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História Fallen Angel - Cellbit/Rafael Lange - "Pior Desculpa"


Escrita por: AnastasiaSeelie

Notas do Autor


opa, sorry a demora
eu achei que tava pronto
não tava
tive que terminar e revisar hoje AHUSH
boa leitura

Capítulo 21 - "Pior Desculpa"


Cassandra Torres – Sp Capital

Quinta – feira, madrugada

 

           

            Já faz algum tempo desde que a garota de cabelos negros sumiu do meu quarto em um piscar de olhos. Desde que isso aconteceu, eu permaneço em silencio, encarando o vazio do quarto em busca de tentar me focar em meus próprios pensamentos. Em etapas, eu conseguia pensar melhor. Digamos que, na primeira etapa, Rafael tinha vindo pra minha casa, tornando-se meu “anjo da guarda”. Em segundo, ele virou meu amigo em pouquíssimo tempo. Em terceiro, eu fiz merda. É isso, só pode ser. Eu não devia tê-lo beijado, não devia mesmo. Eu nem sei por que fiz aquilo, não passa pela minha cabeça que eu possa amá-lo em menos de 3 dias. Isso não é um clichê de fanfic. Além de que eu já amo alguém. Não amo? É óbvio que amo. Isso não devia ser uma pergunta. Ou devia?

            Larguei o celular do lado corpo e respirei fundo, encostando a cabeça e as costas no travesseiro macio roxo, fechando os olhos. As coisas aconteciam rápido demais na minha vida, eu não tinha tempo pra pensar, se parasse pra analisar realmente.

            Nos primeiros três meses que se sucederam a morte da minha mãe, eu bebi, me droguei, fiz todas as “peripécias” possíveis que me convidassem a fazer. Depois, eu comecei a me sentir mal. E mudando, me excluí do mundo, fingindo que não existia e me fechando no meu quarto. Foram tempos sombrios pra mim, e Pk estava em todos eles. Eu não tive tempo de entender se realmente o amava por amá-lo, como antes de tudo isso, ou se o amava por ter me salvado de toda essa doença na minha cabeça. Eu amava o Pk, ou a paz que ele me trazia? Eu não queria descobrir isso tarde demais... Entende?

            Meu coração não tinha noção de como ele me confundia às vezes.

Estar ao lado de Pk me acalmava, me trazia boas lembranças e era como se eu aprendesse cada vez mais com ele, dado ao jeito peculiar que ele tem. Mas, ele não é o único que mora dentro do meu pseudo-órgão pulsante; Há também Thiago, a peste de cabelos claros que também esteve comigo todo esse tempo. Ele, assim como Pk, se esforçou para estar do meu lado em quase todo o tempo que podia, vindo me ver, me mandando mensagens diárias, trazendo comida da mãe dele pra mim... Ele era um amor pra mim. E eu sei, eu sempre soube, que ele me amava. Thiago fazia parte de mim de alguma forma. Eu amava o fato de nunca haver tempo ruim do lado dele, nunca haver necessidade de dizer “eu te amo” toda hora, era algo que ambos sabíamos, éramos melhores amigos e tudo se limitava a nossa própria felicidade.

Consegue entender a onde quero chegar? É como se com Thiago eu soubesse que o amo e porque eu o amo. Com Pk... Eu não sei. É claro que sabe, Cassandra, não é possível que não haja nada dentro de ti que você ama no Pk.

            É lógico que tem, e eu poderia listar... Mas, eu só... Eu só me sinto confusa. O tempo todo.

            Eu só espero não deixar de ficar confusa tarde demais.

            Peguei o celular de novo, desbloqueando a tela. Olhei indiferente às notificações; era tudo igual todos os dias.

            “Cass, vai jogar hoje?” – Guaxinim tinha tuitado em algum momento da tarde e eu não tinha respondido, por não ter visto. Parei para digitar. “Nem sei guaxa, acho que n, to bugada hj”. Segundos depois, ele me respondeu: “Olha quem apareceu, humm

            Como se sucedendo à mensagem, algumas notificações do whatsapp começaram a piscar sem parar. Eu fui pra lá, abrindo o mesmo sem muito animo. Era o grupo da galera, aquele com Felps, Alan, todo mundo.

