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História Far Away - Judas?


Escrita por: Abby_Queen

Notas do Autor


Hey!

Como prometido, voltei dez (ou quase xD) dias depois com um novo capítulo. E eu amei escrever este em alguns momentos ♥♥

Boa leitura, nos vemos lá embaixo :*

Capítulo 6 - Judas?


Fanfic / Fanfiction Far Away - Judas?

Oito anos antes...

 

— Que lindo, Nath! — Francielle brincava com o globo do planeta terra feito de vidro que o pai dele conseguira como prêmio na empresa — É tão bonito! Mas seu pai não vai ficar bravo?

— Se ele não souber, não — Ele ri e a menina o acompanha, ainda fascinada com o globo.

Ele estava feliz de conseguir achar algo que aumentasse, ainda que por uns instantes, a felicidade da amiga. Naquele dia pela manhã ela aparecera em sua casa chorando, depois que a Srª Doratz a machucara novamente. Nathaniel não entendia e não achava que algum dia fosse entender como uma mãe, pessoa que deveria ser amável e gentil, pudesse ser tão fria e insensível com a própria filha. Ele sabia que sua mãe também não era alguém tão amável, mas ela pelo menos não o tratava como alguém indesejado.

Depois de tentar fazer Francielle parar de chorar — ainda mais porque seu pai não sabia que ela estava ali, já que ele nunca aprovou a amizade dele com Francielle, outra coisa que ele nunca entendeu — e ver que não conseguia, ele resolveu mostrar o quarto do pai, lembrando do globo que ele trouxera um dia para casa. Ele sabia que Francielle amava coisas novas, e não errou ao imaginar que ela gostaria do brilhante globo de vidro.

— Obrigada por me trazer aqui, Nath! — Quando a menina foi abraça-lo, acabou esbarrando no globo.

Por uns instantes, o tempo pareceu parar. Ele viu o globo, prêmio que seu pai considerava inestimável, rolando do apoio em que estava e caindo no chão, desfazendo-se em vários caquinhos. O desespero correu solto pelo corpo do garoto, gelando-o da cabeça aos pés. Era impossível consertar aquilo antes que seu pai percebesse. Não, era completamente impossível consertar aquilo, fosse o tempo que fosse.

— Me desculpa, Nath! Eu-

— O que aconteceu aí em cima, Nathaniel? — A voz de seu pai ressoou pela casa.

Subitamente um mal estar atingiu o garoto. Ele já pressentia o futuro que o esperava assim que o pai colocasse os olhos no globo que jazia em pedacinhos no chão. Aquilo era diferente de não querer arrumar seu quarto ou brigar com sua irmã. Aquilo afetaria Francis diretamente. Ele já havia quebrado muitas regras sem nem mesmo encostar no globo, imagine com este em estilhaços. Seu pai não teria dó dele, muito menos de Francielle.

Assustado, Nathaniel olhou para a garota magrinha que o encarava espantada. Ele olhou para seus braços pequenos e sua pele clara e fina. Seu pai não poderia nem mesmo colocar os olhos nela, quanto mais tocá-la. Sem pensar duas vezes, Nathaniel agarrou Francielle pelo braço e a empurrou para debaixo da cama dos pais. A menina estava tremendo de tão assustada, pois conhecia o pai de Nathaniel tão bem quanto ele mesmo. Barulho de passos subindo a escada começaram, fazendo com que Francielle começasse novamente a chorar.

— Quando ele sair do quarto, conta até dez e corre, tá? — Ele apertou a mão da menina, que tremia — Ele não vai te ver.

— Estou com medo Nath — Lágrimas corriam pelos seus olhos.

— Eu não vou deixar nada acontecer com você. Confia em mim, né? — Ele perguntou e a menina confirmou com a cabeça, ainda chorando. — Então você vai parar de chorar. Apenas conte até dez e saia.

— Mas e você? — Ela perguntou, mais lágrimas brotando de seus olhos.

— Eu vou ficar bem — Ele sorriu e colocou um dedo em seus lábio, em sinal de silêncio — Agora fique quietinha e faça o que eu te pedi.

Ele saiu debaixo da cama, e logo depois seu pai apareceu na porta. Seu olhar foi dele para os cacos, depois para ele novamente. Nathaniel observou o semblante sombrio de seu pai, deduzindo tudo o que passava em sua mente. Francis estava tão transtornado que mal conseguia falar. Mesmo com o medo dilacerando seus ossos, Nathaniel tentou inverter a situação: se aproximou devagar da porta, enquanto seu pai ia até os cacos de vidro. Os olhos do menino estavam atentos a pouca distância que separava Francielle de seu furioso pai.

— Pai, eu...

