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História Fera? - Recomeço


Escrita por: Littlelayle

Notas do Autor


Desculpa não estar postando muito, estou na correria, e como ja disse antes, estou postando conforme minha disponibilidade ;)

Capítulo 15 - Recomeço


Marcelo me vira para o seu lado e começa a me beijar ferozmente, diferente do Otto que sempre foi carinhoso. Ele abaixa as alças da minha camisola e começa a beijar meus ombros e meu pescoço, mas quando faz movimento para abaixar minha camisola e retirar, eu seguro sua mão. 

-Marcelo hoje não.

-Mas por que? Tá me evitando desde o dia que veio pra cá, e faz quase um mês que está aqui.

-Não é nada disso, é estranho pois agora tem um bebê a caminho.. - Eu respondo tentando escapar. 

-Mas casais normais ainda fazem sexo, ainda mais que você ainda está no começo da gestação. - Ele diz ainda beijando meu pescoço. 

-To com sono, será que a gente não pode deixar pra outro dia? 

-Ok, vou parar de insistir. - Ele responde, saindo de cima de mim e virando para o outro lado. - Boa noite. 

 Acordo no outro dia, e Marcelo não está mais na cama, então com certeza as crianças já foram para aula também. 

Estou totalmente indisposta a fazer qualquer coisa, então fico mais um tempo na cama. Durmo novamente e acordo e já são mais de 11h, levanto da cama e vou um pouco pra sala assistir Tv, coloco num canal da TV a cabo e está passando Ghost, o que faz me lembrar da primeira noite que passei com Otto, colocando a mão na minha barriga eu fico pensando no que passamos naquela noite. 

"Eu não quero Luísa, tirar o direito de você ser feliz com outra pessoa, alguém que possa te dar o que eu não sou capaz, falhei uma vez, tenho medo de falhar novamente." 

 Lembro dessas palavras.. e penso comigo mesmo: Será que ele está colocando em prática suas palavras? Não consigo parar de pensar nele, como eu queria poder provar que ele foi sincero. 

 Acordo com Marcelo balançando meu ombro, nossa! Como estou dorminhoca, deve ser sintomas da gravidez.

 -Acorda amor, venha almoçar. 

-Que horas são? - Pergunto esfregando meus olhos, e levantando do sofá. 

-13:22. 

-Nossa dormi tanto. - Digo a Marcelo que senta no sofá ao meu lado. 

-Tava pensando em te levar no médico hoje para saber como tá o nosso bebê.

-Vamos. - Então vai almoçar, que daqui a pouco eu te levo lá. 

-Ok. Deixamos João e Poli no Durval, e seguimos para o médico, chegamos a clínica e eu peço para Marcelo pra eu entrar sozinha na clínica, mas ele se recusa e entra comigo.

 -Essa criança é nossa Luísa, não vou deixar você sozinha, eu vou com você. Eu concordo, e então descemos do carro, ele pega minha mão e seguimos para a clínica. 

 -Luísa D'Ávila. - Chama uma doutora de cabelos cor de cobre e uma franja acima das sobrancelhas que a deixava um tanto infantil. Então levantamos juntos e seguimos em direção a médica. 

 -Olá. - Diz a médica com um sorriso simpático. 

 -Oi. - Eu respondo com um sorriso sem graça. 

 -Esse é o Marcelo. 

 -Olá. - ela diz sorridente.

 Marcelo apenas faz um aceno de cabeça. Entramos na sala e eu deito na cama.

 E a doutora começa os procedimentos, me pedindo para relaxar as pernas e levantar elas pois vamos fazer uma ultrasson transvaginal. 

 -Vamos ver por onde anda esse bebê. - Diz ela me dando um sorriso meigo.

 Sinto uma imensa emoção quando escuto os batimentos do coração do meu filho! Meu filho e de Otto. Sinto meus olhos marejados e olho para Marcelo que está com um sorriso sincero. 

 -Acredito que você está mais ou menos com 5 semanas de gravidez. 

