POV EMILY
Entro em meu McLaren P1 e Alison entra logo depois.
Estamos indo para escola e ela não para de reclamar um segundo que estão taxando ela de corna. Eu saí com Maya e geral da escola ficou sabendo, ela realmente está sendo taxada de corna e se eu não fizer nada para mudar essa situação tenho certeza que vou me ferrar bonito, já que isso provavelmente manchará e diminuirá a popularidade de Alison, e se tem uma coisa com que essa garota se importa é a reputação e a popularidade, não posso julgá-la, também me importo.
Tanto que aceitei esse namoro falso com ela, aceitei não né, propus.
– Emily, se você não der um jeito nisso hoje, eu juro que vai se arrepender muito!
– Já falei que vou dar um jeito!
– Acho bom mesmo! Veja isso, eu Alison DiLaurentis sendo corna para Maya St. Germain! É o cúmulo!
– Ela é bem gostosa. – Me olha incrédula.
– Não acredito que vou ter que beijar uma boca que falou que Maya St. Germain é gostosa.
– Então você pretende me beijar hoje? – Pergunto totalmente maliciosa.
– Não se anime, precisamos mostrar para todos que nosso namoro está melhor do que nunca, e para isso temos que fazer com que nos vejam ficando. – Abre o espelho do carro e começa a retocar o batom. – Fique fofa, fale que me ama e faça tudo que eu pedir hoje, estamos entendidas?
– Tenho que fazer tudo que você pedir? – A olho por alguns segundos e depois volto a olhar para a rua.
– Exato, não seria assim se você não fosse tão incompetente ao ponto de deixar descobrirem que transa com Maya.
– Ninguém tem provas.
– E é exatamente por isso que eu não te matei ainda. – Sorri assim que acaba de passar o batom. – Falando em matar, temos que matar Mona e Noel.
– O quê? – Pergunto assustada.
– Não literalmente imbecil, temos que tirar o lugar deles de segundo casal mais popular da escola, com esse boato de que eu estou sendo corna nossa popularidade vai cair e eles provavelmente vão conseguir nos ultrapassar.
– Como pretende fazer isso?
– Primeiramente eu vou ter que falar para as pessoas que te odeiam por ter me traído que não me traiu, e você terá que falar o mesmo para as pessoas que estão me taxando de idiota.
– Certo.
– Depois teremos que juntar Aria e Spencer.
– O quê!? – Paro no sinal e a encaro. – Tá maluca?
– Spencer é nerd, mas é uma Hastings, o que por si só já a torna popular. E Aria é a típica menina apaixonada, sua popularidade é alta na escola por conta do clube de literatura, teatro e artes visuais, os quais ela é líder, e bom, elas são nossas amigas, o que aumenta mais ainda suas popularidades. Sozinhas podem não ser tão populares quanto Noel e Mona, mas juntas, meu amor, vão ultrapassá-los facilmente.
– Mas ai teríamos que competir com elas também, não mudará nada.
– Óbvio que mudará, Spencer e Aria não estão nem aí para popularidade, não irão competir conosco.
– Nossa, você disse pra eu resolver, mas aparentemente você já resolveu tudo. – Chego na escola e estaciono na vaga de sempre.
– Você irá terminar com Maya e não ficará com mais ninguém até a segunda ordem, a única coisa que tem que resolver é isso.
– Isso é muito injusto, você poder ficar e eu não!
– Eu tenho cuidado, você não. – Pisca e saí do carro, pego minha mochila e saio logo em seguida.
E o show começa novamente. Na real, fingir namorar Alison nem é tão ruim assim, lógico que tem seus contras, como por exemplo agora eu não poder ficar com ninguém até esse boato passar, ou ela reclamar pra caralho quando faço algo errado, mas mesmo assim tem mais coisas boas! Posso beijá-la quando quiser na escola, minha popularidade só subiu desde que começamos a ”namorar", entre outros.
Alcanço Alison e a abraço pela cintura, fazendo com que andemos coladas.
Dou um beijo em sua testa e ela sorri.
– Ué. – Hanna chega nos olhando confusa. – Vocês não terminaram?
Ela é uma de nossas melhores amigas junto de Aria e Spencer, ninguém sabe que nosso namoro é falso, nem mesmo elas.
– Por que terminaríamos? – Alison pergunta tão naturalmente que parece mesmo que ela não sabe o motivo.
– Estão dizendo por aí que você – aponta para mim. – Traiu você – aponta para Alison.
– Apenas boatos. – Falo.
– Hum...por que não responderam nossas mensagens ontem? Eu, Spencer e Aria mandamos várias, ficamos preocupadas.
– Resolvemos tirar o dia só para nós. – Alison diz. – Desculpe.
– Vocês estão bem? – Aria e Spencer chegam.
– Estamos ótimas. – Alison responde.
– É mentira, Emily não traiu Alison. – Hanna explica.
– Não? – Aria parece não acreditar.
– Até tu Aria? – pergunto – Vocês realmente pensaram que eu havia traído Alison? – Finjo incredulidade. – Nossa, obrigada mesmo.
– Não nos leve a mal, é que antes de começar a namorar Alison você era meio...– Aria começa.
– Galinha? – Hanna tenta.
– Cafajeste? – Spencer propôs.
– Destruidora de corações?
– A pessoa que nunca liga no dia seguinte?
Hanna e Spencer sugerem.
– Tudo bem, mas agora ela namora comigo e é uma nova mulher, nunca me trairia. – Alison me abraça.
– Tem certeza que estão tranquilas com isso? – Spencer pergunta. – Quero dizer, todos na escola chamam Alison de corna, muita gente odeia Emily por achar que ela traiu sua namorada e acabou com o casal “perfeito”. – Faz aspas com os dedos ao dizer a última palavra.