— Cale-se! — Francis jogou o pedaço de vidro, que pegara do chão, com toda a força para de volta aos outros. — Quantas vezes já falei que você nunca deve entrar nesse quarto? Quantas vezes, Nathaniel? — O grito de seu pai fez seu corpo endurecer.

— Eu só queria ver um pouco o globo.

— Parece que você nunca aprende a lição, criança mal criada!

Quando seu pai avançou em sua direção, ele deu uma última olhada para debaixo da cama, antes de começar a correr até seu quarto. Ele não tentava fugir, sabia que nunca seria capaz, mas se ele não tirasse seu pai de lá, Francielle acabaria sendo pega. E ele nunca, jamais, deixaria que isso acontecesse.

Em menos de dois segundos Francis já estava a postos dentro de seu quarto. A fúria em seus olhos fez Nathaniel ter certeza que não esqueceria aquele dia.

— Tentando fugir, Nathaniel? Péssima escolha. — A voz de seu pai estava baixa, serena, e quem visse de fora não imaginaria o que estava por vir.

— Pai, por favor, me desculpa!

— Deveria ter pensado nisso antes de me desobedecer. Mas fique tranquilo, Nathaniel, garanto que não vai se esquecer novamente.

Nathaniel viu Francielle passar pela porta de seu quarto. Seus olhos vermelhos e cheios de lágrimas pediram desculpas silenciosamente, antes que ela fosse embora. Seu pai encostou a porta do quarto e foi até ele, soltando o cinto da calça. Ele sabia que aquilo seria apenas o início.

Naquele dia, quem conseguira um prêmio foi o menino, aumentando sua já extensa coleção

 

Tempo atual...

 

É a quinta vez que levanto esses papeis. Logo depois da sexta ou sétima vez que olhei na mochila, nas gavetas da escrivaninha, no escritório, na sala. Até nos banheiros já olhei e não acho as malditas chaves. Tenho certeza que quando saí do colégio as coloquei na mochila. Tudo bem, quase certeza. Mas é que eu nunca, nunca, tiro os olhos daquele molho de chaves. Se eu perder as chaves do grêmio e da sala dos professores, o diretor arranca meu pescoço. Frustrado, corro as mãos pelo cabelo e me encaro no espelho do quarto. Onde será que essa chave está?

Uma ideia me vem à cabeça. Saio do meu quarto e em segundos escancaro a porta do quarto de Ambre. Ela estava pintando as unhas e no susto derrubou o esmalte em seu tapete rosa. Não que eu me importe.

— Argh, Nathaniel! Já disse pra não entrar no meu quarto assim! — Ela reclama, tentando inutilmente tirar o esmalte do tapete — Eu poderia estar sem roupa, seu maluco.

Suspiro, cansado daquela reclamação toda.

— Onde estão? — Pergunto, e ela me olha confusa. Ah, por favor! — As chaves do grêmio, Ambre! Onde estão?

Ela enfim entende o que eu quero dizer. Suspira e volta a atenção aos seus esmaltes.

— Não peguei.

— Do mesmo jeito que não pegou na última vez? — Olho-a com descrença. Ela joga os esmaltes na cama e levanta os braços, em sinal de rendição.

— Tudo bem, eu peguei daquela vez — A encaro — Certo, e das outras e outras vezes também. Mas desta vez eu não peguei, juro!

— Não acredito — Digo e caminho em direção da sua mochila. Eu reviro-a, mas não acho nada. Ela cruza os braços e me olha.

— Acredita agora?

— Se você tiver algo a ver com isso, Ambre, você vai ver.

— Ótimo, não tenho nada a ver com isso mesmo.

Volto ao meu quarto, mais frustrado do que antes. Não aceito que eu tenha esquecido as chaves. Não mesmo. Olho o relógio em cima da escrivaninha que marca 20h53. Se eu não achar essas chaves até amanhã posso me considerar academicamente morto. O diretor não vai me perdoar nem em mil anos. Então resolvo engolir o orgulho e considerar a hipótese de que talvez eu tenha esquecido no colégio. Vamos ver, pode ter ficado em cima da mesa no grêmio, ou na sala dos professores quando fui guardar algumas provas. Ou talvez eu tenha deixado na biblioteca quando fui ver alguns livros. Ou será que caiu no caminho pra cá?

Me arrepio só de pensar na possibilidade. O Sr. Sampson é alguém bem legal na maior parte do tempo, mas ele tem um complexo com falta de responsabilidade. Perder as chaves que guardam registros, provas, boletins, projetos, enfim, pode ser considerado irresponsabilidade? Não precisa responder.

Pego as chaves do carro em cima da escrivaninha, visto um casaco, e saio. Minha mãe ainda não voltou, então é um problema a menos para me preocupar. Do contrário sair não seria assim tão fácil.

