1. Spirit Fanfics >
  2. Feelings >
  3. Por que?

História Feelings - Por que?


Escrita por: Sra_Jonhson

Notas do Autor


Hello amores.
Mais um capítulo amorzinho para vcs kkkk

(Obg pelos favoritos e comentários, isso me ajuda e me anima muito a postar mais rápido)

Bjs, boa leitura.

Capítulo 6 - Por que?


Fanfic / Fanfiction Feelings - Por que?

      Lexie Miller ~ Quatro anos atrás...


Daryl saiu para caçar um tempinho depois que entrei na barraca, eu não estava disposta a andar, e com certeza, ele parecia precisar desse tempo. 

Voltou quando o sol começava a se pôr, a brisa quente, de um dia tedioso e preguiçoso, passava para dizer adeus.

Estava sentada, apoiada em uma árvore, lendo um livro quando o vi chegar. Me desprendi da leitura aos poucos e quando o olhei, ele me encarava como um verdadeiro caçador olha para sua pressa, como se nem respirasse. 

E por mais idiota que fosse, sentia minha pele queimar por cada parte que seu olhar passava, me deixando sem jeito aos poucos. Ele tinha essa mania, e isso nunca me afetou porque eu sempre retribuia da mesma forma como apenas um ato natural, mas hoje foi diferente de todas as vezes.

Minha respiração cortou derrepente e minha mente parou com ele diante a mim. Era como um magnetismo que me chamava até ele, e de certo modo, tinha medo de não ser bom esse sentimento que dilarecava o meu peito de tanto calor.

- Pensei que dormiria o dia todo. - Sua voz estava rouca, mais do que o normal.

E então ele cortou a nossa ligação. Tirando alguns enlatados da bolsa antes de cooca-la em qualquer canto.

Demorei mais do que o imaginado para responder, principalmente quando ele caminhou vagamente até mim, sem parar de me olhar e se sentar ao meu lado.

Arfei com isso, porque por um segundo minha mente projetou uma fantasia muito diferente da nossa realidade, e não envolvia roupas nela...

- Hã... É- é verdade... Quer dizer eu não dormi mais do que cinco minutos depois que você saiu. Então fiquei lendo a tarde toda. - Mostrei o livro que havia em minhas mãos para ele.

O ouvi resmungar em concordância, soltando um suspiro cansado antes de apoiar a cabeça no tronco e fechar os olhos.

Aproveitei esses segundos e olhei por todo seu corpo, ele estava sujo, cheirava a suor e cigarro. Seus cabelos oleosos brilhavam com a luz. 

Desci mais o olhar, até parar em suas mãos. Sempre as admirei, digamos que tenho um certo fetiche por mãos de homens. Mas dessa vez elas estavam machucadas, os nós dos dedos estavam sujos de sangue seco.

Senti meu peito doer em um ato de compaixão, fazia um certo tempo em que eu não o via agir assim. Além das primeiras semanas em ele saia sozinho e voltava bem tarde, ele tinha parado com essas coisas. 

Respirei fundo antes de me levantar e andar até a minha barraca, pegando um kit que primeiros socorros e uma garrafa de whisky barato. 

Dessa vez sentei a sua frente, entre o meio das suas pernas dobradas e afastadas. Ele me olhou confuso, e ficou tenso quando me viu tão próxima. Tinha que admitir que gostaria mais dessa aproximação se não fosse por um ato de cuidados necessários. 

Peguei sua mão com delicadeza, fazendo uma cara nada contente para ele que mordia o lábio concentrado em mim.

Molhei o algodão no álcool e limpei sua mão. Com leveza quando passava por cima dos machucados nada sexys. E logo após, fiz a mesma coisa com a outra mão. Tudo em um completo silêncio, um silêncio que ao fundo tinha os rosnados dos cachorros que brincavam de mordem um ao outro.

Quando terminei, guardei as coisas, tendo em vista, a mão de Daryl escorregar em direção da garrafa de bebida, na qual eu peguei antes dele. 

Seu olhar para mim era uma mistura de confusão, cansaço e raiva. Mas ainda assim não entreguei a garrafa, não ainda.

