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História Fake Fairytale - Will not be a date


Escrita por: tt4keyou

Notas do Autor


Como vocês já devem ter percebido eu mudei nome, banner, sinopse e trailer da fic. Está bem melhor, não é? Não esqueçam de comentar, hein! Boa leitura!!

Capítulo 7 - Will not be a date


Narrado por Lauren

- Está melhor? – Perguntei a Stacy assim que voltei ao quarto. – Por que está acordada a essa hora?

- Posso te perguntar o mesmo?

- Fui buscar água.

- E cadê a água?

Droga.

- Bebi por lá mesmo. – Menti. – Mas você não me respondeu se está melhor.

- Estou, só que... Ai! – Ela gemeu quando tentou se levantar.

- Deixe-me te ajudar. – Me aproximei cautelosa.

Stacy sentou-se em sua cama com as costas escoradas na parede, ainda cautelosa, me aproximei de onde ela havia dito que doía. Ela levantou a blusa para que eu observasse e meu queixo quase tocou o chão.

Stacy tinha um corte profundo em sua barriga, o mesmo sangrava e demais e eu não entendia como não havia visto isso antes.

Nesse momento a revolta me dominou, tudo que eu queria era acabar com o desgraçado que fez isso com a única pessoa que me entende, a minha única amiga, a única pessoa – depois da minha mãe – que é especial para mim. Como alguém pode ser tão cruel? Tão... Tão... Filho da puta?

- Lauren! – Stacy gritou me tirando do transe. – Está tudo bem?

- Sim. Eu só não consigo aceitar o que fizeram com você.

- Eu também tenho uma certa culpa nisso.

- Eu sei, e é bom que você reconheça isso. Mas, o que fizeram com você nem se compara! Olha esses hematomas e esse corte! Como fizeram isso?

- Eu não me lembro muito bem.

- Eu queria ter estado com você, isso não iria ter acontecido.

- Você estava trabalhando, Lauren. Seu futuro em primeiro lugar.

- Não! – Neguei com a cabeça. – As pessoas com as quais me importo em primeiro lugar. Nós nos afastamos, Stacy.

- Relaxa, Lauren. – Ela disse baixo. – Eu vou ficar bem. – Sorriu fraco.

- Eu vou ficar na sua cola agora, ninguém vai tocar um dedo em você.

Ela gargalhou fraco em seguida dizendo:

- Só não sei como vou posar para as fotos com esses machucados.

Stacy é inacreditável! Estava repleta de machucados espalhados por seu corpo e ainda tinha a audácia de se preocupar com o seu emprego. É por isso e muito mais que a considero a melhor amiga do mundo. Não só a melhor amiga como também a melhor pessoa – ficando em segundo lugar, pois obviamente minha mãe sempre estaria no topo do ranking –.

Céus, como sinto sua falta.

- Liga para o seu chefe e diz que... Hum... Caiu da escada e se machucou.

Gargalhamos alto.

- Tudo bem, irei fazer isso.

Narrado por Justin

Com a fúria tomando conta do meu corpo, entrei em meu carro. Iria dirigir sem rumo, quem sabe assim poderia esquecer a marrentinha-corajosa-e-tímida que só apareceu na minha para foder com a mesma.

Eu pensava seriamente em desistir da aposta, desistir de tudo, e, caso se fosse para acontecer algo entre nós dois, que o destino tomasse conta disto. Pensei em largá-la de lado e ir atrás de alguma vadia por aí. Incorreto. Eu não tinha paciência para suportar vadia interesseira gemendo de um jeito nada agradável no meu ouvido. Vadia incompetente. Pensei também em continuar com a oposta, pois uma das coisas que eu mais admiro em mim é meu orgulho, e sim, aquela ali será minha.

E adivinhe qual pensamento segui?

Se você pensou no último está completamente certo!

Não é a primeira vez que aposto por uma vadia qualquer e não será a primeira que perderei ou arregarei.

Ainda dirigindo, passei frente a uma lanchonete e da mesma saíram alguns casais apaixonados rindo e aparentemente se divertido.

"Idiotas. O amor não existe!" Pensei.

Para dizer a verdade, se existe, o amor é algo bem estúpido.

Narrado por Lauren

Logo após o o fim das aulas, segui minha rotina: trabalhar até sabe-se lá que horas para ter dinheiro o suficiente para pagar minhas despesas do mês na cidade. 

Eu não queria depender do dinheiro do meu pai.

Não mesmo.

- Boa tarde, Mary. – Cumprimentei a colega de trabalho assim que cheguei.

