História Feliz Aniversário, Sakura.- ItaSaku - Capítulo Único

A guerra acabou, aos poucos tudo se reergueu, inclusive Sakura, que mal sabia que precisava ser reerguida. Focou seu talento e determinação em servir a vila, mas de outra forma, sem ser no hospital. Sim, era o que ela mais amava fazer, porém o estresse pós-guerra não a deixava tratar seus pacientes.

Agora o rosto angelical é coberto por uma máscara, agora, é oficialmente uma anbu. Os deveres de uma anbu aliviam os traumas que a guerra insistia em retomar.

Claro, tinha outras coisas que precisava se levantar, como na vida amorosa, mas preferia nem pensar muito, essa era a parte favorita de ser uma anbu, não tinha tempo para pensar nisso. Sasuke? Seguiu seu caminho, como disse ele, para pagar seus pecados. E ela apenas aceitou, foi difícil no começo, simplesmente deixou de espera-lo.

Para sua surpresa recebeu apoio até mesmo de seu irmão mais velho, Itachi.  Foi poupado da morte por Sasuke, após entender os motivos dele. Em seguida, a vila o aceitou, por ter feito tanto pela mesma. Começou um tratamento para sua doença no hospital de Konoha, quando Sakura ainda trabalhava como diretora do mesmo. Sakura gerenciava sua saúde, quase nunca o via, mas sempre deixava suas melhores médicas e tratava de saber se ele estava sendo bem cuidado.

Numa manhã de segunda, ela caminhou até seu leito para que pudesse lhe dar alta, sentiu seu corpo estremecer. Sentiu-se intimidada a toca-lo, recuava às vezes, o que era ridículo por ser uma médica-ninja tão profissional e ele a causava aquilo.

-- Seus olhos, sua saúde, em geral, estão em perfeito estado. – Sorriu, sem mostrar os dentes, estava nervosa, nunca teve tanto contato com ele antes, sempre tinha noticia dele por terceiros, e às vezes visitava seu leito enquanto ele dormia.

-- Obrigada, Sakura. Sei que cuidou de tudo para que isso pudesse acontecer. – A voz grossa dele era melodia para os ouvidos dela. – Sinto muito por Sasuke, mas sei que pode supera-lo. – Desviou o olhar, mesmo que indiretamente não tinha o costume de elogiar ninguém.

Palavras lhe fugiram, apenas acenou com a cabeça, sorriu, e saiu do cômodo, o que os Uchihas tinham que a fazia perder a linha?

Mais tarde, naquele mesmo dia, voltou ao mesmo quarto para vê-lo e agradece-lo pelo pequeno apoio, talvez o acompanhar até o distrito Uchiha, mas já era tarde, ele não estava mais lá.

-- Ele é teimoso, insisti para que fosse para casa descansar, mas ele disse que queria voltar a ser útil para vila. – Disse Shizune dando de ombros vendo que eu o procurava.

(...)

O tempo passou e eu tinha sonhos constantes com a guerra, isso me afetava com os pacientes e na direção do hospital. Senti uma coceira familiar, era a vontade de voltar a ser uma ninja de combate.

Foram longas noites pensando no que faria, um tratamento psiquiátrico? Não, se tornaria uma anbu.

Não foi difícil, afinal, todos conheciam sua fama, treinou e superou Tsunade, foi fácil ser aceita.

Agora, estava sentada, em frente ao seu superior, esperando próximas ordens.

-- Sua missão é se infiltrar na Vila da Aurora para descobrir o que ou quem anda assassinando os maiores ninjas da região, o caso está se repercutindo muito, precisam de reforços de ninjas grandes. Por isso, se sair em trinta minutos, encontrara-se com Itachi Uchiha no limite do país do fogo, ele já está ciente da missão, e ele dá as ordens, se apronte.

Sentiu o coração travar, veria Itachi depois de um longo tempo, ela nem mesmo sabia que ele havia voltado a ser um anbu. “Ele da às ordens” se envergonhou ao pensar tanta besteira, com o passar do tempo à imagem de Itachi a excitava, e apesar de não gostar da ideia, ela não conseguia controlar seus instintos. E agora que estariam juntos? Mesma barraca, mesmo espaço, céus, sua calcinha molhou só de pensar.

(...)

Finalmente chegou a fronteira do país do fogo, o sol a fez imaginar que era meio dia.

Viu um vulto e sem mesmo reconhecer o que era, ouviu o barulho das folhas secas atrás dela, Itachi era realmente pontual.

