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História Falling in love for the last time. - Entre tapas e beijos.


Escrita por: gimavis

Notas do Autor


Oi, gente, sei que demorei 30 mil anos, mas... DESCULPA. ))): Enfim, agradecendo aos comentários do capítulo passado, que bom que se emocionaram, que bom que sentiram o que eu quis passar. Fico radiante por saber. <333 Mais um capítulo grandinho, mas qual não é? UHASUHAS >< Façam uma boa leitura e aproveitem. Como sempre, repito que amo vocês. ♥

Capítulo 39 - Entre tapas e beijos.


 

Quantas vezes na vida podemos sair do inferno e alcançar o céu em questão de segundos? Quantas vezes você já se sentiu na beira de um precipício, e pouco tempo depois estava pisando em penugem? Quantas vezes na semana você sentiu que poderia se afogar em tristeza e logo depois estava sorrindo? Quantas vezes no mesmo dia sua vida oscilou entre o amargo e o doce? Quantas vezes você desejou nunca mais olhar para o rosto de uma pessoa? E quantas vezes você desejou nunca mais tirar os olhos dela?

Eu pisquei rapidamente, uma piscadela curta e ansiosa. Eu não queria perder nenhum detalhe da visão que estava tendo, eu não podia e nem queria fixar meus olhos em qualquer outro lugar que não fosse no rosto de Camila. Meu corpo estava levemente trêmulo, minhas pernas esticadas na cama sustentavam o corpo de Camz deitado sobre elas. Eu separei os lábios para suspirar quando a ponta de suas curtas unhas desenharam linhas pequenas na lateral direita do meu quadril. Seus cabelos caindo para o lado, cobrindo a lateral esquerda da mesma região. Seus olhos fechados, sua expressão serena, a blusinha que eu usava erguida até a parte inferior de meus seios.

Minha barriga subiu e desceu rapidamente em um palpitar quando os lábios de Camila se fecharam na pele do meu ventre, um beijo delicado sendo depositado no local. Ela suspirou, eu estremeci. Seus dedos foram serpenteando minhas costelas, traçando minha pele arrepiada até circularem meu umbigo. Deslizei a língua pelos lábios para retirar a secura da ansiedade, ela fechou os seus em outro beijo quente um pouco mais para o lado. A sensação de ter a boca de Camila na minha pele me fazia ferver, era como se toda a água retida em meu corpo estivesse, naquele momento, borbulhando.

Ergui a mão e lhe afaguei os cabelos, os fios lisos e macios se embolando entre meus dedos. Camila suspirou e deslizou a pontinha de seu nariz perto da borda do meu short, eu podia sentir que ela estava inalando profundamente, seu peito se expandindo sobre minhas pernas. Meus olhos abertos lacrimejavam, não que eu estivesse com vontade de chorar, mas sim porque eu não me permitia fechá-los. Meu coração batia acelerado enquanto eu a observava, suas mãos e sua boca cálida me oferecendo o melhor remédio. Os meus pensamentos estavam presos em apenas uma frase: Eu não posso tirar os meus olhos de você. Eu repetia para mim mesma tremendo sob seus toques de cuidado e paixão. Eu não posso tirar os meus olhos de você. Eu jamais vou tirar os meus olhos de você, eu não posso tirar os...

: - ... meus olhos de você.

Fiquei tão refém daquele pensamento que acabei dizendo, baixo, mas ela foi capaz de ouvir. Logo seus olhos se abriram, aquele castanho fogo me fiscalizando. Se eu já estava trêmula antes, praticamente convulsionei naquele instante.

: - O que foi que disse, lolo?

Arfei ao correr meus dedos por entre suas mechas de cabelo, não ousei desviar nossos olhares.

: - Nada... Camz. – Sorri timidamente. – Apenas pensei alto.

Menti sentindo minhas bochechas arderem, o sorriso que ela me deu em troca me fez fechar os olhos. Afundei minha cabeça ainda mais no travesseiro e ergui o queixo, puxando o ar para dentro com toda a força. Depois da conversa que tivemos e do meu desespero desumano por perdão, nos deitamos na cama e ficamos ali desde então. Não dissemos nada, apenas nos olhamos. Camz com seu olhar indecifrável, eu com o meu completamente arrependido e feliz. Arrependido por ter sido uma estúpida, feliz por ter me desculpado.

Está vendo como a oscilação nos faz beirar à bipolaridade? Em um minuto você quer morrer, no outro quer viver intensamente. Talvez amar fosse loucura, mas seria essa a loucura mais consciente da vida? O amor é mesmo o único sentimento que leva a loucura e a consciência da mesma lado a lado. Eu tinha consciência de que era louca, completamente louca. E você ai, tem certeza da tua sanidade?

: - Com todos esses beijos, logo você vai sarar.