Spencer é muito inteligente, não que as outras não sejam, só que ela é outro nível, desconfiada que só, não sei como estamos mantendo esse namoro falso escondido dela...Na verdade, sei sim, Alison DiLaurentis quando quer consegue ser a rainha da manipulação.
– Tenho certeza, Emily não me traiu e isso já basta para mim, em breve as pessoas verão isso e tudo irá voltar a ser como era antes. – Spencer nos olha por alguns segundos e depois apenas assente.
– Vamos entrar, o sinal já vai bater. – Hanna fala.
Entramos na escola e como sempre todos os olhares se viram para nós, os cochichos estão mais altos hoje, provavelmente por conta do assunto traição.
Alison age como se nada estivesse acontecendo e beija minha bochecha, passo meus braços por seus ombros e colo seu corpo no meu.
– Odeio isso. – Spencer diz.
– O quê? – Pergunto.
– Essa atenção, toda vez que entramos é a mesma coisa, não param de nos olhar e cochichar, até parece que nunca nos viram antes. – Revira os olhos.
– Eu também. – Aria concorda.
O bom de ter amigas como Aria, Spencer e Hanna é saber que elas não são minhas amigas pela "fama" na escola, e sim porque gostam mesmo de mim.
Hanna também gosta muito da popularidade, mas sei que não é por isso que ela é minha amiga, até porque somos amigas desde o jardim de infância e ela já é muito popular por si só, não precisaria ser minha amiga para isso.
– Estão brincando? Isso é muito bom, muito melhor do que sofrer bullying todos os dias.
– Tenho que concordar. – Digo.
– Alison – Mona Vanderwaal para em nossa frente com Noel, seu namorado, e suas amigas, Paige McCullers, Jenna Marshall e Shana Fring. – é melhor tomar cuidado, daqui a pouco seu chifre está batendo no teto. – Sorri.
– É capitã, voltou à ativa?
– Noel, você está no banco. – Alison me dá uma cotovelada. Sei muito bem o que essa cotovelada quis dizer...
"NÃO FAZ ISSO, PUTA! ELES NÃO PODEM SABER QUE ESSAS PROVOCAÇÕESZINHAS NOS AFETAM...PORQUE NÃO NOS AFETAM!"
Sim, uma cotovelada pode dizer muita coisa.
– O quê?! – Ele pergunta indignado.
– Brincadeira cara, fica tranquilo. – Volto atrás.
– Não sou você Mona, não faço ideia de como está entrando pela porta com os chifres que tem. – Alison diz com o sorriso mais cínico do mundo.
– Não sou eu quem estou sendo taxada de corna. – Rebate.
– Mas deveria ser, não é minha namorada que transa com outra todo dia atrás do auditório. – Pisca e começa a andar, deixando Mona com uma cara nada boa para trás.
– É verdade? – Hanna pergunta o que todas nós queremos saber.
– Pergunte a Samara Cook.
– Como descobriu? – Aria pergunta.
– Fontes me disseram, depois foi só colocar uma mini câmera espiã na cabine atrás do auditório para confirmar. – Dá de ombros.
– Não acredito que a mini câmera espiã que me pediu foi para isso! Faz ideia de quanto tempo levei para fazer aquilo!?
– Pegou uma câmera da Spen? – Pergunto.
– Não sei uma loja que vende e comprar pela internet iria demorar muito, precisava ser rápido, vi Spencer mexendo em uma e pedi emprestado. – Se vira para Spencer. – Fique tranquila Spen, está em ótimo estado, só tem um vídeo de Samara e Noel transando, se quiser poste em um site pornô, mas tampe o rosto dela, é uma boa menina. – Me dá um selinho. – Preciso ir, vejo vocês na aula. – Sai.
– Quando ela devolver a câmera, deixa eu ver o vídeo? – Hanna pergunta e todas a olhamos de olhos arregalados. – Ué gente! Eu quero saber se o Noel é bom de cama! Nesse caso, de auditório...
– Deixa só Sean saber disso! – Aria fala.
– Sean provavelmente irá querer ver o vídeo comigo. – Hanna diz e todas rimos.
POV ALISON
Tenho que começar o processo de estabilização da minha reputação, para isso tenho que fazer com que Mandy, a maior fofoqueira da escola, me veja com Emily. Só preciso arrumar um jeito dela ir até as arquibancadas, que é onde eu vou estar com Emily.
Me aproximo e vejo Mandy pegando algo em seu armário, me encosto alguns armários a frente dela e finjo falar no telefone.
– Amor, onde você está? – Finjo e sinto o olhar curioso da fofoqueira sobre mim. – Ah sim, você ainda vai me encontrar nas arquibancadas depois da aula? Certo então, combinado. – Finjo desligar.
Passo por Mandy e ela disfarça mexendo em alguns livros.
Emily diz que eu sou a rainha em manipular as pessoas, pode até ser, mas na minha opinião as pessoas é que são muito manipuláveis.
O sinal bate e eu vou para sala, aula de literatura com o Mr. Fitz, Aria tem uma quedinha por ele...Em breve não terá mais pois estará perdidamente apaixonada por Spencer.
Eu sei, manipular minhas amigas para que elas façam o que eu quero não é certo, porém isso vai ser bom para mim e para elas! Aria finalmente vai se apaixonar e ter inspiração para suas peças de teatro, pinturas e livros, e Spencer, bom, todos ficam mais felizes quando estão apaixonados por alguém e essa pessoa sente o mesmo, certo?
Olho ao redor da sala e todos já estão em seus lugares, menos Emily. Se essa puta estiver se a agarrando por ai com outra puta, vai ver só.
Sento-me em minha carteira e o professor começa a dar aula.
– Onde está Emily? – Pergunto em um sussurro para Spencer, que senta atrás de mim.
– Ela disse que tinha que resolver algumas coisas e saiu. – Explica.
