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História FAVELA ON ICE!!! - 1. As desventuras de Haratinho


Escrita por: Zabalza1

Notas do Autor


BEM ANTES QUE EU DESISTA DESSA HISTORIA EU ESTOU POSTANDO
estou sendo ameaçada para postar por que eu não estava querendo kkkkk
gente por favor isso é uma piada TÁ É UMA COMEDIA É UMA CRACK FICCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCC POR FAVORRRRRR
não representa minha visão em nada dos assuntos abordados, é só PARA RIRMOS TODOS JUNTOS HAAHAHA
bj

Capítulo 1 - 1. As desventuras de Haratinho


 

Aquele odor delicioso invadia as narinas do moreno, e já o deixava pronto para colocar o pão com ovo que comeu no café para fora. Nada se igualava com o cheiro de sovaqueira do ônibus, além daquele esfrega-esfrega que era estar dentro daquele lugar as 7 da manhã. 

— Eai, galerinha do nepichati. Tamo aqui no busão.— A voz vinha do seu lado, seu melhor amigo Phichitinho, o galeroso do morro da Tailandia. Yuri preferia chama-lo só de Phichit.— Tamo aqui no bus, quando eu chegar no morro da Rússia eu dou Check-In no meu feice. —Ele era obcecado pelo Snapchat e todas outras redes sociais, e não estava nem um pouco envergonhado de berrar em um ônibus cheio sobre sua vida. 

— Se você não parar com essa merda eu vou enfiar essa porra goela a baixo.— Uma senhora exaltada gritou do lado dos dois. 

— Fica sussa moça, tô entretendo o pessoal. 

— A única coisa que vai entrar vai ser a minha mão na sua cara. Essas crianças de hoje em dia, me poupe. 

— Algum problema aqui? 

— Oia, seu guarda, é melhor você segurar essa moça ou eu vou expor ela na internetch.— bufou, já ajeitando-se na câmera frontal do celular. Nesse momento Yuri só queria um buraco para se enfiar. 

— é bom, vocês dois se acalmarem, ou vão ter que descer comigo na próxima parada. 

— Gentch, o guarda ta me ameaçando aqui.— já estava gravando outro vídeo.— Eu vou expor ele. 

—Pera, que? Desligue essa câmera agora. 

— É nossa parada! — Yuri pulou de sua cadeira e já se apressou até a porta traseira. 

—  Seu Gil Lee, com todo respeito, mas tô vazando.— foi com pressa seguindo seu amigo, o mais rápido possível para não ser deixado para trás. 

Os dois pularam na parada, que ainda estava cheia de água. Mesmo que não chovesse mais, tudo estava alagado. Era possível ver ratos treinando nado livre, as olimpíadas de inverno iam ser entre diferentes espécies esse ano, o ratinho Haru dessa vez iria levar o ouro 

Antes que pudessem se organizar para continuar seu caminho pelo expresso canelinha, outro ônibus passou, queimando parada, e os molhando todos. É claro, o dia estava indo muito bem para não acontecer nada do tipo. 

— Fala sério.— Yuri disse, olhando sua roupa e coisas todas molhadas. 

—  Qual é! Pelo menos não estava chovendo. 

Um clarão cortou o céus, e em questão de segundos, a chuva cumprimentou eles. Realmente, o dia não tinha como ficar pior. 

Os dois então aceleram o passo em busca de algum lugar para se esconder daquele temporal, a maioria das lojas ainda estavam fechadas, o temporal que atingirá o Rio não perdoou ninguém. Por sorte, mais a frente acabaram encontrando um pequeno mercado local , que poderia servir de abrigo. 

A garota que cuidava do caixa estava no décimo quinto  sono, por isso só ficaram em silêncio um pouco depois da porta, observando as ruas mal pavimentadas enxerem de novo. 

Sem esquecer de seu mundo virtual, Phichit retirou seu celular, que provavelmente era a prova de água, e tirou uma foto da paisagem com participação especial de Haratinho, que treinava nado livre no rio que se formava na rua. 

