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História False dating, true love - Emison - Briga de galo.


Escrita por: Camison

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 9 - Briga de galo.


EMILY.

Sempre tem alguma coisa pra atrapalhar minha foda, dessa voz foi Spencer, mas se não fosse ela seria Aria passando mal ou Hanna indo ao banheiro, já que as duas chegaram logo depois.

Aconteceu tanta coisa depois do copo de cerveja na nossa cara que eu tinha esquecido disso até Aria falar que eu estava fedendo, deixar elas sozinhas no quarto foi ótimo, agora Spencer, querendo ou não, vai ter que cuidar de Aria.

Passo no banheiro antes de ir para a piscina e só vejo um funcionário limpando o vomito, Alison e Hanna já não estão mais lá. Vou a cozinha e lá as encontro, Hanna tá bebendo água enquanto Alison reclama de seu cabelo.

– Melhor? – Pergunto a Hanna.

– Muito, só não consigo ver ninguém vomitando.

– Não sei como Alison também não vomitou, fresca como é. – Alfineto e ela me encara.

– Podemos parar de falar de vomito?

– Acho muito bom. – Hanna começa. – Eu vou é voltar para festa, agora que Aria está impossibilitada, alguém tem que se divertir por ela. – Disse como se fosse realmente uma desculpa válida e saiu da cozinha.

Tento me aproximar de Alison, mas ela se afasta na mesma hora.

– Nem toca em mim, tá toda colando por causa da cerveja.

– E você não?

– Sim, e é exatamente por isso que tenho que ficar o mais longe possível de você.

– Não consegue se controlar?

– Tá se achando, né?

– Eu não me acho, eu sou. – Ela ri debochando.

– Até parece. – Aproveito o momento de distração e a pego no colo, como no dia do jogo a joguei em meus ombros. – Mas que mer...me solta! – Começa a bater em minhas costas, essa garota é forte pra um diacho...eu já disse isso, né?– Imbecil! – Grita e começa a me xingar de todos os nomes possíveis. Enquanto isso eu só ando o mais rápido que consigo para área da piscina.

Quando saímos de casa ela para de me xingar, mas de não gritar. Todos nos olham e começam a rir. Pulo na piscina junto com ela e é óbvio que eu apanharei muito depois.

Todos gritam e começam a se jogar na piscina também, alguém aumentou o som e a festa finalmente começou de fato, mesmo que já esteja escurecendo.

– Eu não acredito que fez isso, você é uma vadia mesmo!

– Sim, sua vadia! – Ataco sua boca mesmo que ao nosso redor a galera esteja enlouquecida, pulam, afogam uns aos outros, fazem guerra de água e briga de galo.

O beijo é extremamente molhado por conta da água da piscina, infelizmente o ar faltou e tive que terminar.

– Você é insuportável, sabia?

– Você também, é por isso que somos o casal perfeito.

– BRIGA DE GALO ENTRE CASAIS! – Alguém grita e é lógico que eu vou participar.

– Vamo! – Puxo Alison.

– Nem um pouco afim.

– Vamos, Alison...Tô doida para acabar com você. – Mona surge do nada com Noel ao seu lado.

– Nossa, já estava feliz pensando que você não tinha vindo.

– Não poderíamos perder, não é amor?

– Não mesmo.

–Certo, vamos acabar logo com isso. – Alison disse com as mãos em meus braços, mergulho e ela sobe nos meus ombros. Noel e Mona fazem o mesmo.

– Somos os primeiros! – Grito e uma roda se forma ao nosso redor.

A briga começa normal, elas se empurrando como realmente se faz nessa brincadeira. Bem, isso até Mona puxar o cabelo de Alison.

– Sua vagabunda! – Minha namorada grita. E é aí que elas realmente começam a brigar, se batem real, com tapas, socos e puxões de cabelo.

Geral começa a gritar, para eles é um super entretenimento ver as duas garotas mais populares da escola caindo na porrada. Noel me olha com um sorriso no rosto, como se dissesse “já está ganho, minha namorada é muito melhor que a sua”. Ok, talvez não uma frase grande assim, mas um “já ganhamos” ele com certeza quer dizer com esse sorriso.

