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História False dating, true love - Emison - A festa da Dixie (2)


Escrita por: Camison

Notas do Autor


OI

Capítulo 22 - A festa da Dixie (2)


Fanfic / Fanfiction False dating, true love - Emison - A festa da Dixie (2)

ALISON

– Seu coração é...meu? – É uma pergunta besta, mas eu tô chocada, tanto que minha respiração falha por uns segundos. Mas ela não tem tempo de responder, pois Hanna aparece.

– Eu vou com Alison. – Agarra meu braço e nós a encaramos. – E você que arrumou isso, – aponta pra Emily – agora vai com Sean.

– Que?

– Sim! – Entra no banco do motorista e fecha a porta. – Vai ficar? – Pergunta pra mim pela janela.

– Nos encontramos lá. – Deixo um beijo em seus lábios e entro no banco do carona. Hanna arranca com o carro no instante seguinte. Pesou real o pé no acelerador. – Porra! Que isso?!

– Sean é um babaca quando quer! – Quase soca o volante, mas para a poucos centímetros por conta de sua unha. – Não vou quebrar minha unha por causa dele.

– É o lance do relacionamento aberto ainda?

– Sim! Acredita que ele disse pra eu não ficar com ninguém na festa hoje porque ele também não vai ficar? É CLARO QUE ELE NÃO VAI FICAR COM NINGUÉM, NÓS NAMORAMOS! NÃO DEVIA SER ALGO A SE COMBINAR! – Grita.

– Pelo jeito ele acha que o relacionamento aberto já está em vigor.

– Ah, mas se ele acha isso não perde por esperar! Não perde!

Resolvo ficar quieta, já que Hanna tá puta da vida e nada de bom vai sair da conversa. Como Marin resolveu depositar a raiva dela no acelerador, chegamos ao local da festa muito rápido. Sério, muito rápido mesmo.

O salão está TODO iluminado com luzes azuis e possui um ENORME letreiro na entrada que diz: #DIXIE18. A hashtag oficial do aniversário dela. O som está alto, dá para ouvir daqui de fora.

Hanna estaciona atrás de um dos inúmeros carros de luxo e Sean para logo atrás. Saímos do carro e algumas pessoas que assim como nós estão chegando agora, nos cumprimentam. É impressionante como o comportamento de Hanna e Sean mudou, eles estão de mãos dadas e até sorriem um pro outro. Pelo visto eu e Emily não somos as únicas a fingir...apesar que agora não estamos fingindo muito não, ou melhor, eu não estou fingindo. É tão natural estar com ela...

– Bebê, vamos? – Emily me abraça por trás e funga meu pescoço. Arrepiada, me viro e apoio os braços em seus ombros.

– Claro. – Dou um beijinho em seu pescoço.

– Põe a coleira! – Heitor se aproxima ao lado de Helena, Josh e Marina.

– Já tá com coleira, aqui ó! – Puxo Emily pela gravata e paramos no tapete azul, onde vários fotógrafos, obviamente contratados, tiram fotos. Após o tapete, entramos de fato na festa e como esperado, a decoração é feita toda em tons de azul e está absolutamente impecável. As mesas são decoradas com flores azuis e a enorme pista de dança possui fumaça e jogo de luzes, sem contar no DJ que é... Caleb Rivers?

Enfim, tirando a parte do Caleb, que não entendi, Dixie arrasou!

– Caralho, tá foda demais. – Emily comenta olhando ao redor.

– Não é? – Heitor concorda.

Falamos com mais uma infinidade de gente e depois sentamos em uma mesa, logo Aria e Spencer se juntam a nós. Estão lindas.

– Esse horário família podia acabar logo. – Spencer fala. Horário família corresponde ao início da festa, onde os parentes e familiares do(a) aniversariante ainda estão presentes e todos os amigos fingem postura na frente deles. O fervo mesmo acontece depois que eles vão embora.

– Já vai, meus parentes são caretas, onze da noite já estão dormindo. – Dixie surge do nada, deslumbrante em seu vestido...vermelho?

– Menina, por que você tá de vestido vermelho se o tema da sua festa é azul? – Pergunto enquanto ela senta conosco.

– Eu preciso me destacar! – Exclama como se fosse óbvio. – Agora vamos tirar foto porque minha mãe está enchendo a porra do saco do fotógrafo, coitado.