Olhos curiosos olham para mim e para cadeira vazia ao meu lado, onde Emily deveria estar sentada.
– Droga! – Digo baixo.
– Algum problema senhorita DiLaurentis? – Fitz pergunta.
– Na verdade tem sim, posso ir ao banheiro?
– A aula acabou de começar.
– É importante. – Ele suspira.
– Vá.
Saio da sala e vou procurar Emily, não acredito que essa imbecil me fez sair da sala só para procurar ela!
Passo pela sala do laboratório e ouço pessoas falando.
Me escoro na parede e olho por uma pequena fresta.
Emily e Maya estão lá dentro conversando, e pela cara de Maya a conversa não está nada boa.
– Você é uma idiota! – Maya fala para Emily e eu concordo mentalmente com ela.
– Você sabia desde o início que eu namorava! Eu não te enganei! – Tenta.
– Você disse que ia terminar! – Rebate e eu reviro os olhos, como essas meninas ainda acreditam no papo de Emily?
– Olha, só não conta para ninguém que a gente ficou, se alguém perguntar diga que tudo é mentira, se não será pior para você.
Maya se aproxima de Emily e dá um soco no rosto dela, esse doeu até em mim.
– Nunca mais me ameace, nunca mais chegue nem perto de mim! – Grita.
Me afasto um pouco da porta e fico esperando Maya sair.
Ela sai e para ao me ver, sorrio e pisco para ela.
– Tudo bem, querida? – Pergunto com um enorme sorriso no rosto, ela bufa e sai em passos fortes.
Entro na sala e vejo Fields esfregando o próprio rosto, um pouco de sangue saí pelo canto de sua boca.
– Que soco, hein! – Digo e ela dá um pulo.
– Não deveria estar na aula?
– Todos estavam encarando a cadeira vazia ao meu lado.
– Então veio me procurar só por isso? Estou realmente impressionada.
– Vim te procurar porque sou sua namorada falsa, e vou te ajudar porque de certa forma somos amigas.
– E porque se alguém me ver com a boca assim vai perguntar o que aconteceu, e você não tem uma desculpa para isso. – Diz.
– Está errada. – Levanta uma sobrancelha. – Eu tenho desculpa para tudo. – Revira os olhos.
Pego um pouco de algodão e álcool em um dos armários aqui do laboratório e começo a limpar o canto de sua boca.
– Ai, Alison! – Reclama.
– Ninguém mandou ameaçar a menina!
– Você mandou!
– Apenas disse para terminar qualquer coisa que tivesse com ela. – Bufa. – Pronto, terminei de limpar, agora só vou cobrir esse pequeno hematoma com maquiagem e ficará perfeito.
– Tenho certeza que meu tom de base não é o mesmo que o seu.
– Eu sei, ando com uma base de seu número comigo. – Digo naturalmente.
– O que? Por quê?
– Você vive se metendo em confusão Emily, não posso andar com uma pessoa com olho roxo ao meu lado.
Começo a maquiar a parte do hematoma e logo termino.
– Já acabou? – Pergunta.
– Já. – A olho de longe. – Perfeita.
– Nossa, obrigada.
– Não você, a maquiagem. – Rio da cara dela. – mas fique tranquila, se isso lhe consola, você é mais ou menos atraente, se não fosse não estaria fingindo namorar com você.
– Isso foi o mais perto de um elogio que você me deu, é um avanço.
– Vamos para aula. – Ela pega a mochila e saímos da sala.
Entro primeiro na sala de Mr. Fitz, Emily espera uns cinco minutos e entra depois.
– Foi realmente ao banheiro, Senhorita DiLaurentis? – O professor pergunta assim que Emily senta em sua carteira.
– Claro, o senhor quer provas? – Pergunto.
– Não será necessário. – Se vira e volta a escrever no quadro.
– Onde vocês estavam? – Spen pergunta.
– No banheiro, ué. – Pisco e ela revira os olhos.
{...}
Depois de uma eternidade finalmente os tempos de Fitz acabam e o sinal bate para o almoço;
Saímos da sala e eu imediatamente puxo Emily.
– Não vão almoçar? – Hanna pergunta.
– Depois, temos alguns assuntos a tratar antes. – Spencer nos olha desconfiada, Aria assente sorrindo e Hanna apenas assente.
– Eu queria almoçar! – Emily reclama como sempre enquanto caminhamos. – Onde estamos indo?
– Arquibancadas, daqui a pouco Mandy estará lá, ela precisa nos ver juntas.
– Mandy, a maior fofoqueira da escola?
– A própria.
Vamos para atrás das arquibancadas e eu mando Emily sentar em uma madeira que tem por aqui.
– Não quero sujar minha calça.
– Deixa de ser frouxa e se senta logo nesse negócio!
– Poderia falar o mesmo para você, só que a madeira seria meu...
– Cala boca! – Digo ao ver Mandy chegando. – Senta agora! – Emily bufa e se senta.
Abaixo meu vestido até a cintura, deixando apenas meu torso descoberto e sento em seu colo, com uma perna em cada lado de seu corpo.
– Caracas...– Emily diz olhando para meus seios cobertos pelo sutiã.
– Aproveita, provavelmente uma das únicas vezes que você vai ver. – Jogo meu cabelo para o lado e a beijo.
Ela corresponde rapidamente, invadindo minha boca com sua língua. O beijo é desesperado e ao mesmo tempo profundo como um beijo lento, uma coisa eu não posso negar, a idiota beija bem!
Suspiro quando ela aperta minha cintura com força, colando meu torso no seu.
Começo a rebolar em seu colo lentamente fazendo com que algo desperte, Emily encerra o beijo chupando minha língua com força.
– Acho que ela já foi...– Digo um pouco ofegante.
– É...– Começa a beijar meu pescoço.
– Temos que ir também, nos resta pouco tempo para comer.