- Boa tarde, senhorita. – Ela respondeu com um sorriso adorável. – Vá se trocar e volte aqui para me ajudar, a lanchonete abre em poucos minutos e temos muito serviço hoje. – Disse doce.

- Tudo bem, só um minuto.

Indo para a parte de trás do lugar, eu adentrei ao banheiro dos funcionários. Encarei minha face cansada devido à minha pouca e anormal noite de sono. Passei a mão sobre um machucado já quase sarando sob meu ombro, machucado fruto daquele dia em que Justin me salvou. Dia o qual eu prefiro deletar da minha memória. Puxei meu uniforme de minha bolsa estendendo-o sob a pia seca do local.

Poucos minutos depois eu já estava de volta a onde Mary estava e devidamente vestida. Primeiramente ajudei-a com algumas louças e o lixo, posteriormente, limpei as mesas e o chão, que praticamente gritavam por uma limpeza imediata.

- O seu trabalho está impecável, Lauren! – Elogiou Mary.

- Hum... Obrigada. – Respondi tímida.

[...]

Logo após ter atendido muitos clientes no dia, a lanchonete fechou mais cedo fazendo com que eu me jogasse em uma das cadeiras seguindo de uma respiração aliviada suplicando por uma folga.

- Você já pode ir, Lauren. – Disse Mary com a sua voz extremamente fofa.

- Nem pensar, Mary! – Movimentei a cabeça em negação. – Vou lhe ajudar com a bagunça aqui, só assim dou o fora.

Ela sorriu adoravelmente fraco.

Me levantando da cadeira, eu me juntei a Mary com a limpeza – novamente – do local. Passamos a vassoura, seguindo por pano molhado em todo o chão, em seguida limpamos as mesas, cadeiras e balcões. Limpamos bagunças que nem ao menos existia para poupar-nos de sermões vindo de nosso chefe no futuro.

- E então, vai pegar um táxi? – Perguntou Mary.

- Nem pensar, estou economizando para dividir um apartamento com a Stacy. – Sorri fraco.

- Inteligente. – Ela respondeu. – Mas pelo menos pegue um ônibus, a faculdade é distante daqui.

- Prefiro caminhar. Para dizer a verdade, já estou acostumada com isso.

- Aqui não é Palm Beach, Lauren. Miami é bem mais perigoso que imagina. – Ela aconselhou.

Eu não sei porque mas assim que ouvi suas palavras lembrei-me de Justin. Talvez por ele ser um criminoso e eu já tenha tido um certo contato com ele. Sorri mentalmente ao lembrar das nossas brigas idiotas e como eu adorava irritá-lo.

- Digo isso pois lhe tenho como uma filha, não quero lhe ver mal. – Ela completou.

- Eu agradeço a preocupação, Mary. – Disse e em seguida dei-lhe um abraço confortável. – Eu ficarei bem.

- Se eu tivesse um carro, lhe dava uma carona.

Foi quando uma voz masculina e bem familiar invadiu o local:

- Eu posso fazer isso.

Justin.

- O que você está fazendo aqui, Justin? – Perguntei impaciente.

Em certo ponto foi bom vê-lo e eu não entendia porque sentia esta sensação, mas apenas sentia.

- Eu estava vindo conversar com você e acabei ouvindo o final da conversa. – Justificou.

- O que quer conversar comigo? – Cerrei os olhos para ele.

- Que tal você tirar esse uniforme, largar essa vassoura e vir comigo? – Ele propôs ríspido como de costume.

Encarei Mary e ela assentiu com a cabeça. Em seguida, deixei-os no local me dirigindo até os fundos para voltar ao minúsculo banheiro e vestir minha blusa com estampa de galáxias, meus shorts jeans e meu All-Star surrado.

Voltando ao salão, me despedi de Mary, posicionei novamente minha bolsa e saí seguindo Justin até sua Range Rover que estava parada logo a frente do local.

- O que você quer comigo? – Perguntei assim que adentrei ao veículo.

- Vai começar tudo de novo... Eu vou lhe dar uma carona, só isso.

- Você vai me levar direto para casa? – Encarei-o.

- Para onde mais te levaria? – Ele perguntou desentendido.

- Oh, da última vez você me levou para sabe-se lá onde e fez sabe-se lá o que. E, eu por medidas de precaução prefiro estar ciente de onde estou indo e...

- Você fala demais! – Ele me cortou.

Bufando, eu o ignorei. Ajeitei-me no banco de coro, acomodando minha cabeça e focando apenas na paisagem que se passava enquanto ele dirigia.

- Então quer dizer que você está querendo comprar um apartamento? – Ele perguntou.

