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História Falls in Love-Bughead - Chapter 17: Dia quente


Escrita por: May_Heartie

Notas do Autor


Olá pessoal
Sei que estou devendo milhões de explicações do porque não estava postando mais, então vamos lá:
1: falta de criatividade (e de tempo)
2: fase final da gravidez (correria pra lá e pra cá, consultas e exames quase todo dia, preparar enxoval, documentos para levar ao hospital, etc)
3: minha filha nasceu e como todo o bebê, é necessário todo o cuidado do mundo.
Mas eu prometo que vou postar mais capítulos sempre que puder.
Bjs

Capítulo 17 - Chapter 17: Dia quente


P.O.V Betty


Já era noite, eu havia pegado um ônibus e cheguei em casa.

Quase entrei em pânico no apartamento de Jughead. Eu mal respondi sim e acabo quase conhecendo toda a família dele. Eu já fiquei extremamente constrangida só em ter visto a Jellybean lá, imagine se estivessem também o FP e a Gladys junto!

Não sei como ele consegue falar tranquilamente com a minha mãe e minha irmã, e eu só de trocar duas palavras com a irmã dele quase tive um ataque!


Eu entro em casa e minha mãe está na sala assistindo.


– Como foi o passeio com Jughead?– Minha mãe pergunta.


– Foi… muito incrível, a Marylin é uma criancinha encantadora...– eu digo e em seguida me calo.


– Aconteceu algo a mais?– ela se vira e me encara.– E dessa vez não estou falando de sexo. Você parece nervosa.


– estávamos no apartamento dele comendo e terminando uns estudos. Daí de repente a irmã dele apareceu lá.


– E qual é o problema?


– Eu… fiquei nervosa! Sei lá, com vergonha! 


– Por que?– ela caminha até o meu lado e toca no meu ombro.– Vergonha de que Betty?


– Não sei mãe, medo do que a família dele vai achar de mim! Fiquei com vergonha porque faz pouco tempo que saímos…


– Filha, você é uma moça maravilhosa! Encantadora! Tenho certeza de que a família dele vai adorar você! Não fique preocupada, o que realmente importa é o que Jughead sente por você.


– Obrigada mãe.– sorrio e a abraço.– vou ir tomar um banho, preciso descansar.


Eu subo para o meu quarto, tomo um banho quente e visto meu pijama.


Fico sentada na cama enquanto bebo um chocolate quente e dou uma olhada no celular.


*Jughead: Betty? Onde você está?


Betty: Oi Jug, eu estou em casa.


*Jughead: eu fiquei preocupado, você foi embora e nem se despediu direito…


Betty: desculpa, fiquei com vergonha de   conversar com a sua irmã.

Acho que se  fossem seus pais eu iria ter um treco!


*Jughead: não precisava ficar com vergonha, Jellybean adora você!


Betty: é mesmo?


*Jughead: Claro que sim! Você é maravilhosa.


De repente aquela onda de preocupação passou  e senti um grande alívio.


Betty: Obrigada Jug… boa noite! Até amanhã!


*Jughead: Boa noite!


Eu dormi rapidamente e quando acordei abri as portas da minha varanda e fui tomar um banho lento e quente para dar uma relaxada para começar o dia mais odiado por todos: a segunda-feira!


Eu saio do banheiro com apenas a toalha enrolada no corpo e me deparo com Jughead parado no meio do meu quarto. Como ele entrou aqui?


– Jughead… o que você está fazendo… como entrou aqui?– pergunto ainda confusa. Será que eu demorei tempo demais no banho?


Ele ficou um tempo paralisado me olhando até que finalmente saiu de seu transe.


– Jellybean acordou cedo com aquele comportamento peculiar dela… não consegui ficar em casa por muito tempo e resolvi passar aqui mais cedo.– ele desviou os olhos de mim.– eu chamei e toquei a campainha mas ninguém atendia, então eu vi que a sua varanda estava aberta, imaginei que você já estaria acordada. Só não imaginava que encontraria você assim.– ele me olha novamente e dá um leve sorriso.


Eu corei profundamente, não havia absolutamente nada me cobrindo a não ser a toalha, que poderia escorregar do meu corpo a qualquer momento se eu não estivesse a segurando com firmeza. Por mais que eu tentasse permanecer com os olhos fixos no rosto dele, meu olhar se concentrava no volume que começava a surgir em sua calça, eu rapidamente vou em direção ao meu closet.


– Eu… vou me trocar, já volto!– digo correndo com minhas roupas em direção ao banheiro e trancando a porta.


O tempo estava insano e o dia estava quente, então eu coloquei um macacão azul de seda com alguns detalhes e uma sapatilha.


Quando saio do banheiro ele está ali, parado na minha cama e se vira para me olhar.


– Er… vamos tomar café?– pergunto um pouco constrangida pela forma que ele me olhava.


– Claro, vamos!– ele pareceu sair de sua distração e caminhou comigo até a cozinha.


Vou em direção a cafeteira e preparo duas canecas de café e entrego uma para Jughead.


