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História Feelings - Epílogo.


Escrita por: Vanilha

Notas do Autor


Bom.. eu já tinha postado essa história, mas como foi minha primeira história eu não gostei muito. Reescrevi essa história porque gostei muito da idéia que tive, mas não consegui colocar em prática, então essa é a minha segunda chance.

Comentem o que acham, ajuda muito e é uma das maiores inspirações para continuar com a história.

LEAIM AS NOTAS FINAS

Boa leitura ;)

Capítulo 1 - Epílogo.


Fanfic / Fanfiction Feelings - Epílogo.

"Eu começo a pensar que eles são meus amigos

Mas eu esqueço seus nomes"

Pov. Jessie Hill

2 meses de paz, 2 meses sem nenhum universitário enchendo o meu saco. 2 meses sem minha mãe ligando todo o dia. Os tempos de paz acabaram. Hoje eu volto para mais um ano na faculdade.

É o meu último ano na faculdade de administração. Eu não tenho motivos para estar na faculdade, meus pais são ricos, donos da melhor empresa de advocacia em Los Angeles. Eu ainda vivo debaixo das asas deles, mas é do meu jeito.

Eles me mandam dinheiro todo mês, como uma mesada. Inventei essa história de faculdade só para me mudar para New York, e aqui estou eu. Poderia ter trancado a faculdade, mas acabei gostando, só que nem todos os dias são perfeitos.

Soltei um resmungo quando eu saio da minha casa e vejo um sol lindo do lado de fora. Pra que eu fui colocar minha jaqueta?

Entrei no meu audi r8 e coloquei a jaqueta no banco de trás. Meu carro é a única coisa que eu gosto de me gabar. Minha família sempre fez questão de mostrar para as pessoas que são ricos, vivem rodeados de jóias, carros e meu irmão rodeado de mulher. E esse foi um dos motivos para eu ter vindo fazer faculdade longe.

Não me encaixo na minha família, eles são completamente diferentes de mim. A única pessoa que eu ainda consigo ficar 24 horas do lado sem querer me matar é o meu irmão, Matt.

Eu era mais apegada a minha irmã, Vanessa. Mas ela logo se casou e sumiu pelo mundo, se afastando de todos.

Quando eu finalmente paro em frente a Universidade, desço do meu carro e atravesso o campus em direção ao bloco B. Sinto vários olhares em mim e eu já até acostumei. Quando eu chego na sala tinha um grupinho novo e graças ao meu atraso, todos me olharam.

O professor permitiu minha entrada e eu fui direto sentar em uma cadeira no fundo da sala. Um dos garotos do novo grupinho não parava de olhar para trás e me encarar, até que eu mostrei meu dedo do meio e ele riu.

Quando a aula entediante acabou uma batalha na minha cabeça começou. Sair de sala ou não?

Indecisa, acabei levantando e fui a última a sair, o corredor estava praticamente vazio. Peguei meu celular no bolso da calça e estava prestes a ligar para o meu irmão, quando alguém me puxa para dentro de uma sala desativada.

- Mas que porra? - Disse irritada, fitando a peste que me puxou.

- Você realmente é esquentadinha.

Nesse momento eu parei para reparar em quem era, o garoto do grupinho novo. Ele era bonito, muito bonito. Tinha um piercing no nariz, e o seu queixo levemente torto. O que pra mim, é algo especial nele.

- Qual é seu problema cara? - Cruzei os braços, tentando disfarçar meu olhar sobre ele.

- Eu só quero fazer um convite. - Ele diz sorrindo. E que sorriso.

- Perdeu seu tempo. - Digo indo em direção a porta mas ele me impede.

- Acho que você não tem medo de morrer né garoto? - Cerro os dentes.

- Só escuta.. - Eu reviro os olhos e ele continua. - Vai ter uma festa essa sexta, pra começar o ano bem.

- Você me arrasta pra um sala desativada pra falar isso?

- Vai ser a melhor festa, todos vão ir. - Ele continua, ignorando minha pergunta.

- Podia ter falado isso na sala! - Bufei.

- Na sala de aula você me deu um dedo feio! - Ele retrucou.

- Não gosto de pessoas me encarando do jeito que você estava.

- Do jeito que eu estava? - ele pergunta com um sorriso malicioso.

Me aproximo, retribuindo o sorriso. Pude ver seus olhos brilharem.

- É irritante. - Sussurei e dei um chute no meio de suas pernas.

Saí da sala, deixando ele gritando de dor. Novatos.

•••

Assim que chego na minha casa, depois de longas horas na Universidade e longas horas em um trânsito infernal, já que minha casa é um pouco afastada do centro.

Fui direto para o meu banheiro, retirando minhas peças de roupa e jogando em qualquer canto. Entrei debaixo do chuveiro e fiquei alguns minutos de olhos fechados, sentindo a água morna no meu corpo.

Saí vinte minutos depois e coloquei uma blusa e um short qualquer, pentei meus cabelos molhados e saí do quarto. Enquanto caminhava até a cozinha fui surpreendida por Rebekah e Katherine no meu sofá.