 Pelos cálculos, já engravidei na primeira noite em que dormi com Otto. Olho para Marcelo e ele está sério agora, como se saber quando eu engravidei o tivesse incomodado. 

 -Está feliz papai? - Pergunta a médica que nem percebe o incômodo estampado na cara dele. 

-Claro! - Ele responde acordando de um transe, pegando minha mão e dando um beijo. 

Saímos da clínica e ele no carro em silêncio, e durante o trajeto ele está quieto, quando finalmente ele pergunta: 

-Depois de quanto tempo morando com ele vocês se envolveram? - Ele pergunta sem olhar para mim.

-Marcelo... Não é do jeito que você está pensando..

-Responde! - Ele grita e me deixa assustada. 

-Depois de duas semanas. - Eu respondo olhando para baixo. 

Ele suspira e continua com os olhos no volante. 

-Então significa que em menos de duas semanas que terminamos você já se entregou para ele. 

-Mas eu fiz a mesma coisa com ele, voltando pra você tão rápido. 

-Mas é diferente, a gente sempre se amou, e já estávamos até noivos, e com ele foi só uma aventura, que durou alguns dias. 

-Marcelo vamos parar de falar nisso por favor! - Eu digo ficando enjoada com essa conversa. 

-Como vamos parar com esse assunto, quando o filho que você carrega é de outro e não meu? 

-As coisas não precisam ser assim Marcelo! 

-Você quer terminar comigo?

-Claro que não! - Respondo sem jeito.

-Você o ama?? 

-Eu estou com você, não estou! 

-Mas você o ama? 

-Não. - Minto mais pra mim do que pra ele. - Agora se acalma, antes que bata o carro ou cometa algo pior. 

 Passamos na padaria e buscamos os meninos, mas infelizmente fui repreendida por Durval. 

-Luísa posso falar com você? - Pergunta Durval sério. 

-Vamos. - Respondo e deixo Marcelo conversando com um cliente na padaria.

-O que está acontecendo? - Pergunta enquanto entramos na casa dele. 

-Sinceramente? Nem eu sei mais. 

-Sério Luísa. No casamento você estava com Otto e agora volta com Marcelo? Você perdeu o resto do juízo que lhe resta? 

-Desconfio que Otto tenha falsificado o exame de Dna. 

-E ele confessou? - Pergunta Durval com os olhos arregalados.

-Não mas surgiu uma carta, que dizia que Alice estava em turnê pelo Nordeste fazia 4 meses e ela estava grávida de 3 meses. 

-Mas e o resultado, como você acha que ele alterou? 

-Nadine descobriu uma queda no servidor de 15m no dia que saiu o resultado. 

-Mas Luísa, você acha que ele seria capaz de fazer isso, ele pode não ser o cara mais sentimental do mundo, mas sempre achei ele sincero com relação ao que sente por ela, e por você. Jamais acharia que ele faria isso com Poliana depois de tudo que a pequena passou

-É, mas a gente brigou e ele me disse que eu estava livre pra ir embora com Poliana. E até me devolveu a casa dos nossos pais, não aceitaria, se não fosse a única coisa que nos resta deles. 

-Respondo olhando pra baixo. - E desde quando isso? Afinal você sumiu, desde a noite do casamento. 

-Eu saí de lá no dia seguinte do casamento, fiquei uns dias na casa dos nossos pais, aí Marcelo me procurou, e a gente voltou. 

-Mas você ainda ama ele? Digo, o Marcelo? 

-Não, por mais que Otto possa ter mentido, eu ainda o amo, queria muito descobrir toda a verdade e voltar pra ele, mas não sei se ele me perdoaria por não confiar nele. 

-E o que disse a Poliana sobre tudo isso? 

-Que eu e Otto não demos certo e que ela iria morar comigo na mansão, mas que ela poderia visitar seu "pai" quando quisesse. 

-Olha olha Luísa, cuidado com onde você pisa. 

-Pode deixar, já amei Marcelo uma vez, posso amar ele novamente. 

