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História Felino - Acerto de contas


Escrita por: GaymerNilo

Notas do Autor


Bom dia! Muito obrigado pelos novos que estão acompanhando, boa leitura e até as notas finais <3

Capítulo 11 - Acerto de contas


No dia seguinte eu acordo cansado, porém preparado para o dia, não importa o quanto eu já passei, um gato nunca se esquece de se vingar. Desço e vejo que meu tio já saiu, tomo um café da manhã como um dia qualquer, enquanto isso, Luck ia se entrelaçando em minhas pernas, Anthony é o meu foco, sempre foi, seus capangas os modos de chegar até ele, mas Stacy e as outras? Eram como as prostitutas de ontem à noite, pobres iludidas que acham que sua beleza durará para sempre e que podem pisar em todos a sua volta... bem, ela pisou na cauda errada. Arrumo-me como nunca antes, com todas as roupas novas e modernas que elas me deram. Vestido para matar, jogando o jogo delas.

Irei para o colégio a pé depois de me arrumar e dar uma pesquisada no sistema fácil de hackear do colégio, o primeiro período já acabou. Hoje decidi faltar, tinha outras coisas para me importar não é mesmo? Pesquisei sobre Anthony no sistema da escola e não encontrei nada, não era possível, nenhuma aluna era filha dele. Terei que achar outro informante, tendo em vista que Guts foi morto pelo Montanha. Hora de ir para a escola então, levo comigo o apetrecho de meu pai que eu escolhi especificamente para as patricinhas daquele colégio. Eu não quero uma vida no colégio como a dela, eu não quero amigos populares, eu não estou nem ai pra namorados e essas coisas, eu tenho um objetivo muito maior, faço isso só por causa do eu tio Ross, ele sim importa, elas não, mas ninguém mexe comigo e sai impune. Nem Anthony, nem Stacy.

Avisto de longe as garotas, era cômico como já estavam no refeitório falando suas coisas triviais de sempre, mas desta vez, um garoto novo se sentava com elas, parecia comigo antes, alguém que não sabe onde está se metendo, sem autoestima, desarrumado, sem muitos atrativos, escondido atrás de um óculos e roupas largas, mas eu vou ajuda-lo, não vou deixar ele cair no ninho de cobras que eu tropecei.

- Olha Brian você tem tudo para ser nosso GBF, mas pra isso você precisa fazer algo. Sex tape.

- Brian acredite em mim, isso não te leva a nada, se eu me vesti como elas você também pode. Tome. – Chego falando e lhe entrego 600 dolares que tinha em minha bolsa, o rapaz exclama surpreso:

- Quanto dinheiro eu deus do céu Harvey.

- Presente pra você, não precisa agradecer só sai daqui. – Falo e ele obedece correndo sem pensar duas vezes após dizer a mim:

- Ok, obrigado Harvey.

- Não importa se está vestido com roupas da moda, nunca será como nós. – Stacy fala e suas amigas riam com ela, era nojento. Eu reviro os olhos e explico para a loira vazia:

- Não importa o que estou usando, seu traje ou o meu, eu sou um herói.

- Tudo bem senhor heróis, voa daqui então por que você é digno de pena. – Ela me diz com desdém e suas amigas continuam com caras e bocas. Eu sento-me à mesa com elas e começo a falar:

- A realidade é Stacy, você é só uma vadia burra e vazia que não tem nada além de dinheiro e uma posição na hierarquia da escola que conseguiu sendo maldosa e egocêntrica, sabendo que muita gente é melhor que você em muitas coisas, mas você não deixa elas se destacarem, pois tem um ego fraco e isso é triste demais.

- A realidade é Harvey, não importa o que diz, eu sairei daqui, irei pra uma boa faculdade, casar com um cara gostoso, ter filhos lindos e deixar eles para minhas babás cuidarem enquanto eu viajo pra Paris, você terá uma vida miserável enquanto eu viverei isso. – A loira lanças as palavras contra ao vento enquanto as amigas riem, eu adorei escutar seu plano de vida triste e vazio, mesmo assim ela continua como se tivesse falando coisas ótimas:

- Não importa o quanto você se vista como um viadinho criado em casa, nenhum cara gostoso vai querer beijar esse buraco que chama boca, no mundo real, eu ganho. Então porque você não sai de perto de mim pra eu não precisar olhar pra sua cara ridícula o resto do meu dia.

