1. Spirit Fanfics >
  2. Fallen >
  3. O Começo

História Fallen - O Começo


Escrita por: Leidi_Almeida

Notas do Autor


Caros leitores

Essa história é uma readaptação do primeiro livro de Lauren Kate chamado Fallen e, também readaptei alguns elementos do filme de mesmo nome.
Alguns personagens originais da história permaneceram exceto protagonista principal que foi totalmente modificada por mim, alguns personagens futuros também serão recriados para essa fanfic em específico.
Desejo que apreciem essa história.
Seja bem vindo a Fanfic.

Capítulo 1 - O Começo


Era quase madrugada quando finalmente o carro parou na porta de sua casa. Jenni ainda sentada no banco do passageiro, encarou a varanda pela reflexo do vidro e suspirou. A luz ainda estava acessa, seus pais provavelmente a esperavam. 

Jenni não era o tipo de garota que chegava tarde da noite em casa, muito menos era de trazer preocupação ao seus pais. No colégio era conhecida por ser estudiosa, prestativa com os colegas a tipa garota exemplar. Mas, naquela tarde depois do intervalo ela recebeu um bilhete inesperado, Jeremy o garoto mais popular do colégio havia a chamado para sair. Ela aceitou, foi tudo rápido demais até para ela mesma, e então esperou que seus pais concordassem em deixa lá ir. 

Assim que eles concederam a permissão Jenni, pode sentir seu corpo quase saltar de alegria e vestiu a melhor roupa naquele dia. Ao sair completamente radiante de seu quarto, desceu as escadas e cumprimentou seus pais quando ouviu o som da buzina.

— Ele chegou. — disse a garota com os olhos vibrantes, vivos como nunca esteve a tanto tempo. Seus pais sorriam e concederam um sinal positivo com cabeça. Ela abraçou sua mãe calorosamente, logo em seguida beijou rosto de seu pai e saiu pela porta da frente, tão rápido que ela mesma nem imaginava que já estar ali parada novamente ao final da noite.

— Ei? Jenni está tudo bem?. — perguntou o garoto ao seu lado passando a chave no carro, desligando. 

— Sim, está. — ela bufou por um segundo antes de sair de seus desvaneios e encara ló. — A noite passou tão de pressa. 

— Eu adorei sua companhia, gostaria de ter mais tempo com você. — Jeremy encostou sua mão sobre sua perna, Jenni pode sentir seu corpo estremecer. Olhou novamente para sua casa e riu de sí mesma, achando que a proposta que iria sugerir a seguir soaria imprópria.

— Podemos entrar se quiser. 

— E o seus pais? Eles não vão brigar?

— Relaxe. Provavelmente estão dormindo, não vamos fazer barulho certo? — ela o encarou e deu um sorriso malicioso, rápidamente o rapaz cedeu e os dois sairam do carro.

Jenni encostou delicadamente sua mão na maçaneta da porta e a mesma abriu silenciosamente, enquanto puxou Jeremy pela mão para acompanha lá poderia já sentir o gosto pelo perigo. Ela nunca faria algo assim, nunca teria tido vontade de quebrar regras.

Os dois subirão lentamente as escadas, quando Jenni passou pela porta do quarto dos pais tentou olhar pela brecha, para confirmar se dormiam. Ela riu, continuou segurando o garoto pelo braço até finalmente chegar em seu quarto. Ambos se encararam e riram baixinho daquela situação, e Jenni evitou acender a luz. Tirou sua jaqueta Ramones, sentou se na ponta da cama e encarou Jeremy.

— Não vamos ficar encrencados com isso vamos? — ele demonstrou um tom de voz intimidado e Jenni balançou a cabeça negativamente e esticou sua mão para ele, que a segurou firme e iniciaram um beijo lento enquanto a escostava aos poucos na cama, até estar totalmente deitados. 