Tiramos as fotos e depois de umas duas horas de papo furado, comida e vários drinks de morango, finalmente os parentes de Dixie começam a ir embora. Ela até saiu da da mesa pra se despedir deles.

– Já dá pra ir pra pista, hein. – Heitor já está um pouco abalado pelo álcool, aparentemente é fraco pra bebida, dá para perceber por sua voz.

– Dá sim. – Will concorda e Spencer revira os olhos. Will é o cara do time de natação que Aria pegou na festa de Emily, estou adorando ver os ciúmes de Spen, o menino não pode dizer nada que ela revira os olhos.

Aliás, estamos sentados eu, Aria, Spencer, Emily, Hanna, Heitor, Helena e Will na mesma mesa. Tivemos que juntar duas...iam ser quatro porque o povo todo do time de Emily queria sentar aqui também, mas sem chance.

– Está com algum problema, Spencer? – Aria indaga a encarando. Essa é outra que também já está bêbada. E a festa nem começou de fato ainda.

– Não, você está?

– Devo estar, e contagioso ainda...é o único motivo para você estar me evitando. – O clima pesa na mesa e todos ficam quietos. – Vem, Will, vamos dançar.

– Vai mesmo, só cuida para aquela fumaça não engolir você, considerando seu tamanho. – Spencer alfineta enquanto eles se levantam.

– Cuidado você também, para não bater a cabeça no lustre quando levantar, seu poste! – Sai a passos duros com Will atrás.

– Ah, sua...!

– Spencer. – Eu, Emily e Hanna dizemos ao mesmo tempo.

– O que foi? Não posso nem xingar ela mais?

– O que tá acontecendo com vocês duas? – Hanna tá puta também, mas o motivo é Sean, ainda.

– Nada, só Aria que está insuportável.

– Vocês se pegam? – Heitor pergunta e Helena dá um soco no braço dele.

– Parece. – Sean abre a boca quando podia ter ficado quieto.

– Cala a boca, relacionamento aberto. – Agora fodeu tudo mesmo.

– Você contou pra ela? – Pergunta puto da vida pra Hanna.

– Não só pra ela mas para Aria e Alison também, são minhas melhores amigas e eu conto tudo pra elas! Inclusive que nosso relacionamento é aberto e agora posso ficar com qualquer um dessa festa!

– Ei! E eu não sou sua melhor amiga? – Emily pergunta ofendidíssima.

– Nesses tempos tá mais amiga de Sean do que minha!

– Espera! Você não vai ficar com ninguém nessa festa não! Não foi isso que combinamos!

Quando me dou conta começa uma discussão barulhenta entre Emily, Hanna, Sean e Spencer. Helena, Heitor e eu somos os únicos a ficar quietos. Tento me esconder afundando um pouco na cadeira para evitar vergonha, já que estão chamando atenção.

– Com vergonha? – Heitor se inclina em minha direção.

– Sim, e por culpa sua. Tinha que perguntar aquilo?

– Como ia saber que suas amigas tem uma relação tão mal resolvida?

Na verdade, não posso culpá-lo, a culpa é minha. Eu que inventei esse negócio de Aria e Spencer ficarem, mas parece que já passou tanto tempo e aconteceu tanta coisa desde que pensei nisso que acabei esquecendo do maldito plano. Estou um pouco arrependida, na verdade.

Fiz duas de minhas melhores amigas brigarem. Ótimo.

Como está com ciúmes, estou deduzindo que Spencer gosta mesmo de Aria agora, e com “gostar” quero dizer além da amizade. A miniatura de gente, pelo menos até o momento, não demonstrou nada não, mas quem sabe. Só espero que não tenha feito uma merda muito grande.

Isso só pode acabar de três maneiras:

1. Elas percebem que se gostam e ficam juntas.

2. A amizade delas acaba e eu vou ter que carregar o peso de ter destruído a amizade de minhas melhores amigas e desfeito o grupo.

3. Isso tudo passa, elas esquecem e vida que segue.

A primeira logicamente é a melhor pra mim, porque embora não esteja pensando muito em minha popularidade atualmente e a coitada da Mona nem esteja aqui para me ameaçar em nada, elas juntas seria maravilhoso. Meu Sparia vivíssimo.

