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História Falling in Love (Charlie x Alastor) PAUSADA - Lúcifer está aqui?!


Escrita por: ChaosPhoenix e DaddyAlastor

Notas do Autor


Olá olá de novo! Sei que acabei de falar com vocês pelas notas do capítulo anterior, mas de qualquer modo, eu espero realmente que tenham gostado dele, e venham a gostar deste também <3

É isto, não tenho muito mais o que falar, só queria dizer que a Arisian já previu algumas coisas que já tinhamos escrito, o que me deixou bem surpresa JAHHASHD

--DearCharlie_

Capítulo 16 - Lúcifer está aqui?!


Fanfic / Fanfiction Falling in Love (Charlie x Alastor) PAUSADA - Lúcifer está aqui?!

Alastor fechou a porta, ainda levemente corado virando para a pequena. “Claro... Não acho necessário, mas se você quer compensa-lo posso providenciar isso.” Disse andando com a menina até o espelho, ele estava atrás dela. Sorriu e então começou a pegar o restante de suas roupas e vesti-las. Mas fora interrompido com a pequena pegando na sua mão e girando em seu eixo. “Claro, irei primeiro em meu quarto, preciso me trocar.” Ele riu baixo e puxou a pequena para seus braços pra dar um beijo lento. “Te encontro por aí.” Ele roçou o nariz ao dela e deu uma piscadela.  

Terminou de se vestir e saiu antes de Charlie indo para seu quarto se trocar. 

"Vamos pensar nisso juntos então" A menina sugeriu e retribuiu o beijo lento segurando a mão do maior e acariciando-a com o polegar e fechou os olhos para sentir seus narizes se roçando.  

"Tá certo" A menina acenou para ele e então deu uma última conferida em seu quarto. Estava tudo em ordem, então poderia sair.  

Fechou a porta atrás de si e desceu ao salão, o café da manhã estava para começar, e era Husk que estava coordenando. Por isso que ele fora chama-los então.  

"Deixa comigo, vá descansar" Charlie chegou atrás de Husk dando um tapinha em suas costas e falando animadamente, fazia tempo que não estava feliz com o hotel, mas Alastor sempre dava um boost para a menina.  

"Niffty?"Adentrando a cozinha cantarolando, encontrou a pequena criatura preparando a comida, um ensopado de plantas carnívoras abissais do inferno. Era um prato que costumava comer no castelo junto com Lilith. "Precisa de ajuda?" 

"Finalmente, olha, isso não é pra mim não, porra. Não dá!" Husk disse mal humorado, ignorando o tapinha da garota.  

Ele deu as costas e saiu andando, ele realmente estava cansado demais.  

Niffty sorriu para Charlie. "Não! Está tudo maravilhosamente beeeem!" Falou animada correndo em volta da cozinha e pegando condimentos para temperar a sopa. "Está quase tudo pronto! Tive que fazer esse prato, Senhor Alastor não me deu nenhum menu hoje." Ela dizia toda feliz agora mexendo o ensopado. "Se quiser pode ficar aqui mexendo, e eu vou colocar a mesa!" Ela sem esperar já saiu correndo pegando os pratos nos armários para pôr a mesa do café.  

Alastor havia se arrumado, estava parecendo como se nada tivesse acontecido. Apenas Husk havia testemunhado Alastor no quarto de Charlie, ou pelo menos era o que ele esperava. Saiu do quarto segurando seu microfone atrás das costas. 

"É, acho que ele deveria estar um pouco ocupado né, Hahaha" Charlie continuou cantarolando e tentando não parecer suspeita mais do que já parecera na noite anterior. No fundo todo mundo já tinha captado o que estava acontecendo ali, mas ninguém era corajoso o suficiente para falar algo, ainda mais com Alastor por perto.  

Aproximou-se da panela tomando cuidado para não esbarrar na criaturinha que corria para fora com os pratos e começou a mexer, o cheiro era bom, mas não tanto quanto o dos pratos humanos que Alastor a mostrara.  

"Não acho que seja isso, Vaggie. Eles parecem se gostar de verdade." Angel Dust na mesa discutia com a menina emburrada, esta que parecia não acreditar no que via e ouvia sobre Charlie e Alastor.  

"Aquele demônio não tem sentimentos! Ele é frio, cruel, sedento por sangue!" Vaggie bateu a palma da mão na parede com força, tentando conter a raiva que transpassava por seu corpo, Angel por sua vez tentava fazer ela falar mais baixo, ninguém precisava ouvir aquilo. Mesmo estando num corredor vazio, era melhor não espalhar a fofoca "Tenho certeza de que é um plano dele pra alguma coisa!"  

"Você é muito paranoica, nem todo homem é um idiota." Angel Dust agora se reclinou sobre a parede a frente da menina, olhando para as mãos como se estivesse polindo a unha "Olha pra mim, sou muito confiável".  

"Você não entende!" A discussão continuava. 

Alastor andava pelo corredor até chegar na sala de jantar onde alguns demônios estavam por lá. Viu Angel Dust e Vaggie a distância; Vaggie parecia emburrada.  

