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História Fate: Kogane Flower - Enuma Elish


Escrita por: Usui-senpai

Notas do Autor


Adeus quarta-feira, o único dia de alegria sem aula ou estudo... Largando essa triste realidade, que é esquecida por mim quando posto essa, chegamos ao capítulo treze. Ainda não processei que avancei tanto. Fico com um sorriso ao entregar essa história a vocês, feita de fã para fãs. Aproveitem S2.

Capítulo 13 - Enuma Elish


Fanfic / Fanfiction Fate: Kogane Flower - Enuma Elish

Cap 13

[Gilgamesh P.O.V.]

— O duelo mais esperado dos maiores servos! Você não imaginaria que se— 

   Ordeno duas armas, uma atravessa a barriga e a outra arranca uma perna do Mestre inimigo, ele cai ensanguentado.

— Me a-ajude Lancer! Por que você não me defendeu? — O verme cuspindo sangue implora pela vida. 

— Acha que eu te defenderia depois de você ter me ordenado a matar quem eu mais me importo? Morra, desgraçado. — Meu amigo diz e explodo o verme de Mestre.

   Abro mais portais organizando-os numa formação para o combate. Empunho Ea e na outra mão seguro a espada demoníaca Gram, junto com a cadeia das correntes do céu. O oponente envolve a área com seu poder demostrando suas habilidades.

— Vai criar uma nova realidade Enkidu? 

— Se lutarmos nesse mundo, ele será destruído. É necessário um campo de batalha adequado. — Ele me responde e sua ação é concluída.

   Fomos transportados, não preciso me preocupar com os estragos que farei aqui.

— Gil, se você usar sua divindade eu ficarei mais forte ainda, tem certeza disso? Não consigo me segurar.

— Desta vez, eu irei salvá-lo, farei o meu máximo. — Libero minha aura.

   Enkidu faz inúmeras lâminas e disparo colidindo nossos projéteis, ele avança atacando com a lança, bloqueio seu golpe com a Gram e sou rodeado pelas correntes dele. Salto para trás e envio fantasmas nobres destroçando as armas arremessadas do oponente. Vou para cima e trocamos golpes fazendo o chão romper pelos impactos brutais, desvio de uma estocada e devolvo num corte empurrando-o e lanço mais lâminas acertando-o. Ele retira a espada curando seu ferimento, o previsto.

   Continuamos na onda de ataques, movimento em torno dele golpeando sem parar, mas as nossas velocidades se igualam permitindo-o defender-se dos meus cortes, estendo os portais e ele me acompanha resultando numa luta entre uma chuva de fantasmas nobres sendo lançados. Faíscas saem do cruzar das lâminas, balanço a espada e bato contra a lança, logo salto para trás desviando das armas jogadas em mim, mas a ação não cessa fazendo-me correr e recuar sem parar, Enkidu mira e ataca no conjunto de suas armas, busco distância, mas na mediada que tento afastar-me sou cercado pelo bombardeamento dele, é muito rápido, sou acertado pelas armas atiradas... Contudo minha armadura aguentou e defendeu, apesar de que em toda a minha volta as correntes presas nas espadas impedem-me de mobilizar e deslocar pelo terreno, droga! Antecipo-me e atiro projéteis nas armas enviadas do adversário, levantando ainda mais poeira. Vou pra cima de Enkidu e movo meu braço direito na ameaça de usar o golpe de ar da Ea, ele protegeu-se de imediato com sua arma aguardando a pancada, o que me deu a chance de atingí-lo num chute por baixo. Sabia que sua reação seria preocupar-se com Enuma, não foi inútil termos nos enfrentado tanto assim.

   Enkidu persiste descarregando projéteis na minha direção e avança no meio deles num ataque direto. No embate, articulo a cadeia dos céus e prendo as armas a metros de mim e cerco o adversário disparando meus fantasmas nobres, obrigando-o a pular. Nesse segundo o pego com a cadeia, entretanto ele desfaz seu braço em argila escapando do aprisionamento e logo o refaz investindo em mim, bloqueio o golpe e afasto das suas correntes. Ele gira me acertando com sua estocada, jogando-me para trás. Minha armadura aguentou o golpe, todavia trincou superficialmente, ele já está ativando seu fantasma nobre... Enkidu cobre a área com sua aura e cria uma floresta instantaneamente, a mata densa atrapalha a visão e da vantagem de aproximação a ele, miro meus portais em cima da floresta e descarrego-os varrendo o terreno. Estou preso, o adversário espalhou e escondeu suas correntes entre as árvores e o chão me restringindo após explodir a floresta. As correntes dele são ainda mais eficazes que as minhas, conseguem selar completamente o meu poder divino, ele vem na minha frente terminar o serviço, tenho apenas um meio de sair daqui.

— Ea, golpe de ar. — Assolo tudo o que está em volta libertando-me. 

   Enkidu escapou a tempo, porém ele não sairá ileso, libero as chamas de Gram.

— BALMUNG! — Desfiro meu fantasma nobre queimando o trajeto com as chamas demoníacas. 

