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História Fifteen Dates - Nove


Escrita por: lailights

Notas do Autor


não é miragem, eu atualizei mesmo \o/

Capítulo 9 - Nove


Eles já tinham combinado um plano pra noite em questão.

Kyungsoo se reuniria com Jiyoon um tantinho mais cedo em sua casa mesmo, pegaria o metrô tranquilamente antes do horário de pico e esperaria o fim do turno de Sehun, que havia lhe convidado pra usar seu desconto no restaurante e comer aquele ravióli maravilhoso que só o Spazio tinha.

No entanto, antes mesmo que pudessem se acomodar devidamente na mesa, Jongin ligou desesperado para Sehun implorando por ajuda. Acontece que o moreno tinha esquecido a lasanha que Krystal havia deixado no forno mais tempo do que o recomendado, transformando o prato num troço nada comestível, e logo no dia que iriam visitar os pais da moça. Ela só chegaria mais tarde e não daria tempo de assar outra, isso sem contar como ela esfolaria Jongin vivo por ter se entretido no computador.

Sehun já se preparava pra xingar o amigo dos nomes mais feios que se lembrava quando Kyungsoo acenou e interveio, se oferecendo pra ajudar. O psicólogo particularmente gostava de cozinhar em seu tempo livre e tinha uma certa experiência com o prato. Achando o desespero do colega de Sehun bastante engraçado, perguntou se ele aceitava sua ajuda, recebendo milhares de afirmações afoitas da outra linha.

Pediram o jantar pra viagem e seguiram caminho pro supermercado afim de achar os ingredientes necessários pra lasanha, no embalo de Sehun contando todos os perrengues que tinha sido posto por culpa do casal de melhores amigos, incluindo a vez que teve de comprar camisinhas pra Jongin, e um pepino pra Krystal usar naquelas limpeza de pele caseiras. A moça do caixa nunca mais lhe olhou da mesma forma.

— Desculpa te pôr no meio de tudo isso. – Sehun suspirou. — Não precisa tentar ser educado, meus amigos são estranhos.

— Tá brincando? Esse tá sendo o encontro mais estranhamente legal que eu já tive. – o Do riu. — E acredite em mim, eu tenho experiencia pra falar isso.

— Então eu deveria dizer que você é tão estranho quanto eles? – Provocou num tom zombeteiro.

— Eu não iria discordar. – rebateu, com um sorriso indecifrável no rosto.

 

[...]

 

Não foi preciso nem Sehun travar aquela batalha diária de tentar achar sua chave na mochila, no primeiro barulho que ouviu na entrada, Jongin estava abrindo a porta e pegando as sacolas de compra.

Os três foram pra pequena cozinha do apartamento e seguindo os comandos de Kyungsoo, prepararam os molhos, enquanto ele próprio cuidava da massa e recheio. O Do tinha uma concentração invejável, mas não conseguia ignorar a discussão silenciosa dos melhores amigos tinham através de olhares. Estava hilário, podia apostar que se não estivesse ali, alguns tomates já teriam voado pelo cômodo.

— Então Kyungsoo, eu já disse isso mas vou repetir. – Jongin se manifestou. — Obrigado, cara. Eu sempre fico nervoso quando visito os pais da Krys.

— Eu não sei porquê. – Sehun interrompeu enquanto levava o molho branco ao fogo. — Eles te adoram.

— Correção: o pai dela me adora. A irmã dela tem alguma teoria doida que eu namoro contigo e tá quase convencendo a mãe. – suspirou.

— Mentira?! Ai eu amo a Jessica. – Sehun gargalhou. — Mas ela bem sabe que eu consigo algo melhor que um viciado em LoL.

— Você tem algo contra Overwatch, Sehun? – o Do indagou com uma sobrancelha levantada, recebendo uma risada de Jongin ao ver a situação que o amigo havia se metido.

— Que? Claro que não! – sua voz saiu fina. — Tá bom, eu nem sei o que é isso, eu só jogo just dance. – desistiu.

— É verdade, você tem que ver a pontuação dele em Bad Romance. – Jongin comentou.

— Tudo bem, eu também não jogo, só queria ver tua reação. – Kyungsoo deu de ombros.

— Esse já tá aprovado. – Jongin sussurrou no ouvido de Sehun.

 

[...]