Lembrou de Charlie explicando a relação dela com a 'amiga' o que o fizera querer irritar mais ainda a garota. Chegou perto cantarolando e com o seu microfone encostou no queixo dela. "Vamos lá, dear. Sorria, você nunca está totalmente vestida sem um!" Ele piscou. Fora a segunda vez que fizera isso. Imaginava o porquê da garota estar emburrada, e não ligava nem um pouco. Apenas acenou com a cabeça para Angel e voltou a andar.  

Ele estava mais feliz do que o normal, e seu sorriso quase dava voltas em seu rosto. Seguiu para a cozinha onde encontrou Charlie. Olhou em volta e não havia ninguém ali. Andou até a pequena e a abraçou por trás. "Está fazendo a comida?" Sussurrou, dando um beijo no rosto da pequena, e logo após largando-a. Não queria ninguém testemunhando tal ações, além de Husker. 

Vaggie se recusou a sorrir para o demônio vermelho, quase fumegando de raiva, enquanto Angel Dust segurava a risada por entender exatamente que Alastor estava fazendo aquilo apenas para irrita-la.  

Na cozinha, Charlie não percebeu a chegada do maior, este que a deu um beijo no rosto, fazendo-a se surpreender e dar um leve pulinho com a colher na mão "Estou continuando o que Niffty começou!" Sorriu bastante, dando um passo para o lado para que ele pudesse se aproximar e olhar a panela "Eu costumava comer muito disso com minha mãe, mas meu pai não gosta muito" Ela riu lembrando de Lúcifer, fazia algum tempo que não o via ou falava com ele. 

"Niffty? Entendo." Alastor disse segurando o microfone atrás das costas e sorrindo para ela. Se inclinou para ver a panela e sentir o cheiro. Niffty sempre fora muito prestativa, e sempre cozinhou muito bem, independente se fosse comida do inferno ou humana. "Então te trás boas recordações?" Ele sorriu olhando a menina com os olhos semicerrados. "Se você gosta, deve ser delicioso." Disse baixo com o rosto quase grudado ao dela. Algo dentro dele havia mudado. Aquele pouco tempo com a garota o fazia querer ficar grudado com ela o tempo todo, ainda mais se estavam sozinhos. 

A menina continuou mexendo a panela sentindo que o maior estava bem próximo, então largou a colher do lado do fogão e rodou o corpo junto ao do maior para perto da mesa onde o prendeu contra ela com as mãos uma de cada lado do corpo dele "Só não é melhor que as que você me mostrou" A menina sorridente o olhava nos olhos feliz por ele estar ali, e assim como ele, queria ficar grudada o tempo todo, era como uma necessidade. 

Alastor fora surpreendido pela garota o prendendo contra a mesa. Ele arregalou os olhos mas seu sorriso aumentou. “Fico feliz que tenha apreciado tanto assim, Charlotte.” Olhava a pequena nos olhos. Acabara de sair de uma manhã cheia de intimidades com a garota, mas ao mesmo tempo, queria continuar com o tempo só para eles dois. O que estava acontecendo com ele? Seu olhar era sorridente e admirava a feição da garota. Levemente tirou uma mecha que caíra em frente ao seu rosto e colocou atrás da orelha da menina. 

Charlie se aproximava para beija-lo, deixando os rostos realmente próximos e sentindo sua respiração bater em seu rosto enquanto ele falava, mas... "CHARLOTTE!" Uma figura alta e de roupas brancas e rosa, loiro e de porte elegante invadiu a cozinha batendo as mãos sobre a porta e pegando a menina com a boca próxima ao demônio vermelho. Esta saltou para trás se afastando do maior e olhando exasperada para ele e para Alastor, confusa e sem saber o que fazer, por que ele estava ali? "Pai?!" A menina encarava Lúcifer, seu pai, rei do inferno. 

Alastor sorria, estava prestes a beija-la quando ouviu outra voz chamando a pequena. Quase que ao mesmo tempo. Ele congelou, conhecia aquela voz. Era o overlord, Lucifer. Alastor tossiu levemente nervoso, se ajeitando em pé.  

“Lucifer...” Disse com um sorriso grande, desamassando seu terno. Era como se cumprimentasse o demônio. 

"Alastor" O overlord pai de Charlie o observou da cabeça aos pés com certa estranheza, o que fazia tão perto de sua filha?  

"Vocês... Se conhecem?" Charlie levantou uma das sobrancelhas enquanto seu queixo continuava caído, agora apontando o indicador para seu pai e depois para seu... Seu o que? Sócio? Intercalando como se criasse uma linha imaginária entre os dois. 

Alastor girou o microfone atrás de suas costas com um sorriso um tanto convencido para o outro overlord. Ele não respondeu a pequena, apenas o encarando. Sabia que ele estava estranhando a cena que quase presenciara.  

Angel então entrou na cozinha e viu o clima pesado. Charlie estava olhando para o homem que estava de costas e Al o tempo todo, o pescoço da garota poderia quebrar a qualquer instante.  

Al encarava o homem com a sua cara de superior como sempre. Já o que estava de costas...  

