História Consequências (LONG IMAGINE - Youngjae) - Capítulo XIV

– Eu... eu... – ela começa a se esquivar e a solto.

– Youngjae, me perdoe. Eu preciso desse tempo. Considere-se que tudo o que aconteceu ficou no passado. – aquilo veio como um rasgo em meu coração.

– Mas S/n, esquecer de tudo que a gente viveu dessa forma?

– Não. Esqueça sobre o nosso estranhamento. Eu irei ficar fora por uns tempos eu acho.

Ela vira para sair, parecia um pouco perturbada, ela não está bem.

S/n POV:

Eu não estou aguentando. O ar está me sufocando, aonde está o meu quarto? Tudo está ficando meio escuro. Olho para baixo da escada e Jaebum parece está na sala com vários papéis nas mãos.

-Jae...Jaeb... – tento gritar mas logo desmaio.

(...)

Acordo em uma cama de hospital e com uns fios em meu braço esquerdo, não há ninguem no quarto além de mim. O que aconteceu exatamente? Forço-me a lembrar, mas a única coisa que me lembro foi Youngjae me beijando e fui me afastando por ter lembrado do Jackson e todas as vezes que fui mal tratada por ele. Eu não quero continuar assim, minha cabeça dói, dói muito.

O médico veio em minha direção.

– Como se sente S/n?

– O que estou fazendo aqui?

– Você teve uma crise.

– Crise?

– Síndrome do pânico e depois desmaio.

– A quanto tempo estou aqui?

– 2 dias.

– O que?! – digo indignada.

– Foi tão grave assim?

– Não muito, mas poderia ter sido pior. Você precisa ficar em repouso absoluto e quem sabe eu te libero ainda hoje.

– Eu teria que ir embora sozinha de qualquer jeito.

– Que nada, seu namorado está aí.

– Namorado? – a imagem assustadora de Jackson vem em minha mente, e depois a de Youngjae.

– Pode entrar garoto. – o médico diz sereno e quem entra é Jinyoung. – dou meio sorriso.

– Você está bem? – ele diz preocupado.

– Vou ficar... murmuro.

– Se me derem licença irei atender os demais pacientes. – o médico sai e me deixa a sós com Jinyoung.

– Namorado... – penso alto.

– O que?

– Nada não. Quem me trouxe aqui? Você? Desculpa eu não me lembro.

– Seus irmãos.

– Mas onde estão eles?

– Eles tiveram que voltar para o exército, me desculpa. – ele diz um pouco sem jeito.

– Tudo bem, já é de costume. – sorrio.

A porta se abre e logo Janine entra com uma cesta de guloseimas.

– Minha querida você acordou. – ela pega em minha mão.

– Sim... que bom ver vocês.

– Bambam esteve aqui mais cedo, ele deixou esse vaso de flor para você. – me viro e o pequeno vaso contem uma carta super fofa.

– Talvez me liberem hoje.

– Você poderia ir lá pra casa. – Janine diz sorridente.

– Acho melhor não... – penso em Joana que não pararia de me perturbar.

– Ou você poderia ir na minha. – Jinyoung diz.

– Tudo bem pessoal, eu irei para minha casa. Dona Cida cuidará de mim. – Cida é o nome da ajudante lá de casa.

– Então nós iremos ficar com você hoje. – Jinyoung fala sério.

– Deixa ela um pouco pra mim Jinyoung. – Janine diz rindo e ele ri também.

– O que aconteceu enquanto eu estava em “coma”?

– Ele é um garoto legal, nos tornamos amigos.

– Ahh... – penso que os dois são os únicos amigos que tenho, sem contar o Bambam.

– Logo seus irmãos estarão de volta. - Janine me olha e sorri. Com certeza está pensando em Jaebum.

Mais tarde o doutor me liberou, e fomos para minha casa, Bambam está sentado na sala. Ele já é praticamente de casa.

– Você está bem? Eu vim te ajudar. – ele diz me abraçando, mas quem precisa de ajuda é ele.

– Estou sim, vamos subir. – ele me ajuda a subir as escadas.

– Eu estou com fome, vocês dois podem preparar alguma coisa? – aponto para Janine e Jinyoung, BamBam precisa conversar comigo, sinto isso.

