1. Spirit Fanfics >
  2. Fallen Angel HIATUS >
  3. Amor verus numquam moritur

História Fallen Angel HIATUS - Amor verus numquam moritur


Escrita por: _Maria_MandM

Notas do Autor


ANTES DE TUDO, RAPIDINHO, ME NOTEM AQUI

Dêem uma olhada na capa nova da fanfic e se quiserem dizer o que acham... ❤

Acho que nunca atualizei tão rápido 😂

Boa leitura ❤

Capítulo 8 - Amor verus numquam moritur


Fanfic / Fanfiction Fallen Angel HIATUS - Amor verus numquam moritur

Capítulo 8 - Amor verus numquam moritur

 

Éramos nós. Não nós. Nós. Difíceis de desatar, nós fortes! 
Mas nós fomos fracos. 
Não os nós, nós! 
Agora não sou mais seu. 
Sou eu. 
Sou.

- WH Sallas

 

 

 

 

Magnus andava de um lado para o outro, em quanto Catarina olhava, sentada em uma cadeira de madeira próxima da mesa cheia de livros espalhados e também inquieta, mas se controlando. Ragnor demorava e o anjo se via cada vez mais ansioso para ver o tal colar, para usa-lo para poder falar novamente com seu amor! Poderia jurar que se o querubim demorasse mais uma hora, porque já haviam se passado uma, o chão ia começar a afundar a cada passo que dava e em breve acabaria fazendo um buraco! 

De repente uma força o fez parar no lugar, um cadeira surgiu o derrubando em cima dela e parando rapidamente em frente a grande mesa, com Catarina ao seu lado! Levemente tonto, olhou para o lado e viu Ragnor chegar com uma caixa prateada que brilhava com pedras vermelhas, talvez rubis. 

— Eu realmente não pretendo ter um buraco no chão para consertar, Magnus. — o querubim disse, com expressão contrariada, afinal entregar o colar para eles era arriscado. — Isso é definitivamente loucura... 

— É amor. — Cat corrigiu. 

— Esse amor é deles e não tenho nada haver com isso! 

— Ah, Ragnor! De um jeito ou de outro você iria ajudar, e se não ajudasse, ia se sentir horrível para sempre e iria ficar se martirizado por isso pela eternidade! 

— Parem de discutir! — Magnus bufou, batendo na mesa, olhando para Ragnor com um olhar feio pelo que ele disse. — O que faremos agora? 

O querubim olhou para a caixa, que continha uma fechadura pequena, respirou bem fundo e olhou para a frente.

— Hic incipit amor. Hic finis.

E então um brilho surgiu a sua frente no ar, um brilho pequeno que ia dando forma a uma chave pequena prateada, e logo a pegou. 

Magnus encarou Catarina, se perguntando o que ele havia dito, ela abriu um sorriso triste. 

Aqui o amor começa. Aqui ele acaba. — ela respondeu. — Foram as palavras de Deus para eles pouco antes deles morrerem e de trancar o colar nessa caixa. 

— Então ele sempre fora cruel... — sussurrou, olhando Ragnor abrir a caixa lentamente. 

Ragnor abriu a caixa e encarou o colar que havia sido intocado por centenas e centenas de anos, lembrava perfeitamente de quando Gideon lhe mostrara o colar depois de pronto, na época nem sabia do seu real propósito, também não sabia do romance. Ah, eles haviam escondido tão bem... 

— Naquela época, todos nós éramos cruéis. — Cat respondeu. — Deus não é tão cruel quanto parece, Magnus! 

— Para mim... Ele sempre será cruel. — o anjo respondeu de maneira fria. — Ele tirou meu único amor de mim. — ouviu a amiga suspirar derrotada. 

— Bem, — Fell olhou para eles. — precisarei de alguma coisa para colocar no lugar do colar e que, quando olharem, terão a ilusão de que realmente é o colar. — falou, em quanto tirava o colar delicadamente do lugar e encarou Magnus. 

Magnus, por sua vez, tirou um dos cordões que geralmente usava do pescoço, estendendo a mão esquerda para o querubim colocar o colar e estendendo a direita para que o mesmo pegue o cordão. 