Angel ajeitou o cabelo e subiu os peitos com o outro par de mãos e caminhou até ele. “Angel Dust.” Entregou seu cartão. “Caso queira se divertir um pouco...” Seus olhos subiram e então viu quem era, era Lúcifer, o rei do inferno. Isso amedrontaria qualquer um, mas Angel Dust mordiscou os lábios.  

Alastor por sua vez, aproveitando a distração virou para a garota. “Conheço— há algum tempo.” Disse baixo para a garota. 

Charlie continuava um tanto confusa passando o olhar por todos na sala, tentando identificar o que estava acontecendo entre Alastor e Lúcifer. O clima do ambiente era estranho, dois overlords dentro de um pequeno espaço fechado com certeza deixava o clima mais pesado do que o normal, mesmo sabendo que seu pai mão faria mal a ninguém.  

Quando Angel Dust entrou, tirando a atenção de todos, olhou de canto de olho para Alastor, ouvindo a resposta dele. E ela não disse nada, apenas franziu a sobrancelha sendo interrompida por Angel Dust sendo totalmente invasivo com seu pai. Este que contraiu o pescoço um pouco para trás levantando a parte superior dos lábios com certo nojo e pegando o cartão de Angel com a pontinha dos dedos, evitando de encostar naquilo pois, não sabia onde tinha passado ou esfregado.  

"ANGEL! ESTE É MEU PAI!" Charlie reclamou olhando exasperada para o rosa, pensando que este deveria ganhar o prêmio de demônio mais corajoso e sem noção do inferno. 

Angel então olhou para Charlie e colocou as mãos na cintura enquanto as outras cruzaram os braços.  

“E só porque ele é seu pai, ele não se diverte?” Angel fez uma cara de tédio. “Ele não te fez no barro não, babe.” Angel estava sendo extremamente invasivo.  

Alastor então tossiu e andou em direção ao outro overlord. “Deixe-me mostrar o hotel, que tal?” Alastor sorriu. O clima estava estranho, mas manter o demônio rosa perto de Lúcifer ia piorar.  

Alastor então deu as costas para Angel se posicionando entre ele e Lúcifer. Esticou o braço esperando uma resposta do overlord.  “HEY espera ai eu -“ Angel recebeu uma microfonada na cara com certa força e então tampou o rosto. “Qual a necessidade di—“ outra microfonada. Alastor não mexia o corpo, continuava parado esperando o overlord concordar ou não. Apenas o microfone que ia e voltava na cara de Angel. 

O olhar observador de Lúcifer era um tanto desdenhoso, mas continuava sempre com um sorriso fechado estampando seu rosto. Fingiu guardar o cartão de Angel Dust mas na verdade o atirou para longe em um peteleco quando o mesmo não estava olhando, e com um sorriso ainda maior abriu os braços e deu uma leve reverência clássica para Alastor assim que ele ofereceu guia-lo pelo hotel, como um agradecimento "Magnífico!" exclamou passando os olhos por Charlie que continuava boquiaberta e então tirou a própria cartola, jogando para Angel Dust segura-la e depois o devolver. 

“Ótimo!” Alastor sorriu, andando com o overlord para fora da cozinha. Iria guia-lo pelo hotel. Enquanto isso Angel pegou a cartola de Lúcifer e ficou olhando perplexo para ambos enquanto uma mão continuava em seu rosto.  

“EU LA TENHO CARA DE EMPREGADO?” Perguntou bravo, e de repente Alastor colocou a cabeça no vão da porta. “Tem!” Ele sorria grande.  

“VAI SE FODER, AL.” Jogou a cartola em direção a Alastor, o mesmo pegou com a ponta dos dedos.  

“Cuidado com o linguajar!” Disse o vermelho e jogou a cartola de Lúcifer direto contra Angel que foi acertado novamente no rosto.  

“PORRA.”  

Alastor sumiu.  

“Qual é a desses dois hein?” Angel segurava a cartola na mão, esfregando uma das mãos livres no rosto com cuidado. 

A loira que estava parada olhando tudo começou a dar uns passos para trás até chegar a parede, onde escorregou sobre ela colocando a mão na testa um tanto estarrecida e murmurando para si mesma, ignorando o que Angel Dust falava "Meu pai viu eu e Alastor quase..." Murmurou e logo olhou para Angel Dust, com os olhos mais arregalados e desacreditada "Meu pai quase viu eu e Alastor nos..." Ela levantou de supetão e andou até Angel Dust, o segurando pelos braços e balançando-o algumas vezes "EU TO FODIDA!" Exclamou, mas logo uma pequena fumaça passou por suas narinas com um cheiro de queimado, o que a assustou ainda mais, soltando o rosa e pulando para trás até onde a panela estava, desligando o fogo e pegando-a para colocar do lado, mas logo a largou pois estava quente demais "AI!" Pulando exasperada pela dor correu até a pia e abriu a torneira de água fria, mergulhando a mão sobre ela "Merda!" 

Angel virou para a garota, a olhando de baixo para cima e de cima para baixo. Ele ergueu a sobrancelha com certo desdém. “E o que tem? Tá com medo do papai saber que você transa, babe?” Os braços inferiores de Angel seguraram sua cintura enquanto ele dava um risinho baixo. Até que a menina o pegou pelos braços e o chacoalhou. Ele arregalou os olhos quase deixando a cartola cair.  

