1. Spirit Fanfics >
  2. Faking Death (BTS - Taehyung e Jungkook) >
  3. Now or never

História Faking Death (BTS - Taehyung e Jungkook) - Now or never


Escrita por: maiyeon

Notas do Autor


Hey! Sou eu, a Mai~

E primeiramente, eu tenho AVISOS ESPECIAIS SOBRE ESEE CAPÍTULO. Sim esse mesmo. Lá vem o aviso maroto.


• Na terceira sequência, há algumas cenas mais....hm....QUENTES TÁ LEGAL e eu admito que atrasei todo o meu cronograma de capítulos por que eu estava insegura demais. Rola um alívio cômico e todo mas eu fico insegura nessas coisas calientes (apesar de que adoro as ler, amo) e admito que acho que essa parte precisa de mais um treino, mas ESTÃO AVISADOS E APESAR DA PILHA DE NERVOS QUE EU ESTOU APROVEITEM OK


Mas vocês repararam que estamos de banner e capa novaaaaaaa? Feitos pela talentosa @oppaxwang ! FKD tá repaginada e eu amei demais!


E o to atualizando quinta de novo por que minha universidade não vai abrir os portões tão cedo e tá um tédio, Quinta is the new Sábado agora ok? Só vamos de capítulo.


Música do capítulo: Queen of disaster (QUE A @sadsxgirl PREVIU NO CAPÍTULO PASSADO, A VIDENTE QUE PREVÊ TODA MINHA PLAYLIST DESSA FIC AMIGA TOCANDO LANA HOJE COMO O PREVISTO POR VOCÊ)

artista: Lana Del Rey (daqui a pouco vou ter que pagar direitos autorais pra ela e o The neighborhood de tanto que aparecem aqui!

E finalmente, achei vídeo com tradução pra essa música, então está na playlist no YouTube!

Anyway, vamos de capítulo novo de Faking Death!

Capítulo 14 - Now or never


Fanfic / Fanfiction Faking Death (BTS - Taehyung e Jungkook) - Now or never

 



Nenhum outro garoto me fez sentir bonita
Quando estou em seus braços, sinto que tenho tudo
São suas tatuagens ou seus dentes de ouro
Que me fazem sentir desse jeito?

Me faz girar como uma bailarina
Me sinto uma gangster sempre que te vejo
Você é o rei, e, querido
Eu sou a rainha do desastre, desastre

Você me faz girar como uma bailarina
Você é o bad boy que eu sempre sonhei
Você é o rei, e, querido
Eu sou a rainha do desastre, um desastre.” 


 

— Queen of disaster, Lana Del Rey. 





 

 

Ele sorriu. 


 

Foi um dos sorrisos mais sinceros que soltou em tanto tempo, em muito tempo na verdade. Quando se separaram, finalmente, depois de longos instantes explorando a boca e o calor um do outro, ele sorriu. Ainda estavam abraçados. Olhou de novo para ela, mal acreditando no que estava vivendo ele mesmo. Deu uma pequena risada, muito coisas haviam sido ditas e omitidas ao mesmo tempo através daquele ato, mas sinceramente, Taehyung não ligava. Quis a beijar de novo desde a primeira vez, e até mesmo antes da primeira, e agora, ele o fizera. Ela também riu, não conseguia acreditar na loucura que fazia, e ainda assim, de certa maneira, estava adorando. O quanto ela quis que isso não voltasse a acontecer? Quis mais que tudo. Entretanto, agora, ela estava naquele situação de novo, entretanto, com um sentimento mais leve que apesar de não ser adequado (não só a o momento, mas a si própria) sentia-se voando. Era uma sensação alucinante, que sinceramente, nem sabia de onde vinha. No entanto, nenhum dos dois queria parar. 



 

Estava silêncio, com exceção das risadas, era um clima agradável que por muitas vezes não se instaurou entre os dois. Em dado momento, resolveram se sentar na grama e sem planejar o que aconteceria em seguida, se beijaram de novo. Depois de alguns instantes, pararam e olharam para o céu. O baile ainda acontecia lá dentro, mas os dois não ligavam mais para nada a não ser o momento que passavam juntos. Talvez seus cabelos estivessem sujos de grama e desgrenhados, mas a garota não se importava com sua aparência nesse momento. Por um momento sem sua vida, não se importou em como estava sua aparência, não quando os olhos brilhantes do garoto mais alto olhavam para si. Seu deitaram na grama, de barriga para cima, ainda olhando um para o outro. Pensavam muitas coisas, diversas, mas elas eram todas agradáveis. Por um momento, precioso como um diamante, a menina foi capaz de colocar riso de lado por um instante e ficar toda a atenção no dono de cabelos azuis e sorriso bonito. Não podia nem acreditar no que estava acontecendo, de que realmente estava desejando Taehyung com todas as forças que tinha. E apesar de no fundo assustador, auto conhecedor e intenso como o sentimento era, não podia mais o negar. Já tinha tantos sentimentos por ele, de qualquer forma, e apesar de ainda confusa, naquele momento, não tinha forças para sequer pensar em algo a mais. Todo aquele tempo afastados, todas as vontades reprimidas, todas as confusões guardadas no íntimo de ambos sobre a relação dos dois voltavam com uma força avassaladora.




 

Virou a cabeça para o lado, dando de cara com o olhar dele já sobre si. Ele sorria, como há muito tempo ela não tinha visto, e apesar da sensação de culpa, estava imensamente feliz. Era errado, a culpa a corroía, mas ao mesmo tempo, era capaz de jogar tudo ao vento com facilidade ao menos por aquele breve momento. Ele sorriu, deitou-se de lado e estendeu a mão esquerda para a lateral do rosto dela, tirando alguns fios de cabelo e grama que estavam ali. Ele continuava sorrindo; e era bonito de se ver. 



 

— Então. — Começou Taehyung, mas parou. 


 

— Então…— Ela repetiu, o incentivando a continuar. Ele delicadamente sorriu e continuou com o encorajamento.




 

— Mesmo amanhã sendo um dia tão difícil para mim…….me sinto tão leve. Desde trinta e um de outubro daquele ano, eu não me sinto tão feliz assim. Claro, aquele vazio ainda permanecem e eu ainda tenho que encarar o memorial da Alice amanhã, apesar de tudo, mas…..obrigada, Yuri. As coisas ficaram tão melhores desde que você chegou. — Disse o garoto com sinceridade, enquanto ria. Apesar de no momento rir junto com ele, a culpa a corroeu por dentro. Ela o fizera sofrer tanto. Era mesmo merecedora da afeição, das lágrimas e agora do carinho de Taehyung? Sabia que não, tinha consciência disso. De que estava tremendamente errada. Em talvez tudo, mas respostas que buscou, quando assumiu que nunca foi amada. Nesses dois anos, ela realmente cresceu e fez um auto descobrimento e evoluiu, como desejou. Mas desde que que colocou os pés a Busan, uma pergunta ecoa na sua cabeça: 



 

“ A que custo? Enganando todo mundo e a si mesma?”



 

Sua consciência carregava esse isso e a condenava todos os dias, e isso não era de agora. Era desde “Alice.” Sempre, por mais que fizesse algo de bom. Faltava algo. Nunca era suficiente, por mais que tentasse e se contentar, não estava satisfeita em nenhum momento de sua vida. De Alice a Yuri, entre sacrifícios em prol de tudo o que conquistou, sempre ficava aquele peso e aquela sensação dilacerante que a assombrava. Condenava a si mesma, em qualquer fosse a situação, ainda mais quando voltou. A culpa estava ocorrendo naqueles quase três meses que esteve ali como nunca, e se fosse sincera consigo mesma, não sabia o quão mais era capaz de suportar aquele segredo que a fazia sentir tão maldosa, tão estúpida e tão suja. Seus pensamentos estavam muito nublados e torpes, mas se fundaram assim que Taehyung aproximou novamente o rosto de si, os narizes se roçando e as bocas ansiosas já querendo se reencontrar de novo.




 

— Está pensando muito. — Ela disse calmo, sussurrando. Se referia a os momentos que a loira passou calada, sem dizer muito, o olhar distante e perdido. — É pior quando pensamos demais, Yuri. Sempre é pior. 




 

Ele não tinha nem noção do que ela realmente pensava, de o quão ruim ela se sentia. Por tudo. Por ter deixado Busan, por ter fugido, coisa que acarretou em tanto. Acarretou no sofrimento dele, de sua mãe, e ela acabou por se tornar um transtorno maior do que o que saiu. Era idiota. Realmente pensou que aquela era solução, que eles seriam mais feliz sem ela e ela também seria mais feliz sem eles. Foi tola, por que a única coisa que parecia lhe acalmar era estar ali, junto de Taehyung. Aquele menino, ah, que mesmo longe trazia lembranças ao mesmo tempo dolorosas, porém reconfortantes. O que seria dela se não visse o Kim outra vez? Nada significaria, não depois de tudo o que passaram juntos nesses três meses. Depois que tudo tomou um rumo diferente, seus sentimentos, o modo como o via e como ele via “ Yuri” que no fundo, sempre foi a menina medrosa ao qual ele apelidara de rosa um dia. Conexões fortes que no fim, a vida não deixou serem perdidas completamente, e pelo contrário, voltam com um novo significado. Era insano o modo como seu coração batia, fora de compasso, e ficava ansiosa e em expectativa com aquela proximidade dos dois. Era assustador, confundo, insanamente bom e tentador. 





 

No fundo, talvez sempre soube. Entretanto, a ficha começou a cair cada vez mais quando com firmeza o garoto que já estava de lado leva a mão esquerda a sua cintura e a vida um pouco de lado, a fazendo deitar na mesma posição em que estava e de frente para ele. Ele olhou para si naquele momento, e ela...simplesmente encarregou que tudo haveria de ter mudado, que alguma coisa dentro de si havia mudado. O observou, os cílios compridos, o olhar desejoso e o piercing no lábio inferior. Ela sabia disso, mas nunca lhe atingiu com tanta intensidade o quão bonito Taehyung realmente era, e o quanto sua presença a deixava sem fôlego. Foi singular o quanto ficou entorpecida com a visão, e por um momento, esqueceu da culpa, das lamúrias, dos segredos e das omissões. A única coisa que importava era aquele menino de cabelos azuis. Os dedos longos, antes curiosos, agora se alijam de sua cintura e a traziam para mais perto com propriedade, como se sempre tivessem feito parte dali. Estavam o mais próximos que podiam estar, os corpos praticamente colados e os rostos também. Os narizes se tocavam, levemente, e as respirações quentes se misturavam.




 

— Você é linda. — Ele sussurrou, ainda sem ter muita certeza do que estava fazendo, podia ser algo muito errado, mas droga, tudo parecia tão certo ao mesmo tempo. Queria e irrita ter muito mais. Nem que fosse apenas aquela noite solitária. Nunca desejou ninguém assim desde Alice, e céus, como o assustava. Ainda assim, era magnífico. E depois de semanas de enrolação e de guardar tudo o que sentia pra dentro, era libertador poder beijar, ter e tocar aquela garota. Ele já não era a pessoa mais responsável e contida do mundo, mas, não se importava se estava precipitado. Se estava impulsivo, ou louco. Ela sorriu levemente com a fala dele, não estava acostumada ainda, apesar de tudo com elogios. Seus resquícios de personalidade falavam mais alto nessa hora, e ainda por cima, Taehyung a desarma quase por completo. Ainda não tinha total certeza se era realmente tão linda assim, apesar de ter certeza que sua aparência era melhor agora. Às vezes algumas de suas opiniões sobre si mesma, no fundo, nunca mudariam. Então simplesmente riu. Taehyung franziu as sobrancelhas. — Por que está rindo? Eu estou falando sério. Você é linda normalmente, quando te vejo pela escola, mas devo acrescentar que está especialmente sexy nessa saia xadrez curta hoje. 