 

            “[02:49, 21/10/2016] Alanzoka: FALA SEUS PAU NO CU

“[02:49, 21/10/2016] Alanzoka: É HOJE HEIN PORRA, QUERO VER TD MUNDO PRONTINHO PRO AVIÃOZINHO

“[02:49, 21/10/2016] Guaxinenem: N É TU QUE VAI TER QUE PEGAR VÔO DE ESCALA NÉ

“[02:49, 21/10/2016] Alanzoka: ISH, NEM TU TAMBÉM KK

“[02:50, 21/10/2016] mozão: sou eu mesmo, obrigado por lembrarem

“[02:50, 21/10/2016] Alanzoka: KKKK se fudeu

“[02:50, 21/10/2016] Cassie: Oi gente

“[02:50, 21/10/2016] Alanzoka: FALA CASS

“[02:50, 21/10/2016] mozão: oi amor :)

“[02:51, 21/10/2016] Guaxinenem: Alá a sumida, aparece pra me dar bolo e some

“[02:51, 21/10/2016] Cassie: Olosfo guaxa

“[02:51, 21/10/2016] Alanzoka: ta pronta pra hj já cassie? A maethe já arrumou umas três malas

“[02:51, 21/10/2016] Cassie: ish, nem arrumei nada ainda KK vou esperar o pk chegar pra me ajudar e.e

“[02:52, 21/10/2016] mozão: to até vendo kk

“[02:52, 21/10/2016] Alanzoka: ceis tão afim de jogar um overzinho?

“[02:52, 21/10/2016] Guaxinenem: Overwatch agora? Borá jogar cs

“[02:52, 21/10/2016] Alanzoka: cs é coisa de arrombado

“[02:52, 21/10/2016] Guaxinenem: então tu pode uai, bora

“[02:53, 21/10/2016] Cassie: Bora jogar dead então, o Alan vai de monstro já que o felps n ta

“[02:53, 21/10/2016] Alanzoka: Opa, pra fuder o cu do guaxinim? Bora ent

“[02:53, 21/10/2016] Guaxinenem: ta falando com o ganchoboy, meu filho

“[02:54, 21/10/2016] Cassie: e a dibregirl ;)

“[02:54, 21/10/2016] mozão: aí eu vi vantagem kk

“[02:54, 21/10/2016] Alanzoka: bora ent antes que fica MT tarde vai, anda

 

Decidido; três da manhã, resolvemos jogar Dead By Daylight.

Muito sensato da nossa parte.

Eu me levantei e fui pro notebook, ligando o mesmo e indo pra call do skype. Alan resolveu abrir live enquanto jogávamos. Com eu, guaxinim e pk como sobreviventes e um inscrito aleatório dele.

Começamos a jogar e a conversar enquanto isso e eu me distraía de meus pensamentos, rindo várias vezes quando um dos garotos era preso. Alan sempre me dava uma vida; caso ele me visse no início do jogo, eu podia fugir e ele não me pegava, mas na segunda vez, ele já podia me matar.

– Guaxinim... – Alan fez uma voz jocosa, fazendo-me prender a risada enquanto Guaxinim se desesperava perto de mim. – Acho melhor você correr... – Sussurrou, fazendo o outro correr loucamente em seguida. Eu o vi passar na minha frente e ir reto enquanto eu me escondia atrás de um gerador.

– Guaxinim se tu vier pra mim, eu te mato. – Falei apreensiva, olhando para os lados enquanto trabalhava em um gerador no canto do mapa.

– A Amanda ia ficar bem triste se ele morresse. – Pk mencionou e Guaxinim gritou pra ele calar a boca. – Opa?

– “Amanda”? – Perguntei com um sorriso de lado.

– Cassandra, eu vou levar o Alan aí se tu não esquecer isso. – Ele ria descontroladamente.

– Eu já fugi mesmo. – Tentei parecer sincera mas não consegui, rindo alto.

Ah é? – Alan sussurrou e eu tomei um susto; Ele estava atrás de mim.