“CALMA CALMA!” Ele estava meio zonzo quando ela o largou e segurou a própria cabeça. Angel ficou olhando para a menina que queimou a mão, ela estava realmente desesperada. “Babe, calma! Você vai ficar louca assim— mais.” Disse baixo a última palavra e então colocou as mãos sobre o ombro de Charlie.  

“Você precisa se acalmar! Quer dizer, você namorou antes e já apresentou seu namorado pro seu pai, não?” Ele não era um dos melhores conselheiros. “Então, Al — Al vai ser mais um que você pode apresentar.” Deu de ombros tentando sorrir para a garota. Ele tinha certeza que ambos já tinham assumido, ainda mais depois do showzinho que a menina deu quando chegou bêbada no dia anterior. 

Charlie agora suspirava segurando o pulso enquanto a mão ficava debaixo da torneira, apoiando os cotovelos na pia e deixando a cabeça abaixar um pouco "Meu pai não é um cara fácil" logo sentiu que Angel estava tentando acalma-la ao a segurar pelos ombros, respirou fundo e desligou a torneira, assoprou a própria mão e virou para o amigo com expressão um tanto chateada. 

Ela e Alastor até então não tinham nada, não é?  "Angel... Alastor não é meu namorado" A voz era baixa e um tanto chateada, como se caísse a ficha de que eles realmente não tinham algo, que mesmo que agissem como um casal, não eram um. "E... Não é sobre minhas escolhas, não é sobre quem eu quero" Charlie começou um pequeno discurso, pensando em questões políticas e o trabalho que tinha para conversar com o pai "Meu pai, Alastor, e mais uma pequena quantidade de demônios, são overlords, eles praticamente coexistem, tentando não interferir no poder do outro, mas..." O olhar da menina se perdeu um pouco pelo local, abraçando o próprio corpo deixando a cabeça cair sobre os ombros 'não é bem assim' pensou "É como se houvesse uma linha tênue entre serem amigos e inimigos." Suspirou.  

Lúcifer caminhava ao lado de Alastor, apoiando a bengala sobre o chão a cada passo, enquanto a outra mão permanecia em suas costas e seu nariz levantado um tanto esnobe. A presença dos dois overlords juntos traia olhares de todos os demônios dali, estes que agora sequer tinham coragem de badernar ou descumprir suas tarefas. Era como se o ambiente se tornasse perigoso e gelado. Apesar dos dois estarem andando e conversando normalmente, pareciam conseguir deixar o ambiente desconfortável e tenebroso apenas pela aura imponente. "Essa espelunca até que está funcionando, estou impressionado, HAHAHA!" Lúcifer girou sua bengala em uma das mãos e continuou andando. 

“Como assim não é, babe?” Angel então soltou os ombros da menina dando alguns passos para trás. Passou a cartola para a mão inferior e cruzou os braços superiores. Ele ia começar a falar para a menina como ela estava errada em pensar daquela forma, e que eles provavelmente não viam, mas estavam agindo como um casal. Mas fora cortado com a menina continuando a falar.  

Agora o demônio rosa deixava a cabeça cair um pouco para o lado, enchendo as bochechas confuso. “Babe, não entendo porra nenhuma de política.” Ele fez um gesto com as duas mãos como se fosse ‘fim’. “Mas tenho certeza que Al sabe se virar.” Novamente ele colocou a mão sobre os ombros da menina com um sorriso. “Aquele ali é um charlatão de primeira e você sabe muito bem.” Riu dando uma piscadela. “Você já transou com ele, era a pessoa que mais devia saber disso.” Ele riu agora, adorava colocar isso no meio da conversa.  

Alastor andava pelo hotel juntamente com Lúcifer. Ele andava com seu microfone nas costas e com um sorriso superior. “HA HA meu bom e caro, Lucifer... É lógico que está funcionando.” Começou, andando pelo corredor ainda. “Com a visão fora da realidade de Charlie e a minha administração-“ colocou a mão sobre o próprio peito com um sorriso ainda mais convencido. “Não teria como dar errado.” Ele disse, chegando à sala onde faziam as sessões. Ele abriu e deixou que o overlord visse com os próprios olhos. Ainda haviam algumas manchas de sangue pela parede graças ao último demônio que Alastor havia matado na tarde anterior. “Aqui são feitas as sessões de reabilitação. Ideia de Charlie.” Ele ligou uma luz e agora passavam hologramas de coisas fofas. “Eu particularmente gosto de chamar de sala da tortura. É esplendido!” Sorria largo abrindo os braços e rindo. 