 

— Eu….nem sei o que dizer depois dessa, sinceramente. — Ela sorriu verdadeiramente, rindo por alguns instantes. Taehyung ficou feliz por fazer a menina sorrir. A risada dela era incrível. — Não é que eu não acredite no que diz, eu só….não consigo concordar. As vezes. Passei por tanto nos últimos tempos, me machuquei, duvido de mim mesma. Muita gente me julgou e eu...eu mesma me julgo muito, Taehyung. Eu não consigo me achar uma boa pessoa. Eu simplesmente…..




 

— Terei que te interromper. Não importa o que ninguém diga, você tem que acreditar que é incrível. Eu reparei tantas coisas maravilhosas de você….primeiro, é tão linda. Tanto por fora quanto por dentro. Segundo, você é uma boa pessoa. E tudo o que você fez por mim desde que chegou, hum? E seus amigos, e seus pais, que te amam tanto. Você é uma luz na vida de todo mundo que entra, só não enxerga isso. As vezes, me pergunto o por que me aturou por tanto tempo, não fui simpático quando chegou, pelo contrário. Eu sou um problema, uma incógnita. Desde...esses últimos anos, todo mundo vai e vem, e eu nem faço questão. Eu nem me importo. Entretanto….você tornou tudo melhor, e me faz querer com que não vá. Me faz querer, pela primeira vez, me permitir sentir algo de novo. Eu não posso dar nenhuma garantia de que isso não seja uma furada, de que nada vai mudar, mas…...não duvide da sua luz, dessa alma linda que você tem, garota. Eu a vejo. 




 

— Você….acabou de dizer que consegue ver minha alma? — Ela disse, rindo novamente. Ele sorriu também, roçando os narizes e continuando naquela provocação gostosa. 



 

— Sim, eu consigo. E não importa as merdas sem

sentido que disse de você mesma agora, tudo o que eu vejo é lindo. Completamente lindo. — Ele assegurou, acariciando a cintura fina indevida mão ainda estava pousada. Conseguia sentir um pedaço da pele quente dela em seus dedos, já que a blusa estava amarrotada e um pouco levantada por estarem deitados no gramado. 



 

— Para alguém que se dizia “não ter jeito pra relacionamentos” e “ser um otário” você fala tantas coisas bonitas quando quer, Taehyung. Mesmo que em meio a palavrões às vezes. — Disse em tom de brincadeira, lembrando que o menino se gabava para Minjae que não era de entrar em relacionamentos e que não ficava meloso e bem romântico com nenhuma garota.



 

— É o nosso segredo. Considere minhas palavras bonitas um privilégio seu. — Ele disse, rindo de volta. — Esse é o meu lado poeta, guarde bem direitinho, ok? Você precisa jurar. Tenho uma reputação de garoto malvado e isso não pegaria nada bem. 



 

— Quer que eu jure de dedinho pra guardar esse seu lado? Eu juro.— Ela disse, erguendo seu dedo mindinho na direção dele. Ela sorriu. Foi adorável, Taehyung pensou, antes de a responder: 



 

— No lugar do seu dedo mindinho, eu quero que me beije. — Ele disse, sem rodeios e não perdendo a oportunidade de a provocar. A menina corou. Céus, Yuri ficava tão bonitinha toda derretida e constrangida consigo. E ele estava adorando causar aquilo. — Vamos, jure que guarda meu segredo colando sua boca na minha. Só assim eu acredito, hein. 




 

— Mudei de opinião. Você é realmente malvado, sabia? 




 

— Me beija logo. — Ele disse, acariciando novamente a cintura da garota enquanto soltava um sorrisinho desafiador. Suas mãos que apenas se encontravam perdidas pelo gramado, foram em direção ao rosto dele. Retirou um pouco de grama dos cabelos azuis já meio longos por conta da falta de corte, e o olhar pousou nas  tatuagens no pescoço dele, a cruz e as escritas cursivas pretas que diziam frases em inglês como “ Stay Strong”

e “ Hellboy.” Como a gola do uniforme camuflado estava abaixada tinha uma melhor visão delas, assim como das do braço. A menina morena no antebraço que chorava sangue rodeada de rosas ela sabia o que significava, e a lembrava da realidade por um instante. Taehyung seguia o olhar dela que percorria os desenhos na sua pele. Ela parecia interessada. As pontas dos dedos da garota tocaram os desenhos levemente, as rosas, a garota, as caveiras e as outras figuras na pele graças às mangas levantadas que expunham os designs mais que o de costume. Era bonito. Estava ainda nervosa, então se distraia o observando. Droga, não para de corar desde que ele havia pedido para que o beijasse. Como algo tão errado podia parecer tão bom ao mesmo tempo? Não podia fazer isso com Taehyung, nem consigo mesma. Entretanto, naquele instante, tudo o que mais queria era atender o pedido dele. As suas mãos, nervosas e ansiosas, ficaram no ombro esquerdo dele, que a ainda a olhava à espera de algo. De mais contato. Esperava o mais pacientemente que podia, entretanto, seu coração batia desenfreado e ele estava inquieto por mais. Ela o olhou de novo, os olhos redondos que agora o encaravam com um quê diferente. Descobertas aparecestes, mas ao mesmo tempo, gostavam da adrenalina de estarem juntos daquela maneira. 



 

— Eu….— Ela disse, tentando formular ainda alguma frase que fizesse sentido naquele contexto. Não encontrou palavras para colocar pra fora o que sentia. Queria dizer algo, queria conseguir tomar as rédeas da situação mais nada naquele mundo fazia sentido, não quando estavam tão perto. Taehyung, já impaciente, respirou fundo mais uma vez e se aproximou ainda mais, colou os corpos outra vez com a mão que ainda tinha na cintura da garota e os rostos ficaram próximos. Extremamente próximos. 



 

— Não diz nada. Não agora. Apenas vamos aproveitar o momento. — Taehyung pediu, sussurrando baixinho contra o rosto dela e ela assentiu levemente, confirmando e aceitando a proposta que ele fizera. 



 

Sua mão que estava no ombro dele deslizou pelo pescoço e se alojou na nuca e numa parte de seus cabelos, que apesar de descoloridos e bagunçados ainda eram macios. Resolveu, ainda devagar e de forma cautelosa, se aproximar um pouco mais dele, e o garoto soltou um suspiro satisfeito quando os lábios se tocaram de forma leve novamente. Mas ainda não era suficiente. Vendo a reação positiva, ela finalmente tomou confiança e fechou os olhos antes de, finalmente, o beijar. Foi somente um selo, afinal, era tudo muito novo e ela ainda estava insegura por demais com tudo aquilo, apesar de seu coração a implorar para se entregasse ao momento. Era difícil se entregar completamente para ela, entretanto, nada mais importava. Suas inseguranças, seus medos, sua culpa. Não enquanto ele estivesse ali. Rapidamente, o garoto tomou a dianteira de novo, e a fim de conseguir o máximo o possível do ósculo, aprofundou o beijo procurando por mais, cada vez mais. Era uma sensação alucinante de sempre almejar o  máximo e ainda assim, não se sentir satisfeito. O beijo entre os dois começou a ficar cada vez mais intenso, e quando o ar ficou escasso e as respirações já estavam presas tiveram que parar. Se sentaram na grama, e riram, olhando para a bagunça que estavam. Os cabelos cheios de grama. O batom da garota já praticamente nem existia mais e o Kim estaca com a boca suja de vermelho e cheirando a gloss de cereja. Se olharam por um instante, e apesar de estarem desregulados e bagunçados, consideram uma visão tão sublime quanto o céu estrelado que estava acima deles. 



 

Se beijaram de novo, e de novo, e de novo. Começou quando Taehyung, ainda em sua infinita busca por mais só gosto dela se inclinou pela grama e se uniu a ela de novo. Dessa vez, estavam mais ávidos que antes. Foi a vez da destra dele se embrenhar para a apoiar e a trazer cada vez mais perto de si. Suas mãos exploravam o que alcançavam, e dessa vez, uma nova linha entre os dois estava sendo cruzada. Aquela tão temida linha que juraram nunca cruzar, e olha onde estavam agora. Praticamente sequer soltavam um ao outro naqueles longos instantes que se ceifaram várias vezes. E dali em diante, não havia mais como negar. 




 

Que sentiam apenas amizade um pelo outro. 


 

Não no breu do gramado do estacionamento daquela escola, sobre aquele céu estrelado. 


 

Depois daqueles breves instantes, pararam, porém a proximidade tendenciosa ainda era nítida quando estavam sentados com as testas coladas uma na outra. Ele acariciou os cabelos loiros bagunçados dela de novo, e Taehyung pensou em algo para dizer. Em qualquer coisa. Pensou em a elogiar, em jogar um poema brega, ou em cantar uma música melosa do Bon Jovi. Entretanto, sua garganta estava tão seca e seus pensamentos tão nublados que naquela euforia não conseguiu formular uma frase que julgou digna. Nunca pensou que sentiria algo do tipo parecido novamente, então, isso o deixava inquieto apesar de tentar parecer seguro para a garota. O que seria deles agora? Taehyung não fazia a mínima ideia. Ainda nem tinha certeza total sobre o seus sentimentos, se eram válidos, sinceros ou delírios de sua mente. Se estava jogando a amizade dos dois pro inferno? Talvez. Entretanto, agora não se importava mais com isso. Não enquanto estivessem os dois ali. 



 

Antes que pudesse se perder em mais reflexões, um barulho alto se fez presente. Yuri não aguentou e riu ao ouvir o barulho do estômago do garoto roncando tão alto como o som do motor da própria motocicleta dele. Ela sorriu, e ele ficou sem jeito. 



 

— Você está com muita fome, não? — Pontuou ela antes de acrescentar. — Deveríamos entrar para pegar alguma coisa para comer, lá tem muita comida. 



 

— Não quero entrar lá, vim obrigado pelo meu primo. Quero ficar sozinho com você. — Disse Taehyung, resmungando. Odiava os bailes daquela escola, por motivos óbvios. Seokjin o adulou a semana inteira para vir e tentar se divertir, e agora, precisava lembrar de o agradecer mais tarde. Está foi a sua noite, disso ele tinha certeza. Pensando em arranjar mais um tempo sozinho com a menina, sugeriu que fizessem outra coisa. — Estou com vontade de comer McDonalds, a gente podia ir num que eu conheço por aqui. Eu só tomei café antes de sair de casa, estava com preguiça de cozinhar no almoço. 




 

— Taehyung, café não sustenta ninguém. Apesar de que eu estou de carona com o Samuel….tudo bem. A festa não tá com nada mesmo. — Ela disse a ele, e ele sorriu feliz dela ter aceitado.



 

— Eu te deixo em casa. Ou então….você pode vir pra minha. — Ele disse, piscando com o olho esquerdo até levar um tapa não muito forte no ombro. — Ai, eu tava brincando! A não ser que você queira, né….



 

— Vamos logo pro restaurante, engraçadinho. — Ela disse se levantando e balançando-se para tirar a grana da roupa. Taehyung logo fez o mesmo. Ambos sorriram um para o outro e lado a lado, montaram na motocicleta e partiram para outro lugar. 



 

Entretanto, ninguém notou uma terceira presença ali, que assistia a tudo de perto da porta dos fundos que dava acesso ao estacionamento com olhos atentos e magoados. Veio ainda com a roupa do Kart que frequentava com o irmão que serviu como espécie de fantasia para entrar na festa de Halloween, Jeon Jungkook esteve ali por alguns minutos que pareceram tortuosos e viu o que precisava ver. Os dois se beijando, a proximidade que exalavam e quando se levantaram, sorrindo um para o outro e partiram para algum lugar na moto de Taehyung sabe-se lá para onde. Seguiu com o olhar o veículo desaparecer pela estrada escura, e numa raiva cega, chutou uma latinha que havia pelo chão. Ela não era sua namorada, nem nada, mas aqueles dois eram seus amigos. Ao menos, Jungkook os considerava isso. Pelo visto, não era recíproco. Ah, Namjoon realmente estava certo. 



