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História Fifteen Dates - Seis


Escrita por: lailights

Notas do Autor


essa att é um oferecimento de DAY6, que não têm nada a ver com a fic mas eu to viciada

eh nois

Capítulo 6 - Seis


Yixing demorava séculos pra tirar a moto do estacionamento. Ele tinha o costume de guardá-la na vaga mais isolada do local, morria de medo que aqueles clientes descuidados arranhassem sua tão amada motocicleta.

E pela primeira vez Sehun viu vantagem naquele cuidado excessivo do colega. Ele lhe deu tempo para ensaiar como chegaria em Kyungsoo.

Deveria dizer oi? Sentar-se ao lado dele? Não dizer nada? Desistir daquilo e voltar pra casa com Yixing?

Endireitou a postura e resolveu caminhou devagar até onde o usual cliente estava sentado. Involuntariamente, respirou fundo afim de tomar coragem, mas se arrependeu quando a fumaça do cigarro impregnou em suas narinas.

E lá se foi a chegada discreta.

Uma tosse chata resolveu fazer uma aparição logo ali pra acabar com sua moral – e questionar se existiu uma, algum dia.

— Perdão. – a voz grave de Kyungsoo o trouxe de volta. — Eu posso jogar fora já que está lhe fazendo mal. – ofereceu. Mas antes que Sehun pudesse responder, tirou a bituca da boca, estendeu o braço para fora da cobertura do ponto de ônibus, onde tímidas gotas de chuva começavam a cair. A chuva apagou o fogo, deixando que descartasse o cigarro devidamente numa lixeira próxima.

— Obrigado. – Sehun agradeceu, sinceramente. E numa tentativa desesperada de manter a atenção do outro em si, indagou: — Faz tempo que o ônibus passou?

— Uh... na verdade eu não estava prestando muita atenção, desculpe. – O moreno ainda possuía o olhar vago ao lhe responder.

— Tudo bem... – e foi isso, Sehun era péssimo em continuar conversas. Ficou encarando os próprios tênis, já aceitando a derrota.

— Isso pode soar estranho, mas, eu acho que já te vi em algum lugar. – Kyungsoo se pronunciou novamente. O olhar finalmente direcionado completamente para o garçom, que não pôde não reparar como era intenso. E curioso.

— Eu trabalho no Spazio...- apontou para a direção do restaurante com a cabeça. — Já te atendi umas vezes, se não me engano. – porque Sehun não queria entregar seu lado stalker assim, de mão beijada.

— Claro! Nossa, eu deveria ter me lembrado. – Kyungsoo se sentiu envergonhado. Que tipo de psicólogo ele era se ao menos reparou no rapaz que trabalhava no seu restaurante preferido?

— Não tem problema. É normal a gente não reparar umas coisinhas. Eu por exemplo só descobri que tinha vizinhos novos depois que eles estavam por lá seis meses, e só notei mesmo porque eles faziam um barulho desgraçado, e a antiga vizinha era uma senhora de 80 anos...- tentou tranquilizar o moreno.

Kyungsoo soltou uma gargalhada. Sehun riu também, mas de nervoso. Não sabia como conversar normalmente com pessoas bonitas.

De repente, Yixing brotou sabe-se lá como, buzinando do nada, fazendo os dois pularem com o susto. Provavelmente de proposito, pois pelo que o capacete deixava ver de seu rosto, ele tinha uma expressão risonha.

— Sehun, vamos? – indagou.

— P-pode ir, eu tenho que ir em outro lugar....- mentiu. — E é melhor de ônibus.

— Tudo bem então. – deu de ombros. — Avisa quando chegar em casa. – pediu, dando a partida na moto.

Um silencio momentâneo dominou o local. Já iam dar 9 hrs da noite, o perímetro já começava a ficar deserto.

Mas hoje, Sehun estava com sorte.

— Você deveria ter ido com seu namorado. – Kyungsoo aconselhou. — Está ficando perigoso.

— Ele não é meu namorado. – infelizmente, deveria acrescentar. Yixing era um bom partido, porém, como definir? Sehun não gostava dele daquele jeito. Mas não negaria se pintasse uma chance. — E relaxa que já já o ônibus passa.

E era verdade. O rapaz tinha experiência nesse lance de ser pobre, isso inclua saber os horários e macetes pra escapar de engarrafamentos.

— Você também vai pro centro? – o moreno sentia uma inédita vontade de continuar a conversar com um estranho. Talvez fosse instinto.

— Sim. – Sehun deu graças a deus por ele ter o mesmo destino que o seu. Estava tarde demais pra andar sem rumo por ai.

A chuva havia cessado e um grupo de pessoas tinha chego ali no ponto de ônibus. Eles provavelmente vinham do restaurante recém-fechado, e estavam um tanto quanto “alegrinhos”. Sehun quase que instantaneamente se afastou deles, era obrigado a aturar gente bêbada só no trabalho, aqui não. Kyungsoo o acompanhou, ficando lado a lado com o garçom, que não reprimiu o pensamento de como adorou a diferença de altura entre eles.

— Eu... posso te fazer uma pergunta? – Sehun quase sussurrou, dado o tanto de gente ali no ponto, não conseguiriam manter uma conversa no ônibus. Kyungsoo o encarou e assentiu positivamente. — Sem querer ser invasivo, mas já sendo, você tá bem?

— Tá tão na cara assim? – o menor lhe respondeu. — Eu até te explicaria, mas é uma longa história.

— Essas são as minhas preferidas. - deu o seu melhor sorriso convencido, arrancando uma leve risada de Kyungsoo.

— Qual seu nome? – o psicólogo arregalou os olhos quando percebeu como estava distraído ao ponto de estar conversando com alguém que ao menos sabia o nome.

— Sehun.

— Sehun, você pode me emprestar seu celular? – o garçom entregou o aparelho, assistindo o menor salvar o próprio número na agenda. — Eu me chamo Kyungsoo, acho que você já até sabia disso. Me manda uma mensagem depois, que eu conto a história.

O ônibus chegou num timing perfeito ao pedido de Kyungsoo, que por sua vez se sentiu num filme.

Como previsto, o coletivo lotou e os dois ficaram em pé. Umas três paradas depois, Kyungsoo desceu e se despediu com um sorrisinho. Sehun retribuiu e desceu uma parada depois.

Mal esperava pra fofocar com Krystal como o dia hoje tinha sido de glória.

 


Notas Finais


qualquer coisa vcs podem me encontrar no twitter, o @pisalute

dia 19 é meu aniversario e quem esquecer eu vou ficar mt triste


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