– Você não está bem não é amigo? - sento na cama e ele deita a cabeça em meu colo.

– Tudo está muito confuso para mim, sinto que irei desabar. – ele diz chorando.

– Mas por que? Me conta o que ouve com todos os detalhes. – faço carinho em seu cabelo enquanto ele me conta tudo.

– Você ama o Yugyeom não é?

– Sim… mas não sei se sou digno disso.

– Ele te ama Bambam, ele foi o que ficou mais preocupado com você no hospital?

– Sério? – ele diz espantado.

– Sim. Por favor não faça uma besteira. Nós te amamos. Eu te amo muito amigo.

– O abraço forte e o beijo muito na bochecha e ele ri.

Jinyoung entra com uma bandeja, porém com uma cara não muito feliz.

– Desculpa atrapalhar vocês dois.

– Que nada, a S/n é toda sua agora. – Bambam se levanta e fala que vai até a cozinha. Jinyoung não sabe que BamBam de fato é gay.

– Jinyoung… BamBam é gay. – ele solta o fôlego e dá um sorriso.

– Desculpa agir assim, mas S/n…

Ele tenta me dizer algo e talvez eu já saiba.

– S/n… eu gosto de você, não se assuste. – fico sem jeito e evito contato visual.

– Talvez eu já soubesse mas… – ele me interrompe.

– Não precisa responder agora. Eu sei que sua vida está uma bagunça, mas só queria dizer antes.

– Tudo bem…

– Pronto fiz um milkshake! Janine vem com dois copos nas mãos, um para mim e outro para Jinyoung.

– Onde está o BamBam?

– Ele foi embora, mas tomou um antes.

xx

Passaram se um mês. Um mês sem brigas com Jackson. Um mês sem que minha cabeça fique confusa. Um mês pensando em que eu vou fazer e me decidi.

Irei para os Estados Unidos da América. Passarei três meses lá fazendo um curso técnico de enfermagem. Aqui está me sufocando muito. Minha mãe voltará da China em breve e papai precisa continuar na comanda do exército.

– Você vai mesmo né? – Jinyoung diz cabisbaixo.

– Só por três meses Pepi. – cutuco seu braço.

Depois que Jinyoung disse que gosta de mim, trocamos esses tipos de carinho sem nos constranger. Eu também gosto dele, mas só como amigo. O porém que sentimos que podemos sucumbir o desejo um do outro pois ambos ainda estamos machucado pelo amor. Tipo uma troca de carícias.

Estamos no meu quarto e só o abajur está asceso. São aproximadamente 22:00 e estamos sozinhos em casa como de costume, ele vem se aproximando de mim, não estou nervosa só estou me sentindo estranha.

– Eu posso te beijar?

Balanço a cabeça com um sim.

Ele sela nossas bocas e passa a mão nos meus cabelos. Jinyoung tem uma pegada incrível, logo ele passa a outra mão nas minhas coxas.

– Acho melhor eu parar por aqui. – ele sorri se afastando.

– Tudo...tudo bem.

Nos olhamos mais uma vez e não nos aguentamos. Ele levanta da minha cama trancando a porta, tirando a camisa e me beijando.

Ele tenta tirar minha saia e consegue com sucesso. Pelo visto Jinyoung é prático quanto assunto é sexo.

Estamos fazendo tudo em silêncio. Levanto e tiro minha blusa junto com o sutiã. Ele aperta meus seios me fazendo suspirar e me deita na cama tirando minha calcinha.

Ele verifica no bolso da calça se tem uma camisinha mas não a encontra. Ergo meu braço na minha escrivaninha, pego uma na gavetinha e lhe dou.

Ele abaixa um pouco a calça não a retirando por completo e coloca a camisinha. Já espero a dor de início me preencher e assim ele faz. Jinyoung me penetra bem fundo. Tudo aconteceu muito rápido. Parecia uma necessidade. Os suspiros de prazer dele sobre meus ouvidos me excitava. Jinyoung gosta das coisas bem rápidas e práticas por isso ele se empenha tudo de uma vez.

– Desculpa eu já estou…

Ele tenta falar mas chego em meu orgasmo antes dele. Acho que foi a primeira rapidinha que me senti tão intensa.