– Eu posso comer algo que está em cima de mim neste momento.
– Vejo que pode. – A aperto por cima da calça. – Está bem animada.
– Você mesma diz que é gostosa, ele também acha.
– Sei bem disso. – Sorrio maliciosamente. – Mas temos que ir. – Começo a levantar e ela me puxa para seu colo novamente.
– Vai me deixar assim?
– O que você sugere?
– Quer mesmo que eu diga? – Pergunta com um sorriso safado.
– Não. – Abro o zíper de sua calça e puxo seu pênis para fora. – Diria que é grande, mas não quero aumentar seu ego.
– Fala como se nunca tivesse visto. – Começo a fazer movimentos lentos e ela ofega.
– Naquela noite estava muito bêbada para prestar atenção, só queria algo dentro de mim.
Emily começa a ofegar à medida que eu acelero os movimentos, admito que vê-la assim, ofegando enquanto a toco, está me excitando mais do que deveria.
A beijo, fazendo com que seus ofegos fossem cessados. Acho que não foi uma boa ideia, pois fez eu me excitar mais ainda.
Aumento mais os movimentos e já consigo sentir o pré-líquido em minha mão, encerro o beijo mordendo seu lábio, no mesmo momento sinto seu gozo espesso lambuzar minha mão.
Emily respira com dificuldade, sorrio ao ver seu estado.
Limpo o excesso de liquido de minha mão em sua cueca, me levanto e ajeito meu vestido.
– Considere um presente. – Lhe dou um selinho e saio.
{...}
POV EMILY
Cara, essa menina é....inacreditável...
Eu aqui, com as calças abertas e o pinto para fora olhando ela indo embora.
Saio do transe e me levanto, fechando minha calça logo em seguida.
Pego uma folha de caderno dentro da mochila e limpo minha roupa, depois passo no banheiro para lavar as mãos e vou para o refeitório.
Entro no refeitório e imediatamente todos os olhares se voltam para mim, parece que a Mandy fofoqueira já espalhou a fofoca.
Alison também entra distraída secando suas mãos, mas para ao ver que todos olham para ela, um sorriso cresce em seus lábios.
Ela pega minha mão e vamos para fila do almoço, Ivone e Sebastian correm em nossa direção.
– Podem dar uma pequena entrevista para o jornal da escola? – Ivone pergunta.
– Tem que ser agora? É que temos pouco tempo para almoçar.
– Pode ser enquanto almoçam? – Ele pergunta com seu bloquinho em mãos.
– Claro. – Alison responde mais simpática que o normal, na verdade, normalmente ela não é simpática.
– Amor, pode ir sentando com eles, eu pego o seu almoço. – Ela sorri, me dá um selinho e vai se sentar.
Eu sou uma ótima namorada falsa.
Pego o meu almoço e o de Alison, ela come sempre a mesma coisa, então foi fácil escolher o almoço dela.
Passo pela mesa das meninas e aviso que vamos dar uma entrevista e por isso não iremos nos sentar com elas, concordam e eu vou para mesa onde Alison sentou, me sentando também.
– Você lembrou! – Finge animação.
– Claro! – Lhe dou um beijo.
– Então, podemos começar? – Ivone pergunta e nós assentimos.
Ivone liga o gravador e Sebastian prepara seu bloquinho
– É verdade que você, Emily, traiu você, Alison, com Maya St. Germain? – O garoto começa.
– Até agora não sei de onde veio isso! – Reviro os olhos.
– Não, é pura mentira. – Alison responde.
– Como pode ter tanta certeza?
– Vários motivos, o primeiro é que nos amamos e nunca faríamos isso uma com a outra, o segundo é que ela tem amor a vida, e o terceiro é que quando estão dizendo que viram Maya e Emily juntas, NÓS estávamos juntas.
– Pode dizer o que estavam fazendo?
– É claro, estávamos transando. – Diz normalmente e eu me engasgo com o suco.
Eles arregalam os olhos, mas se recompõem rapidamente.
– Falando nisso, fontes nos informaram que as viram atrás das arquibancadas hoje. – Sebastian passa a ler de seu caderninho. – "Alison estava com o vestido embolado na cintura e o sutiã a mostra, sentada no colo de Emily, se beijavam intensamente."
– Essa fonte foi bem específica. – Alison tira um chiclete de sua bolsa e o coloca na boca. Tomba a cabeça para o lado a apoiando com uma das mãos.
– Então está dizendo que é verdade? – Ivone pergunta.
– Mas é claro, duvido que você já não foi para atrás das arquibancadas ficar com alguém. – A menina cora.
Alison é uma cobra quando quer, ela sabe que Ivone fica com Toby, o professor de educação física e meu treinador, e o lugar deles ficarem é atrás das arquibancadas.
Embora Ivone já tenha 18 anos, relação professor e aluno é totalmente proibida.
– Então, para terminar, Emily não lhe traiu e toda essa história foi inventada por alguém que não tem o que fazer? – Sebastian pergunta.
– Exatamente. – Alison confirma.
– Certo, obrigada pela atenção.
– Disponha. – Responde e eles saem.
– Tadinha da garota Alison. – Falo.
– Ué, o que eu fiz? – Se faz de desentendida.
– Você sabe muito bem. – Ela revira os olhos. – Mudando de assunto, você vai torcer no jogo de amanhã?
– Emily, eu sou a capitã dos líderes de torcida, eu torço em todos os jogos. – Faz uma bolha com o chiclete e a estoura.
– Você fica muito sexy mascando o chiclete assim, sabia?
– Querida, eu fico sexy de qualquer jeito.
Sem que ela espere a puxo para um beijo lento e profundo.
Tenho a plena certeza que todo refeitório está nos olhando agora, mas não estou nem aí, é até bom na verdade. Com isso ao mesmo tempo que eu tenho a chance e o prazer de beijar Alison, as pessoas recebem mais uma “prova” de que eu não a traí.