Um barulho de vidros se chocando chamou atenção dos dois, que viraram-se para ver quem mais estava na loja. Era um casal, uma mulher alta, com pele clara e olhos bem azuis, junto com seu marido, um moreno alto de olhos parecidos com o dela. O que mais chamava atenção era seu peitoral bem definido, com " Deus é top" tatuado no peito, que era perceptível pela falta de sua camisa. 

Na hora que colocaram as milhares garrafas de Pitú e Catuaba no caixa a moça acordou de seu sono profundo, começando a embalar as coisas com pressa. O homem logo tirou uma onça da carteira e jogou no caixa. 

— Olha bebe, aqueles dois pobres garotos estão todo molhados.— ela lançou um olhar para Yuri e Phichit. O seu acompanhante também levou seus olhos até eles. 

— Ei vocês, vão para onde? 

— Para o morro da Rússia..— Phichit disse, olhando com seus olhos brilhando para aquele homão da porra. 

— Bem, vou deixar vocês terem o prazer de andarem comigo se quiserem.— pegou as sacolas em mãos e piscou para eles.— É bom aproveitarem, nem todos tem o prazer da minha companhia. E pode ficar com o troco.—  se adiantou em andar até uma Tucson estacionada na frente do lugar. 

É claro que os dois não iriam perder a oportunidade de andar de carro por ai. Seguiram o casal e Yuri logo agradeceu com um enorme sorriso em seu rosto.  

—Vocês moram lá?—  A mulher disse, os olhando pelo retrovisor do carro. 

—  Não, estamos indo para ficar em uma pensão. 

—  Ah, então vocês estão indo ficar lá por conta do pacto?—  ela respondeu. Os garotos olharam-se confusos, eles só estavam fugindo da chuva, moça. 

—  Não assusta eles, gatinha.—  o motorista riu com certo deboche, enfiando o pé no acelerador. 

Nesse momento, mesmo não possuindo religião, começaram a recitar todas as rezas possíveis, enquanto corriam pelas ruas molhadas e escorregadias do morro. 

—  CRÊNDEUSPAI!—  Phichit berrou, tentando acompanhar aquilo com o celular. 

— A propósito, meu nome é Belinha, e esse é Jota Jota.—  disse em meio de riso, provavelmente se divertindo com as expressões de medo e terror no rosto dos passageiros.  

—  Vocês estão vivendo a vida no estilo Jota Jota, ces deviam me agradecer.—  colocou seus óculos escuros, fazendo uma curva apertada. 

Uma coisa era certa, aquele homem achava que eles estavam gravando uma sequência de Velozes e Furiosos versão enchente. O pior é parecia que não estavam só, na outra faixa surgiu um carro ,que Yuri não conseguiu identificar o modelo, acelerando como se quisesse competir com a Tucson. 

—  EAI JOTA, JOTA! ESSA SUA LATA VELHA AGUENTA A PRESSÃO?—  Da janela traseira surgiu um garoto de cabelos loiros e olhos azuis. 

—  OLHA COMO SE REFERE AO MEU MONSTRO, PAQUITA DA XUXA! 

— VAI SE FUDER! ENGOLE POEIRA, OTÁRIO.—  Ele sentou e bateu na cadeira da frente.—  Faz ele comer poeira. 

Os dois automóveis entraram em uma velocidade que provavelmente era ilegal. Todos se divertiam com a situação, menos Yuri que estava agarrado, pálido, pronto para ter um ataque do coração a qualquer momento. 

Passaram por uma lombada: os passageiros voaram para frente, passaram por uma curva: todos se espremeram de lado, outra lombada. 

Já estavam com os ossos todos moídos, quando chegaram no que torciam para ser o morro da Rússia. JJ sai do carro, e um homem de cabelos brancos saiu do outro com um enorme sorriso. 