Os dois trocaram caricias, tornando o beijo cada vez mais intenso. Jeremy logo tirou sua camisa e a encarou por alguns segundos, lentamente Jenni deslizou as mãos sobre o corpo dele e voltaram a se beijar loucamente. Tudo estava indo rápido demais, tão rápido que a Jenni ficou sem fôlego, a cada passada de mão e beijos em que o rapaz lhe dava, ela sentiu como se algo corrompesse sua alma. Estava intenso demais, sentia os lábios dele descerem seu pescoço quando inclinou sua cabeça para lado esquerdo do quarto, olhou fixo para canto da parede e foi quando seus olhos se arregalaram.

— Não! — ela empurrou Jeremy com força.

— O que foi ? — ele perguntou assustado, olhando para o canto onde Jenni fixou olhar.

— Saia daqui. Vai embora! — Jenni gritava desesperadamente, como se algo estivesse realmente ali, mais o garoto não conseguia entender. 

— O que está acontecendo? Quem está aqui? — novamente ele perguntou já estando de pé ao lado da cama apavorado. Foi quando tudo se descontrolo, Jenni estava assustada aquela "coisa" se moveu por todo quarto cobrindo o teto, a forma horrenda e negra apavorava a garota que ficou imovél na cama. Jeremy assustado saiu correndo do quarto para chamar seus pais, bateu forte na porta do quarto quando senhor e senhora Price sairam de pressa. 

— O que está acontecendo? — perguntavam ainda sonolentos.

— É a Jenni, ela está vendo algo eu não sei. Está tendo um tipo de ataque.

Eles correrão imediatamente para o quarto de sua filha. Jenni ainda paralisada na cama chorava sem parar, sua mãe a puxava pelo braço desesperadamente. Foi quando um clarão surgiu por toda casa, uma imensa chama surgiu pelos cantos da parede de seu quarto. O pai de Jenni gritava para o garoto chamar a emergência, enquanto Jenni ainda ali sem ação nenhuma, era arrastada da cama pela sua mãe.

— Querida? Me escute, sou eu querida, sua mãe. — ela tocava o rosto da garota com delicadeza. — Precisa ouvir minha voz, não há nada aqui, não é real precisamos sair daqui agora mesmo. 

Jenni estava em uma espécie de transe, não conseguia entender o que sua mãe lhe dizia apenas percebia a imensa chama do fogo cobrir todo seu quarto. Conseguiram sair dalí, foram em direção as escadas onde Jeremy a pegou no colo.

— Leve a daqui agora mesmo! — dizia senhora Price já com dificuldades de respirar por causa da enorme camada de fumaça que se alastrava pela casa.

— E a senhora? — gritou o garoto preocupado.

— Estarei atrás de você, só preciso achar meu marido. 

Concedendo o pedido, Jeremy saiu de pressa pelos fundos com Jenni em seus braços, do lado de fora os vizinhos e a policia já estavam apavorados. Uma imensa explosão surgiu como estrondo, todos foram ao chão de imediato. O som da sirene da ambulância, os policias correndo desesperados arrombando a porta da frente para entrarem, foi os últimos sons que Jenni se recordou antes de apagar por completo.

— Jenni? — a voz serena da mulher sentada a sua frente, fez com que os pensamentos da jovem retomasse ao estado normal.

— Sim? — respondeu cautelosamente, enquanto ainda permanecia sentada em uma cadeira nada macia, apoiando seus braços sobre aquela mesa cinza. A sala onde estava era toda em tom branco, mas não o branco reluzente, era um branco desbotado. A mulher sentada a sua frente vestia um avental branco, usava óculos de armação grandes e redondos, seus cabelos negros embolados em um coque simples lhe davam um ar de autoridade.

A mesma empurrou um pequeno copo na direção de Jenni, nele continha dois comprimidos em forma de cápsulas grande. Em seguida empurrou um copo de plástico, ao lado de uma jarra de vidro simples contendo água.

— Torne as coisas mais fácieis para nós querida, estamos aqui para entende lá. 

— Não estão. — Jenni respondeu ríspida, ainda na mesma posição neutra apoiada sobre mesa. — Não querem me ajudar, acha que sou louca.

— Ninguém a chamou de louca senhorita Price. Sou sua psiquiatria, não estou aqui para acusa lá e sim para trata lá.

— Por isso vão me mandar para colégio interno? Para me tratar? — Jenni sabia usar as palavras para afrontar sua médica, sem maltrata lá.

