História Festival de loucuras - Amiga carente

Pov Sammantha on

-E quantas semanas você vai ter que ficar fora? –perguntei ao Bruno fazendo bico quando ele me disse que teria que viajar para divulgação e lançamento de XXIV k Magic.

-Pelo menos umas duas. –ele falou tocando meu bico com o dedo indicador. –Não precisa ficar assim, eu sei que você vai morrer de saudades. –falou se exibindo, bufei.

-Eu até ia, mais depois dessa pode ficar um ano fora seu metido. –falei bufando e ele riu me puxando para sentar no seu colo.

-Eu é quem vou sentir saudades de você Sammantha Collins, eu é quem vou. –falou me dando um beijo na ponta do nariz e um selinho demorado.

-Saudades? Você? Eu garanto que as piriguetes que você vai conhecer nesta viagem vão fazer você esquecer qualquer saudade que sente. –falei bufando de novo, eu não tinha a menor dúvida disso.

-Ah então estamos falando de ciúmes então? –ele falou rindo e apertando a minha cintura.

-Eu não estou com ciúmes, só estou falando o que vai acontecer Bruno. –falei sincera e ele riu me dando um beijo na bochecha.

-Pode ficar tranquila princesa, eu já disse que estou apaixonado por você e eu não vou sair por ai pegando todo mundo, eu não sou mais o mesmo, mesmo que a senhorita não acredite. –ele falou isso sorrindo e numa confiança tão grande que eu me arrepiei do pé a cabeça.

-Não é que eu não acredite... –comecei a falar sem graça mais ele me interrompeu.

-Tudo bem Sam, eu não quero cobrar nada de você, mais eu vou provar que eu realmente gosto de você nessa viagem. –ele falou sério.

-Não precisa provar nada. –falei sem graça.

-Tudo bem, não vamos mais falar disso, eu quero aproveitar o dia antes da viagem com você. –ele falou me pegando no colo e me jogando no sofá, ri da cara engraçada que ele fez.

-Vamos ver um filme? –perguntei.

-Vamos ver um filme de desenho. –ele falou me abraçando e eu ri de Bruno Mars querendo ver filme de criança.

-Sério? Você vendo filme de desenho? –falei rindo.

-Eu tenho sobrinhos sabia. –ele falou rindo da minha surpresa.

-Nunca imaginei você vendo filme de desenho. –falei rindo e procurando algum filme para a gente ver.

-Você não sabe muita coisa sobre mim Sam. –ele falou e eu o olhei. –Mais eu espero que descubra. –completou me beijando. –Vamos ver Zootopia Sam? –ele perguntou com uma voz manhosa e eu ri o enchendo de beijos.

-Coisa fofa da Sam. –falei rindo.

[...]

*1 semana depois

-Sam aqui é lindo, queria tanto que você estivesse aqui comigo. –o Bruno falava ao telefone comigo, ele já estava a uma semana fora e nessa semana eu comecei a perceber o quanto ele me fazia falta, o quanto eu sentia falta das loucuras dele, dele correndo atrás de mim e fazendo planos mirabolantes para me conquistar, de alguém do meu lado me dando carinho e cuidando de mim, me dando amor e dizendo que está apaixonado e realmente isso fazia falta. Nessa uma semana dele fora eu comecei a perceber o quanto ele já estava fazendo parte da minha vida e o quanto é importante e necessário termos alguém do nosso lado para nos apoiar e cuidar de nós, o Taylor sumiu a semanas, não vejo e nem mais falo com ele e ele está agindo como se nunca tivesse me conhecido, e então eu fui perceber o quanto eu já tinha  me tornado dependente de todo o carinho e atenção que o Bruno me dava e eu sinceramente não sabia dizer se isso era bom ou ruim, se eu iria sofrer no fim das contas ou não, ou se iríamos dar certo e ser um casal legal, feliz e apaixonado, eu não sabia dizer nada e esperava que as coisas se resolvessem, com calma, no tempo certo e sem deixar ninguém magoado nessa história toda.

-Você é quem tem que voltar, Los Angeles também quer apresentações de Bruno Mars viu. –falei e ele riu no telefone.

-Prometo que quando voltar eu faço uma apresentação especial só para você. –ele falou e eu ri.

-Cantando XXIV k magic sem roupa? –perguntei e ele caiu na gargalhada.

-Meu Deus ia ser uma visão esquisita. –ele falou ainda rindo. –Mais eu posso pensar no seu caso. –completou.

-Bru eu tenho que desligar agora, eu tenho que terminar um projeto para entregar para o Carl ainda hoje. –falei.

-Olha eu acho que o Carl tem que dar uma folga para a melhor funcionária dele. –ele falou e eu ri.