O caminho todo vou tentando pensar onde as chaves poderiam estar. Talvez algum professor tenha achado, e guardado. Embora pareça bom, seria uma péssima coisa, pois nesse caso o diretor ficaria sabendo. Se o zelador achou, ele também entregou ao diretor. A única hipótese em que o diretor não ficaria sabendo é se o guarda noturno as pegar. Mas eu duvido que elas ficariam tanto tempo a vista sem que ninguém pegasse, considerando que estudo de manhã.

Só quando paro em frente ao colégio é que me ocorre uma coisa simples, mas muito importante: como eu vou entrar? O guarda noturno é extremamente rabugento, e tenho certeza mais que absoluta que meu nome vai estar na mesa do Sr. Sampson amanhã. Vou me arrepender disso por toda minha vida, mas não posso deixar que uma chave arruíne meu histórico escolar.

Faço o máximo de silêncio desde pular o portão até andar pelos corredores praticamente escuros, se não fosse pelas janelas. Vejo a lanterna do guarda iluminar o corredor a frente e antes que eu chegue ao grêmio sou obrigado a entrar em uma porta. Prendo a respiração quando ele passa pela porta, depois tento entender onde estou.

A sala é muito escura, mas as janelas duplas de vidro entregam a sala dos professores. O que me deixa ainda mais desesperado: se ela está aberta, eu realmente esqueci as chaves. Estou prestes a voltar para a porta quando escuto algo cair no chão. Me viro, tentando ver algo em toda aquela escuridão. Mas ali, bem escondido entre uma copiadora e a parede, a ponta de um pé é clareada pela luz das janelas.

A-há! Achei.

Desvio dos móveis até chegar na tal pessoa e puxo-a pelo braço. Ela tenta se soltar mas é inútil. Arrasto-a até poder acender as luzes. E então meu queixo vai ao chão.

— Francielle? — Minha surpresa é quase palpável.

— O que é? — Ela pergunta emburrada, enfim soltando seu braço.

— O que está fazendo aqui? — Pergunto, deixando a surpresa. — Não me diga que...

Olho em direção ao armário, vendo uma gaveta aberta com vários papeis espalhados tanto em cima dela quanto pelo chão. E eu não tenho dificuldade de reconhecer aquela gaveta. É onde guardam as provas e testes avaliativos. Volto a encarar Francielle.

— Você roubou minhas chaves pra pegar as respostas? — Olho os papeis que ela segura. São das provas da semana que vem. — Achei que fosse melhor que isso.

— Olha só quem tá falando — Ela revira os olhos — o próprio Judas Iscariotes.

— Aquilo não tem nada a ver com a situação, Francielle! — Ranjo os dentes, tentando não perder a paciência — Me dê um bom motivo pra não te entregar pro diretor.

— Faça o que acha melhor, Nathaniel. Será só mais uma gota no oceano.

— Roubo de gabaritos com testemunhas e provas resulta em expulsão, esqueceu?

Seu ar vitorioso cai por terra, mas ela não se deixa abalar.

— Tanto faz, só vou ter uma desculpa pra não ver mais essa sua cara.

— Você mente tão mal, Francielle, sabe disso não é? — Faço graça, o que a deixa mais irritada. — Você concluiu o que quis daquele dia e tenta descontar sua raiva em mim porque Debrah não está mais aqui — Eu chego perto o bastante para segurar seu pulso. Perto o bastante para encarar seus olhos azuis. — Mas no fundo você acredita em mim.

Ela não responde nada, apenas engole em seco, me encarando da mesma forma. Nesse momento várias coisas passam pela minha cabeça rápido demais para que eu possa distingui-las. Percebi que de todos os anos que conheço Francielle, nunca prestei tanta atenção em seu rosto. Ela não está irritada como pensei que estaria. Ela está mais... bem, não sei dizer.

— Quem está aí?

A voz do guarda me lembra novamente onde estamos. Droga, esqueci da luz acesa.

Puxo Francielle até nos enfiarmos entre um armário e a parede. Ela tenta se soltar, mas eu a empurro até nossos peitos estarem completamente colados.

— Fique quieta se não quiser que nós dois acabemos na sala do diretor amanhã — Sussurro em seu ouvido. Estamos tão perto que não consigo ver seu rosto, perdido no meu pescoço— Cadê as chaves?

Ela levanta o braço e aponta para trás, olho para a mesa que fica no meio da sala. Praguejo baixinho. Droga, não dá pra pegar. O guarda abre a porta e Francielle tenta se encolher ainda mais, como se fosse possível.

— No três, você corre, ouviu? — Sussurro e ela balança cabeça. — Um...

Eu juro, nunca mais, nem sob tortura, deixo essas chaves longe de mim.

— Dois...

Abaixo minha mão até conseguir segurar a dela.

— Três!

Quando o guarda está distraído com as chaves em cima da mesa, puxo Francielle pela mão e saímos da sala tão rápido quanto a luz.

