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História Famous. - Zayn Malik. - (Concluída). - Cinderela.


Escrita por: loveeszayn e whoiszaddy

Notas do Autor


Bem cedo, eu seei, sorry :( amanhã eu já espero voltar ao horário normal ksks

Boa Leitura, xoxo

Capítulo 5 - Cinderela.


A R I A

 O ônibus por dentro parecia uma casa. Não uma casa, mas com certeza não parecia um ônibus também, se quiser saber a minha opinião. E na verdade, não era apenas um, eram dois, esse pelo que eu entendi ficavam Zayn e Louis e no outro os outros 3, mas se bem que Niall parecia vagar entre os dois, já que ele tinha vindo aqui pegar algo – que eu tenho certeza ter um brilho de papel laminado, se é que você me entende – e sair.

Louis tinha sumido com a sua companhia dentro do ônibus, sobrando eu e Zayn, num clima... não era ruim, mas também não era bom. Era um clima meio a meio, na verdade. Porque okay, nos demos bem, ele era legal, eu me achava razoável, mas ainda assim... Tínhamos acabado de se conhecer e estávamos num lugar que eles claramente usavam para pegar pessoas. Não estava realmente numa situação incrível de se estar, sabe.

- Vem. – Ele me chama com a cabeça e era o famoso já estava ali, né. Eu estava vendo que essa minha lógica iria me lever por lugares que eu não poderia imaginar. 

 - Vocês tem quartos nos ônibus? - Eu imaginei que sim, mas cara, era realmente um quarto. Zayn ri do jeito indignado que eu falo, porque eu sei, imaginei que só teria uma cama num espaço apertado, não uma cama de casal, literalmente, no meio de um ônibus. Não estou dizendo que era enorme, afinal, ainda era um ônibus, mas era maior do que eu esperava, com certeza. 

 Okay, eu tinha que dar o bônus que era apertado, mas ainda assim, tinha uma fodendo cama de casal no ônibus. Eu não estava assimilando isso. Acho que o álcool e a minha lerdeza deram as mãos e transformaram isso. 

 - Eu jurava que vocês andavam mais de avião do que isso. - Ele concorda, a porta fechando de um jeito perfeito na parede, como se se encaixasse. 

 - Quando a tour é internacional, sim. Agora estamos concentrados em fazer um público nos Estados Unidos. - Há! Como se eles precisassem tentar. Rolo os olhos, sentando na cama com o lençol branco perfeitamente arrumado. 

 - Deve estar sendo uma tarefa bem difícil. - Brinco, porque sinceramente, os caras tinham acabado de lotar o Madison Square. 

 - Realmente achamos que seria. Até a equipe está surpresa. - Seu tom diz exatamente isso. Que estranho ver que eles não viam a visão do fandom. Para a gente, eles já eram a maior banda da década e pronto e olha que só tinha três anos que eles estavam na estrada. 

 - Bobagem, aposto até que vocês tem mais fãs aqui do que lá, pelo tamanho geográfico mesmo. - Quando você tá meio bêbedo umas palavras interessantes entram no seu vocabulário, né. Tamanho geográfico. Onde que eu iria usar isso numa conversa casual. 

 - Pelo jeito que estão as coisas, realmente. - Ele ri, divertido e se juntando a mim na cama. Ficamos num silêncio pelos minutos seguintes, então eu acho que acabo pensando alto. 

 - Quais são as chances de algo assim acontecer na minha vida de novo? - Zayn parece pensativo, franze as sobrancelhas então me responde. 

 - Bem, bem, poucas. - Sim, imaginei que sim. 

 - Foi o que eu pensei. - Paro, tirando coragem do cu, só se for, e pergunto. - Quais são as chances de você querer me beijar? - Nem ele, nem eu, estávamos esperando por essa, mas antes de eu conseguir, não sei, inventar uma história do tipo "ha, ha, pegadinha", ele me responde. 

 - Bem, bem, altas. - Sorrio divertida por ele apenas trocar uma palavra da outra frase e falo. 

 - Que bom, porque eu também quero beijar você. - Se a vida te oferece uma oportunidade, você pega ela ou então se arrepende até morrer. Eu estava escolhendo a primeira opção. 

 - Mas calma, eu não quero parecer que tudo o que eu fiz até agora foi um plano psicopata para ficar com você. Eu estava falando sério quando disse que estávamos vindo para cá com nenhuma expectativa... - Suspiro, revirando o olhar. Sim, sim, eu imaginei que ele estava falando sério e era fofo ele estar se explicando, mas... 

 - Só me beija, Zayn. - Novamente, ele hesita. 

 - Okay, tudo bem, é só que... - Eu o beijo, porque eu tinha hora para ir embora e eu sinceramente não estava afim de perder tempo. 

 Felizmente, isso pareceu ser tudo o que precisava para Zayn sair do modo "eu preciso me explicar para não parecer que eu estou tirando vantagem de você" e ir pro modo "eu vou tirar vantagem de você", que era o que eu estava querendo naquele momento. 