Ela disse baixinho me arrancando um sorriso. Abri meus olhos e fitei o teto, a luz do dia me causando um pequeno incômodo. Deixe-me dizer que eu havia reclamado de cólica, uma dorzinha chata e insistente, o que me acarretou uma preocupação por ainda não ter entrado no ciclo menstrual, minha menstruação nunca atrasava.

Camila me repreendeu por não ter nenhum remédio para a dor e falou mais um amontoado de coisas antes de se deitar sobre minhas coxas, dizendo que distribuiria beijos com todo o carinho para me fazer sarar. Eu te pergunto: Eu poderia mesmo dizer que era impossível cair de joelhos por essa garota? Ela estava ali beijando o meu ventre para fazer a minha dor passar, mesmo aquilo sendo humanamente quase impossível. Dinah tinha razão, Camz era mesmo doce demais, tão doce que fazia minha boca salivar por ela, meu organismo reclamando arduamente pela falta do açúcar recheado de satisfação que só ela produzia.

: - Se eu disser que me sinto bem melhor, você acredita?

Perguntei levando o braço esquerdo para trás da cabeça, a erguendo um pouco para fitá-la. Camz sorriu, seus dedos delicados massageando minha barriga, seus lábios beijando uma, duas, três vezes. Eu arrepiei novamente.

: - É claro que se sente melhor, eu consegui acalmar a Claire com os meus beijinhos.

Ergui as sobrancelhas e estreitei meus olhos. Camila me olhou divertida, estalando a língua no céu da boca antes de começar uma pequena cantiga, uma cantiga de ninar.

: - Quem é Claire, amor?

: - Como quem é Claire? Nossa filha. Ora essa! – Eu sorri abestalhada. – Você está sentindo menos incômodo porque ela parou de se mexer. Sabe, ela reconhece a voz da mama Camz.

Aquela garota existia mesmo? E era minha?

: - E em qual das nossas noites de amor e sexo eu engravidei?

Perguntei entrando na brincadeira e a ouvi rir, aquela risada deliciosa e rouca.

: - Talvez tenha sido em uma das nossas cinco vezes seguidas, depois que voltou de Miami. – Camila me piscou um dos olhos e deitou o rosto sobre a minha barriga, suspirando. – Aposto que não falhamos.

: - Não, não, não falhamos. – Mordi o lábio inferior e levei a mão livre para a minha barriga, ao lado de seu rosto repousado. Iniciei uma pequena carícia. – Eu acho que ela quer lhe ouvir cantar mais um pouco, sabe? Ela sempre fica quietinha quando escuta a tua voz, acho que seria muito bom se você não parasse.

: - Hmmm. – Camila se ergueu nos braços e beijou minha barriga uma última vez antes de deslizar para cima, deitando seus seios sobre os meus. Arfei com o peso de seu corpo quente, abrindo as coxas para acomodá-la melhor. – Acontece que eu estou achando que a mãe dela é quem está querendo me ouvir cantar.

Soltei uma risada baixinha enquanto sua respiração banhava todo o meu rosto, aquele cheiro delicioso de seu perfume me deixando mole.

: - Que calúnia, mama Camz.

Frisei o “mama” e pincelei seu nariz com a ponta do dedo indicador, lhe arrancando um sorriso.

: - Você vai ficar linda barriguda. – Senti minhas bochechas arderem. – Acho que irei lhe desejar ainda mais quando você ficar grávida. Mulheres grávidas são lindas, seios grandes e sensíveis, um brilho intenso no olhar, a pele macia, a barriga saliente e redondinha. Queria que o tempo passasse correndo para me dar a chance de ver isso logo.

Adorava quando ela me falava aquelas coisas, quando fazia planos, quando sonhava junto comigo. Coloquei uma mecha de cabelo para trás de sua orelha, descendo os dedos para a sua bochecha.

: - Por que eu que vou ficar grávida? Não posso passar a barriga pra você?

: - Está maluca, lolo? – Camz arregalou os olhos e piscou estática. – Se eu já caiu o tempo todo tendo uma bunda enorme fazendo peso para trás, imagina com uma barriga gigante? Eu vou levantar da cama e cair para frente. Vou matar a nossa filha antes mesmo dela pensar em nascer. Não, não. Bebê só na sua barriga, quentinha e protegida. Na minha só comida, tudo o que eu puder enfiar pela boca.

Eu não aguentei e explodi em uma gargalhada, aquela foi de fato a coisa mais idiota que eu já havia escutado na vida. Idiota, mas fazia sentido, do jeito que Camila era eu não duvidava que ela não conseguisse andar grávida. Passei meus braços ao redor de seu corpo e a puxei para mim, a abraçando com força.

: - Amor... – Tentei interromper as risadas, meus olhos lacrimejando. – Você é... muito retardada.

Eu consegui dizer sob muito esforço, minha mão direita mantendo a cabeça de Camila presa na curva do meu pescoço. Ela ria junto comigo, nossos corpos vibrando.

: - Eu digo sério, lolo, não ria.

