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História Falsa Fama - TXT (YEONBIN) - Inflamável


Escrita por: VIBEOLOGY

Notas do Autor


* autora se encontra feliz pq estão favoritando sua obra pois ela achava que teria um total de 2 favs, entenda o caso *

Capítulo 3 - Inflamável


Fanfic / Fanfiction Falsa Fama - TXT (YEONBIN) - Inflamável

 

Um beijo.

Poderia até não ser grande coisa para a grande maioria, mas para Soobin era suficiente para que estivesse atônito e ligeiramente desesperado. Em sua defesa, não era como nas vezes em que tentou transar com alguém e sentia-se como uma peça incorreta tentando a todo custo encaixar-se ao quebra-cabeça; ele sabia, e muito bem, como beijar uma pessoa. Sempre ouvira elogios de quem tivera o deleite de provar-lhe os lábios tão carnudos, isso era um fato. Sabia como ninguém a melhor forma de fazer com que se derretessem em seus braços com um ósculo molhado e bem encaixado, mas agora estava numa situação diferente. 

Soobin nunca havia beijado um homem antes. 

Deveria pegar nos mesmos lugares? O beijo seria mais agressivo? A forma como o beijo se daria seria diferente? 

Iria enlouquecer. Se sentia novamente como quando tinha treze anos de idade e trocou saliva pela primeira vez com uma noona no ensino fundamental. 

— E-eu não acho que você deva fazer isso.— Se defendeu como pôde. Estava tão ofegante que poderia ter uma crise de ansiedade. Por outro lado, Yeonjun parecia inabalável, o fitando continuadamente com seus olhos grandes e curiosos como se calculasse todo e qualquer movimento seu. 

— Por que não?— A voz suave agraciou os ouvidos do moreno, que por tão pouco vivenciou seus pelos se eriçando. O que diabos Yeonjun fazia consigo? Era quase como se ficasse enfeitiçado.

E agora com a pergunta do mais velho, Soobin perguntou-se o mesmo. Por que não? Já estavam ali, sozinhos, e bastaria apenas um mísero sinal seu para que suas roupas fossem para o chão e tivesse o ser mais erótico cujo seus olhos já se puseram cavalgando sobre si. 

Deus. Pensar naquilo fez com que sentisse um comichão em seu baixo ventre mesmo que realmente não quisesse. Apenas conseguia pensar no quão pervertido era.

— O gato comeu sua língua, Soobin-ssi?— O mais baixo insistiu, provocativo, a medida em que aproximava-se ainda mais do outro, cortando a distância de seus corpos completamente. Ainda que mais baixo, Yeonjun conseguia sentir a respiração descompassada de Soobin contra seu rosto. Era gostoso e estava se deliciando pelo quão febril ele aparentava.

A tensão sexual era tão forte que não seria necessário tanto mais para que se sentisse excitado. Soobin já estava explodindo.

— Hyung, é m-melhor eu ir embo-

Sequer tivera tempo para terminar. Yeonjun o beijou.

Os lábios tão macios se juntaram aos seus de forma brusca, e fora quando o moreno perdera todo e qualquer resquício de sanidade que ainda lhe restavam. Suas mãos grandes seguiram de encontro à cintura delineada de maneira involuntária, por baixo da blusa já curtinha, os dedos esguios e longos se apossando da pele tão fodidamente quente com necessidade e força suficiente para que Yeonjun gemesse contra sua boca.

Suas línguas se tocavam de forma lasciva, o sabor da balinha de cereja ainda presente mesclando-se ao do tabaco e tornando tudo ainda mais excitante ao Choi mais novo, que chupava a língua do sunbae como se sua vida dependesse daquilo. Estava entorpecido, e Yeonjun era como uma droga naquele momento. 

O ósculo molhado e repleto de necessidade desfez-se apenas ao que o ar se fez ausente, e fora quando Soobin levou seu olhar febril ao outro, que o fitou por alguns segundos antes de guiá-lo para a cama e empurrá-lo sutilmente de modo que caísse sentado no colchão. 