-O Brian já está de folga. –falei rindo.

-Mais a melhor funcionária é você, a mais bonita, a mais esforçada e a que ainda faz trabalhos como modelo, só acho. –falou me fazendo rir.

-Bruno sua opinião não vale porque você é um puxa saco. –falei brincando.

-Okay, vou deixar você trabalhar, te ligo anoite então quando eu estiver no hotel ai falamos por Skype. –ele falou.

-Tudo bem, beijos. –falei.

-Beijos linda, bom trabalho. –respondeu desligando.

Desde que ele viajou ele realmente está cumprindo com a promessa dele, me ligando todos os dias, falamos por Skype de noite e quando não podemos conversar falamos por mensagem. O Ryan faz o mesmo com a Alisson que anda mais pendurada no celular do que tudo desde que o boy magia dela viajou com o Bruno e a banda, o único sortudo foi o Brian, já que o Conner não trabalha fixo com o Bruno e pode ficar aqui em Los Angeles.

As coisas na minha vida pareciam estar querendo entrar nos eixos desde que ele apareceu na minha vida, é claro que não no início já que o início de tudo foi bem turbulento, cheio de brigas e reviravoltas, mas agora, aqui em Los Angeles, que eu pensava que as coisas mudariam e para pior quando cada um fosse viver a sua vida e a sua rotina não tendo tempo para um relacionamento, eu percebi que foi bem diferente, lá no Hawaii eu achava e era apenas uma diversão do momento, mais quando as coisas começaram a envolver a rotina, o dia-a-dia e foram dando certo, foram ficando mais sérias e eu percebi e ele começou a me provar que o que ele queria era algo sério de verdade, para valer mesmo e finalmente as coisas parecem começar a querer dar certo para mim e eu confesso que nunca me senti tão feliz e com tantas saudades de um cara como com Bruno Mars.

Terminei meu projeto e deixei em cima da mesa do Carl, ainda faltavam algumas horas para terminar o meu expediente e eu fui adiantar alguns projetos seguintes já que eu não tinha mais tanta coisa para fazer e resolvi ligar para o melhor conselheiro que qualquer pessoa pode ter, Brian Rupert.

...chamando...

-Este celular está na caixa de mensagem, se encontra desligado ou fora da área de cobertura. –aquela voz irritante falou pela segunda vez que eu liguei para ele. –Oi, aqui é o Brian, deixe o seu recado que eu retorno quando puder. –falou a mensagem da caixa postal e eu desliguei o telefone.

Esperei mais alguns minutos e tentei ligar mais uma vez, e finalmente, desta vez o Bri atendeu.

-Meu Deus achei que não ia me atender nunca. –falei quando ele atendeu.

-Desculpa Sam, eu estava longe do celular. –falou ofegante e eu imaginei que ele quando ouviu saiu correndo de onde estava para atender.

-Ah sim, tudo bem, pode falar agora? –perguntei.

-Claro, o que foi? Aconteceu alguma coisa? –ele perguntou preocupado.

-Na verdade não, eu só queria falar com você sobre sentimentos, é que eu não sou boa de entender essas coisas e você sempre me dá os melhores conselhos. –falei e ele ficou em silencio por uns segundos. –Brian? Olha se eu estiver te atrapalhando tudo bem, esquece isso. –completei.

-Claro que não, você não está não amiga, pode falar, sou todo ouvidos. –falou sincero e então eu comecei a desabafar com ele, tentei ser o mais sincera possível sobre todos os meus sentimentos, sobre tudo o que eu sentia em relação ao Bruno, sobre a falta que ele me faz, sobre a “dependência” que eu estou sentindo desde que ele viajou, tentei ser sincera com todos os meus sentimentos porque eu precisava de uma opinião de quem entendia de sentimentos para confirmar se o que eu sentia era mesmo isso, porque mesmo que eu quisesse sentir algo forte e intenso por ele, eu ainda tinha medo de me jogar nessa e sair machucada, ou de ele não estar tão seguro quanto ao que sente e eu perder o interesse para ele, eu tinha todos esses medos e talvez seja por isso que eu ainda não fazia a menor ideia, ou não queria aceitar, os sentimentos que eu tinha e que sentia por ele.

-Sammantha Collins você sabe muito bem o que sente e só não quer admitir por medo. –ele falou sério.

-Você por acaso tem alguma bola de cristal? –perguntei rindo.

