- Mal cheguei e já tô querendo voltar... - Yuna disse com uma cara de bunda ao chegarmos na escola.
Eu havia mandado mensagens para Bobby na madrugada. Contei tudo o que houve. Bobby foi carinhoso e assumiu que gostava de mim, mas pelo que parece, ele está ficando com uma menina da turma dele. Então acho que ele nem vai se importar muito.
- Bom dia, galera! - Hanbin chega abraçando Yuna e Bobby me agarra pelo braço.
- Bom dia! - sorri para os dois. - Bobby, não acha que deveria chamar a sua namoradinha pra andar conosco?
- Por quê? - ele falou confuso.
- Existem dois casais... E você. - ri.
- PRA VOCÊS VEREM O QUE É AMIZADE, NÉ! CONHEÇO ESTA CRIATURA A 10 ANOS, ME AFALA QUE NUNCA IA NAMORAR... AI AOS 16 ANOS DE IDADE ME APARECE NAMORANDO COM UM DOS MEUS MELHORES AMIGOS... Eu não digo mais nada! - fala olhando pra mim.
- Ô meu Deus! Olha o drama dele! - falo apertando as bochechas do mesmo.
- Não sou dramático! - faz bico.
- Aish! Parece uma criança de 5 anos. - bufei.
- Junhoe, tu tá bem, amigo? - Hanbin falava rindo.
- Tô com um pouco de sono, só isso. - falou bocejando.
- Ninguém mandou ficar mexendo no celular até 3 horas da manhã. - falei.
- Vendo pornô, Junhoe? - Bobby riu alto.
- Eu não aguento vocês, me poupe! - Yuna sai andando.
[...]
- Deveríamos fazer a sua festa essa semana, não? - Hanbin diz enquanto toma um gole da minha garrafinha com suco de laranja.
- Por quê? - falei.
- A casa do seu namorado está liberada e seu aniversário é sábado. E além do mais, vai ser só nós 5 mesmo. Poderíamos fazer amanhã? - ele olha para Junhoe.
- Meus pais voltam amanhã... Mas eu acho que eles não iriam se importar se ficarmos no meu quarto. Podem até dormir lá.
- Ótima ideia! - Yuna diz. - Sem contar que June é rico, então comida não faltaria.
- Não sou rico!
- É SIM! - todos gritamos.
- Ai, gente. Credo.
- Bobby do meu coração! - falei cutucando ele. O mesmo levantou o rosto. Tadinho! Estava dormindo.
- Hum?
- Pega meu lanche? Por favorzinho! - falei sorrindo e vi ele sair meio morto-vivo dali.
Ficamos conversando até que veio umas garotas da turma de June na nossa mesa.
- Oppa, você fez a lição de casa? - a mais alta falou sorrindo.
- Não. - ele falou simplista, sem olhar para a cara dela.
- Quer ajuda para fazer? - ela disse já se sentando na cadeira do Bobby e me ignorando completamente.
- Não precisa não.
- Por quê? - ela falou fazendo biquinho.
- Minha namorada ajuda. Ela é ótima em matemática!
- Namorada? - ela falou confusa. - Nesta escola ninguém é atraente, deve ser de fora, não é?
- Não, não. - eu sorri. - Estou bem aqui.
- É, pode crer. - June passou o braço pelos meus ombros.
- Ah... Então.. Ahm... Se precisar de ajuda já sabe....
- Esse lugar era meu... - Bobby fala largando a minha bandeja na mesa.
As garotas saem.
- Obrigado, Oppa! - fiz um coração pra ele.
- Micha! Ainda de dieta? - June e Yuna me reprovaram ao ver que eu tinha dado o macarrão para June e ficado somente com a banana.
- Cara, você está ótima assim! - Hanbin disse.
- Poxa, gente... Me deixa. - falei comendo a banana. - Que coisa!
- Você quem sabe. - June disse.
O sinal tocou. Terminei de comer rapidamente e sai correndo junto de Yuna para dentro da nossa sala.
[...]
- Amor! - gritei ao ver June descendo as escadas. O mesmo sorriu para mim... Lindo de morrer! Quase voei e taquei-lhe um beijo ali mesmo.
- Olá, amor!- disse me dando um selinho. - Como foram as aulas? - ele falou entrelaçando nossas mãos.