O sinal bate e ouço os passos apressados dos alunos saindo do refeitório.
Assim que consigo roubar o chiclete da boca de Alison e o ar falta, encerro o beijo com um selinho.
– Isso foi inesperado. – Diz ofegando um pouco e limpando a boca toda suja de batom. – Não acredito que roubou meu chiclete!
– Obrigada! – Mostro o chiclete para ela.
– Uma pessoa rica dessa ladra de chicletes, vai entender.
– Tenho chiclete aqui, só que os que estiveram na sua boca antes são melhores. – Pisco.
– Essa tentativa de cantada foi um pouco anti-higiênica, mas vou relevar. – Passa as mãos na boca. – Saiu?
– Não, está cheia de batom ainda. – Tento limpar também. – E o meu?
– Não, está toda suja. Venha aqui. – Me puxa e começa a passar as mãos por minha boca, tentando limpar.
– Nossa, que beijão hein! – Hanna chega.
– Não devia estar na aula? – Para de limpar minha boca.
– Eu e Sean estamos matando aula. – Ela olha para trás. – Ei! Vem logo! – Chama o garoto.
– E ai, capitãs! – Chega comendo um um hambúrguer do tamanho do meu rosto quase.
– Comendo isso um dia antes do jogo, Ackard? – Pergunto quando ele ia dar outra mordida no sanduíche.
– Preciso de energia!
– Toma. – Tiro uma barra de proteína do bolso e o entrego.
– Sério isso?!
– Você quer superar o Noel e virar vice capitão? – Assente. – Então é muito sério.
– Você quer? – Pergunta para Hanna.
– Não, ela não quer, temos um jogo para animar amanhã, não pode comer uma coisa dessas um dia antes! – Alison responde.
Sean coloca o hambúrguer em cima da mesa.
– Vamos? Se nos verem aqui vão mandar nós entrarmos para sala. – Sean fala.
– Querem matar aula conosco? – Hanna pergunta.
Olho para Alison esperando ela dizer alguma coisa. Se eu quisesse podia ir sem ela, só que não hoje, como eu fiz merda, ela dita as regras e o que vamos fazer pelo menos até as coisas voltarem ao normal.
– Vamos, nós já estamos atrasadas mesmo.
Levantamos e nos escondendo de todos os funcionários saímos pela saída dos fundos da escola, é por onde levam o lixo, então de dia dificilmente vai alguém.
– Onde vamos? – Pergunto.
– Meu pai tem um Club de strip–tease que fica aberto 24 horas, que tal irmos para lá? – Sean sugere e Hanna e Alison olham bravas para ele na mesma hora. – Nossa, está bom, estava só brincando.
– Acho bom mesmo! – Hanna fala.
– Podemos ir ao estádio de futebol da minha família. – Sugiro.
– Sua família tem estádio de futebol? Pensei que eram donos de uma marca de carros.
– E são, só que compraram um estádio para eu treinar, as vezes alugamos para fazerem partidas de futebol também. – Explico.
– UM ESTÁDIO só para você treinar? – Pergunta incrédulo.
– Sim, foi esse que ofereci para escola, iremos jogar nele amanhã.
– Um estádio... – Repete.
– Você só está impressionado porque não sabe como a família da Alison é. – Hanna começa.
– E como é? – Sean pergunta.
– Do tipo que compra uma linha inteira de roupas só porque Alison gostou do tecido e quis.
– Mas o tecido era realmente diferenciado e bom! – Se defende. – E você também não pode falar nada Hanna, não foi sua mãe que investiu um dinheirão naquela marca de laticínios que ia falir só porque eles fabricam seu leite preferido?
– Aquele leite...não tenho palavras para descrevê-lo, parece que a vaca que fez ele veio direto do céu.
– Foi exatamente assim que me senti com o tecido das roupas.
– Gente, tudo burguês safado! Ninguém aqui pode falar nada, apenas eu. – Sean diz.
– Falou o garoto que ganhou um carro zero só porque tirou 7 em uma prova! – Hanna fala.
– Típica coisa de gente rica que tem tanto dinheiro que não sabe mais com o que gastar, ai fica mimando os playboyzinhos e as patricinhas, dando várias coisas que nem mesmo vão usar...que desperdício. – Um cara aleatório encostado na parede fala do nada, só agora percebi que ele está ali.
– E posso saber quem é você? – Hanna pergunta.
– Caleb Rivers, estudo aí também.
– Nunca vi você na escola. – Sean fala.
– É lógico que não, vocês estão acostumados a olhar somente para seu círculo social, ou seja, os também populares e ricos, todos a baixo disso são inexistentes aos seus olhos.
– Isso não é verdade. – Alison finalmente fala.
– Ah, não? Então me diga, quem é Lucas Gottesman ?
– Menino da aula de ciências humanas, segunda pessoa mais inteligente da escola, só perde para Spencer Hastings, seus pais são donos de uma marca de sabonetes. – Responde como se fosse óbvio.
O garoto a olha com certa surpresa, mas depois seu olhar muda para o de antes, neutro.
– Você é Alison DiLaurentis, já devia imaginar que saberia! A rainha da escola, garota mais popular ao lado de Emily Fields, a capitã do time de futebol e também sua namorada.
– E você é Caleb Rivers, o “badboy” excluído de tudo, o cara que as pessoas têm medo de se aproximar, mas nem imaginam que por dentro está tão machucado que não pode machucar ninguém. – Alison fala e a expressão neutra do garoto muda para séria no mesmo instante.
– Fez seu dever de casa.
– Eu sempre faço, querido. Agora vamos, não aguento mais ficar perto desse lixo.
– Está se referindo ao cara? – Sean pergunta quando já estamos andando.
– Não, ao lixo, literalmente, mas também não me agrada ficar perto dele.
