Já era final de tarde em Tóquio. Sonna e Yasu foram para o shopping.
Kai estava na casa de Taeko e conversavam sobre Sonna e Tanaka.
── Taeko, Tanaka me ligou falando que você não quis atender as ligações delas.
── Sim, a Tanaka é muito pegajosa. Fica me enchendo de mensagem.
── Cara, ela gosta de você. Vocês ficaram juntos. Você disse que foi muito bom.
── Foi sim. Mas não quero ficar com ela. Gosto da Sonna.
── Cara a Sonna não gosta de você. Desiste dela.
── Kai, eu gosto muito dela.
── Amigo só esquece um amor com outro. Então fica com a Tanaka. Ela vai fazer você esquecer a Sonna.
── Talvez seja verdade. Tenho que pensar no que vou fazer da minha vida.
── Bom, vou para casa. Tenho que conversar com meu pai sobre a minha festa de 20 anos. Sabe que ao completar 20 anos vou entrar oficialmente para o clã da Yakuza. Já estou pensando na minha tatuagem.
── Sua família toda é. Tinha que ser também.
── Lógico, quero ser mais que o meu irmão. Você quer entrar?
── Não, prefiro uma vida normal, sem muita agitação.
── Eu amo o perigo. Agora vou. Tchau! ── Kai saiu e antes de ligar a moto pegou o celular e ligou para Sonna. A jovem atendeu.
── Oh, Kai. Se for para falar de Taeko não quero ouvir.
── Se não quer falar dele tudo bem, não falo. Acabei de sair da casa dele. Queria te convidar para meu aniversário.
── Quando vai ser?
── Próximo final de Semana. Posso ir à sua casa?
── Estou no shopping.
── Então passo aí para conversarmos.
── Estar bem. Estou na praça de alimentação.
── Chego já. Estou de moto ── Kai desligou o celular e colocou o capacete, deu partida em sua moto. Não demorou ele chegou. Elas estavam terminado de lanchar. Yasu comera um x tudo com suco e Sonna, pastel com suco de abacaxi.
── Cheguei na hora boa ── ele beijou Sonna no rosto e acenou para Yasu. Kai sentou ao lado de Sonna e pediu um hambúrguer com refrigerante.
── Kai, ontem na Boate vi a Tanaka. Ela estava com vocês?
── Sim, estava.
── Não consigo perdoar os dois.
── Sonna como você descobriu a traição deles?
── Recebi uma foto por mensagem anônima dela entrando no carro dele. E outras coisas. Taeko não te falou?
── Me falou umas coisas, mas fiquei sem acreditar.
── Fiquei curiosa para saber quem mandou esse material para mim.
── Foi um anjo, pois desmascarou os dois aos seus olhos.
── Concordo com você, Kai.
── Sonna eu fiquei chateado com a traição do Taeko. Você não merecia. Se fosse minha namorada não atraia jamais. Esperava o quanto fosse por você ── ele pegou a mão dela e começou a acariciar. Yasu ficou olhando.
── Será?
── Sim, Sonna. Você gosta dele ainda?
── Não, a traição me deixou com raiva dele.
── Sonna, por que não ficamos. Assim você se vingaria dele ── Yasu ficou surpresa com o que ouviu e Sonna também.
── Kai, ele é seu amigo.
── Sim, ele é, mas fez uma traição com você. Se quiser se vingar farei com muito prazer.
── Sabe se isso rolar você vai perde a amizade com ele.
── Sim, eu sei, mas não me importo. Sonna eu gosto de você desde que te conheci há um ano atrás. Pena que já era namorada dele.
── Isso é sério, Kai?
── Sim. Eu te amo. Seja minha namorada?
── Kai, não posso.
── Por que não? Você estar solteira e eu também.
── Sim, isso é verdade.
── Fazemos um teste, se gostar de mim, namoramos.
── Kai você quer se aproveitar da Sonna. Ainda é desprezível querendo trair o amigo.
── Yasu gosto da Sonna de verdade. Faria qualquer coisa para ter o amor dela. Até mesmo sacrificar minha amizade para ficar com ela.
── Você vai fazer o que a Tanaka fez com a Sonna ── Kai olhou para garota a fuzilando com os olhos. Ele não podia ser grosseiro com ela na frente de Sonna e então falou:
── Yasu gatinha, fica neutra. Deixa meu anjo falar o que pensa.
── Aceito o teste ── respondeu Sonna pensando em Minato e em Taeko.
── Isso é sério?
── Sim.
── Sonna, depois você vai se arrepender se fizer isso.
── Não vou, Yasu.
── Eu vou para casa ── disse Yasu levantando da cadeira.
── Sim lindinha, vá. Toma o dinheiro para o táxi.
── Não quero, vou de ônibus.
── Yasu toma o dinheiro e pega um táxi ── falou Sonna abrindo a carteira e dando dinheiro para a jovem. Ela pegou o dela e falou:
── Sonna se cuida.
── Vou cuida bem dela ── falou Kai sorrindo. Kai terminou de comer e pagou a conta e falou segurando a mão dela.
── Para onde vamos?
── Quero ir para praia.
── Seu desejo é uma ordem ── Eles saíram de mãos dadas e no estacionamento Kai colocou o capacete preto dele, na cabeça de Sonna e ajudou a moça subir em sua moto, pois era alta. Sonna agarrou o jovem pela cintura. Ele sorriu com o toque dela e acelerou a moto fazendo com que Sonna o segurasse com força. Eles chegaram à praia, já era noite. Ele ajudou a jovem a descer e segurou a mão dela e saíram a caminhar. Ele parou na frente dela e a abraçou forte. Ela o abraçou também, ele a olhou nos olhos e tocou sua face.
── Você é linda! Sempre quis te abraçar assim. Essa boca perdi as contas de quantas vezes quis beijar ── ele foi se inclinando para beijar sua boca e ela permitiu. Ele a beijou com desejo. Era o que tanto desejava. Ela ao beijá-lo lembrou-se de Minato, mas logo tentou tirar do pensamento. Kai demorou beijando Sonna e só parou, porque ela interrompeu para poder respirar, então falou um pouco ofegante.
── Kai é nosso primeiro beijo e já quer me matar ── ele sorriu e respondeu:
── Perdão, anjo, não foi minha intenção. Era desejo reprimido.
── Então se reprima, pois quero voltar viva para casa ── ele sorriu com o que ela falou e abraçou a jovem falando.
── Sim, prometo reprimir os meus desejos se é assim que quer. Vamos jantar em minha casa? Quero que conheça minha família.
── Lógico que não.
── Por que não?
── Kai não estamos namorando, então não há necessidade de conhecer sua família.
── Não estamos?
── Não.
── Estar bem, esquece o que falei. Quero aproveitar esse momento com você.
Continua....
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