Eu iniciei uma crise de tosses quando me engasguei com a saliva, empurrando Camila para o lado e me sentando com pressa.

: - Soco...

Tentei pedir socorro, mas não consegui. Eu não sabia se eu ria, se tossia, se chorava. Camila logo se sentou atrás de mim, pegando meus braços de forma afoita.

: - Levanta os braços, amor. Levanta. – Em um gesto mais desesperado que minha crise de tosses, ela começou a sacudir meus braços para o alto. – Jesus, respira.

: - Ca-calma.

Eu disse dando mais algumas tossidas, meu rosto deveria estar vermelho, pois eu sentia arder.

: - Está vendo o que dar ficar rindo de mim? Bem feito.

Ela dava tapinhas fracos nas minhas costas quando fui me acalmando, minha barriga retorcida naquela vontade louca de tornar a rir. Respirei fundo e me curvei para frente, apoiando as mãos no colchão.

: - Você quase me mata. – Reclamei sorrindo. – Ai, Deus, minha namorada é uma completa doente mental. Diploma em asneiras.

: - Cala a boca.

: - Ué, estou mentindo? – Perguntei a olhando, seus olhos me fitavam estreitos. Adorava aquela carinha de brava. – Você é “doentinha”, amor, tua sorte é que se eu não fosse da música, trabalharia na área da saúde.

: - Me chama de “doentinha” de novo pra você ver.

Camila estava parecendo um cachorro com raiva, só faltava babar. Seus lábio torcido para cima, vibrando ao mesmo tempo em que ela imitava um rosnado a todo fervor. Eu não disse que ela era doente mental? E eu amava tanto essa doença. Camila não seria Camila se não fosse retardada.

: - “Doentinha.”

Repeti pausadamente em tom debochado, mas me arrependi amargamente instantes depois. Eu mal vi quando ela relou a mão no travesseiro e acertou com toda a força na lateral do meu corpo, do ombro até a cabeça. Eu cambaleei para o lado, meu ouvido zunindo, meu cabelo voando para o meu rosto. Ela riu desesperadamente, aquele som contagiante me fazendo sorrir por debaixo das mechas de cabelo, mesmo que ela não pudesse ver. Vaca.

: - Sou uma doente bem esperta, lolo. E você bem lerdinha.

Ela me alfinetou sem deixar de rir. Deslizei as mãos pelo cabelo e os joguei para o lado, sacudindo a cabeça na intenção de fazer com que meu ouvido parasse de zunir. Estreitei meus olhos para ela e fiz uma expressão séria, mesmo que por dentro quisesse rir, ainda mais quando vi a cara de terror que Camz fez.

: - Eu vou lhe dar as palmadas que não lhe dei em Paris, coisa que deveria ter feito depois que você me deu aquela bolada de neve no meio da cara.

Os olhos de Camila se arregalaram, seu corpo se colocando alerta sobre os joelhos separados. Eu me coloquei de quatro na cama, ela recuou alguns centímetros. Éramos como caça e caçador, e eu sentia uma necessidade absurda de abater aquele amontoado de curvas na minha frente.

: - Lolo... Não. – Ela ergueu as mãos em um sinal de “stop” bem na minha frente. Mas do que adiantaria? Eu já estava avançando em sua direção. – Lauren... Pode parando.

: - Vou te mostrar quem é lerdinha, mocinha.

Eu avancei, graças ao meu passado glorioso como jogadora ágil de Softball, fui rápida o bastante para pegá-la pela cintura. E como boa canceriana, me choquei contra seu corpo pequeno e indefeso de forma possessiva, a colocando deitada sobre os meus joelhos em um piscar de olhos.

 

Camila POV.

 Eu gritei, gritei completamente aterrorizada quando Lauren avançou de quatro na minha direção, seus olhos em um verde água por conta da luz da manhã, me deixando de pernas bambas. Eu me debati em seus braços como um animal no abatedouro, minhas risadas assustadas preenchendo o quarto junto com o som eufórico da respiração de Lauren.

: - Lauren, mas o que voc...

: - Cinco tapas, cinco pedidos de desculpas. E se continuar se debatendo, vou aumentar para dez. Entendeu?

Ela disse com um tom de voz completamente excitado e divertido. Ela iria me bater? Era isso?

: - Você não vai me bater na bunda.

Eu disse com o rosto afundado no colchão, minha voz saindo abafada. Meu quadril estava deitado sobre suas coxas, eu estava atravessada em seu colo.

: - Não vou? Vamos ver se eu não vou.

Prendendo meus punhos em minhas costas com uma das mãos, Lauren usou a mão livre para descer a calça do meu pijama rosa até o início das minhas coxas, juntamente com minha calcinha.

: - LAUREN. – Eu me sacudi, completamente imobilizada por ela, imobilizada e quase nua da cintura para baixo. Tinha como aquilo ser mais constrangedor? – Me solta, eu vou gritar. Eu vou gritar, Lauren.