- Alugar. – Corrigi-o.

- Não gosta dos dormitórios da Universidade? – Perguntou curioso.

- Para dizer a verdade gosto, mas nada comparado com ter um apartamento. Que, obviamente é bem maior. – Respondi enfatizando o “bem”.

Ele sorriu fraco já que não tinha o que responder, acendeu um cigarro – como de costume – e voltou a se focar no caminho. Já eu, voltei a me focar na paisagem exterior.

Estava tão focada que nem ao menos me dei conta que Justin já estava parado frente ao prédio da faculdade.

Já estava para sair do veículo quando ele segurou no meu braço forçando-me a encará-lo, em seguida dizendo:

- Não vai agradecer?

- Hum, obrigada. – Respondi tímida.

- Por que está corando? – Ele caçoou.

- Você está praticamente pedindo para que eu lhe dê um fora. – Disse e em seguida me soltei de seus braços bruscamente. – Não gosto que me perguntei por que sou tímida e afins.

- Wow wow! – Levantou os braços se rendendo. – Desculpe. – Sorriu cínico. – Aceita sair comigo?

- Você tem noção do rumo que deu ao assunto? – Perguntei debochada.

- Sim ou não?

- Por que eu aceitaria? – Cruzei os braços e encarei-o.

- Porque você está tendo a oportunidade de sair com Justin Bieber. – Ele respondeu convencido fazendo-me gargalhar alto. – O certo seria “Por que eu não aceitaria?”, não acha? – Continuei a encará-lo. – Eu não lhe farei nada. Eu não sou o monstro. Digo, às vezes. – Corrigiu.

Gargalhei alto mais uma vez.

- Tudo bem, eu aceito. Mas procure melhorar seus argumentos, eles só me fizeram ter compaixão de você.

Ele sorriu fraco.

- Mas tem uma condição. – Acrescentei.

Ele me olhou confuso:

- Condição?

- Isso não é um encontro.

- Mas é claro que não. – Concordou. – Eu não estava pensando nisso.

- Ótimo. Então não apareça com buquê de flores, caixas de bombons e afins. Não faz o meu tipo.

Ele gargalhou:

- Eu gosto do seu tipo.

- Obrigada.

- E eu gosto do seu sorriso.

Senti minhas bochechas queimarem, no momento creio que ela já devia estar vermelha feito um tomate. Seus olhos se arregalaram me fazendo entender que ele estava completamente arrependido pelo que tinha acabado de dizer.

- Hum... – Ele buscava as palavras. – Posso te pegar às 10:00 a.m?

- Às 10:00 a.m está ótimo. – Concordei ainda constrangida.

- Nos vemos amanhã então. – Ele disse antes de dar partida.

Narrado por Justin

“E eu gosto do seu sorriso.” Mas que diabos você está fazendo Justin Drew Bieber? Eu queria enganar a mim mesmo pondo em minha mente que aquilo estava dentro do plano, e eu queria que assim fosse, mas era impossível, eu realmente tinha dito aquilo o mais franco possível e agora eu me condenava por completo.

Mas, pelo menos, o que eu devia ter feito fiz, já agia para obter um sucesso com a oposta e em pouco tempo terei Lauren em minhas mãos.

Ou não.

Narrado por Lauren

“E eu gosto do seu sorriso.” Ainda ecoava em minha mente.

Eu sorria feito uma boba lembrando daquele momento, parecia uma adolescente de treze anos.

Tosco.

Senti meu celular vibrar em meu bolso e eu havia acabado de receber uma nova mensagem. Sem vontade, puxei o aparelho do local e desbloqueei a tela revelando quem havia tentado me contatar.

De: Justin

Nada de flores, certo?

O que ele queria com isso?

Para: Justin

Já disse que sim, e nem bombons ou qualquer porra parecida. Por que a pergunta?

Não demorou muito para que meu celular vibrasse novamente indicando que ele já havia me respondido.

De: Justin

Só para ter a certeza que não é mesmo um encontro.


Notas Finais


Conversem comigo: http://ask.fm/holdjonas
Personagens: http://whisperss.tumblr.com/personagenswm
(Novo) Trailer Oficial: http://www.youtube.com/watch?v=shqe6CB65Vw&feature=youtu.be
Por favor assistam o trailer novo gente, ele é bem parecido com antigo, são poucas alterações mas vê-lo com visualizações me deixam bem feliz ;D
Ah, me desculpem pela demora para postar mas eu estava estudando para a recuperação que foi hoje e eu tenho quase certeza que passei, eba! Agora tenho mais tempo pra vocês <3


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