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História Fazer Falta (PARADA) - Rezende


Escrita por: DanSalles

Notas do Autor


<3

Esta Fic contém:

•Linguajar chulo/ palavras de baixo calão.
•Gírias/ erros ortográficos.
•Cenas de sexo.

Capítulo 13 - Rezende


Fanfic / Fanfiction Fazer Falta (PARADA) - Rezende

"Amor
Sou esse cara que você está vendo
Sou problemático, um pouco ciumento
Mas você sabe que eu sou foda na cama..."_ Mc G15
(Cara bacana)

 

 

 

 

Eu não dei por mim...

Quando fui me dar conta, já havia saído do carro e andado até os dois.

_Ester._ chamei, muito puto, pegando-os despevenidos.

O ciúmes corroía-me por dentro.

_O que está fazendo aqui?_ ela foi ríspida comigo. 

_Quem é ele?_ ignorei sua pergunta, encarando com ódio o play boy debochado a minha frente.

Ele me encarava de volta, parecia um daqueles mauricinhos das séries de televisão, vestia uma jaqueta de couro e um jeans rasgado. Eu estava me controlando para não partir pra cima e meter a porrada naquele filho da puta. 

_Muito prazer, sou Rezende._ disparou o play boy, estendendo-me a mão para um comprimento.

E, ao invés de comprimenta-lo como um cara normal faria, eu o puxei pela gola da jaqueta e trinquei meus dentes:

_Tá debochando da minha cara, malandro?!

_Solta ele, Oliver!_ Ester exigiu, mas não dei ouvidos.

_Quem tu tá pensando que é?_rosnei._ Só porque tem um carro bacana e uma jaqueta legal, não te dá o direito de vir tomar a mulher dos outros! 

_Calma cara!_ ele levantou as mãos na defensiva.

_Calma porra nenhuma! Fica longe da Ester ou então não vou dar por mim, tá me ouvindo?

_Sim.

_Repete, que eu não escutei direito!

_Si-sim!_ gaguejou, se cagando de medo.

Eu o soltei.

_Vai embora, porra!_ o expulsei._ Vai embora e não apareça mais!

No mesmo instante, o infeliz correu para dentro do seu próprio carro e deu partida, desaparecendo por completo de nossos campos de visões.

Frouxo de merda!

_Qual é o seu problema?!_ Ester exclamou atrás de mim e eu me virei para olhá-la. 

Ela me fitava com raiva.

_Você, você é o meu problema. É com esse tipo de cara com quem você se encontra, quando não tá comigo? 

_Cala a boca!_ ela apontou o dedo indicador na minha direção._ Não diga o que não sabe!

_Vai defender ele, é?_ meu peito queimava com o ciúmes.

_Vou mesmo, e daí?! Rezende é muito mais homem do que você!

_Homem?!_ sorri debochado._ Fugindo de mim daquele jeito?! Você só pode tá maluca!

Ela se aproximou mais e deu um tapa em minha cara. 

_Vadia!_ agarrei-a pelo braço._ Whindersson tinha razão, você não passa de uma completa vadia!

_Me solta!_ ela protestou, tentando se livrar do meu aperto.

_Eu tô cansado de ser só a sua segunda opção! Eu quero mais, porra! Eu mereço mais! Não sou apenas um pau pra você pôr na sua buceta! Sou um homem e também tenho sentimentos! Posso te oferecer algo melhor do que qualquer outro cara com quem tu já tenha saído, mas você não reconhece!

Solto-a e ela me encara em silêncio, havia raiva e dor no seu olhar.

_Eu poderia te fazer feli...

_Para._ ela me cortou._Não termine essa frase. Não diga algo que não será capaz de comprir, Oliver... vocês são todos iguais..._ ela me olhou com nojo. Aquilo me feriu._ Vê se me deixa em paz!

Ester estava quase dando as costas para mim quando a segurei com delicadeza pelo braço, impedindo-a de sair.

_Alguém já te machucou, não foi?_ eu perguntei.

Ela não me respondeu.

_Pelo seu silêncio, é bem provável._ afastei minha mão do braço dela._ Olha... eu sei que você me acha um porre, que não larga do teu pé e tudo mais. Eu não tenho nenhuma história de dor ou um passado sombrio pra te entender e dar sermões de positividade, mas eu sei que a vida é dura ás vezes... eu sei que quando quebramos a cara, o melhor que tem a se fazer é levantar a cabeça e continuar seguindo em frente, porque uma hora ou outra, tudo irá se resolver..._ me aproximei para mais perto dela._ Eu tô aqui, Ester... Não sou como os outros, eu posso te ajudar.

Ela poderia ter me dito qualquer coisa! Um xingamento, um simples "obrigada" ou até ter me dado um outro tapa no rosto! Mas tudo o que ela conseguiu fazer naquele momento, naquele estúpido momento! Foi me olhar fixamente durante alguns segundos em silêncio e ir embora.

Sim, outra vez.

E lá estava eu, novamente com o coração quebrado e a alma destruída.

 

 

 



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