O querubim respirou fundo e colocou o colar sobre a mão esquerda do anjo, pegando o cordão em seguida e colocando na caixa, começando a recitar uma magia em outra língua! O anjo então encarou a arcanja.

— E agora? — perguntou. 

— Precisamos entregar a ele. E fazê-lo usar. — ela respondeu, pensativa. 

— Mas como? 

— Eu tenho uma ideia. 

 

 

 

 

 

Alexander adentrava a mansão da família Lightwood, bocejando levemente, se sentia cansado, o dia com seu melhor amigo havia sido agitado! 

Todos os dias que passava com Jace eram agitados, abriu um sorriso levemente bobo em quanto subia as escadas, constatando que a mansão estava vazia, para seu quarto em quanto lembrava do loiro, mas depois o sorriso se tornou triste. 

Afinal, era uma paixão não correspondida. 

Quem amaria ele? 

Quem amaria Alexander Lightwood

Adentrou o próprio quarto e fechou a porta, foi até o banheiro e se encarou no espelho, contraindo os lábios. 

Era alto, muito pálido, os cabelos eram sem vida e desidratados, suas roupas também não eram as melhores que tinham, mas preferia assim, era forte, mas... Mesmo assim não se via atraente, mesmo sendo do estereótipo que geralmente deixam as garotas apaixonadas: cabelos negros e olhos azuis! Mas o que poderia fazer? Jace era Ouro e ele era Prata. Jace era brilhante e ele era uma luz apagada. Jace era completo e ele... Era incompleto

Suspirou e começou a tirar a camisa. 

— Meu Deus, Catarina!

— Magnus, para de mexer... 

Alec olhou para trás, franzindo o cenho, jurava ter ouvido alguma coisa, principalmente vindo do lado de fora, próximo a sua janela, piscou algumas vezes e se sentiu confuso, não lembrando o que estava procurando, deu de ombros e começou a tirar a calça, colocando ela e a blusa dentro do cesto de roupa suja. 

— Eu não vou aguentar ficar aqui olhando esse corpo perfeito e não poder fazer nada, merda! 

— Quer parar de babar, eca, ta pegando em mim!

— Eu devo estar ficando louco. — falou consigo mesmo, tirando a cueca. 

— Tira a mão dos meus olhos, Cat! É você que deve tampar os olhos, é meu homem que ta ali, traidora! 

— Eu to tampando meus olhos também, Magnus, agora para de falar alto, porcaria, se não fosse pela magia, ele teria descoberto a gente já! 

— Eu só quero dar uma espiadinha... 

Alexander foi tomar banho, se sentindo estranho, afinal se sentia observado e sentia que estava esquecendo alguma coisa. 

Odiava quando se sentia assim! 

 

— Merda, ele não ta mais na porta do banheiro... — Magnus resmungou baixinho.

— Você é impossível, Magnus... — Cat bufou. 

Os dois observavam ao longe, em uma árvore não muito longe da janela do Alexander.

— Tem certeza que Deus não está vigiando lá em cima? — perguntou. 

— Tenho, ele está ocupado. E ele também não fica assim vigiando todos os seres humanos da Terra feito stalker, ele apenas aparece para cada pessoa assim quando elas estão rezando, que é quando ele conversa com elas! E Alexander se tornou um anjo caído, Deus não olha por ele, nem o vigia... — Cat resmungou. — Deixei o colar bem em cima da cama em um local visível, quando ele sair do banho, ele olhará, e quando ele olhar, você sussurra para ele. 

 

 

 

 

Ragnor arrumava a biblioteca, meio tenso e meio calmo, afinal, a qualquer momento podia aparecer serafins querendo olhar o colar por ter sentido que o mesmo saiu da caixa. 

Esperava que o feitiço desse certo para eles, tem que dar certo! 

Ouviu as portas da biblioteca abrirem e gelou, olhando para mesma tentando parecer o mais normal possível! 

— Como posso ajuda-los? Aconteceu alguma coisa? — perguntou, forçando um sorriso. 

Dois serafins se aproximaram, com expressões de poucos amigos e com um olhar frio. 

— Queremos ver o colar. 