- Posso saber como as bonitas entraram? - Pergunto já me aproximando e retirando a taça de vinho de Katherine, que revira os olhos com o meu ato.

- A gente veio saber se você estava viva, até porque nós não te vimos na Universidade hoje. - Disse Rebekah.

- É porque hoje eu não quis sair das salas, só isso. - Dei de ombros.

- Tô achando que você precisa se divertir um pouco. - Katherine fala se levantando e Rebekah concorda com a cabeça.

No momento em que eu ia reclamar ela liga a caixa de som e a música Truth Hurts da Lizzo começa a tocar, logo Rebekah me puxa pro centro da sala e todas começamos a cantar juntas.

Why men great 'til they gotta be great ?

I jus took a DNA test, turns out I'm 100%

•••

Já era a quarta taça de vinho que eu e as meninas estávamos tomando, e a gente já ria de absolutamente nada. Katherine sempre foi a mais álcoolatra do grupo, Rebekah sempre teve o estômago fraco, não sei como ela ainda não vomitou. Eu sempre fui a mais difícil de embebedar mas hoje foi diferente.

Conheço Rebeckah dês dos 10 anos. A mãe dela é advogada e veio trabalhar na empresa dos meus pais, ela e o pai de Rebeckah tinham se separado na época, e eu conheci Rebeckah e dois dos seus irmãos. O pai dela sempre teve uma empresa de negócios em San Diego, mas abriu outra empresa em Los Angeles quando Rebeckah tinha 13 anos e acabou voltando com Ester, mãe de Rebeckah.

Katherine eu só conheci na escola, quando tinha 15 anos. Eu sempre achei ela louca, mas depois vi que essa não era a única coisa boa nela.

- E aquele garoto que a Jessie roubou de mim no começo do ensino médio. - Katherine falava entre risos meio embolada.

- Foi só um beijo. - Rebekah afirmou rindo.

Olhei para o relógio em cima do criado mudo que marcava três e meia da manhã. 

- Acho melhor vocês tomarem um banho e irem dormir. - Digo me levantando do chão.

- Não, vamos faltar amanhã por favor. - Katherine implorou dramaticamente.

- Nada disso. - Rebekah disse se juntando a mim. - Eu vou pegar os cobertores.

Saí da sala e fui em caminho a varanda, deixando Katherine resmungando sozinha. Meu celular começou a vibrar no bolso do short e eu peguei o mesmo.

Número desconhecido?

- Alô?

- Sentiu saudades? - Eu reconheço essa voz.

- Matt? - pergunto sorrindo.

- Seu irmão preferido está voltando. - Ele diz rindo e eu pulo de alegria, começando a gritar com o telefone na mão.

•••

Enquanto eu e as meninas andávamos pelo corredor conversando, pessoas paravam para olhar. Eu me sentia essas barbies nojentas, essas meninas que se sentem donas do mundo só por causa do dinheiro, isso é o tipo de menina que mais tem em New York. Cindy é um exemplo delas. Mas eu estava longe de ser uma Barbie.

Entro na sala e o mesmo garoto de ontem já me encara sorrindo. Sento no lugar mais distante dele e o meu celular vibra no meu bolso, chamando minha atenção 

- Ele está de volta. - Era uma mensagem de Rebekah.

- Quem está de volta? - Paro pra pensar um pouco com o cenho franzido.

- Niklaus. - Minha respiração para no momento que eu leio aquela mensagem.

Niklaus sempre foi uma paixonite minha no Colégio, e ele é o irmão de Rebeckah. A gente ficou uma vez e ele me iludiu, dizendo várias coisas fofas e depois eu descobri que era uma aposta com uns otários do Colégio. Eu nunca entendi o que realmente aconteceu, só sei que fui humilhada e a menina que ele namorava na época me perturbou por meses até o fim do colégio. Depois disso eu me mudei para cá e as meninas vieram junto, Katherine está no último ano de moda e Rebeckah no primeiro ano de Medicina, antes ela dizia que só veio para não ficar sozinha em L.A, mas acabou querendo cursar Medicina. Eu sempre disse que não queria saber o que aconteceu e que essa história morreu, mas com ele de volta, tudo voltou junto com ele.

- Senhorita Hill? - O professor chama minha atenção e eu guardo o celular.

•••

Rebekah me ligou e explicou oque tinha acontecido. Niklaus não podia ficar em Los Angeles mais, ele não estava aguentando mais ter que cuidar da empresa junto com o pai e por isso ele veio para a Universidade.

Eu andava no corredor e pessoas já me encaravam, fui em direção a lanchonete que tinha no campus e quando vi Rebekah de frente conversando com alguém eu já sabia, era ele.

Entrei rapidamente e muitos olharam para mim, porra que saco! Eu não sou celebridade. Quando ele seguiu o olhar de Rebekah, sua boca foi no chão ao me ver. Enguli um seco e me aproximei tentando parecer o mais "normal" possível.

- Niklaus.


Notas Finais




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