Lúcifer ouvia bem o que Alastor dizia, andando com as mãos nas costas e observando cada canto e cada demônio que estava ali. Entrando na sala de reabilitação, adentrou-a olhando em volta e passando pela parede com sangue, passando um dos dedos sobre ela e checando a viscosidade com a ponta dos mesmo, soltando uma risada alta ao ver as coisas fofinhas no holograma "Charlotte não muda mesmo! HAHAHA!" O demônio andou em direção a saída, passando por Alastor bem próximo e dando-lhe um olhar com o canto dos olhos, aquele que dizia que ele sabia o que estava acontecendo entre eles, mas não iria questionar o overlord, apenas a sua filha. "Mas me conte, Alastor, como tem paciência para coordenar um projeto tão..." já fora da sala, levantou os dedos a frente da boca os esfregando como se procurasse uma palavra menos ofensiva "Fútil?" 

Alastor observava o overlord com um sorriso. Ficara quieto sobre o comentário de Lúcifer a respeito da filha. Ela havia lhe contado já sobre ser assim desde pequena. Quando o mesmo passou próximo a ele e o olhou, Alastor já sabia a suspeita dele, mas continuou com o mesmo sorriso de sempre. Não tinha medo do rei e nunca teve. "Você sabe..." Ele deu de ombros desligando o projetor e a luz da sala. "O projeto era um verdadeiro fiasco, completamente sem noção alguma... Mas com o passar do tempo..." Ele fechou a porta atrás de si, continuando a andar pelos corredores. "Você consegue notar que há um potencial muito grande de tortura nisso tudo." Seu sorriso era grande, e batia levemente os dedos no pedestal de seu microfone atrás das costas. 

Lúcifer mal o olhava agora, apenas passava por ele com um sorriso ainda maior, se tocasse em sua filha... "Potencial." Repetiu rindo baixo, ele realmente via algum potencial num 'paraíso' dentro do inferno? Que tipo de piada era aquela? "Com sua nobre presença coordenando, talvez tenha mesmo um certo potencial" Concordou, confiava no poder de Alastor tanto quanto confiava no seu próprio, sabia que tinha 'potencial' para cuidar de um lugar como aquele, por mais gasto de energia inútil que poderia ser.  

Passou pelo corredor agora sem precisar que Alastor o guiasse e parou próximo a escada que subia para os quartos, abaixando o olhar e olhando para aqueles degraus com desdém. "Todos dormem aqui?" A pergunta parecia inocente, mas queria olhar o quarto da filha. 

"Fico feliz que consiga ver isso também." Falava sobre o overlord conseguir ver que, com Alastor ali, o potencial era grande, apesar de fútil. Agora Alastor quem acompanhava Lúcifer. Já havia mostrado todo o local para ele, com exceção dos quartos. "Sim, todos dormem aqui." Alastor continuava com sua feição como se não tivesse visto mal nenhum na pergunta do overlord, mas ele sabia onde queria chegar. Não demonstrava um pingo de preocupação, ou de medo. Na realidade, não ligava. "Quer ver a hospedagem?" Ofereceu. 

Lúcifer não respondeu, apenas começou a subir as escadas com o mesmo sorriso de sempre, mantendo a bengala nas costas assim como suas mãos, era como um gesto pacificador dizendo a Alastor que ele não estava disposto a discussões e/ou brigas. Embora sua convivência com o demônio vermelho fosse pacífica, estava um tanto desconfiado com o objetivo que ele tinha com Charlie, sua filha. 

Alastor então guiou o overlord, abrindo a primeira porta de um dos quartos. "Aqui é um quarto comum, a única variação dos quartos são os que tem suíte, ou não." Disse já fechando a porta. Não tinha muito o que ver ali, de qualquer forma, era apenas um quarto, com cama e uma tv. Prosseguiu caminhando pelo corredor. "Mas não é isso que quer ver, não é?" Olhou sobre o ombro com um sorriso confiante e suspeito. 

O rei sentiu um calafrio na espinha mas não deixou transparecer, estava impressionado com a perspicácia do outro overlord, então sorriu alto, com os olhos semicerrados, e virou-se para o vermelho levando a bengala a sua frente e apoiando as duas mãos sobre ela "Mas é claro que não!" Com um sorriso de canto soltou uma risada alta "Mostre-me o caminho" Pediu. 

Alastor olhava para o overlord com o sorriso superior ainda. "Claro." Fez uma leve reverência e aproveitou para estalar discretamente os dedos atrás do corpo. Então seguiu seu caminho até o quarto que o overlord tanto queria -Charlie.  

Ele tocou na maçaneta, mas não fora capaz de abrir. Alastor riu e olhou para o overlord. "Sempre trancamos nossas portas, pois... Não podemos confiar em ninguém." Comentou, mas tirou uma chave de dentro do sobretudo. Era a chave mestra do hotel.  

"Eu não faria isso normalmente, então, por favor." E entregou a chave para Lúcifer, já que era o pai de Charlie. A cama estava bagunçada, o roupão estava sobre a cama e as roupas íntimas estavam agora no cesto de roupa suja. As flores já não estavam mais lá, e o banheiro estava intacto. Alastor ficou parado fora do quarto, não iria entrar. 

Lúcifer aceitou a chave, mas olhava ainda desconfiado, tinha sentido uma onda de magia ali, coisa que não era para, supostamente, ter acontecido. Parou por um instante com a chave na fechadura, sentindo a aura do overlord atrás de si com mais atenção, tentando notar algum outro tipo de truque ou magia, pois havia algo estranho ali. Com certeza havia.  

