Minji corria apressada, não sei como ainda não tinha caído e se machucado. Ela era uma menina de 5 anos hiperativa e elétrica, não parava quieta um minuto. Ela era definitivamente a nossa junção. Eu tinha um evento para monitorar e minha filha corria feito o papaléguas no meio do hotel. Estava atrasada, corria, corria e não a encontrava em lugar nenhum. Rogava a Deus por um sinal. Estava cansada e começando a ficar preocupada. E quando já estava prestes a pegar o telefone e acionar a segurança do hotel, escuto sua vozinha ao longe rindo.
Obrigada, Deus!
Corri ainda mais rápido para tentar alcançá-la e comecei a gritar por seu nome. Quando já estava perto de pegá-la a vejo esbarrar em um rapaz. Fechei os olhos já me preparando para a bronca que ela levaria, mas quando me aproximei pude sentir meu coração parar. Ele não poderia estar ali, poderia? Ela não poderia ter esbarrado justamente nele, não é? E como para aumentar ainda mais meu medo escutei sua voz.
“Opa, pequena, te peguei!”
E foi aí que meu mundo deu um giro e eu já não via nada à minha frente. Ele estava ali, segurando minha filha, sorrindo para ela com aquele sorriso de derreter mil geleiras. Agora mais do que nunca o medo me fez presente.
O destino é um bicho traiçoeiro. Quando você menos espera ele te joga no meio de um furacão e você que se vire! E ali estava o meu furacão.
É Dulce, boa sorte!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.