-Eu só conheço você mais do que você mesma. –ele respondeu. –Sam isso é paixão e olha, o que você sente por ele, e sendo recíproco, sinceramente, verdadeiro a gente só encontra uma ou duas vezes na vida se tivermos sorte, então não desperdiça esses sentimentos, não joga tudo fora por medo de não dar certo se nem ao menos tentou, não faz isso com vocês, confia mais nele. Ele está cumprindo com o que prometeu para você quando ia viajar e logo ele volta, quando ele voltar aproveita para jogar limpo com ele, fala o que sente e tentem ter uma conversa sincera e ai decidam o que vocês querem para a vida de vocês mais não desperdiça a oportunidade de ficar com alguém que você gosta por medo não. –ele falou tudo o que eu realmente precisava ouvir e eu sabia que ele era a pessoa certa para isso.

-Meu Deus eu te amo Brian Rupert. –falei rindo. –Obrigada.

-Ligue sempre que precisar. Também amo você maluquinha. –ele completou e eu desliguei e então fiquei pensando em tudo o que ele me disse e em todos os meus sentimentos até chegar uma mensagem no meu celular.

“Só quero dizer, que ultimamente você tem sido a minha coisa mais favorita do mundo” BM.

E então eu realmente percebi que não tinha mais jeito, eu estava definitivamente apaixonada por esse cantorzinho galanteador.

Pov Brian on

O Conner estava lá em casa hoje, era o meu dia de folga e eu resolvi curtir ao lado do namorado. Decidimos ver um filme de comédia para passar o tempo e eu fui na cozinha fazer pipoca enquanto o Conner estava na sala escolhendo o nosso filme.

-Filme escolhido amor. –ele falou me abraçando por trás e beijando o meu ombro.

-Estou fazendo pipoca de bacon, sua predileta –falei e ele deu um sorriso lindo de covinhas.

-Na verdade eu prefiro você na cama mais pipoca de bacon também é bom. –ele falou me fazendo rir.

-Você anda muito pervertido Conner Keomaka. –falei me virando de frente para ele e enlaçando meus braços na sua nuca.

-Eu ando é apaixonado Bri. –ele falou me beijando.

-Conner a pipoca vai queimar. –brinquei com ele me virando para salvar a bendita pipoca.

-Desliga isso vai, esquece a pipoca, temos coisas mais interessantes para fazer. –ele falou me puxando pelo braço até o quarto.

Chegamos no quarto e ele me empurrou na cama ficando em cima de mim, tirou a camiseta e eu dei um suspiro alto ao ver aquele abdômen definido que me deixava louco.

-A gente nunca tem tanto tempo sozinhos, hoje temos o dia todo e eu quero me aproveitar de você branquelo. –ele falou erguendo a minha camisa e a tirando em seguida.

-Faça o que quiser. –falei rindo e ele me deu um beijo de tirar o fôlego logo em seguida, suas mãos não paravam quietas e isso foi me deixando louco, elas passeavam pelos meus braços, abdômen e nuca até que foram parar no cós do meu short.

*Trim, trim* -meu celular tocou.

-Conn, é meu celular. –falei parando o beijo.

-Deixa ele tocando vai, você está de folga, eu sou seu namorado e mereço mais atenção do que esse pessoal do seu trabalho que não sabe viver sem você. –ele falou sério e eu ri dos seus ciúmes.

-Quanta possessividade. –falei rindo e o puxando para continuarmos o nosso beijo de antes.

Dessa vez suas mãos não pararam no cós do meu short, elas abriram calmamente o botão e logo depois o zíper e então ele afastou sua boca da minha para tirar o meu short por completo.

Eu estava somente de cueca enquanto ele ainda estava de bermuda, por cima da cueca e voltando a me beijar ele começou a me estimular me deixando excitado e animado para o que viria depois.

*Trim trim* tocou novamente.

-Conner eu preciso atender, já está chamando de novo. –falei e ele me olhou emburrado.

-Ta. –respondeu bufando.

-Eu já volto amor. –falei dando um selinho nele e sai correndo de cueca mesmo até o meu celular que estava na sala para atender, quando eu cheguei lá caiu a ligação, olhei no identificador de chamadas e era a Sammantha, fui retornar preocupado com o que poderia ser mais ela ligou novamente e então eu atendi.

-Oi Sam. –falei.

-Meu Deus achei que não ia me atender nunca. –ela disse quando eu atendi.

-Desculpa Sam, eu estava longe do celular. –falei ainda ofegante pelo episódio que acabou de acontecer no quarto, eu não ia contar para ela que ela tinha acabado de interromper uma possível transa minha, então falei o que não deixava de ser verdade.

-Ah sim, tudo bem, pode falar agora? –perguntou

-Claro, o que foi? Aconteceu alguma coisa? –eu perguntei preocupado.