O último também não é tão ruim assim, só o segundo mesmo que me fode.

– De qualquer jeito, foi muito inconveniente. – Helena se intromete na conversa e eu tenho que concordar. A briga entre as criancinhas de 5 anos continua e eu não aguento mais.

– CALEM A BOCA! – Grito alto suficiente pra chamar a atenção não só deles, mas a de outras pessoas próximas. Eu te amo música alta que abafou o meu grito, eu te amo. – Já deu, entenderam? Estamos numa festa, porra!

– Amor?

– Amor nada! Você também estava brigando.

– Até você vai ficar de graça agora, Alison? – Emily se irrita atoa.

– Vamos, Em. – Sean sai da mesa e pra minha surpresa, ela aceita o convite e vai atrás.

– Festa chata do caralho. Vou ir pegar outro drink. – Spencer sai.

– Espera, vou pegar também! – Helena vai junto.

– Não dá pra ficar aqui não! – Hanna também sai da mesa.

E restamos apenas eu e Heitor. E eu pensando que a festa ia ser super divertida como nos outros anos, coitada de mim.

– Esse povo não sabe se divertir, estar numa festa dessa e ficar brigando. – Heitor passa para a cadeira ao meu lado.

– Pois é. – Me limito a dizer pois, embora certo, ele está bêbado. Já estou sem paciência, quem dirá para gente bêbada.

– Ali, queria conversar com você...

– Pode falar.

– Você e Fields ainda estão namorando? – Ele sabe que estamos namorando, fez até a piadinha da coleira na entrada da festa.

– Você sabe que sim.

– E o relacionamento de vocês é aberto? Tipo Sean e Hanna. – A cada frase que diz, se aproxima mais de mim. Ele e seu bafo de alguma bebida doce.

– Mais fechado impossível.

– Sério? Você não quer abrir uma exceção pra mim? – Heitor é gostoso, bonito e embora esteja disposto a chifrar alguém que considera amiga na cara dura, é legal. Em outros tempos, eu apenas o levaria para um canto reservado e ficaria com ele, mas hoje simplesmente não consigo fazer isso. Nosso namoro é falso, mas sinto que estou traindo Emily, e nunca faria isso com ela.

– Nã...

– Você pode achar que é porque tô bêbado, mas não! Você é extremamente gata, a garota mais linda que eu já vi, DiLaurentis, sério...desde que eu te vi pela primeira vez tive vontade de... – Espero ele terminar, mas o próprio se interrompe e avança em mim. Sorte que ele já tá bêbado pra caralho e erra minha boca, dando tempo de eu me afastar.

– Heitor, não vai rolar. Já disse que meu relacionamento é fechado! – Levanto.

– Entendi, entendi! Mas não pense que vou desistir.

Penso em mandar ele ir pra casa do caralho, mas só saio da mesa e o deixo sozinho.

Os parentes de Dixie já foram embora e agora a música foi substituída por uma bem mais explicita e o povo já está todo na pista de dança. Pego outra bebida e me junto a eles.

Começo a dançar com meus amigos e outras pessoas que nunca vi na vida, mas que logo faço amizade também. Não sei há quanto tempo já estou dançando quando Dixie aparece ao mesmo tempo que Worth It do Fifth Harmony começa a tocar. Trocamos olhares sorridentes e iniciamos a coreografia da música, imediatamente uma roda se forma ao nosso redor. Éramos – e ainda somos – apaixonadas por 5H e por essa música em específico, aprendemos a coreografia inteira em um dia só e, se eu não me engano, dançamos até em um jogo da escola.

A cada passo que fazemos é um surto diferente do povo, que grita alvoroçado ao nosso redor. Mas, o que prende minha atenção mesmo é Emily, que acabou de aparecer e me encara com aquele sorriso. Percebo que já faz um tempinho que estou dançando e ela também, pois tirou o blazer por conta do calor.

A música termina e todos aplaudem, voltando a dançar eles próprios, dessa vez ao som de Boss. Olho para os lados procurando por Fields, mas ela sumiu.

– O que foi aquilo? – Dixie pergunta gritando por conta da música. – Na mesa?

– Várias confusões em uma só. – Reviro os olhos. – E Heitor? – Pergunto ao lembrar que ela disse querer ficar com ele. Talvez assim ele desencane de mim.

