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História Felicidade Roubada-Kakuhidan - Os Ricos Também Choram


Escrita por: Hey_Hery

Notas do Autor


Oiii, como estão? Espero que bem!!!
Trouxe uma fanfic fresquinha do meu terceiro shipp favorito! KAKUHIDAN!

Espero que gostem da história.

Boa leitura!

Capítulo 1 - Os Ricos Também Choram


Fanfic / Fanfiction Felicidade Roubada-Kakuhidan - Os Ricos Também Choram

Era uma linda manhã de domingo, o sol estava brilhando, o céu nunca esteve tão azul que nem aquele dia. Meus pais e seus amigos estavam bebendo e se divertindo na lancha. Deveriam estar comemorando algo relacionado  a empresa. 

Todos estavam alheios ao que acontecia pelos arredores, a música, as risadas e os barulhos das bebidas enchendo os copos não paravam um segundo sequer. 

Eu também estava me divertindo, o sol batia na minha pele que por ser morena brilhava como ouro. Mas acabei ouvindo um som estranho...estava tão perto, mas ao mesmo tempo tão distante. Parecia ser o meu irmão mais novo pedindo socorro. Rolei meus olhos pela lancha para ver se o encontrava, mas só consegui ver meus pais brindando suas taças de bebida no alto e seus amigos dançando de acordo com a música e não vi meu irmão. 

Escutei o barulho novamente, olhei para a água e vi meu irmão se afogando...não consegui pensar na hora, apenas agi por impulso e pulei na água na tentativa de salvá-lo. 

Mas já era tarde demais...

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Acordei num pulo, meus pulmões ardiam ao tentar respirar, estava suando muito. Olhei para o relógio em cima do criado mudo, o ponteiro marcava 03:34 da manhã. Passei as mãos no rosto na tentativa de me acalmar e me levantei da cama, segui para a cozinha para tomar um copo d'água. 

Ao retornar para o quarto vi uma foto minha e de Kisame quando ainda éramos pequenos, aquela foto foi tirada um mês antes daquele trágico acidente. 

–Mesmo tendo passado vinte anos, ainda sonho com você, irmãozinho–Peguei o porta-retrato e o abracei...se ele soubesse a falta que me faz.

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Prim...prim...prim...

O telefone não parava de tocar, eu estava dormindo, ou pelo menos tentando. Busquei o celular pelo colchão e atendi a chamada sem ao mesmo ver quem era. 

–Alô?–Minha voz estava grogue de sono, me sentei na cama com os olhos ainda fechados. 

Já têm o dinheiro do aluguel?–Ótima maneira de começar o dia. 

Ainda não...pode me dar mais dois dias?–Perguntei, eu ainda não tinha o dinheiro do aluguel, todo o dinheiro que havia recebido eu tinha usado para pagar os medicamentos e as despesas médicas da minha avó. 

Te dou mais um dia, se quando eu for buscar o dinheiro e você não tiver...te coloco pro olho da rua!– Ele diz e desliga na minha cara. Eu preciso arranjar esse dinheiro o quanto antes...

Me levanto da cama e procuro meus chinelos, dei três passos em direção ao banheiro e a porra do chinelo se parte ao meio, não tive tempo de me segurar em nada e acabo caindo de cara no chão. 

–Pobre não tem um dia de paz...–murmurei me levantando, jogo os restos de chinelos pro lado do corredor e vou até o banheiro tomar banho e me arrumar pro trabalho. 

Ao sair do banheiro me deparo com o panqueca me encarando.

–O que foi, panqueca?–Eu não esperava uma resposta de um cachorro então apenas o segui para a cozinha–Ah, você tá com fome–Coloquei um pouco de ração pra ele e fui para o quarto terminar de me arrumar.

Vesti uma calça jeans surrada e o uniforme do trabalho, passei um pente no cabelo e fui passar meu protetor solar.

Apertei até a alma daquela embalagem e não saiu uma gotinha de produto. 