 

No fim de todo os imprevistos, deu tudo certo. Quando Krystal chegou do trabalho tudo já estava limpo, a lasanha pronta parecia ótima e Jongin ganhou mil beijinhos por ter, em teoria, feito o que ela pediu. De bom humor, foi extremamente simpática com Kyungsoo, engatando uma conversa bem-humorada com o mesmo enquanto esperava o namorado se arrumar.

Ela também não perdeu a oportunidade de fazer um jóinha pra Sehun quando o psicólogo não estava vendo.

Apenas quando o casal foi embora que Sehun se tocou em como o clima ia ficar meio estranho e de como ele não tinha ideia do que fazer a seguir.

— Uh, então, tá tarde né? – seu tom de voz saiu nervoso.

— Tá me expulsando? – o Do debochou.

— Não, é q-que...

— Ei, fica calmo, cê tá tenso. – Kyungsoo usou seu tom mais suave. — Tá com medo do que? Eu não vou atacar ninguém ou coisa do tipo.

— Eu sei, é que eu tinha mó esquema programado e agora tá tarde pra gente sair. – se jogou no sofá, agarrando a almofada.

— Tudo bem, eu tô com preguiça de pernar mesmo.

— Eu não sei como classifico esse encontro.

— Eu sei. – virou-se no sofá pra encarar Sehun. — Divertido. Nada mal pra mim que não tinha um encontro de verdade há tempos.

— E todas aquelas pessoas que te acompanham no restaurante? – soltou antes de pensar.

— Ah...

— Desculpa, quem sou eu pra questionar um negócio desses, não precisa responder...- Sehun realmente tinha que treinar a arte de se manter calado

— Não, é que eu nunca tinha parado pra pensar o que as pessoas de fora poderiam pensar disso. É engraçado me imaginar como o Don Juan. – riu.

— As pessoas prestam muita atenção, acredite. – comentou, lembrando das teorias que ele mesmo havia formado.

— Você era uma delas, suponho.

— Admito que fiquei curioso. – não tinha sentido esconder algo aquela altura.

— Bem, eu tenho certeza que as deduções de todo mundo são mais interessantes que a realidade. – desviou o olhar pros óculos que agora estavam em suas mãos, limpava as lentes com delicadeza na própria blusa.

Depois de um longo suspiro, Kyungsoo explicou direitinho o experimento que fazia parte, contando inclusive as situações engraçadas em que foi posto devido ao trabalho, como a atual. Sehun pode comprovar que a teoria de que quando uma pessoa fala de algo que gosta, ganha um brilho bonito, um tom apaixonante. Kyungsoo parecia mil vezes mais lindo com todo aquele papo de psicologia, ele era realmente fascinado com o assunto.

— Você é tão inteligente. – verbalizou os pensamentos, pegando o psicólogo de surpresa.

— A inteligência é relativa. – rebateu. — E eu não sou assim o tempo todo. Seria chato.

— É verdade. – concordou. — Mas ainda assim eu te imagino debatendo coisas simples, como por que o Chandler é o melhor personagem de Friends.

— Eu discutiria isso mesmo, até porque a melhor personagem é a Phoebe. – decretou, recebendo um olhar ofendido de Sehun.

— Pelo menos você não defende o Ross.

— Só essa possibilidade já me ofende. – brincou, atirando almofada em Sehun. — Ei, que tal uns episódios de Friends? Sobrou um pouco da lasanha.

— Claro, doutor. – fingiu reverência. — Eu quem devia estar fazendo os convites por aqui, não?

— Sim, mas você está com medo de soar errado. – deu de ombros. — E sem essa de doutor, por favor.

— Você pode desligar essa parada de me analisar? Assusta um pouco.

— Tá bem. – levantou as mãos em rendição. — Agora vai lá. – completou, rindo.

 

[...]

 

Quando chegou em casa, Kyungsoo ficou jogado em sua cama refletindo sobre seu dia. Sentia-se leve, bem diferente de uns dias atrás, quando o episódio com Baekhyun aconteceu. Tinha plena certeza de que iria ficar bem, mas não com tal velocidade.

Era estranho aquele mix de sentimentos distintos dentro de si. Parecia tão fácil quando era com os outros.

E com toda a certeza, podia afirmar que aquele tinha sido seu encontro favorito.

 


Notas Finais


oi mores leiam minha baeksoo cheirosa: https://spiritfanfics.com/historia/stage-9480493

e pra quem gosta de yuri, eu publiquei várias durante esse mês <3

eu preciso de opiniões sinceras, vocês estão gostando do rumo da fic? cometi alguma gafe? falem comigo pq to insegurassa


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