 

Às vezes as coisas não são tão inocentes quanto parecem. 


 

E mesmo nenhum dos dois lhe devendo nada, nem Yuri como sua namorada e nem Taehyung apesar de ser seu pseudo amigo com que trocava favores, ainda assim, se sentiu traído. Se sentiu, sinceramente, feito de palhaço. Apesar disso tudo, apenas observou. Não teve coragem de confrontar os dois, e Jungkook odiava discussões. Apenas observou, e apesar de parecer covarde, foi exatamente isso que ele fez. Suspirou, pensando no quanto correra até ali apenas para tentar ver Yuri, e quando estacionou o carro, já se deparou com a cena. Patético, Jungkook pensou sobre si mesmo. Deveria ter mostrado que estava descontente. Deveria ter ido gritar com os dois por o fazerem de idiota, deveria ter feito qualquer coisa em vez de ficar parado observando seus sentimentos serem esmagados. No entanto, não o fez. 



 

A mágoa permaneceu apenas consigo. Pelo visto, Yuri nem se importava se ele tinha ido ou não, então deu meia volta e entrou no própriocarro, afim de ir pra casa.



 

Pelo visto, chegou tarde demais. 


 

Ou na verdade, jamais esteve no tempo certo de entrar no coração da loira.


 

Ou talvez esse lugar fosse de Taehyung o tempo todo. 





 

••••••••



 

Enquanto isso, no baile. 



 

Seokjin perdeu Taehyung de vista, mas talvez isso fosse até bom. Tinha coisas mais interessantes para fazer naquele baile do que aturar o primo eternamente  rabugento. Cumprimentou algumas pessoas que conhecia de vista enquanto rumava pelo salão, procurando pelos seus dois cúmplices: Sooyoung e Jimin. Na verdade, acabou de avistar a menina, inteiramente vestida num vestido vermelho em formato sereia de cetim. . Se questionou qual será a fantasia até ver na sua cabeça uma coroa e uma faixa branca dizendo “ Miss Busan.” Tinha que admitir, Park Sooyoung estava bonita. Não tanto quanto ele próprio, claro, mas colocando em outros termos, vermelho realmente realçava a garota. Foi em direção dela que conversava normalmente com outras duas meninas. 



 

— Ah, Sooyoung. Mas nós seus termos isso é um fracasso. Vir sem par? O que as pessoas vão pensar de você? — Resmungou Seulgi e Ryujin assentiu com a cabeça, concordando que aquilo era um desastre. Sooyoung riu levemente. 



 

— Não que seja da conta de vocês, mas, eu tenho sim um par. — Disse a garota, se lembrando de que tecnicamente, ela e Seokjin fingiriam estar de par para conseguir ajudar que Jimin apanhasse o celular de Minjae. Apesar de ser um acordo, ele não deixava de ser seu par e ia jogar na cara de suas amigas para que fosse deixada em paz sobre esse assunto. Não gostava muito de falar de meninos desde a confusão entre ela e Yuri  e Jungkook e preferia não falar sobre rapazes por enquanto. Querendo acabar logo com aquilo, procurou por Seokjin que estava no outro lado do salão e acenou para ele. — Jin, estou aqui! É aquele moço...uau….digo, é aquele ali.


 

Os olhos de Seulgi e Ryujin quase saltaram para fora quando viram o garoto vestido numa fantasia de príncipe perfeitamente alinhada. Ele sorriu para as três e andou na direção delas, afim até mesmo de não ficar zanzando por aí sozinho como estava fazendo um já há um tempo. Além de que precisava trocar uma palavra com Sooyoung. Quando finalmente chegou perto das três às cumprimentou formalmente: 


 

— Olá, acredito que sejam as amigas de Sooyoung, não é mesmo? Sou Kim Seokjin, cheguei em Sicheong nessa semana. Encantado em conhecer vocês duas. — Disse para as amigas da outra que suspiraram com os galanteios do rapaz alto. Ele lançou outro sorriso e se virou para Sooyoung. — Então, vamos dançar? 




 

A morena assentiu. Seokjin queria uma desculpa para falar a sós com ela então a menina se despediu o mais breve das amigas e os dois foram pataca pistache dança. Naquele momento o DJ começou a tocar música lenta então os casais se aglomeraram em pares ali e os solteiros saiam para comer ou deixar aquele momento meloso passar. Os dois estavam bem no meio do salão, uma música antiga de Frank Sinatra tocando no fundo, Seokjin foi capaz de reconhecer graças às aulas de violino que sua mãe lhe pagou. E também era graças aos ensinamentos dela que estuda sendo capaz de conduzir Sooyoung pelo salão. Apesar de impecável, Seokjin havia de admitir que não era nenhum pé de valsa, bem longe disso. Mas esta noite, estava se saindo surpreendentemente bem para seus padrões. Pelo menos, não pisou nenhuma vez no pé da garota e isso era um excelente sinal. Olhou em volta e achou finalmente, Minjae (o garoto o qual ficara curioso sobre os podres) sentado numa mesa mexendo no celular. Sooyoung ao ser rodopiada pelo rapaz que a conduzia na dança seguiu seu olhar e notou o mesmo que ele. 



 

— Ele finalmente chegou e parou quieto. — Comentou Sooyoung, dando a mão para o garoto de novo.



 

— Ele já está bem de boas. Agora, cadê o tampinha? — Disse se referindo a Jimin. Sooyoung riu levemente. 



 

— Ele ia ficar muito irritado se visse você falando da altura dele. Bem, ele estava aqui há pouco, até nos falamos mas….ele foi fazer outras coisas. — A menina disse e foi rodopiada de novo, logo voltando a ficar de frente para ele de novo. — Foi cuidar de outros assuntos…..tá, tá, eu conto. Ele foi dar uns beijinhos no ficante dele e me disse que mais tarde voltava. 


 

Seokjin arqueou as sobrancelhas. 


 

— Oh. Mas quem não quer, né? Se pudesse eu estaria beijando a pessoa mais linda dessa festa agora mesmo. — Comentou Seokjin. Sooyoung arregalou os olhos e ficou sem jeito, mas mesmo assim, perguntou: 


 

— Está falando de mim? — Ele riu assim que ouviu a pergunta. 



 

— Não, estou falando de mim mesmo. Se pudesse beijava o espelho do banheiro. 


 

— Você não disse isso. — Ela falou, desacreditada. 


 

— Eu falei bem sério. — Ele afirmou, e logo depois acrescentou o comentário. — Mas…..você não faz desfeita de olhar não, hein, se é que me entende. 



 

— É impressão minha ou você acabou de flertar comigo? — A Park perguntou. Seokjin apenas sorriu. 



 

— É só meu jeitinho de ser, Soo. — Disse, citando o apelido da garota que o próprio Jimin usava, so que de uma forma sugestiva. E não é que ele era um Don Juan? — Interprete como quiser. Mas essa noite eu só quero uma coisa: descobrir o que tem de podre naquele celular. Será se Jimin se chateia se eu e você o surrupiamos logo? Depois eu o abro com ele lá. 



 

— Acho uma boa ideia. Iria adiantando as coisas. E juro que esse furto vai ser minha última ação ruim.  — Disse a park. A música lenta finalmente acabou, e os dois saíssem da pista de dança. 



 

— É por uma boa causa, recém boa Samaritana. Escuta o meu plano. — Disse Seokjin, e logo, suspirou ao pé do ouvido da menina tudo o que tinha acabado de planejar. Assim que ele terminou de contar ela assentiu em afirmativo com a cabeça. 



 

Deixou que Sooyoung fosse na frente e ficou observando tudo com olhos atentos. A garota passou pelo ponche e fez um copo com um bom bocado, até que assim que passou na frente da mesma onde Minjae estava no canto dando para onde ela passava, a morena fingiu se desequilibrar e despejou todo o líquido vermelhos diretamente no Choi, fazendo uma cara de assustada. 



 

— Meu Deus, Minjae! Perdão, perdão. Estou um pouco tonta. Eu arruinei sua fantasia. — Disse Sooyoung se fazendo de envergonhada. O Choi levantou, vendo a camiseta totalmente manchada, mas mesmo irado por dentro, tentou manter as aparências na frente de todos. 


 

— Tudo bem Sooyoung, apenas tenha mais cuidado, ok? Se está tonta, por que não senta um pouco? Quer que eu te leve lá fora pra tomar um ar? 



 

O Choi sugeriu, mas Sooyoung negou com a cabeça. Sabia que Jimin e Seokjin desconfiavam péssimas coisas de sua pessoa, então, não estava nenhum pouco afim de se sentar com ele. Olhou num mínimo relance ao celular deixado de lado pelo menino embarcado com quem engatou uma breve surpresa. Uma hora, apoiou levemente a mão na mesa e deslizou o celular discretamente para trás de si, enquanto Minjae mantinha contato visual e uma conversa com ela. Agora bastava que Seokjin fizesse logo a sua parte. E vendo o sinal da garota, logo rumou a mesa. Chegou por trás de Sooyoung e colocou a mão na sua cintura. E com a outra livre, discretamente sem que o menino visse apanhou o celular, ativou o botão de “ silencioso” do lado esquerdo do aparelho e o guardou no bolso sem que Minjae percebesse.



 

— Soo, eu estava te procurando. — Ele disse, dando um beijo na bochecha da garota que apesar de todo o teatrinho, não esperava por aquilo. Ficou desconcertada por um breve momento mas logo se recompôs, sabendo que tinham que continuar com a cena. — Quem é esse, hum? 



 

— Esse é o Minjae. Estudamos um bom período juntos em Sicheong. Somos da mesma sala inclusive. — O introduziu para o outro rapaz. — Minjae, esse é Kim Seokjin. Recém chegado na escola. 



 

— Recém chegado e já conquistando uma garota como Sooyoung para o baile? Estou impressionado. — Disse rindo levemente e Jim sem vontade nenhuma e sem ver graça, mas para fazer média com ele também riu. Tinha que entregar no jogo. — Isso é tirar a sorte grande, cara. 




 

— Com certeza, Sooyoung é…..encantadora. — Finalmente depois de uma pausa achou algo para define Sooyoung, apesar de não ter opinião totalmente formada sobre ela ainda. Ainda a estava conhecendo, apesar de que ouviu barbaridades de Taehyung sobre ela. As vezes, temos que dar o benefício da dúvida e ver com nossos próprios olhos. — Bem, é bom te conhecer, Minjae. Já ouvi o boato de que dá ótimas festas. 



 

O Choi sorriu: 


 

— Te convido pra próxima, cara. Agora se me permitem, vou ao banheiro limpar minha camisa. 


 

— Desculpa, Minjae-oppa.  — Pediu Sooyoung e Minjae disse que estava tudo bem. Logo se despediu dos dois e rumou ao banheiro sem olhar para trás, esquecendo o celular para a graça de Seokjin. Ele virou para Sooyoung e estendeu a mão para um high five que foi aceito pela morena. 




 

— “ Desculpa, Minjae-oppa.” — Disse ele afinando a voz para imitar a da morena, que sorriu. — Genial. Já pensou em ser atriz? Os dramas estão te perdendo. 




 

— E você, com aquele “ Sooyoung é encantadora.” Se não fosse a pausa estranha, te dava nota dez. — Ele sorriu de volta e ela olhou para o bolso dele, estufado. — Missão cumprida. Agora temos que avisar Jimin. 




 

Como se tivesse escutado, o Park apareceu no salão acompanhado de um garoto mais alto que Seokjin ainda não conhecia. Sooyoung o avistou e acenou para ele, que acenou de volta e veio na direção dos dois. O garoto loiro que estava com ele também veio. Os dois vinheram na direção dos dois e assim que Jimin chegou, os cumprimentou cada um com um abraço. O garoto que estava com ele acenou levemente, meio constrangido de estar cercado de gente que não tinha intimidade nenhuma. Ele sorriu para os dois e se virou apontando para o garoto que veio com ele: 


 

— Seokjin, esse é o Samuel. Samuel esse é o Seokjin. — Jimin apresentou os dois que apertaram as mãos. Ele comentou ao loiro que “ ele não parecia ser muito das redondezas” e ele riu, explicando brevemente que ele era americano. 