-Na verdade não, eu só queria falar com você sobre sentimentos, é que eu não sou boa de entender essas coisas e você sempre me dá os melhores conselhos. –ela falou e então o Conner apareceu na sala me perguntando quem era, tampei o celular falando para ele que era a Sam e que eu precisava falar com ela. –Brian? Olha se eu estiver te atrapalhando tudo bem, esquece isso. –ela completou

-Claro que não, você não está não amiga, pode falar, sou todo ouvidos. –falei por fim e então ela começou a desabafar.

-Sam isso é paixão e olha, o que você sente por ele, e sendo recíproco, sinceramente, verdadeiro a gente só encontra uma ou duas vezes na vida se tivermos sorte, então não desperdiça esses sentimentos, não joga tudo fora por medo de não dar certo se nem ao menos tentou, não faz isso com vocês, confia mais nele... –comecei a falar tudo o que eu sentia sobre esse casal que eu sabia que eram apaixonados um pelo outro mais eram dois loucos orgulhosos que não sabiam lidar com os sentimentos que tinham e seguir em frente com um relacionamento sério.

Dei todos os conselhos amorosos que a minha amiga merecia e logo que ela desligou fui ao quarto ver o emburrado do meu namorado. O que eu podia fazer? A Sam é uma pessoa que depende muito da gente, ela é muito tímida e medrosa e precisa de um empurrão para fazer as coisas então eu não podia deixar de dar os meus conselhos amorosos para ela e incentivar ela de fazer a coisa certa na vida.

-Pronto, acabei de desligar o celular, era a Sam, ela está carente e precisava de conselhos amor eu precisava falar com ela, me desculpa. –falei sentando ao lado dele.

-Me trocou pela amiga carente? Eu também estou carente. –falou fazendo o bico mais lindo do mundo e eu ri beijando o bico dele.

-Prometo recompensar as coisas agora, ainda tempos a tarde toda. –falei sorrindo para ele.

-Só te perdoou porque a Sam é uma garota legal e porque você está só de cueca na minha frente e não tem como resistir a isso. –ele falou com uma carinha linda e eu ri o beijando.

-Podemos voltar onde estávamos então? –perguntei a ele.

-Na verdade podemos ir mais rápido não? Eu estou precisando logo de você. –ele falou sério e eu ri, o Conner era um cara bem determinado e que sabia o que queria definitivamente.

Ele me jogou na cama mais uma vez mais antes de se aproximar de mim tirou a bermuda e ficou somente de cueca, sua pele morena era linda e eu não sabia procurar formas de não me apaixonar por aquele homem, eu ainda não tinha achado nenhuma, ele era lindo, gentil, educado, amoroso, carinhoso, cuidadoso, sabia como dar prazer a um cara e era o melhor namorado do mundo, você pode contar com  ele sempre e ele nunca te abandona por nada, realmente não dava para não me apaixonar por aquele moreno lindo que mais parecia um índio.

Achei que ele ia colar seu corpo ao meu mais ele tirou a minha cueca me deixando nu na sua frente.

-Prefiro você assim. –ele falou rindo me fazendo corar. –E você ainda tem vergonha de mim. –ele constatou rindo.

-Eu sou tímido as vezes. –falei rindo.

-Ok, esquece a timidez agora. –falou me beijando e novamente suas mãos começaram a me estimular e eu comecei a fazer o mesmo com ele, nós éramos um só, corpos, calor, amor, beijos e sentimento verdadeiro. Nós éramos dois iguais que se encaixavam perfeitamente, não precisávamos ser diferentes em nada para encaixar, nem em gostos, nem em manias, nem em jeitos e muito menos em sexo, éramos dois homens que se amavam e se completavam e isso era o mais importante, fazíamos a felicidade um do outro com esse nosso jeitinho de se completar. Ao sentir ele em mim nas nossas relações, ao sentir a presença dele ao meu lado na vida, ao sentir ele sempre me amando e cuidando de mim eu me dei conta de que eu não devia me importar com o que as pessoas acham sobre nós e sim com como eu me sinto e eu nunca me senti tão feliz em toda a minha vida, nunca me senti tão completo e nunca me senti tão especial para alguém como para Conner Keomaka.

-Eu amo você Brian. –ele falou me abraçando depois que chegamos ao nosso ápice, ele me deu um selinho demorado e ficou acariciando os meus cabelos pensativo.

-Eu também amo você Conner. –falei e finalmente ele sorriu, era o primeiro eu te amo que eu tinha falado a ele e eu tomei essa coragem depois de falar sobre sentimentos com a Sam, não era só atração física entre eu e o Conner igual não é entre a Sam e o Bruno, tem companheirismo, amor, amizade, lealdade e acima de tudo são pessoas que se completam e fazem o outro feliz e sinceramente essa felicidade não é fácil de encontrar e não deve ser jogada fora.

“Consideramos justa, toda forma de amor”.