– Como sabe quem ele é? – Pergunto.
– Ele já ficou com Melissa. – Diz naturalmente.
– Melissa? Irmã de Spencer? – Pergunto não acreditando.
– A própria.
– Nossa, o cara é bom então. – Sean deixa escapar e Hanna olha brava para ele. – Mas eu sou muito melhor meu amor, por ter conseguido ficar com você.
– Recuperação suave hein! – Brinco com a cara dele e ele dá uma piscadinha.
– Então, já que ninguém resolve onde quer ir, eu decido. – Alison começa. – Vamos ao shopping, estou precisando de roupas novas, e você também. – Aponta para mim.
– Eu? Espera, você está precisando de roupas novas? – Alison tem MUITA roupa, o closet dela é um quarto inteiro.
– Sim, você mesma, tem tanto dinheiro e não gasta com coisas realmente importantes. – Revira os olhos.
– Roupas? – Pergunto.
– Exato. – Responde.
– É Sean, você também está precisando de roupas, hoje faz quatro dias que você vem com o casaco do time para escola. – Hanna diz.
– Eu gosto desse casaco! – Se defende.
– Não é porque gosta de uma roupa que tem que sair todos os dias com ela. – Hanna retruca e Alison concorda.
– Bom, então vamos? Temos que ter cuidado quando formos pegar os carros, estão em frente à escola. – Aviso.
– Verdade, vamos. – Sean diz.
Quando estamos caminhando para frente da escola ouvimos uma arfada, como se fosse uma respiração muito ofegante, vindo de um beco.
– O que é isso? – Hanna pergunta.
– Está vindo daquele beco ali. – Sean aponta.
Lentamente vamos nos aproximamos do beco, quando finalmente conseguimos ver de onde vinha os barulhos nos surpreendemos, menos Alison, já que a expressão dela não mudou nem um pouco.
Professor Fitzgerald e treinador Cavanaugh estão se beijando!
– Caralho! – Sean sussurra.
– Cala boca! – Digo.
– Vamos sair daqui. – Hanna fala.
– Vamos direto para os carros. – Alison começa a andar rapidamente.
Chegamos nos carros e rapidamente entramos e partimos, não podemos dar a chance de alguém nos ver.
– Sabia disso? – Pergunto quando já estamos dentro do carro, a caminho do Shopping. Hanna e Sean foram em seus respectivos carros.
– Você não? – Pega um papel dentro da bolsa e começa a limpar a boca, que ainda tinha um pouco de batom.
– Não?
– É tão óbvio! – Começa a passar o batom novamente.
– Não é não, achei que o treinador ficasse com Ivone.
– Ela é só uma tentativa falha dele restaurar a heterossexualidade que nunca teve.
– Aria vai ficar arrasada. – Comento.
– Não vai, porque quando descobrir estará transando com Spencer.
– Como pode ter tanta certeza disso?
– Tendo, percebo coisas que o mundo não percebe, querida. – Um sorriso nasce em seus lábios.
– Ou, essas coisas que você diz perceber na realidade não existem, são apenas fruto da sua fértil imaginação.
– Bom, o caso entre professor Fitzgerald e Cavanaugh não é apenas fruto de minha imaginação, é?
– Odeio quando você me deixa sem argumento!
– Então você odeia sempre? – Ergue uma sobrancelha e eu reviro os olhos.
– Mudando de assunto, por que disse que eu preciso de roupas? Eu não preciso de roupas.
– Precisa sim, a festa de 18 anos da Dixie está se aproximando e o tema vai ser baile de gala azul.
– Baile de gala azul? – Esse povo não tem mais o que inventar mesmo.
– Sim, tem terno azul?
– Não.
– Pois bem, vamos comprar seu terno e meu vestido hoje! – Percebo um pouco de animação em sua voz, é claro que ela está animada, quando se trata de comprar roupas, Alison sempre se anima.
{....}
Finalmente paro o carro em frente a casa de Alison, já é noite, por isso nem nos demos ao trabalho de voltar para escola, eu liguei para meus pais dizendo que ia me atrasar e Alison fez o mesmo, também mandamos mensagem para Spencer e Aria, que ficaram preocupadas com nosso sumiço e muito bravas por termos matado aula e terem que nos acobertar, mas no final conseguimos acalmá-las.
Quando chegamos ao shopping fomos direto comprar nossas roupas, Sean e Hanna não ficaram com a gente, pois também foram comprar suas roupas. Só para o vestido de Alison demoramos umas 3 horas e meia, literalmente, ela provava um e achava bom, mas aí quando estávamos indo pagar ela trombava com outro que considerava melhor. Depois do vestido ainda teve os sapatos que demoraram bastante também, Alison escolheu um salto também azul, o salto é finíssimo, como ela consegue andar com aquilo? Não faço ideia.
Para meu terno demoramos uma horinha mais ou menos, aproveitei a deixa e a provoquei um pouco, saindo toda hora do provador apenas de cueca e top, ver os olhos dela correndo todo meu corpo é realmente muito satisfatório, e quando ela morde os lábios? Meu pai, não sei como não agarrei ela lá mesmo.
– Por que você está assim? – Alison chama minha atenção apontando para minha calça, olho para baixo e vejo minha pré-excitação.
– Merda!
– Estava pensando no quê? – Pergunta maliciosa.
– Em...– Não posso dizer a Alison que estava pensando nela! E nem era nada demais, estava pensando nela apenas mordendo os lábios! – Na Maya. – Minto.
– No soco que ela te deu? – Ri da minha cara. – Esquece, nela você não toca mais.
– E em você? – Tiro o cinto e me inclino em sua direção.
– Muito menos em mim. – Sorri.
– Se não posso transar com você e nem com outra pessoa, com quem vou me aliviar?