: - Aé? Vai gritar pela ajuda de quem, Camila? – Ela riu atônica, seu aperto em meus punhos cada vez mais firmes. Eu apertei a boca contra o colchão para não gritar por socorro de verdade. Meus cabelos formando uma cortina contra o meu rosto. –  A porta está trancada, só arrombando para entrar. Você não disse que era esperta? Pois então, escape sozinha.

: - Eu não se...

Eu iria terminar a frase, mas fui interrompida pelo tapa certeiro que ela desceu em uma das minhas nádegas. Minha boca formou um grande e redondo O de tamanha surpresa, meus olhos arregalados, a carne macia daquela região formigando.

: - Ah! – Eu gritei em tom médio quando consegui reagir. – Merda, a minha bunda está queimando. 

: - 1° pedido de desculpas. Estou esperando.

Sua respiração estava em fúria, o tom divertido acompanhando de uma risada limitada. Enquanto eu tentava assimilar que ela estava mesmo fazendo aquilo, a mesma mão que me bateu massageava a mesma região, como se quisesse aliviar a sensação de ardência que eu sentia. E eu sentia ardência, pavor, surpresa e... Uma outra coisa que não estava lá antes.

: - Você é louca. Eu vou enforcar você.

Eu disse me debatendo. Estava rindo, esbravejando, odiando, adorando, tudo ao mesmo tempo.

: - Eu adoro uma agressão, acho que isso é nítido. – Ela apertou com força minha nádega direita. Suspirei fechando os olhos. – Agora peça desculpas.

: - Des-desculpa.

Gaguejei engolindo a saliva que havia se formado em minha boca.

: - Good Girl.

Quando eu pensei que ela me soltaria, gritei de surpresa novamente quando outro tapa na mesma intensidade acertou minha nádega esquerda. Que porra de mão pesada àquela filha da mãe tinha, mas que cacete. Meu corpo tremendo. Estávamos literalmente entre tapas e beijos.

: - 2° pedido de desculpas.

Repetindo o gesto anterior, Lauren se pois a massagear de forma rápida o local, a sensação passando da dorzinha incômoda para a queimação... Excitante. Dá para acreditar que eu estava começando a me sentir excitada com aqueles tapas? Será que dor e prazer têm uma ligação direta? Deitei a cabeça de lado no colchão e soprei alguns fios de cabelo que caiam em meu rosto, liberando minha visão. Umedeci os lábios antes de me pronunciar, eu não podia ver seus olhos, mas sentia seu olhar fixo em mim.

: - Desculpa... Lauren.

: - Você é tão obediente, isso me excita.

Te excita, desgraçada? Quero ver se você vai se sentir excitada quando eu estiver te enforcando. Foi tudo o que eu pensei quando ela me deu outro tapa, e foi tudo o que continuei pensando até sentir o quinto e último açoite nas minhas nádegas. Estava vibrando, minha bunda ardendo de uma maneira que me deixou com lágrimas nos olhos, mas não pense que de uma maneira ruim, não mesmo.

Lauren soltou meus punhos, onde eu logo espalmei as mãos ao lado da minha cabeça, uma pequena dor nos braços por ter ficado com eles na mesma posição por tanto tempo. Enquanto eu  tentava controlar a minha respiração, ela acariciava toda a protuberância que havia maltratado a poucos segundos. Apertos, carícias, apertos, apertos, carícias, sopros e no final um pequeno beijinho. Como eu me sentia? Molhada, muito molhada. E é claro, puta da vida também. 

: - Suba o meu moletom, idiota.

Eu disse à ela me erguendo de leve nos braços, não queria que ela notasse que eu estava... Mas, como nem tudo é como queremos...

: - Você ficou completamente molhada.

Ela afirmou correndo as mãos por minhas coxas, um arrepio subindo por meus dedos dos pés. Eu iria perder a linha quando ela deslizou a mão para o vale entre as minhas pernas, estava quase tocando em meu sexo quando eu dei um tapa em sua mão, a empurrando para trás fazendo com que ela caísse de costas na cama.

: - Nem ouse. – Eu disse me contorcendo para subir minha calça e minha calcinha, ajeitando a roupa em meu corpo. – Eu deveria esganar você, eu deveria cortar tua garganta, eu deveria...

: - Deveria me beijar. – Lauren interrompeu meu raciocínio me puxando para ela, virando seu corpo para me deixar por baixo, típico dela. Neguei com a cabeça e segurei em seus ombros. – Isso foi para você aprender que enquanto você está pensando em fazer o bolo, eu já estou comendo há muito tempo. A próxima vez que me tacar alguma coisa ou me chamar de “lerdinha”, irei lhe bater na bunda de novo e quantas vezes achar necessário.

: - Eu odeio você.

A frase saiu firme do jeito que eu queria, mas como explicar o sorriso que nasceu em meus lábios? Aquela garota me deixava perdida.