 

— Você são amigos? — Perguntou Jin afim de conhecer mais sobre as pessoas que frequentavam a escola e com quem andavam. Ainda não conhecia muita coisa. A reação dos dois foi um tanto….peculiar. Jimin deu uma risadinha e Samuel tratou logo de explicar ele mesmo: 


 

— Bem, somos meio que isso também, eu acho. Jimin é meu amigo, mas…..— Tentou explicar e só se complicava cada vez mais então o Park o cortou dizendo. 


 

— Eu queria a gente andando de mãos dadas bem namoradinhos, mas ele não colabora com essa timidez  e fica me dando uns pegas escondido. Esse é o status de relacionamento. — Disse Jimin e Sooyoung e Seokjin riram pelas palavras usadas pelo garoto mais baixo. O loiro ralhou com ele mas Jimin apenas deu de ombros. Quando as risadinhas por conta das jogadas diretas do Park se cessaram, ele se virou para Seokjin e disse. — Agora, vamos falar sobre...Minjae. 



 

Jin arquei a sobrancelha e dirigiu o olhar para o loiro que estava ali. O Park logo percebeu e tratou de assegurar.


 

— Eu contei para ele, e Sam também tem uma informação sobre Minjae. Ele tá por dentro da situação, nos dois desconfiávamos dele. — Explicou Jimin, e assim Seokjin baixou a guarda. 



 

— O celular está aqui. — Disse o garoto o retirando de seu bolso e o erguendo discretamente. 



 

Seokjin estava bem ao lado da mesa de ponches, onde eles conversavam. Assim que ergueu o celular com a mão direita, acima da mesa, um garoto desatento com uniforme de piloto veio do outro lado do salão e andava raivoso a passadas fortes. Jungkook tinha ido para casa, mas tinha contado a Namjoon e o amigo queria que fossem conversar, então pediu que ele buscasse a ele no baile. Melhores amigos estavam ali para isso mesmo. Então, não aguentando ficar sozinho com seus próximos pensamentos na tortuosa mansão Jeon, ele aceitou a proposta do amigo e vinhera buscar ele sem nem mesmo ter tirado a roupa, apesar de saber que estava se divertindo muito com a garota que era o seu par e se sentir um pouco culpado por isso, realmente estava ponto de explodir, algo que não era comum para si. A cena de Taehyung e Yuri martelava na sua mente e o fazia sentir um misto de sentimento nada bons. Querendo apenas achar Namjoon e sair daquele maldito ginásio o mais rápido possível, se embrenhou pelas pessoas e assim que chegou onde o garoto que erguia o celular estava, foi empurrado por outro alguém e esbarrou em Seokjin, que bambeou para o lado e na perda de equilíbrio, acabou por soltar o celular que caiu em cheio na grande vasilha cheia de ponche de morango. Ele soltou praticamente um grito quando viu o aparelho cair em cheio no líquido. Sooyoung, Jimin e Samuel se entreolharam com ares de “Ah, meu Deus não!” Mas já havia acontecido. O celular de Minjae agora estava perdido no meio da bebida. Jungkook se virou para ele e disse: 


 

— Foi mal, cara. Não queria ter esbarrado em você. — Apesar de estar com os nervos à flor da pele, ainda arranjou senso de se desculpar pela trombada. Seokjin, no entanto, não era tão educado quanto o Jeon. 



 

— Você tá cego???? — Gritou o Kim por cima da música. Estava irado. As respostas estavam em sua mão, e aquele garoto estragou tudo.  Jungkook o olhou visivelmente irritado, até porque, geralmente não ligaria mas já estava a beira de perder toda sua paciência e seu temperamento contido naquela noite. 



 

— Você escuta aqui, eu pedi desculpas! Quer que eu faça mais o que, me ajoelhe e lamba seus pés implorando por perdão? Foi aí a porra de um esbarrão sem querer, otário. — Era aquilo. Jeon Jungkook tinha perdido toda a paciência e os bons modos. Seokjin que também não tinha papas na língua, logo tomou as dores das palavras do outro e apontou o dedo na direção de seu rosto, irritado. 


 

— Quem você tá chamando de otário? Repete se você tiver coragem! — Disse ele, o tom de voz mais alto e claramente alterado. Os ânimos entre os dois já estavam turvos. 



 

— Otário, Idiota, Babaca, um merda….quer que eu continue falando ou você vai abaixar esse tom de voz e reavaliar o modo como você tá falando comigo? — Disse o Jeon, e Seokjin fez a mínima menção de ir pra cima dele, mas ao mesmo tempo Jimin e Namjoon, cujo avistou o melhor amigo brigando (coisa que não costumava ser feitio do paciente e às vezes irritantemente tolerante Jeon Jungkook) tratou logo de ir lá e apaziguar os ânimos antes que aqueles dois fossem às vias de fato. Namjoon segurou o melhor amigo que quis reagir ao movimento do outro e tentando colocar algum sendo na cabeça do Jeon disse: 


 

— Jungkook-ah, se acalme! Seja o que aconteceu, a violência nunca é a solução. Se acalme. Não é do seu feitio. — Namjoon agora, vendo a situação já preocupado com o amigo que lhe mandou mensagens estranhas no Kakao agora estava extremamente preocupado. Nunca viu Jungkook sequer se estressar com alguém ao longo de gritar e bater boca com aquele afinco, não era da natureza do seu melhor amigo e sabia disso. Depois de uns instantes, colocou um senso na cabeça do amigo e disse. — Já me despedi da Eun. Vamos logo, quero saber por que você está tão estranho. 



 

Depois de convencer o amigo, os dois partiram mas não sem antes Jungkook virar uma última vez para Jin e no puro impulso e calor do momento,  apontar o dedo do meio na direção do rapaz, que com o gesto obsceno teve que ser segurado e acalmado por Jimin e Samuel para não tentar ir para cima do garoto moreno. Enquanto essa confusão acontecia, Sooyoung sacrificou as luvas caras e resgatou de dentro da tigela o aparelho celular completamente encharcado. Quando pareciam estar indo a algum lugar, eram puxados de novo para as dúvidas que pareciam intermináveis. Apesar de ser a com menos sede de respostas ali, queria e estava curiosa para saber o que estava por detrás da máscara de Choi Minjae. 



 

Assim que Seokjin se acalmou, Sooyoung foi na direção dele e disse: 



 

— Não se estresse e vamos trabalhar com o que temos. — Estendeu o celular encharcado da direção dele, Seokjin o pegou rapidamente, sabendo que apesar do contratempo, tinha que ter um jeito para consertar aquilo. Jimin e Samuel assentiram com a cabeça, concordando com a menina. A pequena situação imprevista iria com certeza os atrasar, mas não os parariam na descoberta da verdade. O Kim apertou mais forte o celular e afirmou, agora ainda mais encucado com que estava lá dentro. 



 

— Eu vou arranjar um jeito de recuperar isso aqui. É uma promessa. — Disse Jin, e Sooyoung sorriu para ele. 



 

— Posso não te conhecer há tanto tempo, mas….você vai dar um jeito nisso. E uma hora ou outra, descobriremos a verdade. — Sooyoung assegurou. Os outros a acompanharam, e ele sorriu. Olhou mais uma vez para o celular se encheu de determinação.



 

Iria chegar até o fim dessa história.



 

••••••••••


 

Uma hora mais tarde, naquela mesma noite. 



 

Os dois riram na moto, a sacola do McDonalds sendo segurada pela menina que estava na garupa. A loja estava muito cheia, então optaram em pedir por Drive thru já que Taehyung estava realmente com vontade de comer aquele sanduíche em específico. Já que não puderam comer lá, o Kim a levou para sua casa, afinal ainda estavam a fim de passearam juntos aquela noite e ainda estava cedo, perto das dez horas. O baile estava ainda nas alturas aquela hora, mas os dois não estavam nem aí para a festa que abandonaram em Sicheong. Eles finalmente alcançaram a cada do menino e ele estacionou  Chantel, a motocicleta, e Tiraram os capacetes. Ele conferiu se tudo estava nos conformes e logo se juntou a garota que o esperava na soleira da porta, nervosa, pensando que estava entrando naquela casa de novo. Seus dedos estavam gelados de nervosismo apertando a sacola do fast food quando ele chegou e rodou sua chave na fechadura, abrindo a porta da frente.



 

— É como eles dizem quando se recebe alguém: Mi casa, su casa. — Disse o menino dando espaço para ela passar. A sala estava um tanto bagunçada, mas, nada insuportável. Ele o guia até a cozinha onde os dois sentaram-se na mesa. Ele comia um cheeseburger duplo com frias enquanto Yuri também pegava um pouco das batatas e tomava um milkshake de morango que ele insistiu em pagar. De acordo com Taehyung “Ele não ia deixar ela apenas observar ele comendo sozinho.” E tão, insistir que ela comprasse um pequeno. Os dois conversaram mais um pouco, até o cachorrinho de Taehyung, Yeontan, fazer bagunça assim que já estavam jogando as embalagens fora. Ele pegou o cãozinho no colo. 




 

— Ele fica agoniado assim por que dormimos juntos e já está no horário dele. Quer ir colocar ele comigo no quarto? — Perguntou o garoto, enquanto acariciava a bolinha de pelos que parecia satisfeito de estar no colo do dono. Yeontan estava grande, nem parecia o cachorro que ela um dia o der, ainda….antes de ir embora. Subiram as escadas e entraram no quarto do garoto, ele ligou a luzes do cômodo. Ficou perdida no meio do ambiente sem saber muito o que fazer enquanto ele colocava o cachorro no chão, que latiu de volta para o dono e rapidamente se acomodou um tapete felpudo que havia por ali. Enquanto isso acontecia a loira olhou as estantes. Pilhas de CDS e LPS  antigos de várias bandas como Nirvana, Aerosmith, Guns N’ Roses, Iron Maiden e outras. Ao lado delas estava uma câmera Polaroid com aparência de velha e uma caixa cheia de filme para usar junto com ela. Taehyung percebendo a curiosidade da garota, disse: 




 

— Ela ainda bate fotos. Pelo menos, eu acho. A usei numa viagem ano passado onde tinha paisagens bonitas. — Ele disse, agora ao lado da garota e estendo o braço para apanhar o aparelho. — Quer testar? 



 

— Podemos testar? — Ele assentiu em positivo. — Eu gostaria, então. Tire foto de alguma coisa. 




 

— Faz uma pose aí. — Disse o Kim, enquanto tirava um pouco a poeira do aparelho e recolocava os filmes. Ela olhou ao redor do quarto, procurando um lugar legal. A janela de vidro grande que ficava encostada com a cama de Taehyung a esquerda do cômodo parecia legal, então sentou-se na beirada dela. Apesar de ter arranjado um local, ainda estava incerta em qual pose fazer. Deveria olhar para o lado? Preferiu fazer essa linha e se posicionou melhor na cama, sentando-se sobre os próprios joelhos. Ajeitou um pouco a saia que estava amassada e se posicionou, esperou que Taehyung batesse a bendita foto. E ele o fez, se abaixou um pouco para captar toda a imagem da garota que estava sentada em sua cama e tirou a foto. Logo depois ela continuou na posição enquanto Taehyung veio em sua direção e sentou ao seu lado na cama. Esperaram juntos por alguns momentos e logo pelo buraquinho da câmera a foto impressa. A loira fez uma careta. 



 

— Não sei não. Acho que não ficou tão bom….— Comentou a menina, e por alguns instantes Taehyung apenas olhou o retrato e não disse muito. — Taehyung….? 



 

— Eu gostei. — Ele disse, olhando satisfeito para o retrato. — Bonito, mas não muito pretensioso. É uma foto que traz uma sensação boa. E além do mais, você realmente ficou bonita nela. 