– Você tem mãos, minha querida, faça igual aos que não namoram e não pegam ninguém, se masturbe.
– Você faz isso?
– As vezes, mas felizmente eu tenho com quem satisfazer minhas vontades. – Diz simples.
– Pode me dizer quem é? – Pergunto.
– Você me falava com quem transava?
– Não.
– Exatamente. – Tira o cinto. – Agora tchau, não aguento mais olhar para sua cara, tive que passar o dia inteiro colada em você por causa de um problema que você criou.
– Vamos parar com esse assunto, já está tudo resolvido.
– Graças a mim. – Se gaba e abre a porta do carro.
– Alison! – Chamo antes dela sair.
– O que foi?
– Deixa eu ir no banheiro da sua casa.
– Não.
– Por favor! Eu não tô nem mais excitada, só com muita vontade de fazer xixi! – Imploro.
– Vem logo! – Bufa.
Saio do carro e o tranco, nem precisava, até porque estamos na casa DiLaurentis, e qualquer coisa que passe pelo portão com o enorme “D” estampado está absolutamente seguro, a casa é uma fortaleza.
– Senhorita DiLaurentis. – Christoffer, o mordomo, a cumprimenta assim que entramos na mansão. – Senhorita Fields. – Alison entrega as bolsas das roupas que comprou para ele.
– Fala meu queridão! – Cumprimento.
– Falar o quê? – Pergunta confuso.
– Christoffer, leve isso para meu quarto e você, vá logo ao banheiro. – Alison manda.
– Ai, não precisa ser grossa, estou indo!
Vou até um dos banheiros do primeiro andar e faço minhas necessidades, ajeito meu cabelo e casaco no espelho e logo saio.
– Alison, eu vo... – Começo quando chego na sala, mas paro de falar ao ver que Alison não está mais lá. – Nem um beijinho antes de eu ir, sacanagem. – Reclamo para mim mesma.
– Falando sozinha? – Camila, irmã mais nova de Alison, aparece do nada.
– Caramba! Que susto! – Coloco as mãos no peito.
– Não seja dramática.
Camila de aparência não se parece em nada com a irmã, embora seja MUITO LINDA que nem Alison, a beleza das duas é muito diferente. Mas nesse quesito, essas irmãs...puta que pariu! Tem nem palavras! Certeza que Sr. e Sra. DiLaurentis tem útero e pinto de ouro, é a única explicação para terem feito duas beldades que nem Alison e Camila.
Porém, na personalidade, filhão é difícil, viu?
– Você chega do nada dessa forma e não quer que eu me assuste? – Pergunto me tacando no sofá.
– Se Alison te ver aí, ela te mata. – Senta-se no outro sofá.
– Aos olhos dela faço tanta merda que qualquer dia desses ela já me mata mesmo, se me ver aqui, só adiantará as coisas. – Christoffer passa pela sala e eu o chamo. – Ei Christoffer, pode me trazer uma água, por favor? – Ele assente e saí.
– Você brinca com o fogo, mas vai ser divertido ver Alison te matando. – Sorri.
– Poxa Camila, não gosta da sua cunhadinha aqui não?
– É para ser sincera?
– O que você ainda está fazendo aqui? – Alison pergunta descendo as escadas.
– Avisei a sua falsa namorada que você não iria gostar de vê-la aqui. – Camila dá de ombros.
Lembra que eu disse que ninguém sabe do nosso namoro falso? Então, não era bem verdade.
Camila é uma das únicas pessoas que sabem, as outras são Ally, minha meia irmã mais velha gnoma, mais gnoma que Aria, acredite, e Lauren, uma de minhas melhores amigas, quase uma irmã também, ela está fazendo intercâmbio, nos falamos apenas por Webcam.
– Vocês DiLaurentis tem um ranço de mim que só Deus! – Me levanto do sofá.
– Isso não é verdade, minha querida! – Senhora DiLaurentis diz descendo as escadas. – Eu e Kenneth te amamos! – Fala com um enorme sorriso no rosto.
– Só vocês mesmo Senhora DiLaurentis! – A abraço quando ela termina de descer.
– Minhas filhas estão lhe tratando mal? – Pergunta.
– Emily está sendo exagerada, mamãe, apenas brigamos por uma besteirinha e Camila ficou do meu lado. – Alison e sua maestria em mentir.
– Qual o motivo dessa "briguinha"?
– Alison e Camila estavam insistindo no fato de que se pode ir embora de uma casa sem cumprimentar os anfitriões. – Invento.
– Que isso meninas! É obvio que se deve cumprimentar os anfitriões antes de ir embora, isso faz parte da educação, e educação foi o que eu mais lhes dei.
– Exatamente isso que eu dizia a elas! – Sorrio ironicamente. – Viu, vocês deveriam absorver mais os ensinamentos de sua maravilhosa mãe. – Alison bufa e Camila revira os olhos.
– Emily, querida, quer ficar para jantar? – Senhora DiLaurentis convida.
– NÃO! – Alison grita.
– Alison! Isso são modos!? Parece que essa briguinha foi mais séria do que eu imaginava.
– Não é isso mãe, é que Emily tem trabalhos a terminar, não quero que ela se prejudique na escola.
– Que isso meu amor! – Me aproximo de Alison e a abraço de lado. – Eu já terminei todos trabalhos que tinha que fazer.
– Até os de hoje? – Camila pergunta.
– Os de hoje são para semana que vem, não há necessidade de fazer com tanta pressa.
– Perfeito! Então fique Emily, Kenneth já vai chegar para jantarmos.
– Obrigada senhora DiLaurentis.
– Mãe, eu e Emily vamos no meu quarto por um instante, está bem? – Alison começa a me puxar escada acima.
– Claro, mas juízo hein! Quero netos, mas não agora! – Grita quando já estamos quase no andar de cima.
– Qual o seu problema!? – Alison pergunta quando já estamos dentro de seu quarto.