- Você acabou com ele. – Britanny diz, apenas retiro um aparelho com uma grande antena da bolsa. Se tiver uma coisa que aprendi sendo O Felino, é que os gatos vêm e vão quando querem, não quando mandam. Já ela olha e pergunta como piada:

- O que é isso? Seu novo celular Harvey?

- Ele vai chamar ajuda do exercito para sua ridicularidade. – A morena faz a piada e suas amigas gargalham como se não houvesse amanhã, essa palavra nem existe, mesmo assim ignoro toda essa futilidade que elas chamam de comédia, porque é triste.

- Meu pai recebeu isso de um colega russo dele, foi criado pelo governo russo para desamontoar multidões, mas consideraram muito severo para ser usado nas pessoas então engavetaram o projeto. – Explico sério, mas ela e suas amigas se olham e a loira fala dando de ombros:

- Aham, acreditamos muito nisso inspetor bugiganga.

- Ele produz ondas nervosas que invertem seus movimentos peristálticos causando vomito e diarreia instantânea, se chama bastão de náusea. – Continuo a explicação ligando o aparelho enquanto elas riem. Stacy então fala num tom bem ameno:

- Não interessa o que você acha que seu radio velho faça, eu continuo a mais popular, a mais bonita, nós três continuamos lindas.

- Não por muito tempo, queridinha. – Eu respondo tão ameno quanto ela e encosto a antena na amiga morena dela, no momento exato ela vomita e defeca ao mesmo tempo na mesa enquanto Stacy grita em desespero:

- AI MEU DEUS DO CÉU!

- Sem uma resposta minha verbal, encosto em Britanny que faz o mesmo que a amiga, uma vomita na outra seguidamente, todos olhavam e riam das garotas tão populares enquanto Stacy se levanta e desaproxima de mim, eu vou andando em seu caminho lentamente enquanto exclamava quase chorando de medo de mim:

- FICA LONGE DE MIM!

- SÉRIO, HARVEY, EU DESISTO, VOCÊ GANHOU!  – Ela lança após ficar no meio do refeitório com todos do colégio a olhando, eu apenas respondo a loira de um modo sincero e tranquilo com sempre fui com ela:

- Eu não quero ganhar, eu só quero fazer do mundo um lugar melhor.

- No momento que encosto a antena nela, a loira de minissaia solta os dois líquidos corporais de uma vez, na frente de todos que riam dela enquanto vazava de suas extremidades aquele cheiro nojento. Eu apenas falava olhando a poça de dejetos embaixo dela:

- Tchau tchau vadia suja e burra.

- Saio pela porta da frente, sei que em casa meu tio iria me dar uma bronca enorme, mas como não tinha câmeras na escola, era impossível provar que eu estava lá, para todos os efeitos eu estaria em casa “doente” em minha caminha, com Luck no meu colo, tenho muito que fazer, ela sempre foi peixe pequeno, e os gatos comem peixe.  Porém, escuto uma voz familiar me chamar:

- Harvey, o que foi isso tudo?

- Nada Tyler, só o acerto de contas. – Falo para o moreno e continuo o meu caminho enquanto ele diz em alto e bom som:

- Harvey espere!

- Diga Tyler, o que quer dessa vez? – O respondo me virando, o mais alto fala:

- Eu sei que é você.

- O que? – Arqueio a sobrancelha sem entender e ele volta ao nosso ultimo assunto:

- O gato vigilante.

- De novo com isso? – Me reviro e saio andando, mas ele afirma com firmeza:

- Eu vi Harvey.

- O que?  - Pergunto curioso, mas sua resposta com certeza não me agrada muito:

- Depois do dia que foi a minha casa eu comecei a observar você, saiu sábado e domingo na calada da noite.

- Tyler, eu acho que está vendo coisas imaginárias. – Me faço de desentendido, mas ele abre seu celular e me mostra:

- Eu tenho fotos aqui mesmo comigo.