 

— Obrigada. Pelo menos podemos ver que sua câmera continua novinha em folha. — Ela constatou. 



 

— Ainda bem. A ganhei no mesmo aniversário que eu ganhei Yeontan. — Lembrou Taehyung e ela sabia que era verdade. Enquanto ela lhe dera Yeontan, a empregada que cuidava do Kim na época, Hyewon, lhe deu a câmera. Era triste ver que ela não trabalhava mais ali. Entretanto, os pertences apesar de a lembrarem de tudo, traziam um dia bom demais. Até sonhara uma vez com aquela memória tão bonita do inverno, um dia trinta de dezembro de alguns anos atrás. Ele sorriu. — Hoje em dia, já tenho dezoito e estou prestes a me formar na escola e nem tenho ideia do que fazer. É louco como depois que a gente alcança essa idade passa rápido, não é?






 

— É. — Disse ela. Achava a mesma coisa, então concordou. — Fiz dezoito em junho, poucos meses antes de vir aqui para Busan. Nos formamos já no início de dezembro, temos que ingressar na universidade em março. O início da vida adulta tende a ser….tão frustrante. Achei quando mais nova que o mundo seria meu aos dezoito anos, mas não foi bem assim. 




 

— Pois é. — Disse o Kim, apenas respondendo por responder mesmo. Outro instante se passou sem que nada disse dito, os dois olhando em volta do quarto. Não que fosse incômodo, mas depois de tudo que se desenrolou naquela noite entre os dois e a tensão ficando cada vez mais palpável e  mais o fato de estarem sozinhos no quarto Kim apenas potencializava tudo. O garoto tentava não pensar tanta besteira, mas ficou especialmente difícil quando seu olhar desviou de Yeontan dormindo no chão e foi parar nas pernas da garota, que ainda usava a saia xadrez curtinha e bonitinha. Desviou imediatamente, mas ficou pensando naquilo e em outras coisas mais além. Balançou a cabeça, sentia-se como um Virgem inexperiente que levava uma menina para o seu quarto pela primeira vez, coisa que estava longe de ser o caso. Ainda assim, sentia o nervosismo e a expectativa da situação, e não era o único. Ela também percebia os pequenos gestos, os olhares, e sentia a expectativa tortuosa também. Na verdade, desde os beijos que trocaram no estacionamento, toda vez que olhava para ele, seu coração acelerava e podia e rir aquele friozinho na barriga. Meu Deus, ela não podia acreditar que estava pensando em Taehyung com aquela conotação, sempre pensou nele com um amigo, um irmão, e depois que foi embora, um mero estranho. Agora tudo o que ela queria era que ele a beijasse de novo a segurasse daquela maneira tão singular como fizera mais cedo. Teve alguns garotos em Icheon, não era mais uma mocinha inocente. Entretanto, aquele era Taehyung, e só o fato de ser ele mudava tudo.



 

Olhou para ele de novo, curiosa e ainda pensativa. Ele estava suado, afinal, o uniforme estilo militar que ele usava era muito quente. Os cabelos azuis estavam grudando na testa. A única coisa que ele retirou foi os coturnos, já que ambos tiraram os sapatos na entrada da casa. Mais alguns instantes de silêncio, e finalmente, ele perguntou: 


 

— Nossa, está calor né? Acho melhor irmos para a sala, quem sabe lá é mais arejado….— Ele sugeriu e se levantou rapidamente, a fim de contornar a situação e se levantou, mas a loira o segurou pelo sua mão destra. Taehyung se virou para ela, sobressaltado e o coração mais a mil do que nunca. — Yuri…..



 

— Eu estava pensando. Tudo aquilo que você me disse sobre mim no jardim, que você achava que eu era uma pessoa boa, que eu era bonita….era realmente de coração? — Ela perguntou, e mal sabia o que estava dando nela. Talvez fosse a essência de sua antiga personalidade fraca e insegura falando mais alto no momento e duvidando de tudo a todo instante. Não se achava interessante, não se achava bonita. Aprendeu a aparentar que achava e de tanto fazer com que acreditassem, passou a acreditar nisso também. Entretanto, sua essência era insegura e por mais a expulsasse, nunca ia embora. Mesmo que todas aquelas coisas lindas tenham realmente sido ditas a ele, ainda não conseguia digerir os elogios. Afinal, como poderia? Desde que voltou para Busan, se sentiu a pior pessoa do mundo. Se um dia Taehyung soubesse da verdade e sumisse da sua vida e a odiasse para sempre, ela sabia que merecia. Se sua mãe também se contasse contra ela, também se achava merecedora. Nunca quis causar dor, e mesmo assim, foi onde suas escolhas a levaram. Até tentando mudar, conseguir ser mais estúpida do que já era.




 

— É claro que sim, tenho cara de quem mente? Tudo o que eu disse é o que eu vejo em você. Eu….achei que você pensasse isso sobre si mesma também. Sempre que você passa num lugar, tão confiante, com a cabeça erguida, é a impressão que dá a todos nós. Todo mundo te olha passar porque sua áurea transmite confiança. Entretanto, ao te ver brigar, ao te conhecer melhor, a te ver passar por algumas situações, percebi que você não é assim. Que você não pensa sobre você como todo mundo pensa, certo? — Disse o Kim, que logo se sentiu ao lado da cama novamente. A garota loira assentiu com a cabeça, ainda era impressionante como se entendiam completamente, mesmo com as omissões e o tempo que afastava os dois. Mesmo com as coisas balançadas e mudadas, tanto na situação que estavam inseridos como na forma que pensavam um sobre o outro. — Olha pra mim. Seja o que quer que for que você pense nessa sua cabecinha oca, está distorcida e não é a verdade. Todos temos coisas as quais queremos mudar, defeitos e coisas que se pudéssemos nos livraremos, mas tudo faz parte de quem nós somos. E você, Yuri, parece estar muito focada em seus possíveis defeitos para notar a imensidão de qualidades que você tem. Porra, você é linda pra caralho. Tem um bom senso de humor e ajuda todo mundo a sua volta. E tantas outras coisas. Acredite em mim quando eu digo que vejo tudo isso, mesmo que eu não diga normalmente, agora eu vou falar horas se preciso até que você saia da minha casa acreditando mais em você mesma. 



 

Ele discorreu, pois sabia que às vezes, as pessoas precisavam disso. Precisavam ouvir aquilo:uma palavra boa de alguém que se importava. Já pediu uma vez por acreditar que alguém sempre estaria ali, mas agora, sabia melhor. Tinha consciência de que palavras importam e podem sim, mudar algo. Era importante dizer aquilo para a garota assim que ele conseguirá ver suas inseguranças. Naquele momento, sentiu uma pequena nostalgia a lembrar de Alice. Ela também era assim, não conseguia enxergar nada de bom sobre si mesma. Era mais uma semelhança que ele encontrava sobre as duas, e a lista ficava cada vez maior. Mas sabia que não era correto pensar em Alice e Yuri como parecidas. Alimentaria sentimentos que ele não queria, apesar de já se ver envolvido demais para voltar atrás. 




 

— Obrigada. — Ela disse. Riu consigo mesma. — Acho que você foi o primeiro garoto que realmente me fez acreditar por algum tempo que eu sou...bonita. Infelizmente eu ainda preciso trabalhar nisso. Mas guarde esse segredo para mim, tá bom? Tenho uma reputação de patricinha convencida a zelar. 


 

Disse em referência ao que Taehyung tinha dito mais cedo, e percebendo isso ele riu levemente. O clima voltou a ficar mais leve na medida que os dois riram sobre o assunto. 



 

— Você sabe como esse juramento acabou da última vez, certo? — Falou o menino em referência ao beijo que trocaram depois da frase dita por ele mais cedo. Ela assentiu com a cabeça.



 

— Eu sei. — Disse a loira olhando para o menino também pensando no momento anterior. — E o que vem depois?



 

— Que bom que sabe. — Respondeu ele dando um sorrisinho de canto. Se aproximou dela meio que devagarinho, provocando antes de fazer alguma coisa de fato. O sorrisinho convencido ainda estampado no rosto antes de se aproximar da garota novamente, e sem vontade de explicar mais nada, a beijou com toda acontece que ele tinha guardada. Céus, estava com vontade de fazer isso desde que a trouxe para sua casa, de tocar nela de novo. Aliás, talvez todo esse desejo conhecer de bem mais tempo, guardado e reprimido até que pudesse realizá-lo. Um beijo levou a outro, e outro, e cada um ia segundo o outro aumentando a intensidade gradativamente, já estavam mais colados do que nunca e as mais de Yuri se encontravam em sua nuca como se ela dependesse disso para arranjar um centro de equilíbrio. Buscava cada vez mais dele, do calor que ele trazia e da sensação deliciosa que ele causava. As mãos do rapaz começaram a percorrer por todo lugar, apertava e puxava sua cintura com firmeza (lugar que ele parecia particularmente gostar de  tocar em si, e a fazia se derreter toda vez que ele o fazia) mas em algum momento os as coisas ficaram mais quentes os dedos longos e finos dele deslizaram sobre uma de suas coxas expostas pela saia, ato que até causou um aumento no frio que tinha em sua barriga desde que começaram tudo aquilo e a fez arfar durante o beijo. 




 

O Kim ficou satisfeito com as sensações que estava provocando, era como aquelas recompensas que recebemos quando passamos o level de um jogo, que nós incentivam a continuar viciados naquilo e explorar mais o restos da fases, até o fim. Ele de certo modo se sentia assim também, numa busca incessante por explorar mais aquele corpo, aquela garota, aquela sensação. Nem sabia dizer o quão eufórico estava, o quão ansioso se encontrava por mais. Nunca tinha experimentado aquele tipo de euforia em um momento como aquele, e ele estava adorando tanto. As mãos ainda curiosas exploraram mais um pouco ali, acariciando, apertando, até levantando um pouco mais a peça de roupa para poder ter acesso. Ela tinha a pele pente, macia e se remexia debaixo de seus dedos um pouco calejados e frios. Ela parecia tão inquieta como ele, a proximidade ainda era angustiante, pois não era o suficiente. Nunca era.


 

As mãos dele escorregaram para dentro da peça, e as respirações ficaram cada vez mais pesadas, entrecortadas e aceleradas. Ela não tinha nem palavras para dizer o que sentia, o que era aquela sensação. Por Deus, Aquele era Taehyung! O que um dia fora praticamente um irmão para si, agora lhe tocava e mexia consigo de uma forma tão diferente, de modo jamais pensado por si e agora era o que estava acontecendo. Os beijos continuavam, cada vez mais quentes, molhados e demorados. Em dado momento que ela nem soube dizer qual, já estavam deitados na cama do garoto, ele por cima de si entre o breve espaço das pernas da loira. Em algum momento, os lábios dela não foram o suficientes e ele buscou mais de desceu os beijos molhados pelo maxilar da garota, a respiração dele está mais entrecortada do que nunca. Mordidas leves e uma trilha de beijos molhados tortuosamente lentos e provocantes se seguiam. Quando juntamente disso a mão esquerda percorria a lateral de seu corpo e novamente se alojou em sua coxa, a parta do e segurando sua perna para ganham mais espaço na posição que estava. Claro, também aproveitou para explorar cada pedacinho daquele corpo que também clamava pelo seu com seu toque, e se sentia extasiado com tamanho poder e com as sensação que provocava no rosto retorcido da menina que estava debaixo de si. Talvez estivessem indo rápido demais. E quer saber de uma coisa? 



 

Pela primeira vez, Taehyung não dava a mínima se estava sendo precipitado. Ele a queria, e se ela também o quisesse, ela seria sua naquela noite mesmo. Estava cansado de se controlar e esperar. Quando se cansou de dar atenção ao pescoço da garota, beijou-lhe os lábios novamente e com a ponta de seus dedos brincava um pouco com a barra da camiseta, antes por dentro da saia e agora se encontrava uma bagunça. O blazer também amarelo ainda estava no corpo da garota, ambos ainda não haviam tirado nenhuma peça de roupa. Ela estremeceu um pouquinho quando as pontas dos dedos do garoto adentraram pelo tecido e se encontraram com a pele de sua barriga, que em contraste estava muito quente. Estava nervosa, excitada e em expectativa sobre o que viria a seguir. Apesar de nunca ter imaginado uma situação como aquela justamente com Taehyung, tinha que admitir que era ridiculamente bom. 