Soobin estava imóvel e sequer conseguia pensar em qualquer coisa, seus olhos fixos ao rosado que de maneira tão sensual se livrou da blusa que usava, exibindo o tronco liso e imaculado para o espanto do mais alto. Não podia negar; estava excitado como jamais esteve antes, e isso era nítido pelo quão sua ereção estava evidente no tecido de seu jeans. Por sorte usava um moletom longo o bastante para escondê-lo ou teria ficado deveras constrangido.

— H-hyung, nós... nós devemos parar por aqui.— disse, enfim desviando o olhar do corpo do mais baixo, e fora quando para seu espanto Yeonjun se pôs sobre si, uma perna a cada lado de seu corpo. Estava ficando sem saída.

— E se eu não quiser...?— Yeonjun questionara, o tom baixinho e envolvente. Sabia o quão afetava o nerdzinho, e por tal não pensou nem duas vezes ao encaixar suas nádegas cheias bem sobre a ereção do outro, e até mesmo surpreendeu-se com o quão duro ele já  estava mesmo com tão pouco.

Soobin estava atônito, prendendo a respiração no exato momento em que sentiu a pressão gostosa da bunda redondinha do outro sobre sua área tão sensível. O Choi tentava matá-lo ou o que? Definitivamente não aguentaria controlar aos seus instintos por muito tempo. Estava alcançando seu limite, e honestamente não queria que Yeonjun parasse de fazer aquelas coisas sujas. Se sentia instigado. Queria ver até onde ele iria, embora parte de si desejasse apenas fugir.

Woah... como você pode me dizer não curtir esse tipo de coisa? Você está tão excitado...— Yeonjun mordeu o próprio lábio inferior, tombando a cabeça para trás ao segurar nos ombros do outro e mover sutilmente os quadris sobre sua excitação, as mãos grandes de Soobin lhe segurando os quadris no mesmo momento com firmeza como numa forma de impedi-lo de continuar.

— I-isso... É por que... É por que você fica fazendo isso em cima dele! É apenas por isso.— Soobin só pôde se defender, ainda que fosse irrefutável o que Yeonjun apontou. 

Ele estava certo, não é? Se fosse um homem heterossexual não estaria tão duro por conta de outro homem. Então por que continuava negando a si mesmo? Não conseguia entender, mas sabia que aquilo estava indo longe demais. E, Deus, como ele gostava.

— Então diga que você não quer me foder agora mesmo.— o rosado retrucou, e sequer dera algum tempo a Soobin para que pudesse formular alguma frase antes de tomar seus lábios novamente. Era mais lento dessa vez, e gradativamente tornou-se mais intenso e necessitado, as línguas travando um combate obsceno e molhado em suas bocas enquanto aos poucos Yeonjun conseguira fazer que as costas de Soobin encontrassem o colchão.

Soobin não tinha forças para se opor – e nem queria – permitindo-se levar pelo ósculo lascivo que o fazia sentir como se estivesse entrando em combustão. O corpo magro de Yeonjun estava sobre o seu, e não pôde ter outra atitude se não escorregar seus dígitos por sua pele quente do dorso, surpreendendo-se pelo quão macia era.

— Ah, porra...— chiou ao que os lábios quentes do rosado se desvencilharam dos seus, tomado em puro êxtase ao que traçaram um caminho desavergonhado até a curva de seu pescoço, lhe lambendo a pele e depositando beijos molhados ali. Estava tão excitado que não queria pensar, limitando-se apenas a alguns ofegos que lhe escapuliam a garganta. 

Yeonjun sabia bem como dominar seu corpo. Iria derreter de calor se não se livrasse imediatamente daquele moletom.

— Eu posso te chupar...?— a pergunta fez que Soobin engolisse em seco, erguendo seu pescoço sutilmente para que pudesse encará-lo. 

Chupar...? Estava tenso mais uma vez.

— O que...?— sentiu-se idiota por questioná-lo, mas não sabia muito o que dizer naquele momento.

— Boquete. Quero chupar você.— Yeonjun repetiu de forma despudorada, e Soobin de imediato sentiu seu membro responder ao pulsar tão dolorosamente. Aquele jeans estava tão apertado que doía.

— Eu estou tão excitado, Soobinnie. Me deixe chupar você. Isso vai ser muito gostoso.— o outro continuou, o apelido carinhoso soando tão erótico para Soobin que verdadeiramente estava prestes a perder a razão. Se Yeonjun o chamasse daquele jeito novamente, definitivamente lhe arrancaria as roupas e o foderia forte como jamais fodeu alguém em toda sua vida. 