Ele confia no taco dele e eu tenho que confiar no meu também, por isso não me afasto. Porém, quando vejo a primeira gota de sangue escorrer pelo nariz de Mona e uma gota do sangue de Alison cair em mim, é obviamente hora de parar.

Faço um sinal para Hanna e como já roubamos várias vezes em vários jogos, ela entende e sussurra algo no ouvido de Sean, que sorri. Ele mergulha e segundos depois, Noel desaba juntamente com Mona.                 

Todos começam a gritar “Emison” nome do meu shipp com Alison. Nós ganhamos.

Alison desce e eu vejo Sean reaparecer ao lado de Hanna.

– Você é estupido?! – Mona brada para o namorado.

– Alguém me derrubou! Foi roubado! – Assim que diz isso, olha para Sean. Quando Noel ia ir até ele a música para, fazendo com que todos, inclusive Noel, olhem para a caixa de som. Steve e dona Eli estão lá.

– A festa acabou! – Steve grita e geral vaia ele. – Se não irem embora agora mesmo ligarei para polícia e avisarei que há menores de idade bebendo aqui e seus pais terão que lhes buscar na delegacia! – Todos começam a correr, ainda que houvessem maiores de idade, a maioria os pais não deixam beber ainda. Em poucos minutos a festa já está vazia.

– Isso não vai ficar assim. – Noel diz para Sean e sai da piscina, Mona foi com ele, não sem antes dar mais uma provocada em Alison, obviamente.

Nós também saímos da piscina, o quintal está imundo, copos jogados por toda parte e um cheiro de álcool surreal. Só restamos eu, Alison, Hanna e Sean, além de Aria , Spencer, Amélia e Jazmín, que provavelmente estão lá em cima.

– Emily, quando vi senhoritas DiLaurentis e Vanderwaal brigando não tivemos escolha se não acabar com a festa. – Steve explica.

– Tá de bo...

– Menina, você perdeu o juízo? – Dona Eli me interrompe. Lá vem a bronca. Ela trabalha aqui desde bem antes de eu nascer, praticamente me criou junto de meus pais então tem a total liberdade de me repreender. – Olhe para sua namorada!

Faço o que ela mandou e arregalo os olhos, por incrível que pareça ainda não tinha reparado no estado de Alison. O sangue que pingou antes veio de sua boca, seu lábio inferior tem um corte assim como sua bochecha. As unhas de Mona são gigantes, assim como as de Alison, me surpreenderia se elas saíssem dessa briga sem nenhum arranhão. Mas não para por aí, seus braços tem roxos com a marca exata das mãos de Mona.

– Puta merda...

– Olha a boca! – Me calo. – Você vai embora, – aponta para Sean. – e as três mocinhas vão tomar um banho para depois eu tratar desses machucados! Já! – Grita a última parte e imediatamente Sean se despede de todos e se vai.

Hanna, eu e Alison subimos quase que correndo.

– Nossa, tu apanhou hein. – Hanna diz assim que chegamos a um dos quartos de hóspedes, que é onde ela vai tomar banho.

– Mona ficou muito pior e eu posso provar. – Sua mão que estava fechada em um punho se abre nos dando a visão de um tufo de cabelo.

– Não acredito! – Minha amiga disse quase que maravilhada.

– Você arrancou o cabelo dela? – Pergunto incrédula.

– É falso, aquela cobra tem mega hair.

– Tu arrancou o mega hair dela? – Reformulo a pergunta e ela assente.

– Podia ser o cabelo, ver ela indo pra escola na segunda sem um tufo na cabeça ia ser maravilhoso, mas estou satisfeita mesmo assim.

– Assunto é o que não vai faltar na segunda. – Entra no quarto. – Tomem banho logo para depois a gente comer alguma coisa, tô com fome! – Grita lá de dentro.

– Vem. – Pego delicadamente na mão de Alison e sem dar tempo para contestar, a levo para meu quarto. Ao chegar temos uma bela surpresa, Aria e Spencer dormem agarradinhas.

– Eu sempre soube. – Comenta. – Tira uma foto!

Caço meu telefone pelo quarto e abro a câmera, não tiramos apenas uma foto, tiramos várias. Eu fazendo chifre em Spencer, ameaçando colocar o dedo no nariz dela e dando um beijo na bochecha de Aria porque meu bebê não merece ser zoado.