 

— Posso tirar? — Perguntou ele se  abaixando e sussurrando ao pé do ouvido dela, as mãos ainda brincando com a barra de sua blusa e se juntando a voz rouca lhe dava arrepios. Como poderia dizer não? Já tinha ido tão longe, estava tão sensível, apenas queria que ele a tocasse um pouco mais. 



 

— Sim….pode…..— Ela disse. Então ele saiu de cima da garota e se sentou na cama, encostado na cabeceira e bateu em seu próprio colo, chamando a garota para sentasse aqui. Com o coração batendo a mil, tirou logo o blazer amarelo de sua fantasia de Cher e foi até ele só com a saia amarrotada e a regata branca que restava. Ele sorriu quando ela posicionou onde ele havia pedido, as suas pernas uma de cada lado, deixando as pernas do rapaz sentado no meio das suas. Aproveitou o máximo que pode dele, agora o coração desenfreado e ansioso batendo descontrolado no peito quando as duas mãos espalmadas do rapaz encontram suas coxas e subiram sobre o seu corpo, até encontrarem de novo a barra da camiseta branca. Logo entendeu o que ele  queria fazer e tomou coragem e fechou os olhos, levantando os braços para que a peça de roupa fosse retirada. Conforme a blusa branca ia deslizando lentamente pelas mãos do garoto e quando a passou dos seus braços finalmente e a retirou, sentiu um pouco de frio e manteve os olhos fechados por vergonha. Afinal, estava de sutiã, na cama de seu “ amigo” praticamente seminua em cima dele. Era uma loucura! 



 

Taehyung deu uma pequena risada. Ai que ela ficou com mais medo de abrir os olhos ainda e perguntou, com as pálpebras ainda cerradas. 


 

— De que você está rindo? — Perguntou, preocupada. O menino não segurou a risada e riu mais um pouco. — Taehyung! 


 

— Belo sutiã de unicórnios. — Ele disse, vendo a estampa até meio que infantil no sutiã azul claro cheio de nuvens e unicórnios. Mesmo com ele estando muito excitado, achou aquilo adorável e soltou uma risadinha. 



 

A menina congelou. Não não não. Logo aquele maldito sutiã surrado que comprou num brechó e que fez Hoseok rir quando passou ao caixa? Ela realmente tinha ido pra uma festa e agora, estava com esse sutiã  ridículo na frente do Kim? Ela ia morrer. Queria cavar um buraco até o centro da terra.




 

— Meu Deus, me diz que eu não tô vestindo meu sutiã azul claro ridículo cheio de arco íris e nuvens com unicórnios voando. — Ela pediu ainda de olhos fechados, se já não estava com coragem de olhar na cara do garoto, agora que não teria mesmo. 



 

— Lamento informar, mas, está. — Respondeu o garoto vendo que ela ainda estava com os olhos fechados. Sorriu largo e colocou se encostou na garota, colocou a mão por detrás dela e a encaixou melhor na posição que estavam. — Mas é a porra do sutiã mais bonito que eu vi, então por favor abre seus olhos. Eu quero que você olhe pra mim. 



 

Abriu os olhos e esperou a visão focar de novo no ambiente iluminado, a primeira coisa que viu foi os cabelos azuis bagunçados, o piercing do lábio inferior torto e aquele olhar direcionado para si, o quico um pouco levantado os braços em volta de seu corpo. Assim que ela olhou para si de novo, ele sorriu mais uma vez, e no seu característico tom sugestivo, respondeu: 




 

— Você vai se sentir mais à vontade se eu tirar a minha camisa também? — Perguntou o garoto, e ela assentiu levemente com a cabeça, tímida. 




 

As mãos de Taehyung saíram de onde estavam posicionadas, envolvendo a cintura da garota e ajeitaram uma mecha do cabelo curto que estava na frente do seu rosto. O olhar nervosa ela se posicionou nos botões da fantasia militar, enquanto ele os retirava sorrindo um por um, gostando de toda a atenção que a menina estava lhe dando. Quanto terminou, apenas se ergueu o suficiente para escorregar a roupa pelos dois braços revelando o torso amorenado repleto de tatuagens. Elas eram predominantes nos braços, mas além das do pessoal também havia alguns desenhos interessantes no peitoral do rapaz. Tomando coragem de onde nem sabia sabia, se inclinou mais sobre ele e ficou a pele e os desenhos, até mesmo acariciando alguns. Taehyung se esvaiu de comentários, apenas aproveitou a atenção que a menina dava seu corpo e os toques leves que lhe instigavam cada vez mais. A garota praticamente seminua se aproximou mais dele, e apesar de não ter muita certeza do que fazer (ele tinha se mostrado bem melhor em iniciativa) observou e ficou mais de perto suas tatuagens favoritas, as escritas e a cruz que ficavam no pescoço de Taehyung. Se deixou de fato deitar sobre o corpo dele e resolveu dar uma atenção especial a aquelas tattoos que gostava, colocou os lábios ali e distribui beijos tão molhados quanto os que ele dera em sua pele há pouco, e pode sentir o garoto aparentemente invencível temer um pouquinho perante ao que estava fazendo, e sorriu contra a pele dele. Nunca tinha se sentido tão bonita, tão desejada em toda sua vida. Talvez em toda a sua existência. Na clavícula tinham mais tatuagens, então levou sua trilha de beijos (e de vez em quando, até uma leves mordidinhas) para lá. Taehyung deixou escapar um suspiro e ela se sentiu incentivada a continuar, achando que plenamente dominava o momento até o Kim, astuto do jeito que era, lhe surpreender enquanto estava ocupada demais tentando dar algum prazer a ele quando suas mãos deslizaram de sua cintura e apertaram com força sua bunda por cima da saia xadrez, o que a fazer soltar seu primeiro gemido que apesar de pequeno, revelava o quão sensível de fato ela estava por ele. Se remexeu um pouquinho em cima dele por conta da surpresa, e dessa vez, foi a vez do menino soltar um gemido sôfrego, devido ao fato de o lugar sobre onde aquela garota incrivelmente gostosa estar sentada era bem...extremante sensível. Se ele já estava excitado, agora, se encontrava mais do que nunca. 



 

Posicionou seus braços ao redor da nuca dele. Satisfeita, voltando a reencontrar o controle da situação se mexeu de novo, dessa vez de propósito e com mãos confiança, podendo sentir a agitação do menino e ouvindo de novo mais um gemido vindo dele. Rodeia os braços em torno da nuca de novo do menino, e já sentindo saudades da sensação, o beijou de novo e ele prontamente aceitou o ato, segurando dessa vez pela cintura  fina da loira e a trazendo para mais perto dele. Estavam com os dorsos seminus praticamente colados, o único empecilho para aquilo tudo era o maldito sutiã fofinho com estampa de unicórnio, então, tratou logo de subir suas mãos pelas costas branquinhas dela e tratou de procurar logo o fecho. A peça de tão maldita que era ainda emprestou um pouco e deu um tanto de trabalho para o rapaz, mas logo conseguiu abrir o fecho e ele ficou pendendo os braços da garota, que encerrou o ósculo. Estava cheia de vergonha, mas eufórica demais no momento para voltar atrás. Então, sobre os olhos atentos do rapaz sem camisa, deslizou as alças finas sobre os ombros e agora sim, estava de fato seminua na frente dele, o busto do qual não tinha nem tanta confiança assim exposto para que Taehyung o visse. Na verdade, naquele momento, se ele olhasse bem nos olhos dela, poderia a ver inteira, a versão mais crua de si. Apesar de toda a culpa, de toda a insegurança, uma palavra e uma frase dele e ela se entregaria. Não o merecia, olhando para ela daquela forma, como se fosse a oitava maravilha do mundo, ou tampouco merecia a fora como ele a segurava e a encaixava contra o seu corpo, não merecia nem que Taehyung olhasse para si, mas merda, como ela o queria. Queria, queria, e queria. 





 

“ Droga.” Teve um lapso de consciência apesar de a bagunça prazerosa de excitação e expectativa que se encontrava no momento, e se o questionamento que não ousou fazer antes: 



 

“ Eu estou apaixonada pelo Taehyung?” 



 

A pergunta simplesmente veio em sua mente, atirada tão rapidamente como uma flecha. Aqueles pensamentos que pegam a gente desprevenido e vem do fundo do subconsciente, nos assustando. Aquele pensamento era um eles. Entretanto, não teve tempo de se perder e nem referiu muito nele, quanto o garoto que por enquanto apenas a observava com uma certa admiração e desejo se pronunciou novamente: 



 

— Você é a porra da garota mais gostosa que eu já vi assim, na minha cama. Merda Yuri, eu te quero muito. — Ele falou, a voz até rouca de tanto que não estava conseguindo se controlar de vontade. — Se você me deixar, a gente pode foder a noite toda até amanhecer. Eu quero que você gema meu nome, eu quero que você tenha um orgasmo, que eu tenha um orgasmo e que a gente durma de conchinha depois que que ficarmos acabados. E depois que eu fizer isso tudo, vou querer você de novo de manhã quando acordamos. E se você me deixar, eu vou fazer isso tudo, por que não tem coisa mais que eu queria no mundo do que te dar prazer agora, até você ficar tão cansada que não vai pensar em mais nada além do quão bom foi e no quão gostoso eu te faço sentir. 



 

Se seu pensamento anterior a preocupava, essas frases foram o que levaram qualquer precaução pelo ralo. “ ah meu Deus, sim!” Não era tão desinibida para dizer isso na lata como ele fazia, mas queria tanto que ele a fizesse sua até que ela esquecesse sua história, seu primeiro e segundo nome, até que não restasse mais nada. Um arrepio lhe percorreu a espinha em ansiedade com as palavras que mesmo não tão delicadas, pareciam exatamente o que ela queria ouvir. Ah, era exatamente o que ela queria. Tudo o que ele lhe desse, ela aceitaria. E foi assim que aquela assustadora para a pergunta sua consciência fizera a si mesma ganhos resposta. Ela já parecia saber, só nunca quis enxergar. E nem queria pensar nisso no momento, a única coisa que ela queria era Taehyung. E estava um passo de conseguir. Só uma palavra, só uma frase a separava do que tanto queria. 



 

— Então me faz sua até que eu esqueça de tudo. Faz do jeito que você quiser. — Foi o que ela pensou e verbalizou. Não precisou mais se estender no assunto e ele a puxou para si novamente, a envolvendo num beijo mais intenso que os demais, se é que isso era possível depois de tudo. Ainda estava sentada sobre ele, então quando as bocas se separaram novamente e os corpos também se deram uma afastada. O garoto desviou o olhar para baixo, a área recém descoberta daquele corpo perfeito que o fez perder o resquício de sanidade que ele ainda tinha dado o momento. Como ele podia definir o quão bonito o corpo dela era? A pele branquinha um pouco já suada e vermelha em alguns pontos por sua causa, inédito bonitinho contorcido de prazer, a barriga e os seios que ele devia ressaltar, eram espetaculares de olhar. Não eram grandes, mas eram bonitos e combinam demais com o resto da menina loira que era tipo uma pintura perfeita, como as grávidas francesas que Jack desenhava nuas em Titanic com admiração. Porra, podia fazer um museu dedicado a ela nesse momento, estava tão excitado de a ter em seus braços e de a olhar seminua que nem sabia como se controlaria quando a despisse inteira de roupas e fosse foder com ela como tinha prometido. Droga de garota gostosa e perfeita que o excitava tanto. 