Abriu o quarto e começou a andar por ele, o cheiro do ambiente era de banho tomado e perfume doce, o mesmo que a menina usara na última confraternização em família. Andou até o armário da menina e o abriu, estava tudo meio arrumado, mas como sempre, a menina não sabia dobrar roupas muito bem. Revirou os olhos mas sem nunca tirar o sorriso do rosto e as mãos das costas, andando até o banheiro e checando se havia algo estranho. Nada.  

Saiu do quarto fuzilando Alastor com o olhar, queria poder esgana-lo por tocar em sua filha, e sabia que tinha o feito, mas não tinha provas. "Muito bom, muito bom." Afirmou batendo palmas devagar, e deixando com que Alastor fechasse a porta, esperava mais deslizes para conseguir questionar melhor sua filha. 

Alastor esperou pacientemente fora do quarto com o sorriso no rosto de sempre. Estava tranquilo, sabia que o overlord poderia ter sentido algo, mas... Não ligava, o fizera somente para proteger Charlie, pois sabia que para a menina aquilo seria difícil. Se fosse algo somente entre Lúcifer e ele, ele deixaria o quarto como estava, mas certamente não seria.  

Alastor pegou a chave novamente, e fechou, trancando a porta e guardando a chave dentro de seu sobretudo. Caminhou pelo corredor. "Agora já está quase na hora do café, gostaria de participar conosco?" Ele olhou por cima do ombro enquanto andava girando o microfone em suas mãos de vez em quando. 

Lúcifer desviou o olhar do vermelho, dando de ombros e pensando se tinha algo para fazer "Não tenho anda melhor para fazer, pode ser" Ele sorriu, seria uma boa oportunidade para arrancar respostas da menina. Deixou Alastor seguir na frente e foi logo atrás.  

Normalmente falaria mais, porém estava pensando em muitas coisas ao mesmo tempo.  

Ao chegarem ao salão, Niffty e Charlie já tinham terminado de arrumar a mesa, e a menina desta vez não iria sentar na ponta, por respeito ao seu pai, que deveria ser o poder máximo ali, sentaria a seu lado, ainda longe de Alastor, e tentaria ao máximo evita-lo enquanto o pai estava ali. Angel Dust pulou um lugar para que Charlie ficasse próxima ao pai e já estavam esperando que os dois overlords voltassem para que pudessem iniciar os banquetes, todos já estavam ali. 

Alastor voltara juntamente com Lúcifer, e todos já estavam em seus devidos lugares ou quase todos, já que Charlie não estava na ponta como de costume. O vermelho tomou seu lugar em sua ponta e sentou-se.  

Assim que o overlord sentou-se na outra ponta. Alastor bateu as mãos, para que o café da manhã fosse servido. O ensopado de plantas-carnívoras abissais do inferno fora servido em tigelas para cada um dos indivíduos de lá com certa rapidez. Alastor colocou seu guardanapo sobre seu colo e pegou a colher. Todos estavam tensos e olhavam para Alastor. "Bon appétit." Disse com um sorriso e os demônios começaram a comer lentamente. Era como se qualquer deslize fosse morte súbita. 

Charlie começou a tomar o ensopado assoprando a colher para que esfriasse, e logo se lembrou que seu pai não era muito fã do tal, e dito e feito, nem havia sequer tocado na colher, e estava com uma expressão enojada apesar do sorriso. A menina encarou um pouco o pai, depois Alastor, os dois nunca paravam de sorrir o que deixava um pouco difícil entender o que passava na cabeça deles. Tensa, comia em silêncio e vez ou outra olhava para Angel Dust pedindo socorro com o olhar.  

Os demônios a mesa estavam um tanto quanto encolhidos em seus lugares, e o café da manhã que costumava ser barulhento era desconfortavelmente silencioso.  

"My lovely child" Lúcifer começou, cruzando as pernas e colocando as mãos sobre ela, quebrando o silêncio de maneira um tanto alta "Como estão as coisas coordenando este local... Adorável?" O tom de seu pai era doce porém provocativo, tom que normalmente usava ao interrogar almas. 

Angel Dust olhou para Charlie. Ele então começou a tatear os bolsos para pegar mais um de seus cartões. Já que ela precisava de algum assunto a mesa, ia oferecer mais uma vez seu cartão ao seu pai, mas a menina segurou a mão do amigo e fez não com a cabeça. O rosa então deu de ombros, estava claramente sem ideias e com certeza Vaggie não ajudaria em nada.  

Alastor lembrara o que Charlie havia dito para ele na cozinha, seu pai não gostava de tal ensopado, e como suspeitava, o mesmo mal tocou na comida. Por outro lado saboreava com extrema etiqueta. Preferia comidas humanas, mas, não reclamava de tais pratos infernais.  

Seu olhar levantou assim que o silencio fora quebrado. Conhecia tal tom, sabia o que provavelmente viria a seguir. Poderia responder por ela, mas isso só levantaria mais suspeitas, então, continuou a saborear seu café da manhã como qualquer dia normal. 