– Acho que ele não tá muito afim não. Não saiu do lado da irmã nem um minuto.

– Pede Caleb pra colocar uma música lenta, uma coisa mais casal, aí você se oferece para dançar com ele.

– Será? – Pergunta receosa.

– É seu aniversário, amiga! Aproveita e se ele falar algo outro dia, diz que estava bêbada.

Dixie sorri e corre pra falar com Caleb.

Quando estou tentando sair da pista em direção ao Open Bar, alguém abraça meu corpo por trás. O cheiro do perfume de Emily é impossível não reconhecer, já estou bem familiarizada com ele.

– Dança essa comigo. – Pede quando Love Is A Bitch do Two Feet começa a tocar. Dixie pegou pesado mesmo.

– E por que você quer dançar justo essa comigo?

– Eu quero dançar todas com você, mas essa em específico... – Deixa no ar.

Começo a me mover contra seu corpo, rebolando conforme a música se desenvolve. Prendo minhas mãos na nuca de Emily mesmo de costas para ela e deslizo meu corpo sobre o seu, sentindo suas mãos passearem por mim. São firmes na medida certa e me apertam de forma que me sinta desejada. Algo que amo em Emily é que com ela, sempre me sinto desejada.

Com os outros finjo que minha autoestima é de ferro, mas não é verdade. Até antes de começar a sentir o que estou sentindo por Fields, no início de nosso namoro falso, quando me sentia um lixo, era só me encontrar com ela que minha autoestima subia num instante.

Quando me olha, me sinto a garota mais linda do mundo, mesmo que pareça meio bobo dizer isso.

Emily me sobe e encaixa sua boca ao pé de meu ouvido, me permitindo ouvir sua respiração descompassada. Pressiono minha bunda contra seu quadril e rebolo ali com vontade. O gemido de satisfação que escapa de seus lábios me arrepia por inteira.

Está quente, o ar-condicionado não está dando vasão e eu estou suada pela dança também. Esse calor só torna as coisas ainda mais excitantes e envolventes.

Aperta minha cintura com força e eu me viro para ela, voltando a descer só que agora estando de frente, dou de cara com o meio de suas pernas, que já possui um pequeno volume. Ao subir, arrasto todo meu corpo por aquela área.

– Desculpa. – Sussurra contra meu pescoço. – Eu tô bêbada, fui idiota lá na mesa.

– Foi mesmo.

– Você me perdoa? – Emily sabe que meu ponto fraco é o pescoço, então quando ela começa a beijá-lo, sabe que vou perdoá-la. – Está vendo como você me deixa, DiLaurentis? Você me tem, eu sou sua, meu coração é seu... – Repete o que tinha dito mais cedo e tira o rosto de meu pescoço, olhando em meus olhos. Seus olhos castanhos estão quase negros agora, o tanto que suas pupilas estão dilatadas. – Você é minha?

Emily está bêbada, mas mesmo assim me tremo todinha quando diz que seu coração é meu, pois o meu também é dela.

Como pude me apaixonar? Foi eu mesma quem criei a regra “não se apaixone” quando começamos com essa farsa.

Tentando não pensar nisso no momento, a respondo com um beijo, um beijo com gosto de morango. Suas mãos me apertam mais, como se pudessem me perder a qualquer momento. Já eu levo as minhas para seu rosto, onde nos junto ainda mais.

É um beijo romântico e extremamente sexual ao mesmo tempo, que me faz sentir coisas que apenas o beijo de Emily é capaz de proporcionar.

– Vamos sair daqui? – Pergunto ao encerrar o beijo, louca para pular em cima dela aqui mesmo.

– Agora. Eu só preciso ir no banheiro, me espera no carro. – Me entrega sua carteira e chaves, me dá um beijo e sai apressada.

Nem me despeço de ninguém, só pego outra bebida e passo pelas pessoas suadas e dançantes. Ainda estou meio atordoada.

– Onde você tá indo? – Spencer me aborda quando estou quase saindo da festa. Está visivelmente bêbada.

– Sair com Emily, vocês vão ficar bem?

– Desde quando você se preocupa?

– Tô falando de você e Aria.