-- Uchiha Itachi, quanto tempo. – O cumprimentou, com um tom irônico por ter sido tão formal.

-- Sakura. – Sorriu ladino, reparando nos cabelos da kunoichi que agora estavam quase na cintura.  -- Vamos seguir o caminho, vamos parar quando o céu ficar preto, amanhã estaremos na vila da aurora se tudo ocorrer como planejado. – Disse se virando de costas e começou a caminhar.

Sakura percorreu os olhos por todo seu corpo, nunca tinha o visto com trajes de combate, só com o manto da Akatsuki e a camisola do hospital.

-- Você da ás ordens, eu só cumpro. -- Disse extrovertidamente e caminhou ao seu lado, não deixou a malicia transparecer, mas Itachi percebeu no mesmo momento.

-- Que bom que está ciente da sua situação. – Sakura respirou fundo, ele estava apenas respondendo cordialmente ou entrou no joguinho?

Caminharam em silencio, Sakura já havia imaginado, ele era bem monossilábico como o irmão, mas não se importou, por um minuto conseguiu focar na missão e começar a imaginar teorias sobre o que poderia estar acontecendo na vila da aurora.

Mas o pedaço de mau caminho logo a tirou de seus pensamentos úteis.

-- Vamos parar por aqui e montar o acampamento.

Sakura apenas concordou tirando a mochila das costas começando a montar sua barraca. Já era tarde e ela nem se deu conta, a lua estava linda, amarela e cheia.

-- Por Kami. – Arregalou os olhos ao ver que sua barraca estava rasgada em vários pontos, Itachi olhou na direção da barraca.

-- Deve ter sido um animal selvagem que a rasgou antes de coloca-la na mochila. – Disse analisando as marcas de unha que rasgaram o tecido todo.  – Podemos dormir na mesma barraca. – Os olhos de Sakura brilharam na mesma hora. – Ficarei de vigia a noite toda. – Voltaram a ficar opacos, onde ela estava com a cabeça? Ele nunca ficaria com ela, ele sabia que fora apaixonada por seu irmão, com certeza a via apenas como uma companheira, se deu uma bronca mentalmente por ter criado esperanças falsas.

-- Tudo bem, podemos revezar. – Respondeu insipida.

-- Não. Eu fico a noite toda. Vou tomar banho, tem um rio próximo. – Deu de costas e caminhou em direção ao barulho de água corrente.

Sakura entrou na barraca de Itachi, tentou ocupar o menor espaço possível, deitou-se com as mãos na parte de trás da cabeça.

Um barulho de asas batendo interrompeu seu descanso abriu a barraca para ver do que se tratava.

Um pássaro trazia um recado a ela, tirou com delicadeza o papel que ela tinha preso na perna.

’’Já passa de meia-noite, então feliz aniversario minha flor de cerejeira, quando retornar iremos comemorar, mesmo que seja tarde.

Uzumaki Naruto’’

28 de março, como pode esquecer seu próprio aniversário? De fato estava largada, focou tanto em sua carreira que nem se lembrava de si mesma. Há quanto tempo não saia e se permitia se divertir, ler um livro sem ser de medicina, tirar um dia para si mesma, há quanto tempo não tinha um orgasmo? Orgulhava-se sim da mulher forte e poderosa que havia se tornado, mas não estava desfrutando dessa mulher como podia.

Encarou seus dedos – Não, Sakura, não, não, não- Pensou, mas foi mais forte que ela. Talvez pela abstinência de sexo ou pelo tédio e calor daquela barraca. – Só um carinho, rapidinho – Alertou a si mesma.

Deslizou os dedos pela barriga, entrando pela bermuda preta, massageou seu clitóris e gemeu baixinho, tinha esquecido como era sentir prazer.

Suor escorria por sua pele, cada vez mexia seus dedos mais rápido em seu grelinho, na sua mente rodou o filme de Itachi tomando banho, se sentiu uma putinha por imaginar isso, mas amava se sentir assim, precisava terminar logo, pois Itachi já devia estar voltando.

-- Sakura? – A alertou colocando a cabeça dentro da barraca.

Pensou no diabo e ele apareceu.

-- Itachi! – Exclamou tirando a mão de dentro da bermuda que saiu encharcada, o encarou, vermelha e suada. Levantou-se rapidamente. – Vou tomar banho também. – Pegou sua mochila e saiu sem olhar para trás, ele pensaria que ela era uma pervertida, e talvez fosse mesmo.

Banhou-se na agua que trincava de tão gelada para espantar todos os pensamentos pervertidos, a partir de agora levaria a serio a missão.