Depois das fotos, Alison abriu meu armário e pegou uma roupa para ela juntamente com uma toalha, como a pessoa educada que sou esperei-a tomar banho primeiro e depois eu fui. Em menos de trinta minutos já estávamos de banho tomado e devidamente vestidas, como já era noite, a temperatura que antes estava quase infernal caiu drasticamente deixando o tempo frio.

Alison colocou um conjunto de moletom que tem a metade de uma pizza estampada, mal sabe a coitada que eu comprei para usar com ela mesmo. Por isso coloquei um moletom que nem o dela, só que com a outra parte da pizza, bem casal de Tiktok.

– Não acredito até agora que você comprou esse conjunto ridículo, é muito brega usar isso.

– Esses moletons nos mostram que nós nos completamos, bebê. Você é a outra metade da minha pizza.

Ela não diz nada, apenas me encara por alguns segundos e depois de revirar os olhos, desce as escadas. Eu deixei Alison sem palavras? Não é possível.

Aproveito a oportunidade para ir ver as meninas, não as vi desde a hora que Alison veio falar comigo sobre elas. Bato na porta e ninguém atende, abro minimamente e vejo que ambas estão dormindo juntamente com Otto, que está aconchegado entre elas. Em cima da mesa de cabeceira tem uma bandeja com alguns restos de comida, pelo menos elas já comeram. Fecho a porta devagar e vou para o quarto de Hanna, nem bato antes de entrar, mas acho que ela já desceu porque não tem ninguém.

Desço também e as encontro na cozinha, Dona Eli trata dos machucados de Alison e Hanna come um pedaço de bolo.

– Que bom que você chegou. – Dona Eli me entrega a gaze e o remédio. – Já que foi você quem viu sua namorada numa briga e não fez nada, pode cuidando dos machucados dela.

– Mas eu fiz, quem acha que derrubou Noel?

– Sean. – Hanna responde e eu reviro os olhos.

– De qualquer forma, tarde demais. Trate dos machucados dela direito! Vem Hanna, vamos ver o negócio da pizza. – Ordena antes de sair da cozinha e Hanna vai atrás dela com o prato de bolo em mãos.

– Me dá, do jeito que você é só vai piorar as coisas. – Alison tenta tomar as coisas de mim, mas eu desvio.

– Deixa eu cuidar de você, caralho. – Ela bufa, impaciente. Me aproximo da banqueta onde está sentada e me encaixo entre suas pernas para poder chegar mais perto de seu rosto. – Olha quem está machucada agora por ter entrado em uma briga? O mundo dá voltas. – Começo a limpar os locais dos cortes e ela dá um pequeno gemido de dor.

– Os machucados da tua cara arregaçada nem curaram completamente e agora eu tô assim, vou ter que passar um quilo de maquiagem na tua e na minha cara para ficarmos apresentáveis. – Limpo o machucado de sua boca com a maior delicadeza possível, está pior que o da testa.

– Você é linda de qualquer jeito. – Digo distraidamente e aqueles olhos extremamente azuis me fitam.

– O que está acontecendo com você hoje para me dizer essas coisas?

– Eu falo essas coisas o tempo todo.

– Sim, e sempre com um tom extremamente malicioso ou irônico, se estivesse em seu estado normal diria algo como “você é gostosa de qualquer jeito”. Seus comentários sempre tem uma dose de conotação sexual. – Eu fico quieta e ela não para de olhar. A verdade é que nem eu sei o que tá rolando de fato, só sinto vontade de elogiá-la e apenas elogiá-la, sem malicia ou sarcasmo. – Mas agora você só foi... – Ela continua. – Amável.

– Alison, sustentamos um namoro falso a quase dois anos, você já deveria saber que eu sou uma pessoa extremamente amável, legal, divertida... – Me gabo e ela revira os olhos.

– Falando nisso, nosso aniversário de namoro está chegando.

– O que vamos fazer?

– Chamar o pessoal e fazer qualquer coisa.

– Não pode ser só eu e você? – Deixo o remédio de lado e pego uma pomada em cima do balcão. – Você vai precisar tirar o casaco para eu passar a pomada.

– Estou sem sutiã.

– Nada que eu já não tenha visto. – Não move um músculo. – Eu juro que não vou fazer gracinha, não vou ficar olhando, minha atenção vai apenas para seu braço.

