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História Fênix Azul - Prólogo


Escrita por: PS_Jay

Notas do Autor


Segunda temporada !!!!!!! Aqui está amados, não precisam ficar bravos. Espero receber alguns comentários e muitos favoritos !!!!!

Capítulo 1 - Prólogo


Em pé, no topo de uma montanha na capital do país, uma figura esguia, de casaco de aviador, se postava, solene. A coluna absurdamente ereta e os cabelos antes negros, mas que no momento assumiam um tom cinza, davam a ele um ar esbelto, intimidante e medonho. As covas das bochechas, agora mais fundas e visíveis, faziam-no parecer mais magro, se o mesmo não o estivesse. Por conta das grossas roupas que ele teimava em usar, não tinha como saber ao certo. Fazia calor na capital, porém, a figura continuava usando roupas compridas, escondendo algo entre elas. O único detalhe que permanecia eram os olhos, escuros como uma noite sem estrelas, sem lua, tendo somente a escuridão como amiga. Pareciam duas bolas de piche, onde não sabiasse quando terminava a íris e começava a pupila. A pele estava pálida igual a um lençol branco, combinando com as marcas profundas de noites mal dormidas, se igualando com os fantasmas que insistiam em assustá-lo.
   O medo não o deixava dormir tranquilo, entrando pelas frestas das portas trancadas, espiando pelo buraco da fechadura. A ferida no abdômen doía como agulhas penetrando na pele, não o deixando em paz. A marca continuava ali, firme e forte, lembrando ele do momento em que a flecha atravessou sua carne.
   A dor foi excruciante. Não só pelo fato da flecha ter perfurado seu corpo, mas também por ter sido atirada a longa distância pela pessoa que menos esperava.
   A flecha passou entre entulhos de pedra, causando um risco azul no ar. Estavam a metros de distância, e mesmo assim, o garoto conseguiu acertá-lo.
   A figura esguia estava frustrada.
   - Jonathan! - berrou ele com a voz áspera, cortando o ar como uma flecha envenenada.
   Um homem alvo, baixo e de extrema magreza se adiantou, parando ao lado do outro. Os olhos castanhos amendoados refletiam o sol que se punha, e à luz do mesmo, a pele branca tornava-o fantasmagórico, um esqueleto entre os homens.
   - O senhor me chamou? - falou Jonathan, dirigindo-se ao seu líder. Este, mantinha o olhar impassível.
   - Alguma notícia do garoto? - perguntou o da jaqueta de aviador, observando ao longe o prédio dos três poderes estendendo-se sobre Brasília.
   - Continua na cidade, senhor - respondeu o outro, a cicatriz que se estendia desde o olho esquerdo até o queixo se contraía quando falava. - Mas se me permite, por que o Ryan é tão importante? - indagou.
   O outro foi pego de surpresa, não esperando tal abuso. Pensou em dar uma resposta grosseira, esbravejando com honra o absurdo da pergunta. Todavia Jonathan não foi o primeiro soldado a perguntar-lhe sobre isso.
   Maldito Ryan!
   Sempre estavam lá para frustrar seus planos, se metendo onde não eram chamados. Primeiro o pai, agora o garoto.
   A recordação de tempos atrás voltou a sua mente, as árvores se curvando perante o grito de dor do menino Ryan, as folhas se agitando como se quisessem fugir. Os estilhaços de vidro se quebrando apenas com uma potente voz.
   Kevin estremeceu, afastando a memória da cabeça.
   - O garoto é poderoso - respondeu o líder. - Isso é tudo que precisa saber. - Mas logo acrescentou: - Por hora.
   Jonathan pensou e investir um pouco mais no assunto, mas não o fez. O soldado apenas assentiu, insolente e insatisfeito. Logo após, retirou-se deixando o líder a pensar sozinho.
   Kevin olhou os últimos raios de sol se esconderem na campina, como se estivessem brincando de um jogo infantil e sem graça. O céu alaranjado não parecia ter cor aos seus olhos ônix. Para ele, a comida não tinha sabor, o saber não tinha mistério, a vida não tinha sentido. Aos seus olhos, não importava se era dia ou noite, se estava quente ou frio, só importava completar seu propósito.
   O movimento de carros começavam a aumentar logo abaixo, levando pessoas a suas respectivas casas, esperando para se jogarem no aconchego de suas camas.
   O líder suspirou.
   "Precisamos pegá-lo", retorquiu uma voz em sua cabeça, soando áspera, rouca, sendo seguida pelo líder. Em uma convergência entre ambos os sons, repetiram em uníssono:
   "Antes que seja tarde".

Notas Finais


Pronto !!! Tenham calma que eu postarei o próximo qnd der.
Comentários ??


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