Colocou uma camisola, já que Itachi vigiaria o acampamento a noite toda. A camisola era curta, porém comportada, não queria que Itachi pensasse que ela insistia em provoca-lo.

Voltou para a barraca, o corpo gelado arrepiou ao sentir o vento frio que começou a soprar.

Entrou na barraca e encontrou um Uchiha debruçado.

-- É seu aniversario? – Olhou para o papel e em seguida para ela. – Não queria olhar, mas estava tão perto.

-- É sim. -- Respondeu impassível.

-- Hm. – Levantou-se e saiu da barraca. – Vou vigiar o perímetro.

Ela no fundo esperava um parabéns ou um feliz aniversário, mas nem isso. Deitou-se e começou a remoer a vergonha de mais cedo, seu cérebro insistia em martiriza-la lembrando do ocorrido e pensando em tudo que o Uchiha pensaria sobre ela. A policiou para não se importar tanto com o que ele pensava, mas era em vão.

Depois de tanto ponderar o sono veio, virou-se para o lado e finalmente conseguiu dormir.

Seu corpo suava, respiração pesada, seu peito descia e subia incessantemente. Estava sonhando com Itachi passando a mão por seu corpo.

-- Hmm, Itachi. – Gemeu ao despertar do sonho, encontrando a mão dele em seu colo  deu um grito abafado pela mão dele em sua boca, ele estava tão perto, só podia ser um genjutsu.

-- Sonhando comigo, sua safada? – Disse sorrindo sacana.

Sakura ficou sem palavras, nem se tivesse, a mão dele a impedia de dizer qualquer coisa, suou frio, aquela visão era seu presente de aniversário

-- Se masturbando na minha barraca, que tipo de putinha você é? – Deslizou a mão que estava em sua boca para seu colo, somando duas. – Eu respondo para você. – Disse sussurrando no pé de seu ouvido. – O tipo que eu mais gosto, eu sei bem como você gosta de ser tratada.

Sakura nem pode reagir, ele tomou seus lábios, sua boca era tão doce e delicada, um hálito delicioso. Sua calcinha encharcou, as palavras de baixo calão e seus toques estavam fazendo efeito.

Deslizou suas mãos para as costas largas dele e o puxou contra seu corpo, sedenta por mais.

Ele em resposta beijou seu pescoço e desceu por seu colo, trazendo o fino tecido da camisola junto, expondo seu seios, o vento gelado deixou-os rígidos. Itachi abocanhou o seio esquerdo, chupando o biquinho o fazendo enrijecer ainda mais. Continuou descendo os beijos e descendo a camisola, até conseguir ver a calcinha branca rendada.

-- Deixa eu ver o que você tem pra mim. – Disse num tom cheio de luxúria descendo sua calcinha, sua intimidade escorreu libido. – Sua bocetinha está encharcada. – Não desviou os olhos da entrada apertada, direcionou seu dedo indicador contra seu clitóris inchado.

Itachi afundou o indicador na entrada, recebendo gemidos contidos.

-- Eu quero que você gema gostoso. – Disse dando seu dedo indicador para ela chupar. – Não se esqueça de que sou eu que dou as ordens. – Sorriu ladino.

Sakura fechou os lábios em seu indicador e chupou sentindo seu gosto, logo ele desceu a boca até sua boceta.

As esmeraldas se reviraram de prazer, afundou mais a cabeça do moreno em sua boceta.

-- Ita... Hmm, desse jeito eu vou gozar. – Falou entre gemidos.

-- Goza... – Disse no intervalo em que tirou a cabeça do meio de suas pernas. – Mas vai ter aguentar tudo depois. – Disse com um sorriso sacana que fez as pupilas dos olhos dela dilatarem, a noite seria longa.

Penetrou dois dedos na entrada enquanto passeava com a língua por seu grelinho.

Rebolou no rosto do ex-nukenin e gemeu alto deitando com as costas no chão da barraca.

 Respirou fundo sentindo sua boceta se contrair após o orgasmo, mas perdeu o ar quando viu ele se ajoelhando, com a boca cheia do seu gozo.

-- Olha como você me deixou... -- Disse massageando o pau buscando por alivio.

-- Deixa eu resolver isso para você. – Disse sentando em cima de seus pés e prendendo o cabelo.

-- Como vai me ajudar? – Pegou no cabelo sedoso enrolando em sua mão e trazendo sua boca para bem perto da sua.

-- Eu te chupo até você gozar na minha boca, ou eu posso sentar ainda pra você. – O filtro de suas palavras desapareceu, se excitava com aquele dialogo sujo.