 

Beijou-lhe pelo seu corpo de novo, distribuindo mais beijos pelo pescoço e pela clavícula bonitinha, outros mais para baixo pelo colo até chegar onde tanto queria chegar: a área recém revelada com a retirada do sutiã. Ansioso e sem perder mais tempo, a explorou também através de apertos, beijos molhados e mordidas provocantes. Ele sabia muito bem o que fazia, e por isso arrancou uma série de gemidos manhosos e deixou a garota toda sensível, derretida e em êxtase. Meu Deus, como aquilo era tão bom! Outro ruído manhoso escapou de seus  lábios quase que involuntariamente quando as várias naquela região se tornaram não só provocantes, mas um pouco mais ávidos, rápidos, e ela gostava do ritmo que ele ditava, que ele a tocava ali. Era prazeroso e apenas puxava de leve os cabelos da nuca dele. Estavam tão poucos em explorar e sentir o prazer que ambos proporcionavam um para o outro daquela maneira tão quente, lasciva e íntima que o susto foi grande quando de supetão, a porta do quarto do Kim foi aberta com força total. 



 

— Porra Taehyung! Eu só te peço uma coisa que é me dar carona e tu vaza do baile na cara dura? Pelo menos avisa que vai embora! Sorte que um amigo de um menino que conheci topou me dar carona. E eu queria te perguntar um negócio apesar de você ser um imprestável, conhece alguém aqui em Busan que conserte um celular que caiu….Ah meu Deus! —  Seokjin, seu primo, entrando de uma vez no quarto e enquanto reclamava do primo só notou o que havia interrompido quando já estava dentro do cômodo. A garota se assustou e caiu sobre a cama de bruços de pura vergonha, evitando que o menino que havia acabado de entrar a visse naquele estado, estava completamente envergonhada. O de cabelos azuis logo jogou o lençol de sua cama por cima dela para evitar que seu primo a visse seminua também. 



 

— Seokjin, sai do meu quarto agora! E por Deus, não sabe bater na porra da porta antes de entrar? — Disse zangado pelo outro Kim ter interrompido aquele momento. O que estava de pé ao lado da porta, tão envergonhado que mal conseguia se mexer. 



 

— QUE NOJO, EU VI MEU PRIMINHO QUASE TRANSANDO MEU DEUS DO CÉU NÃO ME CULPA COMO EU IA SABER QUE VOCÊ SAIU DO BAILE PRA FODER A LOIRINHA DO CADERNO DE DESENHOS? — Disse Jin gritando por puro nervosismo, suas orelhas estavam tão vermelhas que pareciam uns tomates. No calor do momento,  acabou revelando o que vida no caderno do Kim. Ela ouvira tudo.



 

— Sai daqui antes que eu te empurre da porra da escada pro andar debaixo da casa Seokjin! Sai daqui agora! — Esbravejou Taehyung, já perdendo a paciência com seu primo. Seokjin então saiu dali rapidamente, não sem antes pedir desculpas de uma forma sem graça. Ao dar de cara de seu primo, o clima acabou e Taehyung jurou que o mataria mais tarde. Tanto por ter interrompido os dois como por o ter feito brochar cortando o clima de tensão gostoso. Sinceramente Seokjin subiu na sua lista de ódio tão rápido que ele realmente podia ser capaz de o empurrar da escada da casa. Se esse infeliz não aprontasse e estivesse em sua casa em Gwangcheon de onde nunca devia ter saído, ele estaria fodendo bem gostoso agora com aquela garota linda que ele desejava tanto. Maldito seja Kim Seokjin! 



 

— Ele já foi embora? — Perguntou ela ainda de bruços e coberta com o lençol que ele havia jogado para cima de si. 


 

— Sim, Yu. Já pode levantar. — Ele disse e ela se levantou ainda se cobrindo com o lençol. Agora tinha ficado mais sem graça que nunca. Talvez aquilo fosse um sinal do universo dizendo para si “ está mesmo quase se entregando e transando com Taehyung depois de toda a merda que você causou na vida dele ? Tem certeza? Vamos te dar essa chance de não fazer essa burrada!” — É meu primo tá morando aqui por uns tempos. Porra, desculpa por isso, de verdade. 




 

Ela sabia quem Seokjin era afinal, o vira como Alice. Supôs que era ele, já que era o único primo que Taehyung tinha e não pode se virar para ver quem era. Ele suspirou. Pelo visto, já não havia mais clima para...o que estava prestes a ocorrer entre os dois mesmo. Talvez fosse melhor assim. 



 

— Quer que eu te leve em casa? — A loira estava estranhamente quieta, o olhar perdido. Mal sabia ele que ela se afundava em culpa e numa sensação de não dignidade constante. Um peso que carregava pela culpa de ter ido embora de Busan, e ter transformado os dois naquilo. O que ela estava pensando? Só ia machucar mais a Taehyung! Como iriam ficar juntos se ela era uma farsa e na verdade, era a amiga que supostamente morreu? Ele teria nojo de si se soubesse a verdade, ela sabia que sim. E era um direito que ele tinha. Nem mesmo ela se perdoava pepineiro causou a ele, por que ele deveria? Sempre pensou assim, entretanto agora tudo estava diferente. 



 

Por que ela realmente gostava dele. Meu Deus, ela gostava tanto dele. 



 

Se deu conta disso naquela noite, e por isso, teve vontade de chorar. Entretanto, disfarçou. Não queria preocupar o menino, então deu um sorriso leve, e disse uma meia verdade, como sempre fazia: 




 

— Apesar de tudo eu queria ficar aqui. Mas….acho que seria a melhor ideia. — Ela disse apesar de querer ficar e finalmente contar a verdade. Seu segredo parecia transbordar por seus poros para que contasse antes que se sufocasse e estragasse ainda mais as coisas. Ela gostava dele, que inferno! Realmente gostava e se dar conta disso, o enganando e negando a todos era a coisa mais dolorosa do mundo. Já se sentia assim há tempos, desde que viu tudo o que aconteceu em Busan por sua causa. O segredo ficava cada vez mais pesado, cada vez mais doloroso. E agora, mais que nunca, parecia injusto guardar a verdade. Como podia se permitir estar apaixonada por ele se tudo o que lhe contou foi mentiras. Estava na beira de ter uma crise de choro, de nervos, e de tudo junto. Taehyung disse mais algumas coisas, mas ela não conseguia prestar atenção com os próprios pensamentos inundando a cabeça. 



 

— Yuri, Yuri! — A chamou, e ela se sobressaltou. — Tá estranha, tem certeza que tá tudo bem, loira? Parece não ter ouvido nada do que eu te disse. Liga pra seus pais e diz que vai dormir na casa de uma amiga. Você ficou estranha de repente e eu não quero te deixar sozinha. Pode dormir aqui em casa se quiser….não precisa necessariamente acontecer nada demais.




 

— Não precisa, Taehyung, eu tô bem. — O fato de ele estar sendo ainda legal consigo piorava ainda mais a sua culpa é seus pensamentos auto degradantes. Tinha vontade de dizer “ eu não mereço! Eu fugi achando que ia resolver meus problemas e te deixei pra trás! Não foi minha intenção, mas te causei muito mal. Eu não mereço que você sequer olhe pra mim, apesar de que eu ainda quero que você fique.” Entretanto, covarde como sempre foi, omitiu a verdade e se manteve calada.O garoto de cabelo azul olhou para ela, sentia algo de muito errado vindo da loira. O olhar distante, as palavras esfareladas e mastigadas claramente ensaiadas, a tristeza repentina. Era familiar o modo como ela estava agindo. 



 

Se parecia com Alice. E isso o aterrorizava já que foi capaz de ver muito das inseguranças de Yuri naquela noite. Não a deixaria ficar sozinha, ao menos não naquela véspera de Halloween. 



 

— Eu estou te pedindo e já é quase meia noite e você mora distante. Eu….não sinto uma coisa legal vinda de você e vou ficar preocupado de te deixar sozinha. — Ele disse, ela ainda não olhava para si. O olhar distante em algum ponto não específico do quarto. — Por favor, fica a noite. 



 

Ela suspirou. Queria ficar, queria muito. Quem sabe não ficar complacente sozinha com os próprios pensamentos lhe fizesse bem? Além do mais, não queria importunar e preocupar o garoto. Ainda em conflito, se virou para ele com um pequeno sorriso, disse: 



 

— Tudo bem, eu fico essa noite. — Respondeu, e o Kim sorriu satisfeito. Ia ficar preocupado se a deixasse sozinha naquele estado que era estranhamente familiar.



 

Ligou para Yoongi e Hoseok dizendo que iria dormir com Eunha, a mãe dela era muito legal e queriam fazer uma noite das garotas e comentar o baile. Apesar de desconfiados, ambos conheciam a doce garota e ela e Samuel lhe cobriram da última vez que ficou fora de casa, então os adultos a mandaram ter juízo e  voltar pela manhã. Avisou também da história no grupo que tinha com os dois amigos no Kakao, que a encheram de perguntas que ela ficou de responder mais tarde. Taehyung foi nos armários e pegou uma toalha e escova de dentes extra para que ela pudesse tomar banho, e uma camiseta folgada do The doors para que ela vestisse. Tomou banho no banheiro do corredor, ainda meu constrangida se tivesse que esbarrar com o primo dele mas fez sua higiene. Tirou a saia e se contentou em usar a blusa que parecia mais um vestido nela, amarrou os cabelos e saiu do banheiro e voltou para o quarto de Taehyung. O Kim tinha tomando banho no outro banheiro da casa, então já estava de pijama mexendo no celular sobre a cama. Assim que ela entrou ele indicou que ela poderia se deitar na cama também, e ela assim o fez. Não tinha mais muito o que ficar constrangida, eles quase tiveram sexo no quarto dele. Passaram uma meia hora ainda conversando, o garoto deu mais uns beijos nela mas logo disse que eles deveriam ir dormir. Ambos se deitaram e ele desligou as luzes, um de costas para o outro. 




 

— Obrigado por ter ficado. — Ele disse, após uns minutos de silêncio. Não sabia se ela estava acordada, mas ela estava. Sua mente estava tumultuada demais para que dormisse.



 

— A gratidão deveria ser minha, por você...ainda se preocupar comigo. — Respondeu suavemente.



 

Ele se virou, ficando sobre os cotovelos. Pensou por uns instante e mais uma vez, percebeu que ela estava estranha, muito estranha. Teria ele se precipitado com ela essa noite? Algo que Taehyung tinha feito a deixou desconfortável? Não sabia. Queria ajudar, mas não sabia com o que ela precisava de ajuda. Quis que ela ficasse para oferecer um alento, uma companhia, e também, por que ele próprio se sentiria menos sozinho. Virou para onde ela estava, encarando suas costas, ainda incerto. Então, depois de ponderar, tomou coragem e se aproximou dela, deitando-se mais perto. Ela ainda estava de costas para si, mas pode ver ela se ajeitando melhor para que ele vinhesse e ficassem mais confortáveis. Isso o deixou um pouco aliviado, afinal, ela não estava zangada com algo que ele fizera então, se quisera ficar perto de si assim. Colocou o seu rosto na curva entre o pescoço e o ombro dela, e disse: 



 

— Você me ouviu quando eu precisei. Se você precisar, saiba que eu estou aqui para que faça o mesmo. Tem alguma coisa que te aflige, não tem? — Perguntou o garoto.



 

Quase sem força na voz, ela se forçou a responder que estava tudo bem. A última frase que Taehyung disse para si naquela noite ecoou na sua cabeça pela madrugada inquieta e em claro que se seguiria: 



 

— Quando quiser falar sobre, por favor me diga. Eu sou desse time e sei que você não está bem. — Ele disse, suavemente. — Confie em mim e deixe eu tentar te entender melhor, Yuri. 





 

••••••••••


 

Ao amanhecer. 


