiras – que transportavam centenas de droids – aterrissando há alguns quilômetros da civilização.

Jellal fechou a janela na hora.

Em um lugar há alguns quilômetros da civilização...

As naves já haviam desembarcado suas tropas de droids. Estavam aguardando ordens, portanto, o droid comandante contactou seu superior a partir de um holograma.

– Senhor, achamos os pódios. Temos certeza que estão escondidos na civilização aqui perto. Permissão para prosseguirmos? – Perguntou com sua voz robótica.

– Permissão concedida, comodante. – Desligou o holograma.

– Para o oeste. – Ordenou o droid, em seguida, o exército composto por mais ou menos 400 droids de batalha começou a marchar na direção da pequena civilização.

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– O que vão fazer? – Perguntou Happy.

– O que seu amigo nos sugerir. – Olhou para Natsu.

O rosado ficou meio surpreso com a resposta. Ele estava confiando no garoto que havia acabado de roubá-los. Ele deixou escapar um pequeno sorriso, Happy era a única pessoa que confiava nele. Também, as pessoas em Tatooine não costumavam a confiar umas nas outras, pois quase todo mundo era um criminoso/contrabandista que estava se escondendo no planeta.

– Você vai mesmo confinar nele, Jellal? – Perguntou Lucy.

Natsu ficou com medo que o azulado pensasse no que ela falou.

– Por que não? – Abriu um sorriso para a garota. 

Natsu sorriu.

– Que seja. – Virou o rosto.

– Então... Qual é o plano? – Erza olhou para o rosado.

– Para, assim eu fico me sentindo um Jedi. – Magos também eram chamados de "Jedi".

Todos riram – incluindo os clones –, menos Lucy.

– Eles ainda não chegaram, mas não vai dar pra fazer nada à noite. – Respirou. – Vamos nos esconder aqui, e amanhã eu explico a outra parte.

– Teremos que enfrentar aquele batalhão todo? – Perguntou Lucy.

– Não. – Respondeu Jellal. – Creio que você tem a resposta pra isso, não? – Olhou para Natsu, já sabia no que o rosado estava pensando.

Sorriu.

– Claro! Se não nos acharem, vão achar que fugimos para outra cidade. Eles irão atrás, mas deixarão algumas tropas aqui.

– E quanto tempo eles devem ficar vasculhando essa cidade? – Perguntou Erza.

– Uma varredura completa deve durar uma semana, não? – Disse Jellal.

– É, vocês vão ter que se esconder por esse tempo.

– Mas esse é o problema. – Um clone entrou na discussão. – Aonde?

Natsu apenas riu e foi caminhando na direção da mesa que ficava na sala. Ficou em baixo dela e começou a levantar um alçapão que ficava camuflado com o chão. Era um esconderijo, um esconderijo secreto. Acharam perfeito, seria muito difícil de achá-los naquele lugar.

Desceram pela pequena escada que havia ali. Tiveram que tomar cuidado pra não baterem a cabeça na mesa enquanto se aproximavam.

O lugar não era o dos melhores, mas era espaçoso. Era como se fosse um porão, tinha um banheiro e espaço para os seis deitarem. Natsu levou algumas almofadas para que eles pudessem usar como travesseiros. Certamente eles sobreviveriam, tinha muitos suprimentos na mochila para passarem uma semana em um "porão".

– Não é um hotel 5 dias, mas vocês aguentam. – Disse o rosado.

– Boa sorte. – Respondeu Jellal. – Contamos com você.

Natsu fechou o alçapão. Não queria ficar em graça, ele ficava bastante sem graça quando as pessoas confiavam nele.

Não demoraria muito para que as tropas chegassem até a pequena cidade, mas o plano tinha tudo para dar certo. Fechou as portas, apagou as luzes e foi dormir, tinha noção de como seria o dia amanhã.

– Ei, Happy. – Disse deitado, estava exausto.

– O que foi? – Perguntou meio sonolento, também estava deitado.

– Será que foi apenas coincidência nos encontrarmos com ele?

– Com certeza não. – Olhou para o rosado, mas ele já havia caído no sono, provavelmente nem tinha ouvido a resposta.