–Ótimo, agora vou ter uma insolação–Murmurei novamente e peguei minhas coisas pra sair de casa, eu estava com fome, mas se eu fosse fazer meu café da manhã iria perder o ônibus, então peguei minhas chaves e saí de casa o mais rápido que conseguia. 

Corri entre as pessoas que passavam pela rua, cheguei no terminal e o ônibus já tinha saído, corri atrás dele pra ver se alguém via um cosplayer de Zé Gotinha correndo atrás de um ônibus. Para o meu azar ninguém me notou. 

Peguei um atalho até o supermercado onde eu trabalhava e segui correndo mesmo, eu não tenho vergonha de ser pobre...tenho é ódio! 

Chegando lá, tentei ao máximo passar despercebido pela minha gerente, mas como Jashin-Sama estava me pregando peças...a cobra estava encostada no meu caixa. 

–Me desculpe, tive alguns problemas em casa e...–fui interrompido por Izume.

–Apenas faça o seu trabalho, depois conversamos–-Ela diz e se afasta. 

–Bom dia–Cumprimentei uma cliente e comecei a passar suas compras. 

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Passei o restante da madrugada em claro, não conseguia mais pregar o olho depois daquele maldito pesadelo. 

Suspirei e fui tomar um banho para começar um dia cheio de trabalho. Fui para o banheiro e enchi a banheira enquanto fazia a barba. 

Após ter uma boa quatidade de água na banheira, eu entrei. A água quente me fez relaxar um pouco. Passei uns bons minutos ali, consegui colocar os pensamentos no lugar e ficar mais calmo para o grande dia que estava por vir. 

Ao sair do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, segui para o meu closet e coloquei uma calça jeans preta e uma camisa social branca. Um relógio e um sapato social, não iria caprichar hoje. Afinal, eu só iria ficar enfurnado dentro de um escritório o dia inteiro. 

Sai de casa e coloquei um óculos escuro, fui para a casa da minha mãe tomar café da manhã. 

–Bom dia–Cumprimento minha mãe com um beijo em sua testa. 

–Bom dia, meu filho. Como estás?–Ela me direcionou a pergunta após limpar seus lábios e colocar o lenço em seu colo.

–Vou bem, mãe–Tomo um gole de suco de maracujá e me despeço dela. 

–Por que vai tão cedo, Kakuzu? Ao menos tome um café decente! 

–Eu adoraria, mamãe! Mas o dever me chama! 

Saio da casa dela e vou seguindo para a empresa do meu pai.

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–Por favor, Izume! Só mais um empréstimo, eu juro que vou te pagar tudo que lhe devo!–Eu já não estava pedindo, estava implorando.

–Me desculpe, Hidan. Mas eu não posso lhe emprestar mais dinheiro, eu acabei de me casar e ainda estou pagando a casa, alguns móveis...eu sinto muito.

–Então me dê horas extras, eu trabalho no sábado, domingo e até de madrugada.

–Infelizmente não posso te dar mais horas que o estabelecido. Você já gastou todas as suas horas extras desse mês, terá que esperar para o próximo. 

–Tudo bem, obrigado mesmo assim–Paro de acompanhá-la e vou em direção ao banheiro. Lavo minhas mãos e o meu rosto saio para pegar minha coisas. Tenho aula da faculdade agora. 

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–Veja só o que temos aqui...–Obito diz com um sorriso debochado nos lábios. 

–Não tô com saco para as suas gracinhas hoje, Obito–Digo sem ao menos olhar pra ele.

–Deixa de ser um velho chato, Kakuzu. Apenas vim avisar que amanhã terá uma reunião sobre atualizações do jogo. 

-Ok, obrigado! Pode sair. 

O que será que meu pai quer fazer em relação ao jogo? 

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–Aí, Deidara. Tô mortinho hoje–Comento com Deidara enquanto entrávamos na faculdade. 

–Hidan, todos os dias você tá mortinho–Ele comenta rindo.

–Mas hoje eu tô mais morto que os outros dias. 

–Hidan!

Ouço alguém me chamar. 

–Já volto, Dei–Me afasto do meu amigo e vou em direção ao professor Kakashi–Sim?