— Ei! — O guarda começa a correr atrás de nós. — Voltem aqui!

Tento me guiar pelos corredores, mas é difícil, com tão pouca claridade. Se pelo menos o guarda noturno fosse como o porteiro Gomes, velho e gordo, não seria assim tão difícil despistá-lo. Mas é um homem que parece maratonista. A cada vez que olho para trás, ele parece mais perto. Já não sei por onde estou correndo, mas quando avisto as mesas do refeitório, coloco todas as forças restantes nas pernas.

Empurro a porta da cozinha e quando entramos enfim solto a mão de Francielle. Empurro a mesa até a porta para que não abra tão fácil.

— Isso não vai segurar por muito tempo — Ela fala.

— Não me diga, Miss Óbvia. — Reclamo, sem fôlego, revirando as gavetas. — Só vai nos dar um tempo.

O guarda se choca com a porta, tentando abri-la, e eu enfim acho as chaves. Corro até a porta do fundo e a abro. Depois volto a encarar Francielle.

— Você vai correr e sair por onde veio. Vá e nunca mais faça isso de novo — A empurro pela porta, mas ela solta seu braço e para.

— Não preciso de sua ajuda, posso arcar com as consequências do meus atos!

Cansado de toda essa mesmice de sempre, a empurro até colar suas costas na parede.

— Olha aqui, eu não estou pedindo sua permissão. Você vai sair por essa maldita porta e nunca mais fazer isso, ou não vou me preocupar em te deixar ser expulsa da próxima vez. Agora engula sua raiva infundada de mim e saia, Doratz!

Minhas palavras parecem enfim surtir algum efeito nela, pois ela apenas concorda coma cabeça, ainda me encarando.

— E você? — Já não percebo mais raiva em sua voz.

— Nunca vamos conseguir fugir se ele sair do prédio. Você vai, eu me viro com ele.

— Mas...

— Se manda, Doratz.

 A empurro para fora e fecho a porta logo em seguida, a tempo de o guarda entrar — não sem antes derrubar a mesa fazendo um barulho horrendo. Ele me encara, parecendo que realmente correu uma maratona. Eu escondo nas costas os papeis que arranquei da mão de Francielle e abro meu melhor sorriso.

— Algum problema?

***

Apoio meu cotovelo na janela do carro, suspirando pela milésima vez desde que consegui, após uma hora, enfim sair do colégio. Depois de ter que mostrar minha matrícula com foto e tudo o mais para que o guarda finalmente pudesse anotar com certeza quem eu era, ainda assim não consegui pegar as chaves, e acabou que ele confiscou as provas que eu escondia. Eu terei um dia excessivamente longo na diretoria amanhã.

Mas esse encontro com Francielle só serviu para bagunçar ainda mais minha cabeça já confusa. Eu não consigo ficar com raiva dela por mais que queira e tenha motivo para isso. Não consigo deixar de me preocupar e tentar salvá-la de tudo. Não dá, é quase que um instinto. Por mais que ela não mereça, tentar diminuir seus problemas ou torna-los mais leves sempre foi meu objetivo, e isso ainda não mudou — prova disso será o que irei encarar amanhã. Uma pena ela nunca reconhecer isso.

Olho no relógio do carro. 23h00.

Suspiro novamente. Se eu pudesse voltar no tempo e ter escolhido não seguir Debrah aquele dia, o faria sem titubear. Mas eu estou preso nesse presente onde sou encarado como Judas, como Francielle fez questão de deixar claro. Me sentir incapaz de fazer algo para resolver meus próprios problemas é de longe o que me deixa mais frustrado. Estar sozinho quando isso acontece é ainda pior.

Conforme viro a esquina da minha rua, avisto Francielle sentada em sua porta. Eu aproximo o carro e paro em frente à minha casa. Antes mesmo que eu saísse, Francielle já estava prontamente em minha frente.

— Nathaniel, eu-

— Não, Francielle — Ergo minha mão para que ela pare.

Minha cabeça está cheia demais para ter que lidar novamente com mais crises de orgulho e teimosia tão comuns a ela. Não estou certo de que vou ser capaz de ouvir sem retrucar dessa vez. O melhor que posso é entrar dentro de casa e não morrer de preocupação com o que vai acontecer amanhã.

— Guarde suas reclamações e ofensas para outro dia. Hoje já deu pra mim.

— Mas-

Ela tenta continuar, mas para assim que a porta da minha casa é aberta. Minha mãe aparece com os braços cruzados e uma expressão que, juro, transformou qualquer preocupação que eu tivesse com o Sr. Sampson em coisa besta e infantil.

— Entre imediatamente.


Notas Finais


E então? Nem vou dar minha opinião, quero saber a de vocês.

Nos vemos nos comentários ou no próximo cap.

Dois beijos!

Queen


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