Isso se de fato já houvesse fodido alguém. Recordava de suas transas apenas como sexo morno e básico.

Apenas assentiu timidamente com a cabeça, observando a forma como o menor lhe fitava. 

— Ah, porra, eu quero tanto chupar você.— o rosado revelou, o tom dessa vez mais baixinho e fraco, e Soobin franziu o cenho ao perceber que aos poucos ele parecia perder a consciência. 

— Hyung, você está bem? — questionara, preocupado, e não fora capaz de dizer qualquer outra palavra no momento em que o menor apenas desmoronou completamente desacordado sobre si.

 

[...]

 

Soobin ainda não conseguia acreditar no que havia acontecido. 

Já fazia quatro dias desde que esteve no apartamento de Yeonjun e recordar ou lhe provocava constrangimento ou um belo pau duro. As vezes ambos. 

Nunca seria capaz de dizer a alguém que andava se masturbando todos os dias como um adolescente virgem, mas se sentia tão necessitado que não tinha escolha. Ou era isso ou dormiria com o baixo ventre pulsando durante toda a noite, que era quando Choi Yeonjun resolvia lhe atormentar os pensamentos. E como não poderia? O baixinho foi capaz de enlouquecê-lo com tão pouco que pensar no que teriam feito se não fosse por ele ter tido outra crise de hipoglicemia fazia sua imaginação ir longe.

Estava óbvio o quão Yeonjun era alguém experiente, e teria dado tudo pra sentir seus lábios carnudos e quentinhos o envolvendo lá embaixo. Vergonhosamente admitia o quão gostava de sexo oral, e era um dos poucos momentos no qual verdadeiramente conseguiu relaxar e sentir prazer todas as vezes em que esteve com alguém. Isso por que, bem, ele podia fechar os olhos e deixar sua imaginação fluir.

— Wah, no que estou pensando...?— murmurou, suspirando pesarosamente ao que o professor se despediu, fazendo que todos ao redor se erguessem afim de sair para o próximo intervalo. Estava preocupado acima de qualquer coisa, já que desde o ocorrido não havia mais avistado Yeonjun pelos arredores da universidade. Nem na cafeteria onde todos os dias pontualmente parava para tomar um café e nem na biblioteca. Também não havia o visto pelos corredores, o que o fazia se perguntar se estava tudo bem. 

Até poderia questionar Beomgyu sobre o mesmo, mas estava com vergonha. Se sentia um péssimo amigo por guardar todos aqueles segredos.

Soobin decidiu sair então, carregando alguns livros que entregaria na biblioteca consigo para fora. Iria apenas pegar um café, caminhando um tanto quanto desconexo da realidade até a cantina do campus quando alguém lhe abordou. 

— Soobin-ah! Estava mesmo te procurando. Vem comigo, vamos tomar algo.— Herin disse, envolvendo seu braço e o guiando mesmo a contragosto para onde algumas outras pessoas estavam. Queria dizer para ela que não, mas nunca conseguia negar a nada. Era mesmo um bobo, pensou. 

Apenas um café, certo? Era seu plano inicial, afinal das contas.

Não fez muita coisa depois que a bebida estava em suas mãos. Não queria conversar, portanto apenas ouvia sem interesse o que  diziam enquanto bebericava o líquido amargo aos poucos, mal esperando pelo momento em que teria a brecha perfeita para se levantar e sair. Herin continuava agindo como se fossem íntimos e isso era um problema. Não sabia como dizer a ela exatamente que não estava interessado.

— Já faz quatro dias desde a festa e eu ainda estou tão eletrizada! É uma pena que Soobin-sunbae não pôde ficar até fim.— uma das meninas disse e o Choi mostrou-lhe um sorriso sem dentes, um tanto sem jeito.

— Soobin-ah é tão prestativo que precisou ajudar um colega que se sentiu mal. Um doce, não é mesmo?— Herin retrucou, fazendo que a outra soltasse um "oh" arrastado em surpresa. 