Sua resposta foi o puxão de cabelo para baixo, enquanto sua outra mão desceu a calça com a cueca, seu pau saltou para fora batendo no rosto da kunoichi, que sorriu com o dote.

Passou a língua pela glande sentindo o gosto amargo do pré-gozo, escorregou os lábios, desceu até a base e se engasgou, Itachi levantou seu rosto sem que ela tirasse a boca de seu pau. Itachi ficou admirando a visão enquanto subia e descia com a cabeça da kunoichi.

-- Tá gostoso, bebê? – Disse cheio de volúpia em sua voz, Sakura não conseguia assemelhar o Uchiha Itachi sério, ao homem que ela chupava.

-- Eu que te pergunto. – Disse tirando a boca do mastro, formando uma corrente de saliva, que molhou seus seios.

-- Vai ficar melhor ainda quando eu enterrar ele na sua boceta. – Segurou na cintura da kunoichi, deitando-se por cima dela. Pincelou o membro na entrada apertada, que dilatou ao sentir o toque.

O moreno gemeu ao sentir a intimidade apertar seu pau de forma quente, colocou uma mão de cada lado para não jogar o peso na kunoichi.

Começou a estocar devagar, até se acostumar com o aperto do local, logo depois, começou a investir freneticamente na boceta da rosada. Os corpos começaram a se colidir fazendo barulho.

Logo Sakura começou a gemer, estava contida, mas logo se lembrou da ordem do mais velho, gemeu sem pudor.

-- Isso, ah, cadela... —Itachi se entorpeceu com os gemidos da kunoichi, meteu mais forte e tomou os lábio de Sakura agressivamente, que retribuiu do mesmo modo.

-- Cadela é? – Sakura sorriu após morder os lábios do rapaz. – Então mete com força na sua cadela.

O que mais excitava Itachi era aquele palavreado tão sujo vindo de um rosto tão inocente.

Pegou em seu quadril, se sentou num canto da barraca e colocou Sakura para sentar.

-- É você que vai sentar com força agora. – Desferiu tapas fortes na bunda carnuda da kunoichi, que gemeu em aprovação.

Segurou em sua cintura e a auxiliou puxando para baixo e para cima, a rosada não ficava parada, se apoiou em seus ombros sentando freneticamente.

-- Você gosta? Você gosta de sentar no meu pau desse jeito? Você tá fodida comigo a partir de agora. – Sussurrava no ouvido da kunoichi com a voz ofegante, que confirmava com a cabeça, porque não tinha psicológico para responder enquanto estava perto de um orgasmo.

-- Gosto... Não para filho da puta, eu vou gozar de novo. – Sua voz já estava rouca de tanto gemer, deu uma última sentada sentindo seu ápice, revirou os olhos. – Ita...

-- Você melou meu pau inteirinho... – Sorriu canalha sentindo a sensação deliciosa que era o liquido quente da kunoichi alojado em seu pau.  – Agora fica de quatro, e empina essa bunda igual uma putinha, vai. – Sussurrou no ouvido de Sakura, que sentia suas pernas tremerem pelo segundo orgasmo.

Ficou de quatro, e empinou o máximo que podia, olhou por cima dos ombros para Itachi, que admirava a kunoichi toda aberta.

Tombou a cabeça para baixo, esperava ser penetrada, mas recebeu a língua de Itachi invadindo suas duas entradas. Recebeu um tapa estalado que quase perdeu o equilíbrio, sua sorte era que Itachi tinha noção de sua força e a segurou pela cintura, e já a puxou colidindo sua boceta contra o mastro. Sakura gemeu alto e jogou o cabelo para o lado.

-- Mais alto, cachorra. – Itachi estava quase saindo de si, enquanto a kunoichi sentia mais um orgasmo chegando, sua intimidade já estava sensível, o movimento impetuoso a trazia um prazer indescritível.

-- Não goza, ainda vou chegar lá de novo. – Começou a movimentar o quadril, Itachi se segurou o máximo, e quando sentiu o orgasmo da kunoichi ao sentir sua boceta o apertar, ele explodiu dentro dela.

...

Cada um caído de um canto, ofegantes e exaustos, sentindo o cheiro de sexo do local.

-- Feliz aniversário, Sakura. – Puxou-a para um beijo na testa, deixando-a repousar em seu peito. 

Foi o melhor presente que poderia ter ganhado, só tinha medo das consequências, como a ficar com uma fome insaciável dele pelo resto da missão juntos.