: - Eu posso imaginar.

Depois de me piscar um dos olhos em um verde escuro, ela me beijou, afoita e quente. Agarrei-me à ela da forma mais encaixada que consegui, queria sentir seus músculos tencionando no meio das minhas coxas, seu peito pesando sobre o meu. Depois da briga que tivemos e da noite mal dormida, estar ali com ela daquele jeito era impagável. Por mais que nossa situação fosse complicada e receosa, eu jamais negaria ao meu corpo o que ele precisava, e ele precisava do dela. Minha boca gritava pela boca dela, minha língua pelo toque urgente e delicioso da sua.

Enquanto nos beijávamos eu me perdia em seus cabelos, puxando e apertando, forçando minhas pernas ao redor de seu quadril, chupando sua língua, oferecendo a minha, lambendo seus lábios, mordendo sua boca. Eu queria de alguma forma recuperar o pouco tempo que perdemos, que me pareceu muito, brigando. Eu queria sentir que ela estava ali inteira novamente, só pra mim, sem grosseria indesejada, sem reclamações, sem raiva no olhar. Por mais que a ferida em meu peito ainda estivesse aberta, eu não podia fechar meus olhos e me jogar de cabeça em um sofrimento que vinha em lembranças do passado. O pior de ser ferido pela pessoa que se ama, é saber que só ela pode sarar suas feridas. Eu ainda tinha Lauren para me curar, e quem já havia perdido a pessoa amada, faria o que?

: - Eu te amo. – Ela disse contra os meus lábios.

: - Eu te odeio. – Eu respondi sorrindo em meio ao beijo.

: - Eu te a...

: - Camila?

Ouvi batidas na porta, uma voz mais do que familiar me chamando. Olhei para Lauren em pânico antes de pularmos para fora de cama, o desespero me deixando tonta.

: - Fodeu, Camila. – Lauren disse com os olhos verdes praticamente saltando da face, as duas mãos na cabeça quase arrancando o cabelo do couro cabeludo. Meu coração batia no céu da boca. – Nós estamos perdidas. Vai ser o fim, o fim das nossas vidas, o fim do grupo, o fim de...

: - Para de falar merda e corre para o banheiro.

Eu disse o mais baixo que consegui a empurrando pelas costas, estava tremendo sobre os joelhos.

: - Camila, abre a porta.

A voz de Jodi se alterou um pouco mais, as batidas se igualando.

: - Meu Deus! – Lauren exclamou.

: - Anda, amor, vai para o banheiro. Cacete.  – Jodi gritou de novo. – Corre.

Lauren parecia tão sem reação, que piscou lentamente umas três vezes antes de disparar para o banheiro. Missão essa que ela não completou, pois quando estava prestes a entrar no ambiente gélido e branco, escorregou em uma blusa minha que estava jogada no piso brilhante e caiu de bunda no chão. Tampei os ouvidos com as mãos quando um barulho alto e oco encheu o quarto.

: - Inferno!

Ela rugiu se virando um pouco de lado, levando a mão direita até a bunda. Eu fiquei desesperada, não sabia se corria para abrir a porta, se corria para acudir Lauren.

: - Camila.

Jordi chamou de novo. A pressão na minha cabeça era tanta que gritei de volta.

: - JÁ VAI, CARAMBA, ESTOU SAINDO DO BANHO.

Menti descaradamente e corri para ajudar Lauren, passando meus braços ao redor de seus ombros.

: - Amor, a minha bunda. Amor... – Eu via a expressão de dor em seu rosto, o barulho foi tão alto que eu estava cogitando que ela tivesse quebrado a bacia. – Por que você deixou essa porra dessa blusa jogada no chão? Eu poderia ter ficado aleijada. Ai, caramba!

Ela gemeu chorosa quando ficou de pé, mal conseguia se manter sobre as pernas. Eu estava em pânico, minhas mãos correndo para massagear em todos os cantos.

: - Me desculpe, me desculpe... E que merda é essa? Não é hora de brigar comigo por causa de uma blusa. – Passei a mão pelo cabelo nervosa. – Eu vou cuidar disso depois, eu... – Ela choramingou. – Agora vai para o banheiro, por favor. Vai ou estamos perdidas.

Tornei a empurrá-la pelas costas, meu coração doendo por vê-la andando daquele jeito para o banheiro, quer dizer, praticamente se arrastando. Eu cuidaria dela depois, primeiro tinha que mandar Jodi para o inferno.

Lauren sumiu da minha visão sobre resmungos, onde eu corri para a poltrona no final do quarto e peguei uma toalha branca que havia deixado por lá na noite anterior. A enrolei de forma rápida em meus cabelos como se tivesse mesmo acabado de sair do banho, tirei o pijama que vestia e corri desesperada pelo quarto até o banheiro, pegando o roupão pendurado em um dos ganchos. Encontrei uma Lauren sentada toda torta no chão do mesmo, um bico maior que o mundo nos lábios. Eu iria beijá-la se não estivesse tão aterrorizada.