- Entediantes. - falei sorrindo- Eu ainda não acredito que estou namorando este poste gato!
- Poste? - ele diz e eu assinto - Não sei se isso é bom ou ruim, mas tá.
- Eu gosto de caras altos. - o resto do bonde chegou e fomos andando até nossas casas. - Falei com a minha mãe para você almoçar lá em casa, Yuna.
- Ah, Micha... Não vai dar. - ela falou mordendo o lábio inferior.
- Por quê?
- Eu vou passar a tarde na casa do Hanbin.
- Usem camisinha! - rimos após Yuna mostrar o dedo do meio e entrar na outra rua. - Quer almoçar lá em casa, Jiwon?
- Não posso também. - ele sorriu e virou a esquina.
- Ah é, você tem que cuidar da padaria dos seus pais. - sorri. - Está bem. Mas eu quero meu pão de gergelim amanhã! - gritei.
- Parece que eu vou ter que ir almoçar na sua casa. - June riu.
- De qualquer forma, eu sabia que você iria.
- Agora que estamos sozinhos... - ele olhou para os lados - Me dá um beijinho, hum?
- Como você é tarado! - dei um tapa em seu ombro.
Junhoe foi me empurrando até a parede do beco escuro que estávamos. Encostou seus lábios nos meus e iniciou um beijo. Desceu suas mãos até chegar em minha saia. Adentrou suas mãos ali e apertou minha nádega com força. Coloquei minhas mãos em seu cabelo e o puxei mais contra mim. June estava excitado! Tive que rir no meio do beijo.
- O que foi? - ele falou rindo também.
- Isso. - apertei seu membro e ele gemeu rouco. - Você fica duro facilmente, como pode?
- Vai dizer que não transaria comigo agora mesmo?
- Acho melhor irmos! - falei rindo. Chegamos na minha casa e então subimos para o quarto.
- Sua mãe vai ficar feliz quando descobrir que estamos namorando. - ele falou se atirando na cama.
- Com certeza. - sentei em seu colo e comecei a desabotoar minha blusa. June tirou-a por completo e jogou a peça de roupa no chão.
- Você me surpreende. - ele ri enquanto aperta meus seios.
Desabotoei a blusa de June botão por botão e fui depositando beijos pelo seu abdômen definido. Abri suas calças e vi aquela virilha sarada - cá entre nós, algo que eu acho muito excitante - , depositei beijos molhados ali, fazendo Junhoe gemer. Ele apalpou minhas costas para tirar meu sutiã e quando foi jogar ele para fora da cama, minha mãe abriu a porta do quarto.
- Meu Deus! Vocês estavam transando? - ela foi correndo e sentou na poltrona de frente para a cama. - Eu sabia que vocês iam ficar juntos um dia! É a primeira vez de vocês? Usaram camisinha?
- Ahm... Omma, poderia nos dar licença para por a roupa de volta?
- Ah! Claro! O almoço está pronto. - ela saiu do quarto. Eu e Junhoe nos olhamos e rimos.
- Sua mãe é uma peça! - ele ria enquanto ajeitava a roupa. Fiquei de pé e beijei June. O poste tinha uma pegada e tanto! Cada vez que ele me beija eu sinto minha intimidade formigar. Aish! Ele é tão gosto. Sem contar a voz rouca e os lábios carnudos...
Junhoe me escorou na minha penteadeira, derrubando as coisas que estavam lá.
- Ei! Temos que parar! - ri.
Coloquei meu sutiã e uma blusa largona branca, descemos até a cozinha e vimos meus pais sentados na mesa.
- Então... - meu pai começou a falar. - Faz quanto tempo que estão namorando?
- Dois dias...? - falei.
- Ah bom... - minha mãe disse. - Mas e sobre sexo?
June se afogou com o suco que estava tomando, então tive que ajudá-lo.
- Fizemos somente uma vez, Omma. - falei após Junhoe melhorar.
- Usaram proteção? - meu pai disse.
- Não. - respondemos.
- AI MEU DEUS, FILHA! PRECISAMOS IR PARA UMA GINECOLOGISTA! VAI QUE EU SEJA VÓ?
- Mãe, menos. Não acho que seja possível. Eu já teria sentido enjoos, não?
- Micha, você é burra, amor? Os sintomas só aparecem daqui duas semanas.
- Ô meu Deus... - June fala.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.