– Muitos! – Me taco em sua cama e ela me olha mais brava ainda. – Ah, qual é Alison! – Me levanto.
– Você vai descer agora, dar uma desculpa muito boa para minha mãe e dizer que tem que ir embora! – Fala.
– E se eu não for?
– Nós terminamos. – Diz simplesmente.
– Nós não vamos terminar, e se terminarmos eu começo a namorar Mona.
– Mona? Ela tem namorado e nunca iria te querer.
– A maioria dos relacionamentos da “elite” – faço aspas com os dedos. – da escola são baseados na popularidade, assim como o nosso! Sou muito mais popular que Noel Kahn, sou a capitã do time de futebol, Mona larga ele rapidinho para ficar comigo.
– Ótimo, então vamos terminar, aí eu fico com Noel! Sou muito mais popular que Mona Vardewaal, sou capitã dos líderes de torcida, Noel a larga rapidinho para ficar comigo. – Imita minha fala.
– Tem horas que você é insuportável, sabia? – Pergunto.
– Você é sempre insuportável! – Diz firme.
De repente uma imensa vontade de fazer xixi me atinge novamente. Não deveria ter bebido tanto refrigerante no shopping!
– Um minuto, nós já continuaremos essa discussão super importante.
Entro no banheiro dela e faço minhas necessidades enquanto Alison grita do lado de fora.
– Emily! Volta aqui agora!
É estranho eu estar me excitando ao ouvir ela gritando desse jeito? Mas puta merda, ela é tão gostosa...
Não, não é ela, são os hormônios da adolescência misturado com as vitaminas que tomo fazendo efeito, pelo menos é isso que meu médico diz. Na verdade, são mais as vitaminas mesmo, porque caralho, eu já vou fazer dezoito anos!
Não posso ficar excitada perto de Alison...ou posso?
Uma ideia brilhante surge em minha cabeça.
Começo a me tocar lentamente até que esteja bem excitada, tiro minhas roupas, ficando apenas de cueca e top.
Abro a porta e Alison me olha, arregalando os olhos no mesmo instante.
– O quê...? Por que tirou as roupas? E por que está assim? – Aponta para o grande volume entre minhas pernas. Admito que está doendo de tão apertado que está, a vontade que estou de transar com alguém ou só me masturbar mesmo é muito grande, mas tenho que me controlar, tenho que provocar Alison.
– Tenho que tomar um banho, me empresta uma toalha? – Pergunto me aproximando dela.
– Eu...por que você...? – Engole em seco.
– O médico disse que são os hormônios, me fazem ficar excitada por qualquer coisinha.... Você vai me dar a toalha ou não? – Pergunto quando ela fica me encarando por um tempo.
É isso, estou conseguindo.
– Certo...certo...
Alison vai até seu armário e abre a porta, ficando na pontinha dos pés logo em seguida para pegar a toalha que está na parte de cima.
– Deixa que eu pego...– Me aproximo dela, ficando perto o suficiente para que minha ereção encoste em sua bunda, ela arfa e eu pego a toalha.
Alison vira de frente, ficando quase colada ao meu corpo.
– Então...eu vou tomar um banho...– Minha respiração começa a descontrolar, eu já estou excitada, e ter ela tão perto de mim não ajuda nada...
– Foda-se! – Alison diz e no mesmo instante ataca minha boca em um beijo extremamente desesperado.
Enrola suas mãos em meus cabelos, os puxando com força ao mesmo tempo que empurra minha cabeça de encontro a sua. Nossas línguas se entrelaçam e eu a deixo comandar o beijo, até porque não teria chances contra ela, não hoje.
Aperto a cintura de Alison a prensando contra mim, minhas mãos descem e apertam sua bunda com força, ela geme entre o beijo. Vou dando passos para trás até sentir a cama, me sento e ela senta em meu colo, rebolando em cima de mim no momento em que nos sentamos.
– Isso tá muito apertado...– Falo beijando seu pescoço.
– Vamos resolver isso....
Alison me aperta por cima da cueca e eu dou um pequeno gemido, ela sorri.
– Tira logo, vai...– Aperto suas coxas e ela arfa.
Sai de cima de mim e em um movimento rápido tira minha cueca, dando um grande sorriso safado assim que vê o quão excitada estou. Ela se senta novamente em meu colo, fazendo com que minha ereção encoste em sua barriga.
Começa a fazer movimentos lentos com a mão enquanto eu beijo e mordisco cada parte de seu pescoço, Alison geme quando deixo um chupão no mesmo.
Puxo seu vestido para cima o tirando por completo e a deixando só de lingerie, que eu tive o prazer de já ter visto hoje, pelo menos a parte de cima.
– Vamos ver...– Coloco minha mão dentro de sua calcinha e sinto o quanto está molhada, lambuzo meus dedos ali e os levo a boca, olhando nos olhos de Alison, sua respiração começa a ficar mais ofegante e ela me beija, aumentando a velocidade em que me masturba.
Enquanto nossas bocas se devoram levo minhas mãos as suas costas e desabotoou seu sutiã, que caí na mesma hora.
Encerro o beijo chupando sua língua, ela para os movimentos e assim posso olhar para as maravilhas que são seus seios...minha boca saliva só de olhar o pequeno bico rígido por conta de sua excitação.
– Vai ficar só olhando? – Alison pergunta com um sorriso malicioso.
Quando vou abocanhar um de seus seios a porta é aberta em um rompante.
– Sim! Vai ficar só olhando! – Kenneth fala muito bravo.
Alison cola seu corpo no meu para que seu pai não veja nem a dela, nem a minha nudez.
Caralho Senhor DiLaurentis! Tinha que chegar logo agora?!
– Então eu posso ficar olhando? – Brinco para descontrair e ambos me olham bravos. – Eu só estava brincando!
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