FILHO DA PUTA! – Gritei, correndo loucamente pra frente.

– CORRE AMOR! – Pk falou alto enquanto gargalhava.

– CORRER PRA ONDE? ELE TA AQUI ATRÁS, PUTA QUE PARIU EU TE MATO GUAXINIM!

Um resumo? Eu fui pro gancho. Caso você não saiba o que significa, resulta em que um dos sobreviventes precisa me salvar antes que eu morra de tanto perder sangue no gancho de ferro, simples, né? Pois bem, Pk me salvou e foi posto no gancho também. Guaxinim me curou, salvou Pk e terminamos os geradores depois de uns 10 minutos.

– ABRE A PORTA! – Gritou Pk, no ápice da euforia. Ele vinha correndo com Alan atrás dele, pronto para matar. Eu ria escandalosamente enquanto abria a porta e guaxinim tentava atrasar o mostro com a lanterna. Quando eu terminei a porta, eles apareceram, passando rápido pela abertura. Alan deu um hit em Guaxinim e ele caiu.

– VÃO SEM MIM! – Ele fingia dor na voz.

– Nós vamos? – Perguntei pra Pk.

– Não devíamos salvá-lo? – Pareceu pensativo.

– Ai Deus, vamos logo então.

Até a partida terminar, nós nos revezamos em salvar Guaxinim de Alan e passa pela porta. No final, nós ganhamos de Alan.

– GG! – Guaxinim aplaudiu, saindo do jogo.

– Eu deixei vocês ganharem, pff. – Alan tentou se gabar.

– É, claro...

– Vou finalizar a live então, já são 4:20! Não deve ter ninguém vendo. – Alan riu.

– Boa noite galerinha. – Acenei pra webcam. Os outros se despediram também e Alan ficou mudo para terminar a live.

Depois de tudo isso, nós ainda ficamos mais uma meia hora conversando até Pk ter que sair pra dormir, já que pegaria um voo pra cá às 9:00 e chegaria umas 9:40.

Fui dormir umas 5:10 da manhã, morrendo de sono e sem conseguir pensar em muita coisa.

(***)

10:10 da manhã, Quinta-feira

 

– Acorda, tampinha. – Estava perdida em meus sonhos nada santos quando ouvi alguém falar perto de mim. Era uma voz esquisita e eu não conseguia distinguir de quem era, afogando-me em meus sonhos. – Acorda ou eu me jogo em cima de você. – Quem caralhos tá falando enquanto eu durmo?

Abri os olhos devagar, bocejando ao mesmo tempo em que o vi. Pk estava parado do lado da cama com um moletom azul escuro e fones de ouvido pendurados no pescoço.

– Amor? – Falei confusa, me sentando rapidamente. No que me sentei, vi meu pai na porta, sorrindo largo com uma camisa verde e jeans.

– Você tava dormindo tão fofa, eu o busquei e o trouxe pra não te acordar. Surpresa. – Explicou, entrando no quarto.

– Mentira... Awn, obrigada, pai. – Pk se aproximou e eu o abracei pelo pescoço ainda sentada e descabelada.

– O que acham de almoçarmos no restaurante hoje? Vocês vão viajar mesmo, melhor nem sujar as panelas.

– Eu não vou estar aqui pra limpar mesmo, né. – Rolei os olhos em resposta enquanto dava lado pra Pk se sentar na cama, meu pai riu.

– Verdade. Lá pras 11:30 saímos daqui. – E nisso, ele saiu do quarto, me deixando só com o moreno.

– Que saudade que eu tava de ti! – Falei o abraçando novamente, apertando-o forte contra mim. Ele sorriu, me apertando também contra seu corpo magro.

– Eu que o diga. Difícil ficar sem a tampinha irritante. – Ele me deu um selinho e eu sorri.

– Eu nem escovei os dentes ainda, menino. – Neguei com a cabeça.

– Eu não ligo, uai.

– Mas eu sim, me deixa ir ao banheiro e eu já volto, aí pode me beijar de verdade. – Me esforcei em sair da cama e fui pro banheiro. Na volta, me joguei em cima dele, beijando-o. Ele cortou o beijo após algum tempo tomando minha língua com a sua.