– Obrigado!– ele sorri e assopra levemente o café na caneca para esfriar um pouco.

Eu começo a prestar atenção naqueles lábios rosados próximos a caneca e fico pensando em como queria esses lábios em contato com os meus agora…


O que é isso Betty? São 6:30 dá manhã e você já pensando essas coisas?


Para me livrar dos meus pensamentos decido dar um gole no café, mas me arrependi muito dessa decisão, o café ainda estava bem quente.


– Ah, droga!– digo tocando os lábios e colocando a caneca na mesa.– queimei a boca!


– Deixe eu ver.– ele coloca sua caneca sob a mesa e se aproxima de mim, dando um suave beijo no canto da boca em que me queimei.


–Jug…


– Vai ficar um pouco vermelho aí,se precisar de mais beijos pra amenizar a dor, estou a sua disposição!– ele beija novamente meus lábios e sorri.


Eu fiquei sem reação por alguns segundos, então decidi esfriar meu café e terminar de bebê-lo.

Fomos em silêncio para a faculdade e ao chegar na sala, novamente o Sr. Collins me encarava com seu olhar profundo na tentativa de seduzir, mais especificamente ele olhava muito para o leve decote que havia no meu macacão. Eu subi um pouco para ver se ele parava mas os olhares continuavam. Inclusive o olhar de ódio de Jughead.


– Quero dar uns murros na cara daquele professor.– Jughead mordeu seu sanduíche raivosamente enquanto conversávamos na cantina.


– Chega a ser assustador esses olhares, essa obsessão por mim, ele parece querer me hipnotizar!


– Ele acha que você é como as outras garotas dessa faculdade! Você é diferente. Você não é louca pela atenção dele como as outras...– ele suspira.– você é minha garota…


Fico um pouco corada com as palavras dele e pude perceber que ele também havia corado.


As últimas aulas foram um saco, o calor estava enorme, o professor abriu alguns botões da camisa social na tentativa de me seduzir e acabou deixando as outras alunas babando feito cadelas famintas. Eu simplesmente queria sair daquela sala e respirar um ar fresco.

Quando as aulas foram encerradas pude me lembrar de como é respirar.


– Odeio calor!


– Confesso que também prefiro o frio.– Jughead para ao meu lado.


De repente vejo de longe Sr. Collins chegando no estacionamento e parando para fumar um cigarro antes de entrar em seu carro.


– Jug… podemos ir? Antes que o Sr. Collins me veja e tente usar seus métodos malucos de sedução.


– Ah… claro… vamos.– ele levanta o rosto e olha nos meus olhos, como se eu o tivesse tirado de um transe.


Chegamos na Best Times e fomos invadidos por uma onda de frescor do ar condicionado e também pela Sra. White se abanando com um leque.


– Quer um Macchiato Sra. White?– uma assistente da cozinha do prédio pergunta, passando com uma bandeja de rodinhas e canecas de café.



– Não minha querida.– ela respondeu com seu sorriso gentil.– mas eu adoraria uma limonada bem gelada! Esse calor está derretendo meu cérebro.


– Sim senhora, vou comunicar ao pessoal da cozinha para prepararmos algo refrescante.


– Obrigada.


Sra. White nos avista e sua expressão é de puro alívio.


– Graças a Deus vocês já estão aqui, preciso  que vocês escrevam uma matéria para o jornal urgentemente!


– Relaxa Sra. White, sobre o que se trata a matéria?


– O alto nível de consumo de pó mágico e Jingle-Jangle entre jovens e os problemas que eles causam.Vou para a minha sala, podem me chamar se precisarem.


– Ok.– dizemos eu e Jughead.


Fomos para a nossa sala e paramos para beber um pouco de água antes de começar a trabalhar.


– Jug, liga esse ar-condicionado. Aqui dentro tá quente.


Ele se levanta e procura o controle do ar e apertou o botão de ligar, mas não funcionou.


– Mas que merda!– ele diz.– não está funcionando.– vou chamar o responsável pela manutenção.


Ele saí pela porta e eu me levanto para pegar outro copo de água e começar a escrever.


– Só queria um Milkshake bem gelado do Pop's.


Jughead voltou pouco tempo depois e se sentou ao meu lado.


– Disseram que houve um problema e precisaram desligar todos os aparelhos de ar por um tempo até arrumarem.– ele diz e se senta.


– Que droga.– digo enquanto faço um coque no cabelo.– esse calor acaba comigo.



– Ei, relaxa.– ele diz levantando e se aproximando das minhas costas me fazendo uma massagem.


– Você sabe me fazer relaxar...– digo aproveitando a massagem.


Ele se aproxima da minha orelha onde começa a dar suaves beijos e suas mãos vão descendo dos meus ombros para o meu decote. 


– Er… desculpe atrapalhar, a porta estava aberta. Sou da manutenção. Resolvemos o problema e vamos reativar os aparelhos.


Jughead quase num pulo se afasta de mim e fica olhando para baixo.


– É… tudo bem.– dizemos eu e Jughead envergonhados.




















 







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