   O adversário desviou o percurso do ataque com sua lança, mas sofreu bastante dano. Ele regenera o estrago como se não tivesse acontecido, seu poder aumenta celeremente. Vamos para mais um frequência de golpes, Enkidu envia suas correntes e bloqueio-as com as minhas sucedendo num cabo de guerra. Puxa-mos com o máximo de força nos afundando ao chão, ele para de contrapor e arrasto-o facilitando sua nova investida, excelente, pode vir. Preparo a espada demoníaca, Enkidu rasga meu tórax e abdômen destruindo minha armadura, corto seu ombro horizontalmente e atravesso a espada incendiando e criando uma enorme explosão que engole o corpo dele. É inacreditável, nem as chamas das inúmeras maldições mortais e a decomposição de Gram foram suficientes para derrubá-lo, nos movemos colidindo de novo as lâminas e o choque do embate mágico delas repulsou-nos para direções contrárias. Meu oponente cria centenas de lanças, embebedando-as de mana, ele as impulsiona e descarrega-as em mim, abro o Portão da Babilônia em cada percurso das lanças deixando-as entrar nos portais. Regenero-me do corte que recebi, ele também.

   Parece que chegou a hora... Quando ameacei usar o golpe de ar, na defesa do ataque de Gram, na primeira e nessa segunda vez que ele me atingiu...  Enkidu já estava ativando seu fantasma nobre, vejo as correntes douradas se unindo em seu corpo para formar uma única e magnífica lança. Com um poder destrutivo inigualável, capaz de bloquear até mesmo o ataque de Enuma. 

   Manifesto minha aura divina ativando o poder de Ea e cravo-a no chão... Parando para pensar, nos aventuramos muito... Nosso primeiro combate, as brigas, as risadas, os momentos de angústia, tristeza e alegria, todos os nossos feitos e principalmente a nossa amizade. São as lembranças preciosas que sempre carregarei, ele foi o único que me entendeu e ofereceu sua mão para eu segurar nos desafios, o meu melhor amigo. É por isso, que não suportarei vê-lo atormentado nem por mais um segundo, forçado a lutar comigo, Enkidu sofre amargamente e se culpa, mesmo sem ter a autoria. Ele sempre é sentimental demais, algo que em particular reconheço, apesar de que essa qualidade o machuca às vezes, o livrarei dessa dor, nem que o preço seja caro demais para mim.

   Somente o brilho rubro é visto na tempestade do imparável poder de Enuma, que violentamente aniquila a criação, a terra se divide em abismos desmoronando para as profundezas. O céu é arrancado e reduzido ao vácuo. Arturia, pegarei sua pose emprestada, empunho Ea e ordeno o ataque anti-mundo, a mana dos comandos e meu reservatório estão concentrados nesse movimento, a energia transborda descontroladamente e raios vermelhos liberam-se. Em resposta, Enkidu termina sua ação com a Lança anti-divina e prepara o seu golpe, tudo será decidido.

— ENUMA ELISH!

— ENUMA ELISH! 

(...)

— Conseguiu sobreviver né? — Digo para o caído.

— Atacou com tudo, o típico Gil. — Ele da uma risada.

— E você, como sempre, me deixou ganhar. 

— Eu precisava apenas usar a magia dos selos de comando, por isso não tive a necessidade de colocar todo o meu poder no meu fantasma nobre. — Ele sorri.

— E por consequência está nesse estado ridículo, idêntico aquela vez. — Falo irritado.

— Não tinha o que fazer, era eu ou você. 

— Vai me deixar de novo? Sou definitivamente incapaz de te entregar no mínimo uma salvação.

— Está errado, Gil. Você me salvou a muito tempo, desde que nos conhecemos, me deu a certeza e felicidade de viver ao lado do único Rei dos Reis. Uma pessoa admirável e maravilhosa. — Ele segura a minha mão. — Nossa história é a melhor coisa que me aconteceu e também, meu desejo foi concedido, o prazer de te ver mais uma vez, só isso me faz realizado.

— Um desejo desse, tão pequeno e idiota... — Sinto um aperto no meu coração.

— Nem pense em chorar, eu já te disse... Onde há vida, há morte. Não chore por alguém como eu, guarde suas lágrimas para outra pessoa especial, sei que tem uma.

— Pare de falar bobagens, você é o maior dos meus tesouros. — Respondo.

— Nossa... O que eu faço com você? — Ele me puxa para um abraço. — Obrigado, se tornou um esplêndido homem.

— Não precisa me agradecer. 

— Pois bem, agora vá, estão te esperando, você não está mais sozinho. A batalha do Graal não terminou ainda, vai ganhar o seu troféu.

— Sentirei sua falta, meu amigo. — Digo.

— Não há o que se preocupar, permanecerei com você eternamente. — Ele encosta no meu peito e na minha cabeça.

— Adeus, Enkidu. — Sua presença desaparece, volto para a realidade.

   O duelo terminou, seguro a corrente dos céus Enkidu, um dos meus fantasmas nobres mais preciosos e homenagem ao próprio. Meu velho amigo, que se preocupou, amou, sofreu, sorriu, foi mais vivo e humano do que qualquer um... Vejo o clarão de luz da Excalibur e ouço um estrondo vindos das montanhas aonde Saber se dirigiu, em seguida o tempo se abre sumindo com as nuvens negras. Vou dar uma passada lá, aposto que ela está sentindo saudades.


Notas Finais


Foi meio curto esse cap, em minha defesa não quis enrolar, mas peço desculpas. Fanfic feita de fã para fãs, agradeço por acompanharem, até o próximo capítulo <3.


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