 Para lhe beijar, eu tive que me inclinar na sua direção, já que estávamos sentados lado a lado, mas assim que sinto as mãos de Zayn na minha cintura, sou guiada para o seu colo, me acomodando em cima dele. Coloco as minhas mãos emoldurando seu rosto e as suas descem rapidamente para a minha bunda, repousando ali, deixando uma sensação quente na minha pele.

 Eu estava ao máximo não pensar em que eu estava beijando e sim me concentrar no beijo e jesus, o cara sabia beijar bem. Sua cabeça esta inclinada, o que me fazia ter que "levantar" um pouquinho para lhe beijar de cima, mas logo esse problema foi resolvido quando ele começou a se inclinar para trás, ficando deitando. 

 Trocamos de posição de forma rápida e logo sua blusa está fora, o que me dá mais pele para explorar. O corpo de Zayn estava quente ao toque, enquanto as minhas mãos estavam frias, o que lhe fazia se arrepiar a cada vez que a minha mão trilhava um caminho por ali. 

 Levanto na cama, ficando sentada apenas para conseguir tirar o meu colete transparente, ficando apenas com o top que estava por baixo, mas puxo Zayn para mim antes que podemos se livrar dessa peça também. Eu não sabia o quão longe queria e estava pronta para ir com ele, mas sentia que ainda não, mesmo que fosse uma oportunidade única que teria. 

 Rapidamente seu corpo está cobrindo o meu novamente e voltamos a nos beijar, sua mão agora passando pela pele nua da minha barriga e subindo, subindo... Ambos gememos quando ele se arruma em cima de mim direito, pressionando o quadril no lugar certo e eu posso dizer que morreria feliz ali. 

 Minha cabeça estava martelando com a indecisão de se eu deixava isso ir mais pra frente ou o que, mas seu celular tocando faz o trabalho por mim. Tão clichê e previsível. 

 - Um minuto. - Ele me pede, parecendo ofegante e falando com certa dificuldade. O meu estado estava o mesmo. 

 Pego meu colete, arrumando novamente no corpo e prendendo o cabelo direito. Zayn me olha confuso enquanto eu faço isso e tampa o microfone do celular com a mão. Ele está conversando com alguma coisa sobre ter certeza que o Louis estava vivo, mas ele para quando vê o que eu estava fazendo. 

 - O que você está fazendo? - Ele pergunta, o mais baixo possível. 

 - Eu preciso ir embora. - Falo tentando tanto comunicar a ele, quanto me lembrar que era o que eu tinha que fazer. 

 - Eu te ligo de volta. - É a sua resposta para o moço. - Eu fiz alguma coisa? - Nego na hora, quase rindo. 

 - Não, Zayn, claro que não. Eu só realmente preciso ir embora. - Se esse bendito telefone não tivesse tocado, eu poderia ter tacado o foda-se, mas já que já formos interrompidos, eu tinha que começar a ouvir a voz da razão uma vez na noite. - Realmente, você não fez nada. - Lhe garanto, quando ele continua com o olhar preocupado. Para provar isso e para aproveitar o máximo que eu pudesse, fico nas pontas dos pés e lhe dou outro beijo, que era para ser calmo, mas eu estava vendo que se continuássemos desse jeito, eu estaria de novo embaixo dele naquela cama em segundos. - Eu tenho que ir agora. 

 - Mesmo? - Eu concordo, me afastando a contragosto. 

 - Talvez a gente se vê por ai. - Eu duvidava muito. 

 - Se você me desse seu nome ou qualquer coisa que fizesse isso ser possível... - Nego. Não... Não podia. Já disse, eu nunca tinha saído daquele quarto de hotel. 

 - Tchau, Zayn. - Escuto um "tchau, anjo" baixo enquanto a porta se fechava, encaixando na parede do ônibus novamente. 

 O segurança acha estranho o horário que eu estou saindo e inclusive oferece para me levar seja lá onde eu precisasse, mas eu apenas agradeço, pegando meu celular de volta e dando graças a Deus de não ter nenhuma chamada perdida. 

 Tinha brincado o suficiente com a sorte no dia de hoje, era hora de ir embora. 

 - Anjo! - Eu e o segurança olhamos confusos pro som e ele fica mais confuso ainda quando eu aceno e começo a andar bem rápido, para ir embora. Parecia que quanto mais eu quisesse ficar longe, mais a tentação vinha atrás. 

 Escuto seu grito novamente, atrás de mim, mas antes que eu possa mudar de ideia e dar meia volta, começo a andar mais rápido e em menos de um minuto já estou fora do estacionamento. Não preciso nem dizer que o arrependimento tinha batido desde que eu tinha decidido ir embora, mas realmente, se eu não fizesse isso aquela hora, eu não teria feito nunca.


Notas Finais


nos vemos amanhã ou ai embaixo, xoxo


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