—  Parece que alguém perdeu dessa vez.—  deu um sorriso convencido, encostando-se no capo do próprio automóvel. Sua namorada logo saiu com um enorme sorriso. 

—  Precisamos fazer isso mais vezes, talvez tinha sido sorte.—  tirou seus óculos escuros, olhando para Bella.—  Senhora.—  pegou as mão dela e depositou um beijo. 

—  EI! QUEM SÃO ESSES AI?—  O loiro dos olhos azuis disse, abrindo a porta da Tucson com força. 

Yuri deu um pulo e subiu no colo de Phichit que tentou sorrir para o garoto que abrirá a porta tão gentilmente. Eles só estavam esperando o pequeno tirar uma arma e fuzila-los.  

—  Ah, são dois moleques que queriam carona. 

—  Eu sou Phichit, esse é o Yuri. A gente veio ficar na pensão da Tia Cilda. Se quiser pode me seguir no Snapchat, é Phicithinho. 

—  Foda-se.—  Colocou as mãos em seu casaco da Seaway e foi até os três conversavam. 

—  Vocês vão para pensão da Tia Cilda? É bem pertinho do meu barraco, posso mostrar para vocês como ir.—  O rapaz de cabelo branco disse animado, andando até eles.—  Ah, meu nome é Viktor, esse é o Yurio. 

—  Prazer.—  os dois responderam em uníssono.  

—  Nem se engraça par o lado deles, vão embora assim que o acordo acabar.—  Yurio resmungou. 

—  Não liga para ele, vamos que eu mostro. 

Yuri deveria admitir, mesmo que o rapaz que tenha dado carona para os dois fosse muito atraente, esse ai era um homão da porra. 

(..) 

Os rapazes então decidiram seguir pela lagoa, digo favela da Rússia, com aquele sapão. A chuva pareceu não ter feito muito estrago no local, a maioria dos barracos estavam inteiros, as pessoas até circulavam  normalmente pelas estreitas ruas. 

Viktor parecia ser bastante popular, todas as garotas o olhavam com um fogo de queimar toda a floresta Amazônia em uma noite. Não era de se estranhar, tinha um porte atlético, alto.  Phichit não se acanhava em grava-lo andando para compartilhar com seus seguidores, afinal o que é bom merece ser visto. 

Chegaram depois de uma caminhada em uma ladeira que teriam que subir, ela estava escorregadia, então decidiram subir pelas laterais, em uma escadaria.  

O resto de chuva que caia do céu frustrava Yuri, já que os pingos embaçavam seu óculos. Por conta disso, acabou escorregando em um dos degraus. Ele quase caiu, por sorte, os reflexos de Viktor foram mais rápidos, e conseguiu o segurar. 

— Tá maduro, é?— riu um pouco, observando o rosto do outro de perto. 

— Foi sem querer, obrigado. 

— Você tem namorada? 

— HÃ?— o rosto dele assumiu uma tonalidade vermelha, estava prestes a explodir.  

— OI QUERIDO, TUDO BOM?— Phichit berrou, claramente em choque. 

— OLHA, A PENSÃO DA TIA CILDA— Viktor disse, claramente querendo fugir do assunto e correndo para um casebre no meio da ladeira.—GIACOMEEMETI! 

— Gia Come e Mete?— Por um segundo, guardou seu celular e olhou para Yuri, que ainda estava tentando processar a informação. 

— Giacometti. É o sobrenome do dono.— 

— JÁ VOU VIADA NÃO ME AHAZA NÃO.— Pode-se escutar um grito dentro da casa, logo aparecendo uma silhueta no jardim.— VOCÊ SABE QUE EU SÓ BATO CABELO DE NOITE. 

— Achei dois clientes seus.— Viktor escorou-se no portão baixo descascado e sorriu para o homem, que aproximou-se. 

—Oh, meu amor, e por que você trouxe esses abençoados? Você sabe que uma noite já deu para mim. 

— Outro setor, bicha. 