Vesti o roupão e voltei correndo para o quarto, escorregando na mesma blusa que Lauren. Não cai porque pela primeira vez na minha vida eu consegui me segurar na parede, meia dúzia de palavrões saindo da minha garganta. Recompus-me, respirei fundo e fui caminhando lentamente até a porta. Quando a abri, encontrei uma Jodi de olhos estreitos e braços atrás do corpo. Abri um sorriso para ela e fiz a minha melhor cara de “Oi, a água estava uma delícia, por isso demorei.”

: - Pronto. – Pisquei categórica. – Quer alguma coisa, Jodi?

Ela me avaliou por alguns instante, passou seus olhos por dentro do quarto, me fitou dos pés a cabeça, olhou para o quarto de novo.

: - Vim avisar que a coletiva vai começar meia hora mais cedo, que não é para não se atrasar.

Suspirei sem tirar o sorriso dos lábios.

: - Está bem, estarei lá na hora certa.

Eu disse tentando parecer convincente, mas ela não estava com uma cara de quem acreditaria.

: - Viu Lauren por ai? Ela não está no quarto dela.

F o d e u. Foi tudo o que pensei.

: - Lauren? – Perguntei erguendo a sobrancelha, estava tão nervosa que não conseguia parar de sorrir. – Eu não, e-ela costuma tomar café bem ce-cedo, deve estar lá embaixo.

Porra, Camila, tinha que gaguejar?

: - Hmmm. – Jodi fiscalizou meu quarto com os olhos novamente, troquei o peso de uma perna para a outra, chegando um pouco para o lado na tentativa inútil de tampar sua visão, já que ela era bem maior que eu. – Por que diabos você não para de sorrir? Eu estou dizendo algo que lhe acarreta felicidade ao extremo?

Jodi indagou mal-humorada como sempre. Seria possível que aquela mulher nunca teria um bom dia? Só então percebi que sorria tanto que devia estar parecendo uma retardada de marca maior... Não que eu não fosse.

: - Não posso ser feliz mais? – Perguntei e rolei meus olhos, relaxando os músculos da boca. Agradeci mentalmente, eu não precisava sorrir tanto. – Eu não sei por quê você pega tanto no meu pé, Jodi.

: - Não sabe, né? – Jodi me fuzilou com os olhos. Negou com a cabeça e se virou de lado, pronta para se retirar. – Não tente me fazer de boba, Sra. Cabello, será um erro muito grande de sua parte.

Minhas mãos estavam suando, eu estava suando.

: - Você está precisando de férias, Jodi, de férias. – A empurrei um pouco mais para fora e suspirei. – Agora se me dá licença, quero me trocar. Ou vai querer ficar aqui fiscalizando o processo?

Alfinetei e observei suas sobrancelhas se erguerem.

: - 10:30 em ponto lá embaixo, Camila, nem um minuto a mais. – Rolei os olhos. – E se ver Lauren por ai, a informe a mudança de horário.

: - Sim senhora, sargento.

Bati continência completamente desconfortável antes dela virar de costas para mim e sumir pelo corredor. Fechei a porta respirando fundo de tanto alívio, minha testa contra a madeira gelada fazendo minha mente atordoada refrescar.

: - Sapatão encubada.

Eu disse irritada dando língua para a porta, fazendo sinais com os dedos e tudo quanto é tipo de xingamento silencioso, como se Jodi pudesse ver. Quando meu corpo relaxou, pude sentir o desconforto enorme na minha bunda, e foi ai que me lembrei de Lauren. Levei a mão para trás e acariciei minhas nádegas por cima do roupão enquanto andava.

Entrei no banheiro e Lauren estava no mesmo lugar, o corpo um pouco de lado, onde ela quase não pressionava a bunda no chão. Tirei a toalha dos cabelos e a joguei sobre a pia, me aproximando de seu corpo tensionado.

: - Ela se foi. – Lauren rolou os olhos.

: - O que ela queria?

Sorri me abaixando com dificuldade ao lado dela.

: - Avisar que a coletiva será meia hora mais cedo.

Acariciei sua coxa.

: - Odeio essa sargento. – Resmungou torcendo os lábios em protesto. – SuperNanny ou qualquer coisa do tipo.

Eu cai em uma gargalhada com o SuperNanny, Lauren não tinha jeito.

: - Para de resmungar, ela já se foi. – Abaixei a cabeça e beijei seu bico. – Agora me deixa ver esse bumbum.

: - Não.

Cruzou os braços embaixo dos seios completamente emburrada.

: - Vira logo e me deixa olhar essa bunda, Lauren. Não vou esquecer tão cedo que estou com a minha doendo e queimando por conta de cinco tapas que levei. Tua mão é pesada, mais um pouco e eu ficaria inválida.– Levei a mão até sua orelha e torci um pouco. Ela chiou fazendo uma careta. – Anda, deixa eu ver se tá roxo.