– Nossa, que animação.

– É ansiedade, vai ver que isso vai piorar cada vez mais ao logo do dia. – Ri envolvida nele.

– Nossa, tinha esquecido disso...

– Pois é. Ah, a Kaylla vai vir aqui hoje pra me ajudar a tirar essa cor do meu cabelo. Vou voltar pro loiro, Deus me livre.

– Olha, voltando às raízes. – Comentou enquanto me beijava de novo. Nos beijamos por algum tempo, parando para sorrir e rir. – E aí, como está a mala, hein? – Comentou enquanto eu me deitava em seu peito.

– Nada arrumada, preciso de você.

– Imaginei. – Sorriu, mexendo no meu cabelo.

– Bem, hoje temos o almoço, a Kaylla, as malas e então, partimos. Sabe como vai ser?

– Pelo que sei, vamos encontrar o pessoal no aeroporto às 19, mas o voo é só às 23...

– Nossa, então pra que tão cedo?

– Alan achou melhor despachar as coisas logo e ter um tempo livre.

– Vou conversar com ele sobre isso, odeio esperar.

– Mas é primeira classe, tem uma área pra gente ficar enquanto espera, com internet, comida...

– Ah, vamos ver então. – Concordei.

Depois de uns 10 minutos enrolada nele, com preguiça demais pra me levantar e aproveitando o momento, eu me levantei.

– Acho que vou tomar um banho pra hora do almoço, aí já fico com o cabelo lavado pra quando a Kay chegar. – Comentei, largando o celular em cima da escrivaninha e começando a tirar a blusa.

– Posso ir com você se quiser. – Pk me olhava da cama com um sorriso de canto de lábio.

– É? Você quer? – Sussurrei, deixando a blusa em cima da cadeira e indo até ele. Ele sorriu e eu o toquei seu lábio com os meus, sorrindo. – Então vem. – Peguei sua mão e o levantei junto comigo, puxando-o para o banheiro.

Depois disso, só posso dizer que ficamos uns 10 minutos nos beijando na pia do banheiro com meu corpo sob a bancada e as pernas em volta dele.

Já nus, ele me conduziu até dentro do box e lá nós começamos a tomar o nosso “banho”.

Uns 40 minutos depois da nossa “enrolação”, alguém bateu na porta.

– Filha? – A voz de meu pai do outro lado me fez arregalar os olhos, tapei a boca de Pk e ele a minha.

– Oi, pai? – Chamei de lá de dentro.

– Eu só passei pra perguntar se a Ciara poderia ir conosco... – Parecia envergonhado, mesmo de longe; eu conhecia sua voz.

– Pode sim, claro. – Falei rápido.

– Ta tudo bem, filhota? – Perguntou curioso.

– Ta sim, relaxa. Só to no banho... – Pk ria contra a minha mão, eu riria logo logo.

– E o Pk?

– Ele... Ele tá... Tá com creme para cravos no rosto. – O que? Por que diabos falei isso? – Ele não quer que o veja pra não tirar fotos, você sabe... Homens.

– Ah, entendi. – Papai riu debochado do outro lado. – Depois eu volto então.

Quando ele saiu, soltei a mão de Pk e ele riu escandalosamente, me abraçando em si.

– Pior desculpa do mundo.

– Quer falar pro teu sogro advogado que estávamos transando no banheiro da casa dele? – Sugeri, vendo-o corar fortemente.

– Melhor não, prefiro a máscara.

No fim, saímos do box enrolados na mesma toalha, puxando-a um do outro. A maior fofura.

Nos trocamos – ele colocou a mesma roupa de antes – e eu coloquei um vestido florido branco e rosa com rasteirinhas. Peguei uma bolsa de franjinhas e meu celular de novo. Com tudo pronto, fomos pra sala esperar meu pai. Sentamos-nos no sofá.

– Eu não acredito que postou aquela foto de ontem. – Rolei os olhos abrindo o twitter.

– Sinto muito. – Nada sincero.

– Lógico que sente... – Sorri de lado, colocando no snapchat. – Vem tirar fotinhas comigo, vem.