— Já sei, Yuri e Piciti!— foi uma mudança brusca de tom. Ele aproximou-se, tinha as laterais tingidas de marrom e o topo azul, seus olhos eram verdes. Era quase tão bonito quanto Viktor. 

— Phichit. Mas pode ser Phichitinho para você.— o outro disse, encantando. 

— Olha amiga, não sou papa anjo não tá? Mas vou aceitar.— disse abrindo o cadeado do portão, liberando a passagem para os hóspedes. colocou o regador que segurava em cima da mesa da varanda e sinalizou pedindo para seguirem. Esperou os três entrarem e já os deu uma receptiva apalpada na poupança. Yuri nunca tinha se sentido tão violado nessa vida, por que ele estava no morro da Rússia mesmo? —  Sejam bem viados, digo bem vindos a minha humilde residência.

O lugar era bastante agradável. Era bem organizado, todos os móveis em bom estado de conservação idem com as paredes. Era visível a preocupação da preservação.  

Na sala haviam três longos sofás em um quadrado que ficavam de frente para uma média televisão, mais ao sul ficava a sala de jantar e a cozinha. 

O anfitrião virou-se para eles, já segurando duas chaves, que tinha pego em cima de uma pequena mesa de canto. 

— Vocês pediram um quarto para cada ,né?— entregou uma para cada.— Essas são as chaves do quarto e da casa. Tomem cuidado para não perder. A propósito, tomem cuidado para não sujarem nada também, se quebrarem ou qualquer coisa do tipo eu cobro meixmo. 

— Ele já fechou a rua gritando para a mulher pagar o dinheiro dele, não testem. 

— Vou lembrar disso.— Yuri sussurrou.  

— Amiga tira a rola da boca. Fala para fora.— O rapaz de olhos verdes disse.—A propósito, meu nome é Christopher, mas é Chris para os íntimos. Me chamem assim. 

— Eai galerinha do nepichati, tô aqui na pensão de tia Cilda.— Phichit disse, gravando um vídeo de si.— O lugar é top. 

— Espero que esse vírus hétero não pegue, licença que eu vou comer.— Chris disse, acenando e indo para cozinha. 

Podia confessar que sentiu-se meio jogado. Porém sabia que não devia ter muitas expectativas das pessoas serem receptivas, afinal, sua recepção foi feita por um loiro estressado arrancando a porta. Por fim, suspirou alto e estava pronto para dirigir-se até a cozinha para descobrir o seu quarto, que o outro não tinha designado.  

— Ei— escutou Viktor o chamar e virou-se para encara-lo.— Cê vai para o baile? 

— Baile?—Yuri retrucou meio confuso. 

—  Baile funk colega disfarça, finge que cê não fica jogando o dia todo.—  Phichit sussurrou, logo indo para cozinha. 

—  Ah! Baile Funk claro que eu sabia o que era. Heh, mas não.—  coçou a nuca.—  Não sou dessas coisas.. 

—  Ah, nego, vamo.—  riu, colocando uma de seus abraços ao redor do outro com um sorriso.—  É ótimo, todos da comu vão para lá. 

—  Eh...eu nunca fui para um baile.—  riu super sem jeito, olhando o braço maravilhoso de Viktor um pouco desconfortável. 

—  Tem uma primeira vez para tudo.—  retrucou, já guiando ele em direção a cozinha. 

—  É, se o Phichit quiser ir acho que eu apareço. 

—  Mentira, cê é a maior furadeira de rolê. 

—  Oh, nega, já tá querendo levar eles para ralar cá bunda?—  Chris intrometeu-se, enquanto preparava um sanduíche de pão com eba. 

—  Importante né, sempre acho válido.—  Viktor brincou, sentando-se em um dos banquinhos perto da bancada da cozinha. 

—  Pronto, já temos um programa para noite então, meus seguidores vão amar 

Nessa hora Yuri só queria uma coisa, que Phichit calasse a boca. 


Notas Finais


rs desculpem qualquer erro


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