- Eu olho e penso em todas as probabilidades que podiam acontecer agora, mas algo que ele diz me deixa  desconcertado:

- Imagino que já teria tirado isso da minha mão se quisesse.

- Se quisesse, sim. – Respondo seco, novamente ele me pede:

- Me treine Harvey, por favor, eu quero te ajudar.

- Tyler... – Antes de eu conseguir dizer qualquer coisa ele se ajoelha e pede:

- Eu estou te implorando. Você disse lá dentro que quer fazer do mundo um lugar melhor, eu também quero, se me ajudar, seremos nós dois e não apenas você tentando mudar o mundo afora.

- Olha... Ah, tudo bem.  Vem comigo. – Sem alternativa eu o levo até minha antiga casa. Era muita pressão, mas teria que contar tudo a ele. Depois disso não ia ter volta. Ele teria que abraçar a causa ou teria que fazer a coisa mais difícil que já imaginei. Matar Tyler.

Foi um caminho não muito longo, mas irritante, com ele todo o minuto me perguntando se estávamos chegando, onde iriamos entre outros questionamentos bestas e desnecessários. Finalmente quando chegamos, eu abro a residência e ele me pergunta:

- É sua casa antiga, certo Harvey?

- Sim, eu usei um codinome pra comprar do meu tio. – Falo para o adolescente comum que me pergunta:

- Entendo. Carinho sentimental?

- Muito mais que isso. – Eu digo, quando entramos na casa ao meu comando o esconderijo fica amostra. O rapaz surpreso grita:

- Uou o chão abriu. Que legal cara!

- Se controla, vem comigo. – Vamos descendo até o meu espaço favorito no mundo, ao ver todo o armamento, o dojo de treino, todas as coisas que possuíamos, ele solta ao ar como uma criança boba:

- É tipo uma batcaverna cara, incrível.

- Vou começar seu treinamento todo dia aqui após o colégio, certo? – Proponho ao maior que exclama animado:

- Sim claro!

- Mas antes preciso te contar o porquê tenho tudo isso e como tenho. – Sento-me na cadeira de meu pai, ele senta na minha antiga e fala:

- Ótimo, pode falar.

- Eu sou filho de um casal de policiais que foi morto por um grande chefe da máfia. Ele matou minha mãe no meu nascimento, depois disso meu pai me criou desde pequeno com um treinamento intensivo, eu aprendi mais de 20 línguas, 12 estilos de luta e perdi a conta de quantas armas brancas e de fogo sei usar, além é claro de sistemas de software dos mais avançados e usados pela CIA e o FBI. Depois disso, ano passado meu pai foi morto pelos capangas deste nojento, e eu jurei vinga-los, fui criado pra isso, é meu objetivo, depois disso eu vou melhorar o mundo sim e diminuir a criminalidade. – Após eu explicar brevemente ele balança a cabeça e fala ainda fantasiando:

- Você é muito o batman, mas é tipo, catman.

- Tá, mas, eu estou nessa pra valer, vou me vingar por que não podemos aceitar que esse tipo de coisa fique imune como se nada tivesse ocorrido.  Você está entrando em um lugar muito perigoso e que não há volta, não é uma história de hq, é o mundo real. – Quanto termino meu aviso ele me diz fazendo lembrar-me de um de nossos encontros mais estranhos:

- Não se preocupa, o Capitão Rubro vai ajudar você com certeza Gatuno.

- Mais uma coisa, se for ficar comigo não vai usar aquela roupa ridícula. – Falo para ele que joga os braços e diz:

- Ah, qual é?

- Nome péssimo, roupa pior ainda. Vou bolar algo pra você. – Conto a verdade, ele concorda novamente e me responde:

- Combinado, eu estou dentro.

- E outra, é Felino. – Falo pegando meu chicote e ele afirma:

- Entendido.

- Beleza, vamos começar. – Digo ao rapaz que sorri de volta.

~ Continua ~

 


Notas Finais


Se curtiu e ainda não favoritou, favorita que ajuda bastante, comenta o que achou do capítulo e o que espera daqui pra frente D: XOXO


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