O puxei pra uma sessão de fotos com efeito de coelhinho e cachorrinho – esse ele odiava – e postei algumas na “minha história”.

 

 

Rafael Lange – Instituto, dias atuais

Quinta-feira

 

Fui surpreendido, a cena de Anjo Gabriel me abraçando nunca sairá da minha cabeça, nem que eu reencarne algum dia e tenha a memória apagada. Depois que eu joguei umas verdades – mesmo de forma cruel – na cara dele, eu esperava que ele me mandasse para o Instituto, me prendendo no quarto assim como Amenadiel fizera; mas não, ele não o fez.

Quando nos afastamos e ele secava as lágrimas, eu fiquei pensando no que dizer; se deveria pedir desculpa, ou manteria a pose fria e sentida. Não tive muito tempo pra pensar nisso, porque em um estalo de dedos, nós já estávamos no escritório dele de novo. Ele atrás da grande mesa, em pé, encarando o tempo lá fora. Eu, sentado na frente da mesa, em uma cadeira estofada. Ele ficou de costas pra mim por uns dois minutos enquanto eu ainda processava as coisas lentamente em meu cérebro perturbado. Quando ele se virou pra mim, eu o olhei; parecia pensativo assim como eu.

– Tudo o que você disse... Eu ouvi, e não simplesmente ignorei, como poderia ter feito. – Ele começou, olhando-me fixo. – Porém, não é 100% verdade. Eu não sou frio porque quero, Rafael. Eu só não posso ser complacente com tudo. Ser anjo não é fácil, e você sabe disso. Eu e Amenadiel já vimos coisas terríveis acontecer, coisas essas que o ser humano teme até hoje. Não tem como viver tudo isso e não ser afetado de alguma forma. Nós tivemos que nos armar contra tudo, criando muralhas fictícias para não piorar o sofrimento. Você acha, do fundo do teu coração, que eu queria fazer o que fiz? - Seus olhos me encaravam penetrantes, como agulhas. – Eu jamais quis o seu mal, você sabe. Eu só não podia ser complacente com tudo o que ia acontecer, era uma questão maior.

– Diz que isso é mais importante do que meus sentimentos? – Soltei sem querer.

– A vida de uma pessoa? Sinto em dizer que sim. É uma vida de Deus, Rafael. É mais importante do que qualquer coisa. – Eu concordei com um sorriso de lado, encarando o chão.

– Eu sinto muito por isso. Eu não queria que tudo isso acontecesse...

– Tá, eu entendi isso. Tanto faz. – Comecei a ficar incomodado, não ter razão era novo pra mim.

– Você vai me perdoar? – Ele soltou, pegando-me de surpresa.

– Eu queria. Eu definitivamente queria. Mas preciso de um tempo sozinho pra pensar em tudo isso e em tudo o que vai acontecer de agora em diante. – Disse sincero.

– E se eu... Fizer uma coisa por você? – Ele pareceu relutante, mas o fitei firme.

– Como assim? – Arqueei as sobrancelhas, suspirando baixo.

– Eu gostaria de te apresentar uma pessoa... Se não se importar. – Agora ele parecia sério do que fazia.

– Quem? – Dei de ombros.

– Amanhã à noite você vem aqui e eu lhe apresento.

– Mas amanhã a Cassie tem o... – Parei de falar, me lembrando das ordens de Amenadiel; eu não iria com ela ao baile.

– Faremos assim; Eu lhe apresento a pessoa amanhã, e depois, caso tudo ocorra bem, você vai ao baile. – O que?

– Podemos fazer o contrário? O baile é mais importante... – Arrisquei dizer, fechando a boca. Eu já me sentia realmente culpado por não estar com Cassandra agora, a preocupação ia me corroer.

– Ah, Rafael... – Ele riu, negando com a cabeça. Veremos tudo isso amanhã, e assim, vamos ver se você continua com essa coisa de “amar” Cassandra como julga amar.

– Acha que essa tal pessoa vai mudar minha mente? – Sorri de lado.

– Não, sua mente não. Mas seu coração.


Notas Finais


e enton? who is this person? quem acham que é? :)
beijocas


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