- Vai me contar o que são esses machucados ou terei que fazer chantagem? - Perguntei, seria.

Será que é tão difícil assim contar o que está acontecendo ao invés de socar alguma coisa ?

- Por que quer saber? - Perguntou, com a cara amarrada, cruzando os braços e desviando o olhar do meu. 

- Porque assim como você se preocupa comigo, eu me preocupo com você. - Falei óbvia.
- Não viaja...

- Ah Daryl, sem palhaçada tá? Tá na sua cara que você se preocupa tanto que se eu cortar o meu dedo você se sente culpado. 

- Eu não sou assim. - Franziu o cenho, emburrado. 

- Eu só quero te ajudar Daryl. Quero te ajudar porque isso que você tanto guarda está te matando aos poucos e socar seja o que for não vai te ajudar com esse sentimento. 

- E te contar vai? 

- Talvez sim, talvez não. - Falei calma, serena. 

- Você também não me conta tudo, carrega tanta coisa nas costas como eu.

Franzir as sobrancelhas, me perguntando se entendi o que ouvi. Era estranho ele jogar algo assim pro ar e deixar com que eu descobrisse.

- O que quer dizer? - Perguntei, umidecendo os lábios de nervoso pelo rumo que a conversa poderia tomar. 

- Você fica aí se a fazendo a tranquila, mas sempre que a conversa é quase no rumo daquele cara que te quer tanto, você fica toda nervosa e pensativa o dia inteiro. 

- Eu nunca te contei porque você nunca perguntou. - Falei com as mãos abertas no ar. "Entendeu agora Dixon" - Porque é assim que funciona uma conversa, você pergunta e a outra responde. 

- Simples assim? 

- Simples assim. - Falei com um sorriso aberto. Respirei fundo antes de fazer o que faria.

Calmamente levei minhas mãos em direção ao seu rosto e ele ergueu o olhar até mim, azul com castanho... Queria tanto poder ler sua mente...

- Não precisa contar se não quiser Dixon. Mas se quiser realmente saber eu conto o que quiser saber sobre mim. - Aproximei meu corpo do seu. - Pode parecer cedo demais para falar isso, nos conhecemos a apenas 67 dias, mas você faz parte da minha família agora. Só não quero que você se arrisque por atos impensados só porque está com raiva.

Quando terminei de falar, continuamos do jeito que estávamos por uma longa duração de segundos.

- Está contando os dias? - Perguntou perplexo. Sorri largo, balançando a cabeça em negativa antes de soltar seu rosto e me levantar para guardar o kit.

Aproveitei para pegar um caderninho, voltando para a árvore. E me sentando como da primeira vez.

- O que é isso? - Perguntou. 

- Comecei a fazer essas marcações quando percebi que você iria ficar. - Estendi o caderninho a ele. - E se minhas contas estão certas, daqui três dias, completaram 70 dias que nos conhecemos.

Ele olhou o caderninho por algum tempo antes de me entregar, e por um milagre, talvez, o vi sorrindo. Senti todo meu mundo se desmanchar com aquele ato.

- Porque? - Perguntou. 

- Não ando tendo muita sorte nesse mundo, então gosto de marcar as coisas boas que acontecem. - Fui sincera, mesmo que parecesse cafona aos olhos dele, era a completa verdade.

Ele umideceu os lábios, antes de desviar os olhos dos meus.

A noite já estava tomando todo o acampamento, e acho que ele percebeu junto comigo.

Peguei a garrafa de Whysky e dei um curto gole, sentindo toda aquela porcaria queimar por dentro de mim. E então estendi para ele.

- Sem chantagem? - Perguntou olhando entre mim e a garrafa antes de pega-la. 

- Só me conte se quiser.

Ele concordou vagamente, demorando mais que o esperado por mim para dar um gole.

- Não devia ter deixado você sozinha ontem. Se não fosse...

Já previa o rumo de suas palavras e então o interrompi antes que dizer aquilo o convencesse de verdade.