A menina continuava a comer, até sua colher tremia um pouco por estar apreensiva com o pai ali. Sua visita repentina e sua invasão a cozinha não foram nada esperados, e ainda estava nervosa com o que viria a seguir. "Está tudo perfeito!" A menina sorriu alto, deixando a colher dentro do prato e se animando um pouco com o assunto, afinal nunca tivera tal apoio do pai, e vê-lo ali presenciando seu sucesso era agradável "Temos tido alguns resultados, nossos anfitriões como Husk, Niffty, Vaggie...! E meu sócio Alastor! Todos tem feito um ótimo trabalho em suas funções e tenho orgulho de dizer que em breve, este local será muito bem frequentado e reconhecido. As pessoas tem tido uma segunda chance aqui, e isso me deixa muito feliz!" A diplomata dentro de Charlie apareceu novamente, falando determinada e apontando para cada um de seus exemplos. 

Assim como Alastor, Angel apenas ouvira o que a garota falava. Mas diferente do overlord, Angel acompanhava a conversa olhando de um para o outro. Alguns demônios, normalmente ririam de tal fala da garota, mas como estavam na presença de dois overlords, preferiram ficar quietos e apenas acompanhar com o olhar. O que estava acontecendo ali? Muitos se perguntavam com certa dúvida. Alastor continuava a desfrutar de seu ensopado sem sequer olhar para a menina. 

"Lovely" O pai da menina deu uma palma só, por dentro achava aquilo ridículo, mas seu 'amor paternal' o impedia de dizer algo que machucasse a menina, esta que sempre fora muito estranha, talvez tivesse herdado o 'divino' de seu gene. "E... Tem se divertido, querida?" O overlord apoiou os cotovelos na mesa, cruzando os dedos em frente da boca e a olhando com o canto dos olhos, pois, preferia olhar para frente e encarar Alastor, com quem a menina realmente estava se 'divertindo'. 

Alastor ouvia a conversa atentamente, mas fingia que nem prestava atenção. Afinal o assunto era diretamente com a filha, não com ele. Mas Angel olhava entre ele e Alastor já que a tensão maior vinha de ambos. Alastor parecia estar calmo, tranquilo, como se não desse a mínima para a autoridade do Rei aos olhos de Angel. Esse que, sorriu e interviu.  

“Conta pra ele como você está recompensando os demônios com um Happy Hour!” Ele colocou o cotovelo sobre a mesa mexendo a mão conforme falava. “Eu particularmente amei a ideia.” Se jogou de forma exagerada para trás rindo e passando a mão sobre os cabelos. 

Charlie que tomava outra colherada do ensopado jogou a colher ao lado da tigela um tanto aliviada e grata por Angel mudar de assunto, se pudesse o puxaria para um beijo de agradecimento bem estalado, mas claro que nunca na vida faria isso.  

"É! HAHAH BEM LEMBRADO NÉ!" Era nítido como a menina estava desconfortável "Sempre quando todos se comportam e ajudam no hotel, damos um happy hour no bar do Husk por conta da casa! Tem funcionado bem para manter a ordem e todos parecem gostar de poder beber as noites!" Disse animada, tentando desviar ainda mais o clima tenso que sabia que seu pai queria impor ali. Estava começando a entender o que estava se passando. 

Angel sorria balançando a cabeça de forma afirmativa enquanto a menina falava. Era como se ele estivesse animado com ela e por ela, mas na verdade, realmente estava tentando desviar do assunto e ajuda-la. "Ótimas bebidas, diga-se de passagem." Riu mordendo o lábio inferior. "Ainda mais se temos companhia a noite... Se é que me entende..." Balançou para cima e para baixo as sobrancelhas com um sorriso grande cheio de segundas intenções.  

Alastor terminara seu ensopado e limpava os lábios com o guardanapo, agora olhando para a outra ponta enquanto sorria. Visivelmente o overlord estava o encarando, e ele apenas o encarou de volta, sem esboçar nenhuma expressão além da usual. 

Lúcifer parou de encarar Alastor por um instante para 'apreciar' o show que Angel Dust fazia tentando canta-lo, e apenas piscou algumas vezes como se não tivesse entendido a cantada. "Incrível! Quem sabe Alastor não pudesse tomar alguma coisa comigo hoje, como nos velhos tempos?" Charlie congelou, sentiu o próprio corpo ficar azul de tão nervosa que ficara. Se já estava difícil passar a manhã com o pai, imaginava como seria o dia inteiro com investidas e questionamentos duvidáveis.  

"Mas pai, ham... Você não tem coisas para fazer no castelo? Você sabe, hãm, coisas de rei?" A menina girava as mãos a frente do corpo procurando uma desculpa para que ele não ficasse ali.  

"AHAHA minha preciosa filha, tem muito o que aprender sobre para que servem empregados!" O olhar do pai da menina era desdenhoso "Eles servem para muita coisa, você nem imagina." Por mais que falasse num tom divertido e neutro, seus olhos passaram por Alastor novamente. 

