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História Fight like a Girl; Sing like a star - Jisoo tem uma amiga


Escrita por: CarolinaBulhoes

Capítulo 12 - Jisoo tem uma amiga


Fanfic / Fanfiction Fight like a Girl; Sing like a star - Jisoo tem uma amiga

Escrita por Carlysto


"Eu sou uma fênix na água. Um peixe que aprendeu a voar. Esempre fui uma filha, mas penas foram feitas para o céu. Então eu estou desejando, desejando além pela empolgação de chegar.

É só que eu prefiro estar causando o caos do que deitar na ponta afiada desta faca"

 ___________________________________


KIM JISOO


Os olhos escuros de Kim Jisoo assistiam os ponteiros do relógio progressivamente mudarem de um número para outro. Os livros jogados sobre a escrivaninha lotados de post it e marca textos estavam largados há horas, mas mesmo assim ela não os fechou. Pretendia voltar para eles em algum momento da noite, apesar de saber que não aprenderia nada. Estava exausta. Um cansaço sem causa a consumia por todo o dia e impedia que realizasse as tarefas mais simples. Não tinha forças para fazer nada. Aliás, não conseguia fazer ou se concentrar em nada há semanas. Mas nem por isso as cobranças paravam. Os professores ainda queriam as atividades prontas, os seus pais ainda queriam boas notas, Harvard esperava uma boa aparência e os tutores queriam progresso. Por isso Jisoo permanecia sobre a cadeira da escrivaninha esperando que um milagre a desse forças para fazer algo produtivo. Mas por toda a noite, apenas encarou as paredes do seu quarto, exigindo que seus olhos ficassem abertos. Sua energia parecia ter se esvaído no ar junto de sua força de vontade. Nos últimos tempos o que julgava bom tornou-se indiferente, o que era indiferente ficou ruim e o que era ruim ficou intolerável. Eram poucas as coisas que ainda conseguiam quebrar aquele ciclo vil que vinha destruindo de dentro para fora, sugando suas forças e a inutilizando.

Recostou a cabeça na escrivaninha, sobre os livros que deveria está lendo e fechou os olhos. O escuro a reconforta, o ar gelado insinuando-se pela janela toca em sua pele exposta pela roupa de dormir e deixa uma sensação caliginosa. Deveria levantar-se e fechar a janela em estilo guilhotina, mas não o fez. Não tinha vontade de se mexer, apenas de ficar parada pelo resto da eternidade naquela posição. Os olhos pesavam, o corpo pesava e, por algum motivo, isso era relaxante. Jisoo gostaria de poder dormir para sempre. Abafar todos os seus pensamentos, abafar todas as vozes. Silenciar o mundo em sua volta e encontrar um novo dentro da sua mente. Um sem as sombras que a perseguia. Desaparecer com os seus problemas, que ela sabia que não eram tão grandes assim, mas eram grandes o suficiente para ela.

Jisoo sempre foi um pouco sonhadora. Esperava que um dia ela acordaria e descobriria que era completamente especial; uma bruxa indo para Hogwarts, uma semi-deusa indo para o acampamento meio sangue ou uma treinadora pokémon em busca de sua jornada. Sempre ansiou para que algo mágico a acontecer e a tirasse de sua realidade. Talvez por isso o mundo real fosse tão difícil para ela, porque ela era perfeitamente comum. Sem nada realmente especial, sem um sonho que a guiasse, sem uma jornada heroica. Nada. Ela era apenas Kim Jisoo, a garota de ouro da Rolling Academy. O que para os outros era um grande feito, mas não para ela. Ser a número #1 do ranking não fazia seu coração bater rápido, ganhar medalhas atrás de medalhas também não. Kim Jisoo queria lutar contra dragões, apaixona-se por um vampiro ou até mesmo lutar nos jogos vorazes. Ansiava por uma coisa só dela, algo que a tornasse única e a fizesse sentir que havia valido a pena viver. Mas cada dia ela acordava e as coisas continuavam as mesmas.

 

Algo chocando-se com o seu ombro a puxa de seu estado sonolento para o desperto bruscamente. Ergueu a cabeça assustada e pressionou a região dolorida por trás da escápula. O que diabos foi aquilo?  Com a mão ainda pressionando o local atingido, correu os olhos pesados pelo quarto em busca da arma do crime, mas apenas encontrou uma das pedrinhas do seu jardim descansa ao lado de um dos nichos brancos do seu quarto. Jisoo franziu sutilmente o cenho e arrastou a cadeira para trás a fim de analisar o objeto estranho pseudo-identificado sobre o seu carpete quando outra pedra entrou voando pela janela a atingiu a bolsa de lápis sobre a escrivaninha. Os materiais bolaram sobre a mesa até irem de encontro ao chão.

— Mas o que…? — Jisoo foi atrapalhada por outra pedra vindo do lado de fora do quarto. Normalmente ela apenas deixaria as pedras invadirem o seu quarto, mas sua mãe surtaria se algo quebrasse.

Segurou-se na mesa para poder ficar de pé e andou em passos lentos até a janela. Subiu sobre o sofá branco e colocou a cabeça para fora, louca para descobrir quem estava brincando de Terceira Guerra Mundial com Estilingue no seu quintal.