- Nem comece Daryl. O que aconteceu ontem não tem nada haver com você, entendeu? - Falei rígida. - Aliás você me ajudou demais, porque se não fosse você ir atrás daquele outro homem no carro, ele teria chamado reforços e talvez nenhum de nós estaríamos vivos para contar história. E também se não fosse você me deixar sozinha eu jamais teria matado aqueles nojentos da forma que os matei, e essa experiência jamais serviria de aprendizado para mim. Se não fosse por você, eu teria passado a noite inteira sozinha em uma floresta que eu não conheço. Você mais uma vez nos salvou. Então não coloque isso como mais uma culpa em cima do que você realmente quer esconder, porque não foi você o causador do que aconteceu ontem.

Falei rápido, seria e forte. Querendo que ele compreendesse cada palavra e deixasse com essa palhaçada de se sentir culpado por tudo que acontece.

- Toma logo essa porcaria e para de falar coisa que não tem sentido, por favor. - joguei as mãos para o alto.

O vi dar longos goles, como se aquilo fosse água ao invés de ácido que queimava tudo por onde passava.

E então ele bebeu, bebeu e bebeu em silêncio. A escuridão tomou conta do acampamento...

            (...) 



Daryl me ensinou a um tempo atrás como acender uma fogueira que não apagasse com um assopro e esquentasse o que estava proximo. Então sozinha, a acendi. 

Dividi um enlatado grande entre os cachorros e esquentei o meu junto com o de Daryl.

Ele quase esvaziou a garrafa, estava sentado no mesmo lugar, com a cabeça apoiada nos joelhos. Bêbado.

Fazia um bom tempo que ele estava lá, então achei melhor fazer algo antes que o mesmo acorde igual um vampiro amanhã.

Em um ato calmo tirei a garrafa de perto dele, dando um gole antes de guarda-la.
Separei algumas peças de roupas limpas, sabonete e shampoo.

Hoje em dia os sobreviventes não ligam muito pra higiene, então achar essas coisas em casas arrombadas era fácil.

Acendi um lampião velho e deixei próximo a mim. E então caminhei até o Dixon, balançando o mesmo para que acordasse.

- Daryl? Daryl levanta.

Falei fazendo força para puxa-lo para cima. O que não era uma tarefa fácil, um homem grande e forte como ele não era nada leve.

- Huuuum... - Sua voz arrastada saiu do fundo da garganta quando eu levantei sua cabeça para me encarar, dando leves tapas em seu rosto. 

- Vamos tomar um banho? O que acha? Vai se sentir melhor. - Falei calma, ganhando a atenção do seu olhar pra mim. 

- Nãoo... A água é gelada... 

- Essa é a intenção. Vem comigo, por favor. - Dei um leve sorriso, rezando para que ele concordasse.

           Ele pensou, talvez, antes de concordar.

- Mas você precisa me ajudar okay? Faz força também, junto comigo. - Segurei e suas mãos. - No já você levanta, um... dois... Já. - E então puxei com toda minhas forças suas mãos para mim.

Mas suas pernas falharam ao se levar, e ao invés dele vir até mim diante da força que fazia, eu fui levada até ele. Seu corpo caiu no chão e eu cai em seu colo, onde ele me segurava de forma que eu não batesse a cabeça com a sua.

Naquele momento todo meu corpo tinha adormecido, eu não sentia nada que não fosse onde meu corpo tinha contato com o dele.

Seus olhos estava arregalados, até eu estava assustada pelo plano que não correu nada bem...

Não seja mentirosa Lexie, você adorou.

- Por que não está bêbada? - Perguntou, franziu as sobrancelhas de forma engraçada. Me fazendo gargalhar. 

- Alguém tem que estar sóbrio.

- Que coisa chata.

Falou agitado, me olhando da mesma forma que olhou mais cedo.

- Você é muito, muito bonita... Sabia? - Ele falou entre suspiros, me deixando envergonhada.

De um jeito tranquilo tirou uma mecha de cabelo que atrapalhava a minha visão e a colocou atrás da orelha.

- Você é muito gentil, Sr. Dixon. - Sorri convencida.

Acho que essa versão Dixon me deixaria mais louca a cada dia.

- Mas algo me diz que você não diria isso se estivesse sóbrio. 

- É... Eu sou um idiota...