Happy também dormiu.

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Primeiro dia.

A cidade havia sido cercada durante a madrugada. Já ao amanhecer, droids andavam pelas ruas – invadindo casas e estabelecimentos – a procura dos inimigos. Tatooine era uma região controlada pelos Hutt's; a maioria trabalhava para eles, por isso não aceitavam a invasão que havia sido feita, gerou um pequeno confronto.

Natsu acordou por volta das 8 da manhã com barulhos de tiros sendo disparados. Se levantou assustado da cama. Ficou alguns minutos encolhido em algum canto da casa, depois decidiu ir até o alçapão aonde os outros estavam escondidos.

Pensou em abrir. Estava com medo, queria falar com alguém, mas sabia que era muito arriscado; a qualquer momento sua porta podia ser arrombada, e os droids se deparariam com o esconderijo que havia na casa dele.

– O que eu devo fazer, Happy?

– Aja normalmente. – Respondeu. – E pense em um plano.

– Tudo bem... – Ele não tinha ideia de como começar, e depois de um tempo decidiu ir lá fora para tentar elaborar os primeiros passos.

Ficou bastante assustado quando começou a andar pelas ruas. Vários corpos estavam caídos no chão, mortos. Grupos de droids passavam pelas ruas toda hora.

Eles dizimaram todos que lutavam contra eles; mais ao menos ao meio dia já não tinha ninguém que tentava impedir os droids de fazerem seu trabalho. Eles começaram a invadir casas, estabelecimentos, etc.

Segundo dia.

Amanheceu com mais corpos nas ruas, pelo visto os moradores não colaboraram com o droids. No dia anterior, eles haviam somente invadido as casas e fizeram uma procura rápida, mas hoje havia sido diferente.

Móveis quebrados, portas arrombadas e tudo do tipo. Os droids simplesmente reviraram todas as casas, e destruíram praticamente tudo para tentar achá-los.

O rosado tinha saído de casa bem cedo, queria evitar a confusão que acontecia toda manhã. Era de noite quando ele havia voltado – hora que os droids paravam com as buscas.

– H-Happy. – Caiu de joelhos na frente da casa.

O gato também não teve reação, caiu de joelhos ao lado dele.

A porta da casa estava arrombada. Dentro dela, quase todos os poucos pertences do rosado estavam quebrados. Os móveis estavam quase todos destruídos, e muitas partes da estrutura da casa foram danificadas, fazendo com que partes do teto e da parede caíssem nos cômodos da casa.

– Natsu! – Happy se lembrou de alguma coisa.

– Não! – Natsu sabia do que ele estava falando. Se levantou rapidamente e foi correndo na direção da casa. Happy o acompanhou.

– Natsu, é perigoso! Esse teto pode cair a qualquer momento! – Happy tentou segurar o rosado pelo cachecol, mas foi impedido. Natsu seguiu na direção do quarto.

Depois de alguns passos, finalmente chegou a seu destino. Ele estava desesperado, como se estivesse procurando algo que não podia perder de jeito nenhum.

Foi até sua cama – que estava soterrada por pedaços do teto e das paredes, fora os móveis que haviam sido jogados lá na varredura feita pelos droids. Ao lado dela, havia um pequeno móvel que não estava ali, certamente estava em baixo dos escombros .

Ele se ajoelhou em frente aos escombros e começou a retirá-los. Ele fazia isso com extrema pressa e desespero. Sempre que ele tirava uma coisa, outras caiam; acabou sofrendo um pequeno corte na mão por retirar alguma coisa que estava bastante afiada, mas nem se importou, continuou retirando tudo que via pela frente.

– Tem que estar aqui, tem que estar aqui! – Ele retirava os escombros ainda com mais pressa, estava começando a ficar cansado.

Após um tempo retirando os detritos, apareceu uma pequena abertura. Ele enfiou a mão e começou a procurar pelo o que queria, até que sentiu alguma coisa em seu palmo.

– Achei! Happy, eu achei! – Ele segurou alguma coisa; tentava puxar, mas não conseguia. – Happy, me ajude! – Gritou.

– Aye! – O gato azul não tinha muita força, mas fez o possível para ajudar o rosado.