 

Taehyung dormiu bem cedo, ainda estava na mesma posição e agora a mão inerte e pesada ainda estava em sua cintura. A noite se passou e a menina ficou se afundando em culpa, se sentindo mais sufocada do que nunca pelo próprio segredo. Depois de voltar em Busan, tudo o que acreditou que fez pelo seu próprio bem e para evitar o sofrimento dos outros pela sua insignificância e inópia de si mesma se mostrou errado. Não queria causar tanta dor, tanto sofrimento. Tantas consequências dolorosas, sua mãe, Taehyung, por céus, tinha um memorial grande em Sicheong todo ano para ela! Começou a rebobinar tudo desde sua partida até seu retorno, como um filme passando na cabeça. O sol já estava claro, eram por volta de sete da manhã. A respiração de Taehyung era regular e calma, ao contrário dela ele dormiu tranquilamente a noite, ainda colado a si, porém ela estava inquieta.



 

Atingiu seu limite.


 

Tinha tido o suficiente. Ela após aquela noite em claro, após refletir sobre Taehyung, seus sentimentos, a noite anterior e todas as outras noites naqueles três meses que formou e viu as consequências fecheis atos. Se culpava todos os dias, suas mentiras a sufocavam. No fundo, sabia que aquilo já estava e insuportável e sabia no fundo que não podia continuar assim. Aquilo era o máximo que podia aguentar. Não conseguia mais carregar aquela identidade falsa, aquele fardo de ser outra pessoa na frente de todos. Não conseguia mais enganar o mundo inteiro, e principalmente o garoto que dormia tranquilo  do seu lado agora. Não tinha mais forças, não co segura mais. Não importava o que acontecesse consigo, sabia que: 



 

Não aguentava mais nenhum dia dizendo ser Jo Yuri. 




 

Com cuidado, e antes que perdesse a coragem, retirou com calma a mão de Taehyung em sua cintura, bem devagarinho para não acordar o menino. Se levantou devagar da cama e em passos lentos, chegou até a cadeira onde dobrara suas roupas que vestira ontem. Vestiu os sapatos e a saia xadrez, mas continuo com a blusa que o Kim lhe dera. Sua bolsa também estava lá, a apanhou, mais determinada do que nunca finalmente fazer o que já deveria ter feito e o que era certo a se fazer. Pensou em sair do quarto mas olhou mais uma vez para o garoto de cabelos azuis, a mão ainda estendida na direção onde esteve deitada. Ele estava tão tranquilo, e ela soube que não seria assim quando ele acordasse. Ela estava presentes a jogar a merda no ventilador, e provavelmente, Taehyung nunca mais iria querer olhar na sua cara. Ainda assim, a verdade haveria de ser o melhor, mesmo que doesse. Pensou na possibilidade de nunca mais se falarem assim que botasse os pés para fora desse quarto e revelasse tudo, nunca mais poderiam ficar juntos. Mesmo assim, ele foi fundamental para que ela optasse por isso. Como poderia na noite passada ter admitido a si mesmo seus sentimentos sobre ele e continuar o enganando todos os dias? Não era certo. Mesmo se o perdesse, sabia que ela merecia. Foi ela que sempre estragou tudo. 




 

Entretanto, achou que ele merecia saber de um modo diferente dos outros. Quando viu papéis em cima da impressora e diversos lápis de desenho, soube o que precisava fazer. Apanhou uma fole e um lápis e mesmo com medo de ele acordar no processo (Apesar de o rapaz ainda estar no sétimo sono) e escreveu uma carta frente e verso contando a verdade. Era longa, e nela realmente expunha tudo e o que sentia. Pensou em pedir perdão, escrever alguma coisa mas o que ela tinha feito de fato tinha perdão? Não sabia, mas deixou escrito mesmo assim. Terminou uns quarenta minutos depois, já quase oito da manhã, e agora sabia que tinha que partir se queria mesmo levar aquilo que pensou a cabo. Deixou a carta ao lado de Taehyung, na cama. Olhou uma última vez para o rapaz, como se de fato fosse a última vez que o visse na tão tranquilo diante a si na vida (coisa que ela sabia que era muito provável, mas estava tudo bem. Ele podia a odiar, pois ela também se odiava todos os dias de sua vida.) e doía. Entretanto, sabia que precisava fazer aquilo, não podia carregar aquele segredo para sempre com tamanha culpa. Beijou os cabelos azuis delicadamente, de forma fraca para não acordar o garoto e disse: 



 

— Algum dia, quem sabe, você seja capaz de me perdoar embora eu não mereça, Tae. — Sussurrou. Eram últimas palavras boas para alguém que tinha culpa no cartório, certo? Entretanto, não foi o suficiente. Mais uma coisa precisava ser dita, embora ele não escutasse. — Eu te amo. Você foi a principal pessoa que me fez chegar nessa decisão. Não posso mais enganar você e a todo mundo vendo os prejuízos que trouxe, o quão errada eu fui. Sou covarde….Por que no fim, sempre continuei sendo Alice.



 

Se afastou lentamente, e agora de fato deixou o quarto. Bateu a porta de uma forma leve para deixar que ele tivesse paz em seu sono. Fez menção de andar pelo corredor pensando que agora não haveria mais volta. Era aquilo mesmo que iria fazer.



 

Era agora ou nunca.


 

Deixou a casa do Kim e foi para a parada de ônibus daqui já duas quadras, apanhou o coletivo e estava rumo à delegacia do centro, onde finalmente revelaria que era Shin Alice e até tinha forjado sua morte. Entretanto, a linha passava por sua escola, Sicheong. Viu as coroas de flores que eram para o evento em sua homenagem, o memorial de Alice e a conscientização sobre a importância da saúde mental dos jovens. Num impulso, saltou na parada e decidiu dar uma olhada no evento. O auditório, onde esse tipo de coisa acontecia, era em anexo. A estrutura ainda estava sendo montada, mas ninguém percebeu a chorosa garota jovem entendo discretamente pelo salão. Viu o palco, a estrutura de diversos girassóis amarelos (que era a cor do suicídio) e uma grande foto sua no último anuário da escola. O sorriso forçado, os óculos fundo de garrafa e os cabelos alvoroçados que nem fazia muita questão de ajeitar, achando que sua aparência não tinha jeito. Agora, tinha o cabelo descolorido e liso, emagreceu, usava lentes de contato e maquiagem. Entretanto,apesar de tudo, aquela garotinha e ela sempre coexistiam. Não importa o que fizesse para se libertar disso, aquela menina nunca ia embora dentro de si. 


 

Afinal, ela ainda era ela. 



 

Não aguentou ao ver a foto e no meio das cadeiras, desabou em chorou. Chorou como nunca havia nesta vida, pensando em tudo o que tinha feito e como não merecia nada daquilo. Não merecia sua mãe apesar dos conflitos quando viveram juntos, não merecia Taehyung, não merecia os amigos que fez, não merecia Hoseok e Yoongi, não merecia Jungkook que lhe dera atenção e assistência em Busan, não merecia nada e nem ninguém. Era ridícula, burra e mais do que nunca, se sentia uma inválida. Poderia chorar o dia inteiro e ainda sim, não expressaria um terço de toda a angústia, culpa e nojo de si mesma sentia. Soluçou tão alto que atraiu a atenção da policial Kang, que estava ali para coordenar a parte externa e interna do evento público diante das cerca de setecentas pessoas esperadas. Ela observou a jovem chorando copiosamente e  ficou preocupada, afinal muitas pessoas vinham aquele evento para justamente buscar ajuda com a equipe de psicólogos que estava ali. Abordou a garota assim que chegou perto dela. 



 

— Querida, está tudo bem? Algo está te afligindo? Podemos te ajudar aqui, ok? — a mulher de meia idade disse, pegando no ombro da jovem que ainda soluçava. — O evento ainda não está aberto, mas alguns psicólogos voluntários estão já aqui. Quer conversar? Posso te levar pra um deles. 



 

A menina loira olhou para a senhora de informe, fez não com a cabeça. 



 

— Eu….só preciso corrigir uma injustiça, senhora policial. Eu preciso corrigir um erro muito grande, que eu nem sei se há correção possível. — Ela explicou, ainda com dificuldade de falar em meio aos soluços, as mãos tremendo. Continuou, a voz embargada. — Esse evento todo é uma farsa. Aquele menininha deprimida e inocente que a senhora vê na foto é uma farsa. 



 

A policial franziu a testa, confusa. As palavras daquela garota que invadiu o espaço não faziam nenhum sentido. Aquele evento existia já pelo terceiro ano. Serviu ali auxiliando no fechamento das ruas e no controle...o que diabos essa menina estava dizendo? Que baboseira era aquela? Era uma louca? Entretanto, tentou entender e perguntou: 



 

— Por favor, senhorita, explique direito o que realmente está tentando me dizer. 



 

Se virou e olhou fundo nos olhos da mulher, para que ela não duvidasse de si. Antes que sua coragem fosse embora e o choro penoso dela tomasse conta de tudo mais uma vez, disse a frase que estava entalada na garganta há tanto tempo:



 

— Isso tudo é uma farsa porque Shin Alice não morreu naquela noite de trinta e um de outubro já exatos três anos atrás. — Disse, enxugando brevemente as lágrimas apesar de novas caírem rapidamente. — Sei disso por que eu sou Shin Alice, a homenageada deste memorial e por isso menos não posso o deixar acontecer, policial. Eu forjei minha própria morte há exatos três anos atrás. 
 













 


Notas Finais


Se você está curioso em quanto tempo eu queimei os miolos nessa pegação chinfrim do Taehyung e da Yuri na terceira sequência, foram três dias e eu ainda não to segura e não revisei essa parte de nervoso ok perdão se tiver ruim kkjkkkkkk mas agora comentemos o fim, que sinceramente, nos leva a um dos momentos mais aguardados da fanfic:


A BOMBA QUE TAVA GUARDADA DESDE O INÍCIO EXPLODIU. O segredo de Alice finalmente foi revelado, e foi por ela mesma com sua própria boca rs. E com esse acontecimento, anuncio que o segundo arco da história está completo! Agora, FKD está ⅔ pronta. Choremos. Entretanto, temos ainda muuuuita coisa na frente. Como vai ser a reação de todos quando descobrirem o segredo da menina? Principalmente, a de alguém em Especial (cof cof Taehyung cof cof) que todo mundo tá curioso pra ver? Aguardem muitas emoções daqui pra frente! muitos de vocês erraram nas teorias e eu esperava por isso, maaaaas, eu também posso dizer que joguei realmente as iscas. Entretanto, o fato de Alice ter se entregado apesar das oportunidades do enredo em a desmascarar como a mãe que recusou o detetive e a amiga do orfanato (que ainda vai aparecer com outro objetivo cof cof) No entanto, desde que tive o plot eu planejei que ela se entregasse, pois isso prova que ela realmente evoluiu nesse anos e finalmente, caiu em si e admitiu o que fez, movida pelo remorso que ela carregou todos esses capítulos e acumulou, até não aguentar mais. O que será que vem pela frente agora, hein? Aguardem os próximos que te muiitaaaaaa coisa.


E muito obrigada pelos 186 favoritos e 19 COMENTÁRIOS, um recorde desde que comecei essa fanfic!!!! Eu respondi todos com o maior carinho do mundo, amo falar com vocês e interagir! Muito obrigada também pelos desejos de aniversário na quinta feira passada bebês, vocês tornaram a data mais feliz e eu amei todas as felicitações! <33333

Se quiser conversar e interagir mais comigo, me segue no Twitter! O nome é @Taedeeply, recebi até amor por lá através de uma mensagem super fofa de uma leitora muito meiga ontem, a @lyaaf ! Citando awui por que me tocou profundamente hahaha, mas se algum de vocês quiser bater papo por lá também, fica a vontade anjo! Não se acanhe <3


No mais, é isso. Espero que gostem dessa bomba kkkkk e até o próximo capítulo de FKD!


P.s: enquanto o próximo capítulo de FKD não vem, que tal ler minha fanfic nova onde o protagonista masculino é o nosso lindo Yoongi? Vou deixar o link pra vocês aqui:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/nao-confie-em-agust-bts--min-yoongi-18970879

Seria um prazer ter vocês lá também! <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...