— Jenni, a escolha não foi só minha. Seus parentes distantes acreditam que isso vai ajuda lá a entender melhor as coisas, a conviver melhor com outras pessoas.

— Eles não se importam comigo, nunca ligaram para saber como estava minha vida. Agora só porque sou de menor querem se livrar de mim.

— Eu tenho certeza que irá te ajudar a ficar bem um tempo e poderá fazer novos amigos por lá. — a doutora tocou delicadamente a mão de Jenni e sorriu, ela nunca fora uma má pessoa. 

Após o ocorrido com sua familía, Jenni foi mantida em um hospital pisiquiátrico aos cuidados da médica. Seus parentes distantes, tios que nunca se importaram com seus pais e muito menos consigo, achavam que seria a maneira certa de esconde lá do mundo. Tinham medo de Jenni, acreditavam que a garota era algum tipo de bruxa, até mesmo a chamavam de filha do demônio.

Quando aquela sessão terminou, Jenni foi levada novamente para seu quarto. Era um local vazio, tanto por caracteristica, quanto de alma. Lá só existiam pessoas com muitos problemas mentais, ela nunca acreditou que tivesse algo de errado consigo. Mas, também passou a dúvidar com o tempo, de que seria uma pessoa normal.

Por se comportar muito bem e nunca trazer problemas para os funcionários dali, Jenni nunca foi algemada ou obrigada a tomar os rémedios diários. Era tratada como uma pessoa normal, as vezes até recebia livros de uma das enfermeiras, que sempre era gentil com ela. Na maioria do tempo ajudava na cozinha com trabalhos voluntários, fazia de tudo para provar que não merecia estar ali, mais como ainda tinha apenas 16 anos não poderia sair sem a ordem de seus cuidadores por lei. Seus tios nunca a visitaram, ou muito menos ligavam em dias de telefonemas. Jenni ficou totalmente esquecida ali, do mundo. As coisas só iam de mal a pior até que naquela semana sua médica lhe deu a nóticia, um lugar onde Jenni recomeçaria sua vida, terminaria os estudos, poderia viver livre "é claro dentro dos limites do local", só que ali ela viu a oportunidade de seguir em frente.

— Doutora Corris? — aproximou se um senhor meia idade robusto em seu terno preto com gravata vermelha, sorrindo gentilmente esperando na secretária.

— Olá senhor Cross! — a médica sorriu apertando a mão do senhor após sua saída da sala com Jenni. — Em que devo a honra do senhor vir pessoalmente aqui?

— Minha cara, gostaria de confirma por meio desse documentos que sua paciente senhorita Price, já está com sua carta pronta para se locomover para minha instituição.

— Nossa, foi rápido presumo. Não imaginei que o senhor viria pessoalmente. 

— Sim, eu estava acertando algumas coisas por perto quando recebi telefonema dos Price confirmando autorização da jovem. 

— Certo! — a médica ficou sonsa com tanta informação que sentou se para olhar com calma os documentos assinados pelos parentes de sua paciente. — Eu imaginei que eles teriam um pouco de tempo para pensar se realmente seria uma boa escolha para minha paciente.

— Senhorita Corris, acredito que minha instituição seja de apreciar os olhos dos pais. — o senhor dizia em um tom debojado com sorriso sarcástico que incomodou a doutora.

 — Eu agradeço desde já sua visita, eu mesma falarei com senhorita Price, acredito que ela tenha certa confiança em minha pessoa. 

— Oh, claro, faça isso eu terei de ir agora mais tenho certeza que ela será muito bem recebida em minha escola. 

— Tenho a certeza disso senhor Cross! — eles apertaram as mãos e, o senhor munido de mais dois homens bem vestidos sairam pela porta principal do hospital. A doutora o encarou com impátia e logo olhou aqueles papeís com preocupação, de alguma forma ou outro tinha pegado afeto pela jovem Jenni e te lá que ver partir seria dificil, mesmo sabendo que Sword & Cross poderia ser um local melhor para se viver.



Notas Finais


Oi pessoa então o que acharão?
Deixe suas sugestões, suas primeiras impressões nos veremos em breve ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...