Depois de muita força dos dois, conseguiram puxar o que tanto queria. A mão de Natsu sangrava muito, havia se machucado bastante nos escombros, mas lá estava o que ele queria: um pequeno porta retrato feito de madeira, com uma fotografia que estava um pouco rasgada dentro dele.

Nela estava Natsu, Happy e uma pequena menina albina de cabelos brancos; usava vestes rosas e tinha uma bela franja. Era uma pessoa muito especial para eles.

Natsu ficou abraçado com aquele retrato enquanto sentia o frio invadir a sua casa. Ela estava completamente destruída, caia aos pedaços.

Terceiro dia.

Natsu dormiu em cima dos escombros, acordou pela manhã. Notou um movimento muito pequeno de droids naquele dia, decidiu dar uma saída para confirmar o que estava acontecendo.

O rosado foi bastante cautela pelas ruas da cidade. Foi caminhando para a parte isolada, onde os droids estavam se concentrando.

O que era aquilo? Só havia se passado alguns dias desde que eles tinham chegado. Construíram uma pequena base bem ao lado da cidade. Havia uma nave, armamentos, suprimentos e MUITOS droids. Natsu percebeu que eles estavam fazendo alguma coisa e decidiu aproximar-se – arrastando-se pelo chão.

Ele se escondeu atrás do muro da base – que não era muito grande, podia ser facilmente pulado. Estava insatisfeito por apenas ouvir o que eles falavam, apoiou suas mãos em cima os muros e ficou observando o que acontecia dentro da base com seus próprios olhos.

Havia um comunicador enorme; e os batalhões de droids estavam atrás do comandante, que fazia uma comunicação com um superior.

– Senhor, não encontramos os fugitivos. Estamos aguardando suas ordens. – Disse o droid.

– Ainda há uma pequena chance deles estarem escondidos, mas não vou arriscar muito. Vá com suas tropas para as cidades mais próximas, mas deixe um pequeno pelotão aí. Amanhã de manhã desembarcarei com um esquadrão especializado em rastreamento, se estiverem aí, iremos encontrá-los. – E desligou a comunicação.

– Isso vai ser ruim... Preciso avisá-los! – Pensou enquanto se afastava da base. Porém, dois droids que faziam uma ronda pelo lado de fora o avistaram.

– Você está preso. – Disse o droid.

Natsu virou e saiu correndo.

Os droids abriram fogo na direção do rosado. Ouviram um pequeno grito antes que ele entrasse na cidade e sumisse pelas ruas.

– Devemos ir atrás dele? – Perguntou um droid.

– Deixa isso pra lá, deve ser só um garoto qualquer. – Respondeu.

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Os moradores avistaram um pequeno garoto de cabelos rosados correndo pelas ruas. Ele estava com uma mão em seu ombro; deixava algumas gotas de sangue pelo chão por onde passava.

Entrou em um pequeno beco e jogou-se em um colchão que havia sido jogado fora. Ficou lá, sentado; sua mão pressionava fortemente seu ombro esquerdo, ele havia tomado um tiro de raspão pelo droid. Retirou o cachecol de seu pescoço e o enrolou na pequena ferida que havia abrido aonde foi atingido.

Lágrimas começaram a cair do rosto do garoto, ele estava passando por muita coisa naquele momento. Casa destruída, o pouco que ele tinha havia perdido; acabou de tomar um tiro por pessoas que nem o conheciam direito, mas confiavam nele. Será que tudo aquilo valia a pena? Ele estava se arriscando muito para proteger aquelas pessoas, queria muito que confiassem nele.

Enquanto deixava as lágrimas caírem, pegou o retrato que guardava em suas vestes. Olhou fixamente para a garota que estava nele.

– Será que as coisas estariam mais fáceis com você aqui? – Fungou. – Droga! – Começou a socar o chão.

Os socos estavam machucando ainda mais suas mãos – que haviam sofrido bastante com os escombros ontem – ,mas ele estava completamente descontrolado.

Seus socos foram interrompidos por uma arrogante voz que estava vindo da entrada do beco. Era um garoto um pouco mais velho que Natsu; alto, forte e um pouco gordo. Estava acompanhado de mais dois amigos, caminharam na direção do rosado.