– E se alguém chegar?

– Todos os empregados provavelmente já foram embora, com certeza nenhum segurança vai entrar aqui e só tem as meninas e Dona Eli em casa, então acho que não tem problema. – Sem dizer mais nada ela tira o moletom, eu prontamente desvio o olhar para a pomada.

Coloco um pouco de pomada em meu dedo e começo a passar em seu braço.

– Estou com frio e isso é gelado.

– Já vai acabar. – Passo rapidamente no outro braço e enquanto fecho a pomada ela coloca o casaco. Ameaço sair de entre suas pernas, só que ela me impede fechando-as ao meu redor.

– Ali... – Uma de suas mãos vai até meu pescoço e ela faz um carinho ali.

– Se minha boca não doesse tanto, eu poderia te beijar agora. – Diz num sussurro, olhando para minha boca. Nas raras vezes em que está carente Alison é carinhosa comigo, mas ela não parece estar carente nesse momento.

Sorrio e deixo um beijo em sua testa, para logo depois rodeá-la em um abraço apertado mas delicado, para minha surpresa, ela retribui na mesma intensidade. Sinto seu coração batendo calmamente e suspiro, me sentindo extremamente bem. Depois de alguns minutos me separo minimamente dela apenas para começar a distribuir pequenos beijos carinhosos de sua orelha até seu pescoço, sorrio contra sua pele quando a vejo se arrepiar. Subo os beijos para seu rosto, deixando o último bem no cantinho de sua boca, para não a machucar.

– Pode. – A encaro confusa. – Pode ser apenas eu e você no nosso aniversário de namoro. – Sorrio e aponto para minha bochecha. – O que foi?

– Quero aproveitar o momento fofo, pode dando um beijo aqui.

– Você estraga qualquer momento, não é?

– É um dom. Agora anda. – A próximo minha bochecha de sua boca e, ao invés de um beijo, ela dá uma lambida na minha cara. – Tua língua entra na minha boca sempre quando nos beijamos, tu lamber minha cara é a menor das coisas.

– Me lembre de escovar minha língua depois.

– Caralho, por que vocês não me acordaram? – Spencer aparece com a cara inchada de sono. – Tenho que ir embora.

– Você vai embora? – Aria surge logo atrás, coçando os olhos.

– Tenho que estudar para a prova de segunda.

– Eu também, acho que vou aproveitar para ir com você, não estou afim de pegar Uber.

– Gente, qual foi! Faz quanto tempo que não nos reunimos assim? – Pergunto.

– Fazemos isso todo dia na escola. – Spencer diz.

– Ela quer dizer ficamos juntas, comendo, assistindo filmes, séries, essas coisas. – Minha namorada explica.

– Eu nem lembro qual foi a última vez. – Aria admite.

– Foi há dois meses, quando nos reunimos na casa de Hanna por ela ter brigado com Sean e estar desolada. – Spencer relembra. Ô memória boa.

– Então! – Saio de perto de Alison e vou até Aria, a abraço e seguro seu rosto, deixando um beijo em sua bochecha. – Fica, vai! – Ela me olha com aquela cara de “não vai funcionar dessa vez!”, mas sempre funciona. – Você não gosta da nossa companhia?

– Sua chantagista emocional. – Resmunga. – Está bem, vou ligar para meus pais e perguntar se posso dormir na casa de Spencer.

– Minha casa?

– Disse a eles que ia estudar na sua casa, caso contrário não me deixariam sair.

– Por quê?

– Eles te veem como um bom exemplo. – Responde simples.

– Até os sogros já gostam de você, tá com tudo hein! – Alison joga no ar e eu rio, como sempre Aria cora e Spencer revira os olhos.

– Certo, eu fico. – Spencer diz por fim. – Mas se eu tirar nota baixa...

– Nós entramos no sistema da escola e alteramos sua nota. – Alison diz como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

FESTA DO PIJAMA! – Hanna grita animada de outro cômodo. 


Notas Finais


E a Mona que perdeu o mega hair pra Alison? Briga de gigantes.
Vou explorar mais a relação delas, porque existe um motivo, além da competição por popularidade, para elas se odiarem!
Momentos fofos Emison aquecem meu coração!
E a festa do pijama, hein? HEHE!

Até a próxima, pessoal!


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