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História Fallen Angel - Cellbit/Rafael Lange - Anjo Gabriel - Parte 2


Escrita por: AnastasiaSeelie

Notas do Autor


Olá, queridos!
Esse capítulo é pequeno e não tão emocionante como esperam.
Mas, é fofo e eu gostei dele HUSAHS
Nos vemos nas notas finais.

Capítulo 3 - Anjo Gabriel - Parte 2


Fanfic / Fanfiction Fallen Angel - Cellbit/Rafael Lange - Anjo Gabriel - Parte 2

(***)

 

Um tempo depois, Sebastian deixou que Rafael ficasse sozinho no quarto. Ele disse que precisava de um tempo também para arrumar as coisas que levaria para a Terra. Rafael sabia bem que ele só queria ficar sozinho pra chorar; ele sempre fazia isso quando dava desespero. Agradeceu internamente quando o ruivo saiu do quarto, fechando a porta atrás de si. Agora poderia ficar sozinho e rever tudo o que teria que fazer amanhã. Checou o calendário terráqueo que tinha pendurado do lado da cama; cairia numa segunda-feira. O dia que os humanos mais detestava, ótimo começo.

Foi até seu closet e resolveu escolher as roupas que levaria. Encheu uma mala de tamanho médio e colocou-a no canto do quarto, junto com uma segunda mala para seus sapatos e itens aleatórios que achava necessário ter consigo.

A porta bateu e ele se virou no automático, caminhando até a mesma e girando a maçaneta entre os dedos. Parado na sua frente, Amenadiel sorria radiante, com uma ingenuidade natural.

– E então? – Disse o moreno, abrindo o caminho entre o loiro e a porta de madeira. Com um suspiro, ele fechou a porta e seguiu o outro, sem emoção.

– Você já sabia não é? – Caminhou até o homem que deixava o corpo cair sentado em uma poltrona adornada no canto perto da sacada.

– O que? Que vai apadrinhar uma garota na Terra? – Sarcasmo, era isso que se podia sentir quando ele deu aquele sorriso.

– Que droga, por que não me disse antes? – A testa com uma linha séria.

– Mudaria alguma coisa? – Mais sarcasmo. Rafael foi até a cama e sentou-se na beirada, sem deixar de encará-lo.

– O que veio fazer aqui então? – Perguntou cansado. O dia tinha começado bem demais pra terminar igual.

– Vim deixar um relatório e te explicar melhor as coisas. Gabriel pediu para que eu te acompanhasse em especial. – Um dar de ombros por parte do menino. – Aqui estão as informações cruciais para conhecer Cassandra. – Estende a mão e entrega uma pasta grande sanfonada. O loiro arregala os olhos.

Cruciais?

– Exato. – Um sorriso. – São coisas como cor preferida, sabor de sorvete preferido...

– Ta de brincadeira, né?

– Não. Se vai apadrinhá-la, tem que saber o mínimo de cada coisa. Não queremos que seja inimigo dela, mas um amigo bem próximo.

– Já ouviu falar que os opostos se atraem? – Comentou sobre ser inimigo dela.

– Sim, mas nesse caso, se repelem.

 

(***)

 

Há uma fina garoa caindo do lado de fora. O vento parece se dissolver sempre que bate na janela fechada da sacada do quarto ao leste, em que nosso loiro está. Já faz quarenta minutos desde que Amenadiel saiu do quarto, deixando-o com a tarefa de absorver o máximo de informações úteis possíveis para amanhã. Desde esse momento, o futuro anjo está estirado na cama de casal, com os dosséis retirados por conta própria quando recebeu o quarto, folheando as páginas soltas. Há muita informação ali.

Por que eu deveria saber do período fértil dessa garota? Só se for pra me manter bem longe nesses dias. – Murmurou solitário, virando outra folha e fazendo questão de guardar ela embaixo de todas as outras. Ele já tinha lido umas dez, e até agora, julgou todas as informações inúteis.

“Primeira vez”, “primeiro beijo”, “filme favorito”, “série favorita”, “musica favorita”, tudo tão inútil.

Da pasta, cai um pequeno portfólio, a qual Rafael pega rapidamente e abre. Há inúmeras fotos desde seu nascimento até o momento presente, pelo que parece. Elas aparecem automaticamente sempre que algo é julgado necessário, com data, lugar, hora e sentimentos. Coisa angelical.

