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História Fallacy - Charade


Escrita por: bIurry e shout

Notas do Autor


cha·rade
(shə-rād′)
n.
1. Games
a. charades (used with a sing. or pl. verb) A game in which words or phrases are represented in pantomime, sometimes syllable by syllable, until they are guessed by the other players.

b. An episode in this game or a word or phrase so represented.

2. A readily perceived pretense; a travesty: went through the charade of a public apology.


[French, probably from Provençal charrado, chat, from charra, to chat, chatter, perhaps from Italian ciarlare.]

American Heritage® Dictionary of the English Language, Fifth Edition. Copyright © 2016 by Houghton Mifflin Harcourt Publishing Company. Published by Houghton Mifflin Harcourt Publishing Company. All rights reserved.


charade
(ʃəˈrɑːd)
n
1. (Games, other than specified) an episode or act in the game of charades

2. chiefly Brit an absurd act; travesty

Capítulo 3 - Charade


Fanfic / Fanfiction Fallacy - Charade


            Tudo que eu poderia ouvir naquele momento eram palavras de baixo calão.

''Covarde'', ''assassino'', ''pilantra'', ''maluco''; eles diziam, sempre com um ar de ódio. Homens e mulheres de todas as idades e jeitos. Me sentia em uma daquelas séries criminais, tudo isso parecia tão surreal pra mim. Porém, não seria surpresa que pessoas daquele tipo fossem fazer tais ações, eu conseguia ver cada alma imunda deles. Aparecendo pra mim mais claro quanto um dia de sol. Mas eu não conseguia ver a alma daquela moça do bar, a Alex. Eu simplesmente não via absolutamente nada, como se a alma dela fosse uma obra de Picasso (eu nunca fui daqueles que entendiam arte moderna e acabei me deparando com uma mulher que era como arte moderna pra mim).


  Todos eram como uma bigorna, caiam em cima de você e te deixavam agonizar até morrer.


 Eu sentia que iria morrer naquele momento.


 Meus punhos já estavam postos para uma luta e eu sentia cada pelo que habitava minha superfície se arrepiar. Até que escuto o telefone tocar, fui correndo pelo meio da multidão até o mais longe que podia ficar deles. Atendi, era Alex e sua voz doce me trazia de volta a calma.


- Sean? Pode falar? – disse.
 - Ahn, claro. – respondi um pouco envergonhado. Conversar com pessoas no bar é um pouco diferente por telefone.
- Fiquei ansiosa, você não me ligou, achei que podia ter acontecido alg..
- Estou ótimo – interrompi. Só achei que tinha dito para manter contato por educação.
 - Bobagem! Gosto do seu papo e sua companhia me fez bem quando eu estava realmente péssima. Tá livre para fazer algo agora?
- Claro, quer me encontrar em algum lugar especifico?
- Praça Jackson, daqui a 40 minutos.


 Estava perto do parque, então fui andando. Cheguei lá e ela estava linda, como uma flor a desabrochar. Seus cabelo castanho escuro caia por seu ombro e ela usava uma saia rodada que balançava em harmonia com o vento. Eu estava nervoso e não sabia o porquê, talvez seria pois não conseguia vê-la por dentro. De qualquer forma, me redirecionei até ela. Ela estava de costas então isso me deu um certo tempo para me arrumar.


 Passei a mão no cabelo na tentativa de ajeitá-lo e caminhei até ela bem devagar. Toquei seu ombro e ela rapidamente mostrou um sorriso.


- Achei que tinha desistido de vir. – disse ela ainda sorrindo.
 - Nem pensei nessa hipótese. – respondi com outro sorriso.


O dia estava claro, o sol estava forte, era um dia ridicularmente perfeito. Passamos horas conversando até o anoitecer. Vimos o céu claro se transformar em um laranja e de laranja para um preto que carregava estrelas e um turbilhão de sentimentos.


 Fui para casa cansado, a tristeza de não ter um carro. Se bem que essa cidade nem era tão grande, mas no presídio não se tinha muitos lugares para ir andando. Quando cheguei, vi que o que tinha deixado para o gato não estava mais lá. Isso me deixou feliz.


 Olhei para de baixo da porta e lá estava uma carta. Escrito um bilhete no envelope  dizendo ''Não mostre para ninguém'' e logo abaixo: ''anônimo''


As seguintes palavras estavam escritas naquele papel :
 Quando a noite cair do céu
 Todos os anjos serão sacrificados
 Mas, o demônio ainda estará
 Por trás da lua sobrevivendo por máquinas
 Vermelho, cinza e roxo
 Não grite e lembre-se,...
 

 A partir dai não consegui mais ler, era tudo apenas um grande borrão de tinta derramada. Me pergunto o que aquilo significava.
 



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