Meu sorriso de orelha a orelha, foi se dissipando aos poucos. Porque em seguida veio a incredulidade do que estava acontecendo. 

Daryl começou a levar meu rosto para próximo ao dele, eu podia sentir todo seu calor por cada parte do meu corpo. Sua respiração fazia cócegas em meu nariz. Seu hálito de álcool e cigarro fez para mim uma combinação boa, mas que em outro momento e com outra pessoa eu odiaria.

Meu coração disparou quando o vi fechar os olhos e eu podia sentir o calor de seus lábios sobre os meus, em um toque mínimo.

Por que não beija-lo? Porque não simplesmente deixar as coisas fluirem?

Uma parte minha dizia isso, mas a outra respondia por isso.

Por que não é assim que deve ser, um beijo não deve acontecer sem que a outra pessoa o esteja com lúcida.

E sim, eu queria com muita vontade beija-lo e sentir seu gosto. Seu toque em meu corpo com possessão. 

Mas não era o certo, porque o verdadeiro Daryl jamais agiria assim. E a pessoa que eu convivo não é essa que eu estou nos braços e sim a outra que vai acordar amanhã se perguntando qual é o nome dele.

Então antes dele pensar em colocar a língua para pedir passagem em um beijo, que com toda certeza seria voraz, eu me separei dele. Me levantei do seu colo com pressa. 

Passando a mão pelo rosto e me virando para não ficar olhando tanto aquele homem e acabar pulando em seu colo e fazer amor com ele ali mesmo.

- Pensei que você queria. - Ouvi sua voz ao fundo, além de arrastada estava debochada.

Pelo canto, pude ver ele fazer força, se escorar na árvore e levantar com as pernas moles. Soltando um gemido.

- É, pensou certo. - Me virei para encara-lo. - Mas não quero que nosso primeiro beijo só aconteça porque você está caindo de bêbado. 

- E porque não, Miller? - Um sorriso sacana vazou por seus lábios.

Era mais excitante do que eu imaginava.

- Porque esse seria um momento especial... Quero que se lembre dele se um dia acontecer. - Fui sincera, mesmo sabendo que não era necessário.

Ele concordou vagamente.

- Vou te levar pra tomar banho, mas sem segundas intenções tudo bem? - Perguntei e ele concordou de primeira. - Mas preciso que me ajude também.

            Caminhei até ele.

- Acho melhor tirar as roupas aqui, lá é mais escuro e o lampião pode apagar a qualquer instante. - Respirei fundo. - Vou tirar suas roupas, tudo bem?

Ele pareceu mais receoso dessa vez em concordar, mas acabou sedendo.

E então cuidadosamente, mais com rapidez para não olhar demais o que não devia, retirei seu colete, camiseta, cinto, sapatos e meia, e a calça. Joguei em um canto qualquer. O deixei apenas de cueca. 

Ele se apoiou em mim, Joguei uma toalha por cima do ombro e peguei o lampião.


           (...)


Quando chegamos no nosso "chuveiro", depois de eu deixar meus sapatos e erguer a barra da calça, fiz Daryl se sentar em uma pedra que é ao lado da mini queda de agua.

Enquanto eu passava o shampoo por seu cabelo, com ele apoiando a cabeça entre meus seios cobertos, eu o ouvia reclamar da água fria.
Massageei seu couro cabeludo antes de começar a ensaboar seu corpo com o sabonete.

Pernas, barriga, braços, pescoço, mãos, rosto e suas costas...

A lua começou a me ajudar com o seu brilho, então enfiei Daryl de baixo da água com os protestos dele.


          (...)


Depois de trazer aquele homem pesado até o acampamento, virar de costa para ele colocar a cueca, uma missão quase impossível... O ajudei a colocar a roupa. 

O conduzi até a minha barraca, era mais que confortável do que o saco que ele insistia em dormir. Ele se jogou ali dentro, se debruçando no meu travesseiro.

- Aí Dixon... Se você não fosse tão tapado quando está sóbrio, poderíamos estar dividindo essa barraca a um bom tempo... - Suspirei.