— E quem era? Ele está melhor? Que perigo. Se gritasse por ajuda ninguém poderia ouvi-lo por conta da música alta.— o outro único rapaz alegou, fazendo que todos concordassem. 

Soobin pigarreou, pensando se devia falar sobre. Que mal tinha, afinal das contas? Era apenas um colega. Não necessariamente precisavam saber que o dito cujo tentou lhe chupar.

— Era Choi Yeonjun-sunbae. Não era nada demais, ele ficou bem.— ditou, terminando enfim o café já morno.

De repente todos pareceram se calar ao ouvir o nome de Yeonjun, entreolhando-se de forma que Soobin fez erguer a sobrancelha. Havia dito algo errado?

— Choi Yeonjun...? Esse não é aquele homo da turma de teatro? Ele é tão nojento.— Herin disse após algum tempo, fazendo que Soobin a encarasse de imediato. Estava estupefato.

— Até dizem que ele tem HIV. Eu não me surpreenderia se estivesse mal por conta disso.— outra garota continuou, e o Choi encarou os livros em seu colo imediatamente. 

O que estavam falando? Quis xingá-los naquele momento.

— Soobinnie, não devia andar com esse tipo de gen-

— Estou saindo.— disse, sério, nem mesmo deixando que a garota ao seu lado terminasse antes de se erguer e sair depressa. Então Herin era aquele tipo de pessoa? Ao vê-la na aula todos os dias julgava que fosse gentil e bonita, não que usasse termos tão pejorativos para denigrir uma pessoa. Estava desapontado e mais do que nunca queria ver Yeonjun.

Quando saiu de sua casa em plena madrugada ele ainda estava desacordado e o Choi se achava estúpido por não ter ficado e se certificado de que estaria bem no dia seguinte. Naquele momento não estava pensando corretamente, e agora temia que não fosse apenas crise de hipoglicemia como o mesmo insistira. 

E se estivesse morto e por tal não frequentava mais as aulas? Precisava vê-lo com seus próprios olhos, e não pensou duas vezes ao juntar suas coisas e sair ainda que faltassem outras aulas para assistir. Em todo aquele tempo era a primeira vez que ousava cabular aula, e pouco estava se fodendo. Apenas precisava se certificar de que estava tudo bem com Yeonjun.

Fora estressante o trajeto de metrô e rezava para que se lembrasse corretamente do local, e para seu alívio chegou sem maiores problemas ao seu destino, recordando-se minimamente da rua extensa que agora parecia diferente por estar tão cedo, diferentemente da primeira e única vez que estivera ali. 

— Finalmente.— enunciou ao que deparou-se com o mesmo prédio negligente de antes, respirando fundo ao passar pela portaria sem maiores problemas e subir incansáveis dois lances de degraus da escadaria. Se lembrava bem, adentraram a primeira porta da esquerda.

Encarou a porta algum tempo, pensando se era realmente o certo a fazer. O que diria a ele, afinal? Ainda que tenha ensaiado durante toda a viagem agora havia se esquecido de tudo. Só esperava que estivesse vivo, no fim.

Um suspiro pesaroso lhe deixou os lábios antes de finalmente tocar a campainha, a ansiedade lhe corroendo e fazendo o estômago revirar. Só conseguia apertar ainda mais a bolsa contra o peito e esteve prestes a tocar  a campainha novamente, entretanto não fora necessário; a porta se abriu, para seu alívio revelando um Yeonjun aparentemente inteiro...

...e trajando apenas uma camisa folgada que lhe cobria até metade das coxas grossinhas.

Soobin mais parecia um idiota agora, os lábios entreabertos num perfeito "o" e as palavras fugidas como bem imaginou. 

— O que está fazendo aqui?— o rosado questionara, e finalmente Soobin desviou o olhar para os cantos, as bochechas quentes de forma instantânea.

— Queria saber se estava bem, já que tem alguns dias que você não vai a faculdade.— foi honesto, e Yeonjun apenas lhe fitou por alguns segundos antes de dar espaço num pedido mudo para que entrasse. Soobin não tardou obedecê-lo, mesmo que hesitante.

— Eu até te ofereceria algo para tomar, mas não tenho nada.— Yeonjun revelou, juntando algumas roupas espalhadas pelos cantos. 