– Não sei, vamos se resolver quando ela parar de ser engolida por aquele...Will. – Diz contragosto.

– O ciúme da gata.

– Caralho de ciúme o quê, caralho. – Você percebe que Spencer tá bêbada quando ela deixa de falar certinho e começa a falar um monte de palavrão. As vezes nem tem necessidade, mas ela fala mesmo assim.

– Se engana mesmo, vai. – Revira os olhos.

– Aqui, se tu vai embora, leva isso aqui, é de Emily. – Vamos até a mesa em que estávamos sentadas e ela me entrega o blazer que minha namorada tirou. – Bom proveito. – Deixa um beijo em minha bochecha antes lançar um olhar malicioso e se afastar.

Spencer foi me parar, agora estou com vontade de ir ao banheiro. Talvez não devesse ter bebido tantos coquetéis. Bufando, faço o caminho de volta pro banheiro.

Me arrependo.

Amargamente.

Sabe quando você não acredita na cena que está vendo e tudo parece só a porra de um pesadelo? Não me sinto assim agora, pois a decepção e a dor no peito não permitem que eu confunda com um sonho.

Emily está beijando Helena.

Emily, que disse há poucos minutos ser minha. Está beijando outra garota.

Como eu fui tão burra de confiar nela? Como pude achar que o que me disse era verdade? Nosso namoro é falso! Ela não tem compromisso real nenhum comigo e provavelmente só me disse aquelas coisas para me levar pra cama. Por que pensar nisso dói tanto?

Eu deveria estar bem, já aconteceu tantas vezes. Fields já ficou com tanta gente enquanto vivemos essa farsa, até mesmo eu fiquei. Não deveria, não deveria estar sentindo isso...é como se estivessem pisando com salto 15 no meu peito. É sufocante e eu nunca senti antes.

Eu tô tão, tão puta...mas não consigo ir lá, não consigo ir lá e armar o maior barraco como fiz das outras vezes que peguei Emily com outra pessoa. Simplesmente não consigo.

Uma lágrima escorre do meu olho, mas trato de não só limpá-la, como de sair daqui. Tô uma mistura de vários sentimentos, é raiva, decepção, tristeza...

Tinha que fazer isso logo depois de eu perceber que estou apaixonada por ela?

– Alison? Aconteceu alguma coisa? – Heitor pergunta quando esbarro com tudo nele, deixando as coisas em minha mão caírem.

– Não...é...Sim!

– Sim ou não?

– Alison? – Ouço ela me chamar. Não sei como, mas minha raiva aumenta. Mentirosa.

– Me beija. – Digo para Heitor, precisando urgentemente tirar o gosto dela de minha boca. Ele não espera nem um segundo pra atender ao pedido, nem mesmo liga pra presença de Emily atrás de nós.

O beijo dele é... não sei, nem estou prestando atenção, só quero que Fields sinta o que eu senti. Ou não, já que aparentemente ela tá pouco se fodendo pra mim! E eu achando que...que idiota eu sou!

Pelo menos agora vai pensar que não sinto nada e não vou sair como a trouxa, a corna apaixonada que acreditou no que ela disse e foi traída.

– Emily corna! – Alguém grita e chama a atenção de todos para nós. Os adolescentes sem nada melhor pra fazer, começam a gritar junto.

– Isso que dá ser gado! – Outro fala.

Findo o beijo e me afasto minimamente de Heitor, quando olho ao redor e nossos olhares se encontram, meu coração se despedaça mais uma vez. Mas agora é pelo olhar de Emily...não tem fúria como de costume, só uma tristeza genuína.

Ela não diz nada, não pede perdão, não grita comigo, apenas se vira para sair.

– Emily. – Chamo, me segurando para não chorar. – Chifre trocado não dói, né?

Sem dizer uma palavra, ela apenas vai embora.

Sem ao menos lutar por mim.


Notas Finais


GENTE É NECESSÁRIO, INFELIZMENTE! Mas tô triste por nossas garotas, tava indo tudo bem, como Emily foi beijar Helena, cara?
E Alison pegou Heitor na frente de todo mundo como vingança...Fiquei com tanta pena da Ali, logo agr que ela se permitiu aceitar o que sentia...
Mas ainda não acabou não, próximo é o último capítulo da festa!

Até a próxima, pessoal!


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