– Olá, Natsu. Você não me parece nada bem. – Disse o garoto.

Não respondeu. continuou olhando para o chão.

– Podemos nos ajudar... – Sabia das dificuldades que o garoto estava passando. – Que tal nos dar um pouco de atenção? – Jogou um pequeno cartaz para ele.

Jellal Fernandes

Erza Scarlet

??? (foto de uma pequena garota loira, desconhecida)

(imagem com os clones que supostamente estavam com eles)

Recompensa por informações sobre os mesmos: $800.000,00

Sim, aquilo era um cartaz de procurado que estava sendo colocado em algumas ruas. A recompensa era muito, muito alta. A renda mensal de Natsu não passava de $200,00, por isso o garoto vivia com constantes dificuldades. Com certeza, ele poderia deixar aquele planeta e buscar uma vida melhor em algum lugar com aquela quantia, muitas coisas passaram na cabeça dele.

– Por que estão me dando isso? – Perguntou.

– Não seja bobo. – Cruzou os braços. – Esses procurados são as pessoas que você roubou! – Disse apontando para Natsu. – Eu vi tudo, vocês saíram do beco juntos alguns minutos depois, sabemos que está escondendo-os em algum lugar!

– Podemos dividir a recompensa! O que acha? – Disse um amigo do garoto.

Claramente ele pensou em dedurar eles, por que não? Seus problemas seriam resolvidos, e sua vida melhoraria muito. Levantou-se com um sorriso, claramente já estava decidido.

Os garotos abriram um sorriso, provavelmente cooperariam um com o outro. Pronto, agora era só o rosado falar onde estavam e, em seguida, ficarem ricos com aquele dinheiro – que seria dividido em quatro partes iguais para os mesmos.

– Calem a boca. – Respondeu o rosado, retirando o sorriso da boca dos mesmos. –  Não sei do que estão falando, agora saiam da minha frente. – Tentou ir embora, mas foi impedido quando um garoto segurou seu braço.

– Você acha mesmo que vai embora assim?

– Não vamos cair nessa, você vai falar nem que seja pela força! – O garoto "líder" fez um sinal para que os dois segurassem ele.

O rosado foi segurado pelos braços, não podia correr, e, muito menos, se defender.

– Última chance, Natsu... Não vai falar? – Perguntou.

– Falar o quê? – Respondeu.

– Entendo... – Suspirou. – Então toma! – O garoto desferiu um poderoso soco contra o abdômen dele.

– Argh! – Gritou de dor, aquilo havia doido muito.

– Fala, fala, fala! – Continuou aplicando socos no abdômen do mesmo. Ele não tinha forças para continuar de pé, mas os garotos estavam segurando seu corpo para que ele continuasse, enquanto seu parceiro continuava aplicando vários socos nele.

Foram dois minutos de pura agressão. O rosado estava cuspindo bastante sangue naquela altura, e mal conseguia ficar de pé, é muito menos com a cabeça levantada. O garoto fez um sinal para que os dois levantassem a cabeça do rosado, e fizeram. 

O garoto que batia em Natsu ficou cara-a-cara com ele, os rostos estavam muito próximos, podiam ouvir a respiração um do outro.

– Eu odeio fazer isso, Natsu... – Sussurrou. – Diga logo o que queremos saber.

Natsu encheu a boca de saliva e cuspiu no rosto do garoto. Saiu muito sangue naquele cuspe, e o garoto ficou revoltado.

– Seu merda! – Ele deu uma cotovelada no ombro onde o rosado havia tomado um tiro de raspão.

– Arrrrrghhh!!! – Ele gritou muito, não tinha palavras para descrever a dor. Começou a se contorcer de tanta dor que estava sentindo.

Nem teve muito tempo para sentir aquela horrível dor; o garoto havia desferido um soco na altura do olho direito do rosado, que apagou na hora; os outros garotos o largaram, deixando seu corpo cair no chão.

Continua...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Elogios e críticas construtivas são bem vindas =)
O que estão achando? Querem que continue? Dúvidas? Vou responder assim que puder.


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