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História Feliz Como Um Pierrot - Poemas - 27


Escrita por: NezumiLeeRay

Notas do Autor


Imagem abaixo/acima retirada no Google na pesquisa "Os Contos Proibidos do Marques de Sade"

Capítulo 28 - 27


Fanfic / Fanfiction Feliz Como Um Pierrot - Poemas - 27

Marquês

 

            Tire o sangue de seu corpo com vários cortes do vidro do espelho quebrado por seu próprio punho, e escreva sobre sua pele usando a caneta tinteiro mais cara que seu dinheiro consegue comprar. Marquês, dance, dance sobre a mesa enquanto tem os aplausos dos insanos iguais a ti. Grite de novo e de novo: "minha escrita está viva!".

Sua escrita está viva, eu estou bem aqui.

Desmaie enquanto te chamam de monstro, mas, por favor, me explique: por que você tem que voltar para a sua jaula? Ainda assim, você conhece seus castigos e não tem medo, não tanto quanto eles, os normais que te assistem.

O homem que ordena a execução, nunca solta a lâmina.

Você estava morrendo, mas ainda assim você permanecia vivo com a sua perversão. Todos os desejos os quais as pessoas eram obrigadas a guardar para si. Precisamos por nossos sonhos para fora, nem que isso nos custe a nossa insanidade. A paz do padre nunca lhe prejudicou, a bondade dele o salvou, mas você, você sempre o ofendeu sobre. Provoque a santidade, excite ela. Por que as palavras do mal ainda provocam tanto o bem carnal?

Vergonha! Descontente, lance seus feitiços.

Ó pobre lavadeira, vivendo no hospício se rendeu à loucura do marquês. Suas costas ainda doem? Todos olham o ato cruel e se impressionam, mas, o único que te salvou foi o padre que lhe tinha como amor, mas, era proibido de assumir isso para alguém que não fosse ele mesmo em seus sonhos, mesmo após a sua morte sofrida, pobre menina. Todos caçoam, mas, não os culpe. É a vossa cultura. Você morreu pelas mãos de um lunático e tarado, Madeleine.

 

Se eu não pudesse ser uma mulher tão ruim no papel, sei que não seria uma boa mulher na vida.

 

E aquela pobre flor inocente, que se quebrou ao sair do vaso? Ninguém deve falar sobre, já que uma prisão é uma prisão mesmo que tenha seda e candelabros... Madeleine corra! Vá atrás de seu Abbe de Coulmier!

Por favor, Marquês, me conte uma última história. A minha mais gloriosa prosa filtrada pela mente dos insanos... Antes do incêndio e da calamidade, aprecie o caos. Assassino.

Qual a emoção de ter um corpo frio? O frio nos torna vivos em nossas alucinações, em nosso amor destruído e a alma quebrada. O deixe engolir a cruz e morrer com seu mais novo silêncio.

Enlouqueça também, padre. A morte tem esse dom. A maldade reina nas pessoas que não sabem como a manusear.


Notas Finais


Baseado no filme Os Contos Proibidos do Marquês de Sade de Philip Kaufman, que foi baseado na peça de Doug Wright.


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