Minha atração com Daryl existiu desde que o conheci, e aumentou a cada dia, mas eu podia diferenciar da atração com a amizade... Eu ainda o considero um amigo e pretendo continuar, mas além da amizade algo gritou dentro de mim hoje, algo que não costumo sentir nem mesmo antes do apocalipse zumbi.

Mas não era ruim, era bom, porém um bom estranho. Algo que te faz pensar demais, e bom, pensar demais não combina comigo na nossa relação de Dixon e Miller.

Deixei ele sozinho, fechando um pouco a barraca. Troquei minha camiseta e calça que estavam molhadas. A última calça que tinha eu coloquei em Daryl, então optei por uma camiseta de mangas compridas. 

Comi um enlatado antes de escovar os dentes e organizar algumas coisas. E quando comecei a arrumar o saco de dormir para mim, ouvi a voz de Daryl um tanto quanto desesperada me chamando.

Antes de atendê-lo, arrumei o pano dos cachorros e apaguei a fogueira. Ficando apenas com a fraca luz do lampião e a brilhosa luz da linda lua.

- O que foi? - Perguntei, na entrada da barraca. 

- Pode ficar aqui comigo? Não quero ficar sozinho. - Sua voz ficou embargada, chorosa, mesmo arrastada eu senti um sentimento ruim.

Sem falar nada, entrei. Me deitei ao lado dele. Estávamos próximos, mas sem segundas intenções em nenhuma das partes. Eu gostei daquilo. 

Entre o escuro, ele tateou o meu braço até pegar em minha mão e segura-la com precisão.

- Eu perdi uma pessoa muito importante antes de te conhecer. Deixei a minha família para trás.

Suas palavras me pegaram de surpresa. "Família"?

- Sua esposa? - Supus. 

- Não, não eu não tenho esposa... Eu perdi o meu melhor amigo/irmão em uma explosão. Não pude fazer nada para ajudá-lo. Assim como não pude fazer muita coisa para ajudar a família que ele deixou.

Em um ato egoísta, me senti melhor ao saber que não foi uma mulher. 

Mas pelo peso de suas palavras, me senti mal por sua perda.

Então apertei sua mão contra a minha.

- Sinto muito. - Fui sincera.

           É, eu entendia muito bem a dor dele...

- Ele era um irmão entende? E eu não soube lidar com a minha perda e abandonei todos que precisavam de mim e cá estou eu. Em uma floresta em um acampamento. Sem nem saber se eles estão bem.

Suas palavras desceram gasgando em minha garganta. E mais uma vez o egoísmo falou mais alto por me deixar levar por um sentimento. Ele tinha uma família, ele tem uma família por fora. E mesmo que seja dolorido admitir, nós não fazemos parte da família dele. 

Mas sim, sobreviventes que ele convive. Uma louca que fala sem parar que vive com dois cachorros loucos, que foge de mascarados no meio de uma floresta.

Mesmo que não seja isso que ele sinta, era o que eu entendi de suas palavras. O arrependimento em deixa-los ao mesmo tempo o destruía e o fazia forte. A perda do amigo o dilacerada e ele se sentia culpado por não ter o salvado.

Essas palavras foram estranhas para mim, não sabia o que sentir a não ser pena e chateação. 

Porém, não podia deixa-lo sozinho e não iria.

Então passei minha mão por seu rosto e o puxei para próximo a mim, o abracei, sentindo um cheiro ótimo sair dele.

- Dorme um pouco tá? Amanhã vai ser um dia novo, espero que melhor que esse...

Falei calma, fazendo cafuné em seus cabelos úmidos.

- Uhum... - Suspirou. - Você não existe, Miller... 

E então ele dormiu, em meus braços. Sua respiração quente batia em meu peito. E eu senti um pingar de água em meu braço, ao passar a mão, senti seus olhos úmidos.

- Vai ser melhor Daryl... Tem que ser... - Suspirei.

E então todas as minhas dúvidas foram confirmadas, Daryl tinha uma "comunidade" uma "Família". Logo cedo ou tarde, ele vai voltar para eles.


Notas Finais


Será que vai ter uma tensão no ar ????

Obg por lerem até aqui, sintam a vontade para comentar.

Desculpem por algum erro, bjs até logo...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...