Alastor levantou o olhar, sorrindo e então olhou Charlie tentando 'consertar' as coisas, e afastar o pai. "Como nos velhos tempos então, meu caro." Alastor sorria largo. Era como se um desafiasse o outro, apesar de se darem bem, e Alastor gostar do overlord... Ele não admitia que saíssem em vantagem com ele. Ignorou completamente o comentário sobre empregados. Ele sabia muito bem o que Lúcifer queria, e não iria abaixar sua guarda ou sua postura por nada.  

Angel e todos os outros demônios agora paravam para olhar Lucifer, e então Alastor, e então Lucifer novamente.  

"Mas diga, Lúcifer, como andam as coisas por lá?" Aproveitara que a menina tocou no assunto do castelo, e agora ele que cruzara as pernas, deixando as mãos sobre elas. 

"Perfeito!" Lucifer praticamente gritou, batendo uma palma a altura de sua cabeça, como se estivesse muito feliz com a decisão. Já Charlie por sua vez parecia derreter na cadeira querendo sumir, Angel Dust por sua vez parecia preocupado com a menina, e começou a afagar suas costas e tentar dar 'aviõezinhos' de comida para que ela não parasse de comer, mas já parecia ter perdido a fome. "Está bem. As masmorras estão cheias, Lilith está ocupada andando pelo mundo dos humanos em busca de desastres para causar. Sabe como ela tem um certo... Ódio por tais criaturas desde o Éden." O sorriso do overlord era como se estivesse feliz com essa informação e achasse adorável. 

A maioria dos demônios se assustaram com a palma e a animação de Lúcifer. Alastor continuava com sua expressão sem mudança alguma. Apenas observara o overlord que prosseguiu respondendo sua pergunta.  

"Entendo... Mas cá entre nós, quem não tem, não é mesmo?" Alastor riu. Ele fora um humano, e quase todos sabiam disso, ou pelo menos os rumores eram cada vez mais fortes. "Mas fico feliz que tenha a tarde livre. Será bom passar um tempo com sua filha, já que foi para isso que veio." Jogou ao ar, com um sorriso maior do que antes. 

... Charlie estava sozinha em seu quarto, respirando fundo com as duas mãos apoiadas na porta. Notou que o quarto estava 'em ordem' e que o banheiro estava concertado... Agradeceu internamente a Alastor por isso, pois não saberia o que dizer a seu pai, sabia que nunca teria apoio em algo como isso, ainda mais sendo 'casual' como estava sendo. E AINDA MAIS com outro overlord. 

Precisava conversar com alguém, se acalmar um pouco. Mas Alastor estava passando tempo com seu 'amigo', e Vaggie não falava muito com ela desde que a vira com Alastor. Então... Iria falar com Angel Dust, ele era a pessoa mais confiável para conversar dali no momento. Saiu do quarto e correu em direção ao dormitório de Angel Dust, passando pelos corredores e arrumando o tapete om o pé sempre que encontrava uma parte amassada. Bateu na porta. 

Angel estava se ajeitando. Gostava de ficar bem sempre que podia, porque nunca sabia quando teria alguma oportunidade, seja sexual, ou de trabalho. Se ajeitava no espelho de sua penteadeira, ajeitava os cabelos até que parou um pouco e olhou para seu bichinho de estimação; um porquinho rosa, extremamente adorável, fat nuggets.  

"Vem cá, vem com o papai." Disse puxando o porquinho para seu colo e o acariciando e abraçando. "Vou te contar uma coisa.. Hoje o café da manhã foi uma verdadeira merda." Disse esfregando a bochecha na cabeça do porquinho.  

"Papai ficou frustrado, tem esse... Rei, que olha, se ele me pedisse, ficava de quatro ali na mesa mesmo... Mas ele só estava ligando pra quem a filha está dando, acredita?" Virou os olhos. "Ela é minha amiga e--" Antes de continuar, ouviu alguém bater na porta.  

Ele levantou sorridente, deixando Fat Nuggets em sua caminha. Ajeitou os seus peitos com um sorriso malicioso e abriu levemente o roupão. "Eu sabia que você ia me querer --" Abriu a porta e então arregalou os olhos. Era apenas Charlie. "Ah... Er,." Lentamente fechou o roupão. "Está tudo bem, babe?" 

Charlie o encarou um pouco confusa pois ele estava sexy demais para atende-la, mas logo fechou o roupão. A menina ignorou a aparência um tanto peculiar e arrumada -e cheirosa- do amigo e adentrou o quarto o invadindo, e pulou algumas peças de roupa que estavam no chão, fora isso o quarto era até que arrumado, a cama estava feita e o quarto estava a meia luz, bem aconchegante.  

Jogou-se sentada sobre a cama do menino com o olhar perdido. "To me sentindo estranha com tudo isso... Meu pai parece estar jogando contra mim de alguma maneira, e eu não sei o que fazer." 


Notas Finais


HELLO MY DEARS!

Bom, parece que a força do “querer” foi forte de nossos leitores ha ha ha! Ou foi uma premonição de alguns de vocês.

Estavam curiosos pra ver o Lucifer, e bem, para desgosto meu e da Charlie ele apareceu numa hora um tanto quanto - inconveniente HA HA HA!

Mas mais uma vez espero que gostem desse capítulo duplo!

-DaddyAlastor


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