Com curiosidade, começa a analisá-las. Há a foto de seu nascimento, em que uma bebê aparece embrulhada em um pano rosa nos braços da mãe em uma cama de hospital. Ao seu lado, o pai – responsabilidade futura de Sebastian – sorri largamente para a câmera. A próxima foto é de seu aniversário de um ano, em que aparece em frente a uma mesa nos braços do pai enquanto a mãe corta um bolo em formato de coração vermelho. Seguindo a ordem cronológica, há mais fotos de aniversários, natais, anos novos, dia das mães, dia dos pais, até o nascimento do irmão. O pequeno Daniel tinha cinco anos quando morreu. Há uma foto dos dois na frente da Estátua da Liberdade nos Estados Unidos. Eles sorriem largamente, afastando o sol com a mão.

As fotos continuam. O primeiro baile, primeiro celular... Na ficha dissera que ela morou quatro anos nos EUA com os pais e chegou a tirar habilitação, e veio morar no Brasil quando o pai alegou doença na avó e que precisavam cuidar da mesma.

Desde a morte da mãe, Cassandra pega o carro da mesma e vai para lugares desconhecidos. Ótimo.

– Rafa! – Uma voz familiar o chama do outro lado da porta e ele se senta, tirando os óculos de descanso que usa para ler.

– Entra. – Responde esfregando os olhos e começando a organizar a papelada de novo dentro da pasta. Sebastian passa pela porta e vai até o amigo, sentando onde ele tinha sentado antes com Amenadiel.

– Não vai descer? Está quase na hora do jantar. – Tentou animar, observando os movimentos do outro.

– Eu não to com muita fome. – Respondeu dando de ombros.

– Mesmo assim. Seria bem legal se descesse, sabe, nossa ultima noite... – O garoto encarava Rafael na espera por uma resposta. Ele lhe sorriu de lado, forçando uma animação que ele não tinha. – Isso é a pasta da garota? – Pergunta, abaixando a cabeça para vê-la.

– Sim, também recebeu uma?

– Sim. É bem menor do que essa, pelo visto. – Um sorriso de lado.

– Quanto tempo eu tenho pra chegar na cozinha?

– Três minutos e meio.

– Vamos, então.

Rafael tirou a camisa e jogou em um canto do quarto, indo até o closet e pegando outra. Colocou a mesma e virou-se para o amigo. Ele levantou o polegar em sinal de aprovação e ambos desceram para o jantar.

Tudo ocorreu como antes. A mesa enorme estava cheia de frutas, vinho e pães. Nenhuma carne entrava no Salão, então eles raramente comiam algo assim, só quando sorrateiramente iam para a Terra, como hoje cedo. Em recompensa, havia bolinho de feijão, purê de batata, tudo o que se pudesse imaginar da terra. Eles nunca reclamavam. A única vez que fizeram isso, Amenadiel os levou para um pasto verde, no meio do nada, com uma única vaca no centro.

– Matem-na e terão carne essa noite. – Disse simplesmente, como se não fizesse questão.

Obviamente ninguém matou a pobre vaca. Ninguém teve coragem nem de desafiar Amenadiel. Desde então, sem reclamações.

Quase no final do jantar, Amenadiel se levantou. Quando ele fez isso, todos ficaram em silencio absoluto e pararam de comer em demonstração de respeito.

– Boa noite a todos. – Um aceno de cabeça. – Hoje teremos um brinde especial em nome de dois dos nossos Iniciados.

Rafael o encarava nervoso, como se implorando para que ele não fizesse isso. Se ele tivesse sangue, com certeza teria congelado.

– Rafael Lange e Sebastian Morgenstern iniciarão uma missão na Terra amanhã. – Alguns olhares curiosos e chocados encararam os dois, que permaneciam silenciosos encarando o homem. – Por isso, proponho um brinde em nome do sucesso dos mesmos!

Um a um se levantou até que a mesa toda estivesse de pé. E brindaram com vinho. A sensação era estranha, se sentia enjoado o suficiente para terminar o jantar e voltar para a cama.


Notas Finais


HEEYYY, como eu disse, ele é menorzinho e mais zzzz, porém, o próximo é o mais incrível que eu já fiz HUSAHUHAS
Vocês vão gostar meeeeesmo do próximo.
Acho que ele sai depois de amanhã, pra manter uma ordem, sabe? Acho que vou postar dia sim e dia não, mas o que acham?
Obrigada pelos 23 favoritos!! E pela incrível da Julliana ter divulgado a minha fic <3 a dela é a minha preferida, ent já imaginam como surtei HUSAUASH

Obrigada pelos comentários! Respondo todos quando conseguir, ok? Beijocas!


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