: - Que garota insuportável.

Lauren me alfinetou antes de ficar de pé com dificuldade, virando de costas para mim. Neguei com a cabeça e levei minhas mãos até as laterais de seu shortinho rendado, lindo, diga-se de passagem. O abaixei até o final de suas coxas, a deixando ainda de calcinha. A lateral de sua nádega esquerda estava toda avermelhada, tadinha, caiu com tanta força que marcou em um tom forte.

: - Está vermelho, amor, acho que vai ficar roxo. A merda é que não posso descer para pegar gelo.

: - Culpa tua. – Ela choramingou quando deslizei os dedos por cima. – Ai, está doendo, não toca.

: - Bem feito. – Acariciei. – O universo se vingando por mim. Agora estamos as duas com bundas doloridas.

: - Dá beijinho pra sarar. – Ela disse birrenta tirando minha mão de sua bunda. Eu a olhei por baixo dos cílios e ri divertidamente, primeiro pelo pedido e segundo pela cara catastrófica que ela fazia. – Está rindo de que?

: - Quer beijinho no bumbum?

Brinquei com voz de bebê e ela acabou rindo. Subi minhas mãos por suas coxas.

: - Anda, amor, hoje você beijou minha barriga quando eu estava com cólica e melhorei um pouco. Eu sei que era a Claire ficando quieta, mas funcionou com ela. Então...

Filha da mãe chantagista. Por que fui falar de bebê com ela? Ela usaria aquele assunto para me chantagear sempre que preciso fosse.

: - Eu deveria era revidar os tapas, isso sim. – Mordi o lábio inferior em um sorriso e flexionei um pouco os joelhos para cima, aproximando minha boca da região avermelhada. – Chantagista de meia tigela.

Com calma e suavidade, depositei um pequeno beijo no local. Lauren suspirou, um resmungo baixinho. Deveria estar mesmo bem dolorido, pois a vermelhidão estava quase em alto-relevo.

: - Dá outro, não gosto de número ímpar.

Me olhou por cima do ombro com um sorriso de canto e eu ri novamente antes de dar outro beijo, me colocando de pé atrás dela.

: - Com uma bunda desse tamanho a carne deveria ter amortecido a queda.

Comentei risonha enquanto subia seu short, o ajeitando em sua cintura. Lauren se virou de frente para mim e sorriu, apertando meu nariz entre os dedos.

: - Quem é você para falar do tamanho da bunda dos outros, Camila? Já olhou por cima dos próprios ombros? Se olhou, com certeza tudo o que não viu foi o chão.

Cruzei os braços embaixo dos seios ao estreitar meus olhos para ela. Seus olhos verdes brilhavam, seu rosto levemente corado.

: - Por que você é tão idiota?

Perguntei recebendo seus braços ao redor da minha cintura, me sacudindo um pouco quando sua expressão me fez sorrir.

: - Já ouviu aquele ditado que diz “Você é o que você come?”  - Neguei com a cabeça e a dei um tapa no braço. – Então...

: - Babaca, sem graça.

Ela me beijou no momento seguinte, me apertando na parede gelada do banheiro. Iniciamos toda aquela pegação de novo, embalada por inúmeros “eu te amo” e “eu te odeio.”  No final daquelas horas eu não consegui descobrir quem era a mais retardada, Lauren ou eu.

A coletiva foi longa e exaustiva, as mesmas perguntas de sempre, as mesmas respostas de sempre. Quando conseguimos finalmente sair daquela sala, nos reunimos no restaurante do hotel para almoçar. Sentei na cadeira da ponta, Lauren ao meu lado, Ally ao lado de Lauren, Dinah e Normani do outro lado. Nossos pedidos chegaram e logo começamos a comer, mas apenas uma coisa me impedia de comer com vontade... O fato de ter que sentar de ladinho.

Tanto eu quanto Lauren estávamos praticamente viradas nas cadeiras, a situação era tão engraçado que impedi uma risada de fugir pela minha garganta levando a mão para tampar a boca. Dinah me olhou e ergueu as sobrancelhas, o garfo em sua mão espetando folhas de alface.

: - O que?

Perguntei enquanto mastigava um pedacinho de carne, os olhos de DJ vidrados em nós.

: - Vocês fizeram sexo anal essa manhã?

: - Dinah.

Ally repreendeu, Normani se engasgou, eu e Lauren? Olhamos-nos e coramos intensamente. Como falar o que aconteceu? Como explicar que Lauren havia me dado umas palmadas?

: - Ã? Está louca? – Bebi um pouco de suco para limpar a garganta. – Claro que não. Eca!

Fiz uma careta e Lauren começou a rir ao meu lado, praticamente deslizando pela cadeira na intenção de se esconder. Olha só a situação constrangedora que ela me metia.