–Olha, Hidan como eu posso te dizer isso? Vejamos, suas notas são excelentes, você é o melhor aluno que essa faculdade já teve, mas se não pagar a mensalidade...infelizmente você perderá o seu diploma.

–O-O que? Eu...não vou conseguir me formar?–Ele colocou sua mão no meu ombro e balançou a cabeça. 

–Eu sinto muito...com licença–Ele sai e meus olhos enchem de lágrimas, Deidara acabou ouvindo tudo e me abraçou. 

–Vamos dar um jeito...vai dar tudo certo. 

–Eu...pre-preciso de outro...emprego.-Digo e enxugo minhas lágrimas que ainda ainda insistiam em cair. 

–Eu te ajudo...vai dar tudo certo. Vem, vamos pra aula. 

Eu sigo o loiro e entramos na sala. Não consegui prestar muita atenção na aula, minha mente estava um caos. 

(...)

Saímos da faculdade e Deidara entrou no carro do pai indo embora. Eu iria para o ponto de ônibus. Eu estava tão alheio ao meio redor, que nem percebi a presença do padre Giovanni.

–Padre Giovanni, que surpresa–O abraço e ele logo retribui.

–Pois é, estava passando por aqui e te vi caminhar. Como você esta? 

–Ahh padre, eu tô levando...e o senhor? Como o senhor está?

–Velho, mas estou bem–Nós dois rimos, padre Giovanni é uma figura–Estás abatido, jovem. O que se passa nessa cabecinha?

–Ah padre. É complicado, minha vó não dá sinal de melhora, estou sendo ameaçado de ser despejado de casa por atraso do aluguel, na faculdade se passa a mesma situação...não sei se consigo dar conta de tudo–Já iria começar a chorar de novo, mas o padre Giovanni segura meu rosto e me faz olhar para ele.

–Se acalme, jovem. Lembre-se, Jashin está cuidando de tudo–Ele me abraça e eu o abraço de volta. Ao separarmos, meu estômago ronca alto, minhas bochechas ficam quentes pelo constrangimento e eu viro a cabeça pro lado.

–Não sinta vergonha, jovem! Também estou com fome, quer me acompanhar num jantar?

–E-Eu não tenho dinheiro.

–Não se preocupe, eu quem estou te chamando para comer comigo, vamos! 

Assinto que sim e fomos para uma lanchonete ali perto, como seria minha primeira e última refeição do dia, peguei um lanche médio e comi enquanto conversava com o padre. 

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Já eram quase onze horas da noite, eu ainda estava trabalhando. Eu estava desenvolvendo um novo jogo para ser lançando no dia 02 de abril. Estávamos no final, faltava apenas alguns detalhes. 

Me levantei da cadeira e olhei a cidade pela janela, por ser um pouco tarde, haviam poucos carros na rodovia. Acho que iria para casa também, amanhã seria outro dia.

Arrumo algumas coisas no meu escritório e saio da empresa, estava um pouco orgulhoso de mim mesmo pelo dia produtivo. 

Cheguei em casa e pedi uma pizza para o jantar, não estava afim de cozinhar nada hoje. Me joguei no sofá após terminar meu banho e coloquei numa série qualquer na Netflix.

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Cheguei em casa e o panqueca já me esperava, coloqui minha mochila em cima da mesa e peguei o meu cachorrinho no colo, depois da minha avó ele é o meu bem mais precioso. 

Coloquei ele na minha cama e tomei um banho rápido. Coloquei um pijama confortável e fui para a cozinha fazer um miojo e colocar mais um pouco de ração para o panqueca. 

Como a iluminação da cozinha é mais forte, trouxe meus matérias para estudar aqui mesmo. É...não sei se dormiria hoje.

Já eram quase três da manhã, eu estava com tanto sono, que esqueci completamente do miojo e acabei dormindo sentando na cadeira com o rosto em cima dos livros



Notas Finais


Espero que tenham gostado.


Até a próxima!!

Beijos da Tia Hery!


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