Soobin apenas conseguia reparar no quão atraente ele parecia agora sem qualquer maquiagem e o cabelo ligeiramente desgrenhado. Pelo quão inchado estava seu rosto, julgou que havia acabado de acordar. Adorável.

— V-você aceita sair pra beber algo comigo então?— Nem mesmo conseguia acreditar que estava o convidando para sair tão diretamente. 

Yeonjun o encarou imediatamente, um sorriso quase travesso em seus lábios cheios.

 

[...]

 

Fazia muito tempo desde a última vez em que Soobin se sentia tão liberto.

Se sentia como um adolescente enquanto andava com Yeonjun pelo shopping, envergonhado o bastante para não conseguir fitá-lo por mais que cinco segundos, porém satisfeito e bobo por estar na presença de alguém tão bonito quanto o Choi mais velho. Este que as vezes até mesmo fazia menção de lhe segurar a mão e guiá-lo, provocando taquicardia no mais alto.

Soobin poderia se sentir culpado por estar cabulando aula para brincar no shopping, mas não se sentia nem um pouco mal. Pelo contrário, se sentia tão bem que não queria que o dia acabasse nem tão cedo. 

— Vamos a um lugar.— Yeonjun disse, terminando seu bubble tea depois de longos minutos em que Soobin tentava não prestar atenção no quão sexual ele parecia ao envolver o canudo daquela forma com os lábios propositalmente. 

— Onde?— questionou, confuso, mas não teve alternativa se não segui-lo ao que o outro tomou seu pulso e o guiou depressa direção a uma loja de roupas qualquer.

Soobin ergueu a sobrancelha.

— Vamos fazer compras?— um sorriso adornava seus lábios, curioso pelo que viria a seguir. Yeonjun apenas continuava pegando peças aleatórias – algumas bem feias, diga-se de passagem – e não muito tempo depois o baixinho o conduziu para os provadores, donde adentraram antes de que o Choi mais velho fechasse a porta.

— O que está fazendo?— Soobin questionou, ainda risonho, mas o sorriso aos poucos se desfez e deu lugar ao arrepio que lhe cruzou a espinha pela maneira como o rosado lhe olhava agora de forma tão profunda. Pensou ainda em questioná-lo mais uma vez, a destra deste lhe tocando o rosto com delicadeza antes que seus lábios fossem tomados pelo mesmo com apetite.

Soobin estava com as costas na parede, os braços do menor ao redor de seu pescoço dando-lhe passe livre para que tomasse a liberdade de lhe envolver a cintura da mesma forma, o puxando para mais perto de si. Yeonjun definitivamente tinha apreço por quando lhe tomava a cintura, avaliou, uma vez que ofegou contra sua boca assim que fizera.

Seus lábios se encaixavam perfeitamente, o ósculo molhado fazendo que a pequena cabine fosse preenchida pelo som dos estalos. Os beijos que trocava com Yeonjun eram tão saborosos que não precisava de muito mais para que seu corpo fosse tomado de excitação, e dessa vez não se conteve em pressionar sua semi-ereção com vontade contra a pélvis do rapaz.

Quando o ósculo findou, seus olhares se conectaram de maneira intensa.

Era como se Soobin pudesse enxergar as facetas mais profundas de Yeonjun apenas pelo seu olhar.

— Você ainda acha que não curte esse tipo de coisa?— Yeonjun provocara, mordiscando o lábio inferior do moreno de forma insinuante.

Soobin gostava mesmo de homens, certo? Pelo quão duro estava por Choi Yeonjun, não era como se isso fosse algo refutável. Mas por que parecia tão difícil aceitar aquilo? Não era seguro como Beomgyu e temia pelo que diriam.

— Seja lá o que você está fazendo comigo, pare imediatamente.— retrucou ao rosado, referindo-se ao quão enfeitiçado se sentia quanto a ele.

— Acho que estou te devendo algo.— o mais baixo dissera, e Soobin franziu o cenho em confusão. Yeonjun apenas riu ladino, aproximando seus lábios da orelha do outro antes de dizer baixinho, o tom levemente enrouquecido;

— Eu quero chupar você agora mesmo.

Estava envolvido num problema dos grandes, e não sabia – nem queria – como sair dele.

 

 


Notas Finais


até a próxima <3


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