-Você pode até amar ele, respeitar, conhecer, mas não adianta se não houver paixão, desejo, luxuria. Vocês vão viver como irmãos. 

 Nesse momento Marcelo aparece e me chama: 

 -Vamos meu amor? 

 -Vamos. - Eu respondo dando um abraço no meu irmão. - Tchau Durval, manda um abraço pra Clau e pras crianças. 

 Chegamos em casa a tarde e vou para o quarto ficar um pouco sozinha. Pego um livro, deito na cama e fico lendo, até que Poliana aparece e senta na cama: 

 -Oi tia. 

 -Oi Poliana. - Eu respondo fechando o livro. 

 -O que tá acontecendo tia, você parece estar tão triste. 

 -Impressão sua. 

 -Você está triste desde que foi embora da casa do senhor Pendlenton. 

 -Não é isso, é so porque eu estou meio cansada. 

 -Mas por que vocês não deram certo? Pareciam estar tão felizes.

 -É complicado Poliana, eu amo Marcelo, e nós não íamos dar certo. 

 -É so isso mesmo tia? 

 -É sim Poliana. 

 -Posso te perguntar uma coisa? 

 -Sim, claro. - Eu queria ver o senhor Pendlenton, e a Ester no final de semana. Será que eu posso ir? 

-Eu disse que você poderia continuar vendo eles. 

-Ok tia! Obrigada. - Ela responde me dando um abraço. 

-Você sabe que pode contar comigo né? 

-Eu sei Poli. 

 Mais tarde nos juntamos todos para jantarmos e foi um clima até gostoso, gosto muito da forma como Marcelo trata a minha sobrinha e até mesmo João que é um menino que ele se responsabilizou, e cuida dele com muito carinho, e me pego pensando na conversa com Durval no qual ele disse que minha relação com Marcelo pode se tornar como se fôssemos apenas irmãos, pois não adianta existir amor, se não existir o desejo, a paixão. Ele está se esforçando, até criar um filho que não é dele, se prontificou a fazer.

 Poliana passa um pouco de molho no nariz de João que faz todos nós cairmos na gargalhada. 

 -Bichinha tu não tem noção de onde está se metendo! - Diz João não se segurando nas gargalhadas. 

-Então eu vou mergulhar no desconhecido! - Diz Poliana dando risada. 

 Terminamos de jantar, então eu decido juntar a louça e passar um tempo sozinha, ultimamente isso tem sido muito prazeroso. 

 -Eu te ajudo Luísa. - Diz Marcelo pegando os pratos. 

-Não precisa não, é pouca coisa, pode deixar. 

Ele não insiste, então vou lavar a louça e fico refletindo sobre muitas coisas, e decido me esforçar para isso dar certo novamente. 

 Termino as louças e vou para o quarto tomar um banho, quando saio do banho vou para o quarto, coloco uma roupa e decido voltar a ler meu livro. 

Enquanto estou lendo, Marcelo entra no quarto apenas de roupão e diz: 

-Oi. 

-Oi. 

-Os meninos já foram pra cama, e eu vou dormir também pois amanhã vou levantar cedo. 

-Eu já ia parar de ler mesmo. - Digo colocando o livro na escrivaninha. 

Ele tira o roupão na minha frente e está apenas de sunga, e eu não consigo evitar de olhar para seu corpo. 

-Não precisa se vestir. - Eu levanto e vou na sua direção, preciso saber se ainda tem paixão nossa relação. 

Seguro seu rosto e começo a beijar seus lábios, ele coloca a mão no meu quadril e abre a minhas pernas me levantando e passando elas pelos seu quadril. 

No momento em que ele me joga na cama (sim! Ele me jogou, não da forma gentil que Otto sempre fez). Arrancando minha camisola e meu sutiã, ele começou a beijar meus lábios de forma desesperada. 

-Como eu senti falta de você Luísa. 

 Eu não disse nada, apenas fechei os olhos e imaginei que estava beijando outra pessoa.         


Notas Finais


Não fiquem com raiva por causa desse capítulo hahahah
Logo mais virão coisas boas :)


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