— Por que? Aconteceu alguma coisa? 

— Apenas mostre o colar, Ragnor Fell. 

O querubim engoliu em seco, seguindo por um corredor e sendo seguido pelos serafins, andaram por quase uma hora, até chegarem em uma de espécie de cofre bem grande de ferro. 

Sussurrou algumas palavras em uma língua desconhecida e a porta se abriu, revelando a caixa de prata e pedras vermelhas! 

Pegou a mesma e encarou os dois serafins. 

Abra. — os dois disseram. 

Fell respirou fundo e sussurrou: 

— Hic incipit amor. Hic finis.

Um brilho pequeno que ganhava forma de chave pequena apareceu, a pegou e destrancou caixa, meio trêmulo, e a abriu na frente deles, sem ter coragem de olhar! 

Os dois serafins olharam para a caixa, depois se entreolharam. 

— Então está tudo certo. — um deles disse, e logo os dois saíram. 

Ragnor encarava os dois sairem e suspirou aliviado. 

Foi por pouco... — sussurrou. — Deu tudo certo... 

 

 

 

 

Alec saiu do banheiro, com o corpo levemente molhado, mas os cabelos secos por não ter lavado agora, enrolado em uma toalha. 

Jogou a toalha na cama, afinal já havia se enxugado dentro do banheiro, e então vestiu uma cueca que encontrou dentro so guarda-roupa. 

— Céus, Catarina, ele é tão perfeito... Pode destampar os olhos agora, ele vestiu uma cueca! 

— Me poupe dos seus chiliques apaixonados, Magnus. 

O garoto de olhos azuis vestiu uma calça do pijama, e pegou uma blusa, foi segurando a mesma até o banheiro, para pegar um desodorante e se encarou no espelho novamente, se virou levemente e olhou as leves elevações em suas costas e contraiu os lábios. 

Cada vez mais motivos para ninguém sentir sequer uma atração por ele! 

Suspirou alto, usou o desodorante e vestiu a blusa, saindo o banheiro, pegando o controle para ligar a televisão. 

— As asas dele... — Magnus sussurrou, com a voz triste. 

Alec abriu um sorriso fraco. 

— Aku Cinta Kamu. — ele sussurrou, sem tirar os olhos de Magnus, que havia entendido. 

O anjo de aparência asiática sentia as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. 

— Aku Cinta Kamu. — sussurrou de volta. 

Executador, você tem a minha permissão. — Deus disse uma última vez. 

O Executador segurou as asas do anjo de olhos azuis bem na base e ergueu a mão que segurava o machado e então... 

Um grito ecoou por todo o purgatório. 

As asas cortadas pela raiz caíram ensanguentadas no chão.

O anjo fechou os olhos, lacrimejando, e apertando com força um dos galhos da árvore, que segurava antes. Havia lembrado do momento que até hoje o assombrava nos seus mais terríveis pesadelos!

— Magnus, você está bem? — Cat perguntou, colocando a mão em seu ombro. 

— Estou, apenas lembrei de algo desagradável. — enrolou, sorrindo fraco e abrindo os olhos, voltando a olhar seu amado. 

Alec ia deitando na cama, quando notou um colar prateado com rubi na mesma, franziu o cenho, pegando o colar, curioso. 

— Agora, Magnus. 

Pensava em ir deixar nas coisas de Isabelle, afinal deveria ser dela que por algum motivo foi parar ali. 

Use-o. 

De repente, sentiu que aquele colar não era dela. 

Que era para ele! 

Que deveria usar!

Não lembrava se havia sido alguma voz em sua consciência que dissera, estava arrepiado, apenas sentia. 

Abriu o fecho do colar e então colocou em seu pescoço, fechando em seguida com uma facilidade absurda, como se o colar tivesse sido feito para estar ali! 

Sentiu uma sensação estranha, uma sensação de familiaridade, de paz... Olhou para o colar e o tocou gentilmente com as pontas dos dedos. 

Magnus olhava tudo e sorriu fraco. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

— Nós veremos novamente em seus sonhos, meu Alexander.


Notas Finais


Eita nois, outra bomba!

βyё♥βyё


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...