: - Então por quê estão sentadas de lado nas cadeiras? Só sexo anal explica.

Será que Dinah já havia feito sexo anal para saber? Pelo jeito... Eu iria perguntar, mas perdi o raciocínio por conta da vergonha.

: - Meu Jesus, eu não estou ouvindo isso.

Ally resmungou enchendo a boca de comida, os olhos arregalados.

Eu me mexi desconfortável, mudando meu peso para a lateral esquerda do corpo, o vestido branco coladinho que eu vestia subindo até perto da minha virilha.

: - Abaixa esse vestido.

Lauren reclamou pousando seus olhos em minhas coxas, praticamente empurrando minha cadeira para debaixo da mesa.

: - Você fica quieta. – Retruquei para ela.

: - Vocês estão estranhas. O que aconteceu? Quero saber, contem.

Normani pediu desconfiada, mastigando sem parar. Respirei fundo e esfreguei o rosto com as mãos, não sabia por onde começar.

: - Não é nada demais... É só que a gente... Que-que dizer... – Gaguejei pela milésima vez aquela manhã, Lauren ria tanto ao meu lado que a minha vontade era de furar os olhos dela com a ponta da taça quebrada. – É que a Lolo resolveu me castigar por uma coisa essa manhã e...

: - E...?

As três perguntaram em harmonia, me encarando com os garfos erguidos próximos de suas bocas. Lauren já estava quase embaixo da mesa. Eu queria me enfiar dentro do vaso sanitário.

: - E me deu uns tapas na bunda.

Eu disse tão baixo que mal pude me escutar, meu garfo espetando impacientemente um pedaço do peito de frango em meu prato.

: - O que, Mila?

Dinah perguntou quase se debruçando sobre à mesa, eu estava tão constrangida e nervosa que praticamente gritei.

: - Me deu uns tapas na bunda, caramba. Está surda? Por isso estou sentada assim.

Quando eu acabei de dizer, olhei ao meu redor e todos no restaurante me olhavam, todos. Não sabia dizer se haviam entendido ou não o que eu havia dito, mas me encaravam espantados, provavelmente por conta da minha explosão. Dinah, Ally e Normani piscavam lentamente enquanto me encaravam, Lauren morrendo de tanto rir quase deitada na cadeira. Filha da mãe, ela estava rindo de que? Estávamos no mesmo barco. Encolhi-me no meu lugar, meu rosto queimando. Tinha como ficar pior?

: - Você bateu na bunda da Mila, Laur?

Normani perguntou incrédula.

: - Eu... – Lolo tossiu com a mão na boca, se ajeitando na cadeira e bebendo um pouco de água. – Só dei uns tapinhas, nada muito forte.

O que? Nada muito forte?

: - Jesus, meu pai do céu.

Ally tampou os ouvidos com as mãos. Eu queria morrer.

: - Se foram tapinhas eu não sei, mas que você acabou com a bunda da Mila, isso eu tenho certeza. Ganhou um ponto comigo, Jauregui. Estou orgulhosa.

Dinah fez sinal de positivo com a mão para Lauren e logo depois explodiu em uma gargalhada acompanhada de Normani. Eu estava quase procurando a faca em cima da mesa para cortar a garganta de todas. Você não está passando por isso, não está passando por isso, é só um pesadelo. Eu repeti para mim mesma enquanto massageava as minhas têmporas.

: Vou orar por vocês, eu preciso orar por vocês.

Ally negou com a cabeça rindo voltando a comer, a dupla infalível Norminah quase caindo da cadeira em risadas, Lauren me encarando completamente vermelha, a mão contra os lábios e um sorriso nos mesmos.

: - Eu vou te matar.

Eu disse para ela a fuzilando com os olhos. Sob uma piscadela sexy ela me lançou um beijinho, susurrando “Eu te amo” logo depois. Eu iria responder com outra agressão se não tivesse sido interrompida, meu corpo congelando de lado na cadeira.

: - Lauren, eu posso saber onde você estava essa manhã?

Da onde ela surgiu? Eu não sei. Mas aquela mulher era o diabo, brotava em todos os cantos sem ser convidada. As risadas pararam no mesmo momento, encaramos Jodi parada de pé ao lado de Dinah. Lauren engoliu a saliva que havia se formado em sua boca e eu sorri diabolicamente, teria a minha vingança.

Vai, se explica agora, Jauregui. Conta pra ela onde você estava, invente uma desculpa muito boa. Você não se safou de explicar sua situação constrangedora? Agora quero ver se safar dessa sem gaguejar. Foi tudo o que eu pensei enquanto batia com o garfo na ponta da mesa, espiando a expressão aterrorizada no rosto de Lauren que ainda me renderia boas risadas. O que é o amor, não é mesmo? E ai de quem me falasse que eu não amava aquela garota mais que a minha vida.


Notas Finais


Vou deixar meu Twitter aqui novamente, para quem quiser falar comigo por lá >> @gilylas_


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