 

O coração de Jisoo errou uma batida ao ver a figura desarrumada escondida pela penumbra. Sua mente não conseguia processar corretamente a imagem. Será que ainda estava dormindo ou havia finalmente enlouquecido de vez?

— Jennie? — Indagou surpresa.

Parecendo um pouco preocupada, Jennie levou bruscamente o dedo até a boca pedindo para que jisoo fizesse silêncio. Girou sua cabeça de uma lado para o outro para ter certeza que ninguém havia a ouvido e então ergueu novamente os olhos para a janela.

— Sim, sou eu. — Jennie sussurrou alto o suficiente para que apenas Jisoo a ouvisse. Sua voz estava um pouco arranhada, sem a potência que possuía normalmente. Era a distância? — Seus pais estão em casa?

Jisoo negou suavemente com a cabeça.

— Eles estão em algum lugar da Flórida agora — Informou o que a empregada disse quando retornou da escola esta tarde.

Jennie parou de se esconder na penumbra e andou até onde fosse iluminada pela luz da janela. Ainda não era possível ver completamente o seu rosto, mas suas roupas estavam sujas, os joelhos arranhados e usava a farda da escola apesar de fazer dias que não pisava nela. Será que estava brigando novamente?

— Eu posso subir? — Indagou. Agora Jisoo tinha certeza que algo em sua voz estava diferente.

Normalmente pensaria duas vezes antes de responder a pergunta. Seus pais haviam proibido terminantemente qualquer contato com Jennie, mas hoje ela nem pestanejou antes de responder:

— Espere um pouco, vou abrir a porta para você.

— Não — Jennie impediu-a — Algum vizinho pode me ver, não quero arrumar problemas para você. Pensando bem, eu nem deveria estar aqui.

Agora Jisoo conseguiu descobrir porque o tom de voz de Jennie estava diferente. Ela estava chorando.

— Eu vou descer.

— Não, melhor não. — Inspirou fundo e então olhou para cima, seus olhos estavam vermelhos. — Eu vou subir.

Jennie não esperou Jisoo perguntar como chegaria até seu quarto e se não fosse pela porta e rapidamente começou a escalar as vinhas que se esgueiravam pelas paredes do casarão.

Jisoo afastou-se para dar espaço para que Jennie conseguisse colocar o seu corpo magro para dentro do quarto. Vendo-a de perto, o seu estado era ainda pior. A camisa branca do uniforme estava acinzentada e com pontos escarlates de sangue, seu cabelo parecia uma bagunça e os seus joelhos possuíam duas feridas abertas do tamanho dos seus dedões. Além disso, parecia ansiosa e cabisbaixa, caminhava por dentro do quarto de um lado para o outro. Jisoo queria enchê-la de perguntas. Até onde ela se lembrava, Jennie não havia a perdoado e sua aparição naquela hora da noite, naquele estado, indicava que algo grande havia acontecido.

Começou a coçar a palma da mão com o dedão — um hábito ruim que havia adquirido quando ficava nervosa. Queria dizer algo, mas não sabia o que, nem como. Jennie estava na sua frente, totalmente desconfortável, apesar do seu esforço para parecer confiante. obviamente querendo a dizer que precisava de algo. Jisoo sabia que ela havia vindo atrás de ajuda e queria a ajudar, mas tinha medo de dizer algo errado e a fazer ir embora.

— Eu tenho um kit de primeiros socorros — Jisoo quebrou o silêncio e agradeceu que os joelhos rasgados de Jennie a deram motivos para ter algo a dizer. Jennie não foi embora, então foi uma boa coisa a se dita ou talvez ela simplesmente estivesse muito necessitada.

— Não precisa, não está doendo. — Jennie argumenta tentando negar a ajuda, mas Jisoo continua a busca nos armário até encontrar uma maleta vermelha cheia de suprimentos para curativos.

— Eu vou apenas limpar. — Informou.

Jennie pareceu ceder por um momento, mas então subitamente colocou a mão sobre a maleta.

— Deixa que eu faço isso. — Disse Jennie, puxando a maleta para si.

— Como se eu fosse deixar você derramar remédio no meu carpete. A minha mãe… — Jisoo não terminou a frase, sentia que aquela era uma coisa ruim de dizer porque Jennie se encolheu com a pronúncia da palavra “mãe”. Seria o estado dela causado pela mãe? Ou será que era porque a mãe de Jisoo havia obrigado as duas a não se falarem? De qualquer forma, Jisoo ficou em silêncio.

Limpou primeiro o sangue seco e depois passou para a ferida diretamente. Jennie não puxou a perna nem reclamou nem um momento. Ela ainda era a garota durona afinal de contas. Arrancando o papel, finalmente colocou um band-aid sobre uma perna e passou para a outra.

— Você ainda quer ser um princesa?  — Jennie quebrou o silêncio e Jisoo levantou bruscamente a cabeça para entender do que ela falava.

Em sua mão, o livro que escondeu dentro do fundo falso de Guerra e Paz reluzia.

— A protagonista desse livro não quer ser uma princesa. America é bem, bem diferente das outras meninas que participam da Seleção.

— E porque ela participou?

— Estava lá apenas pela comida. Ela me lembra um pouco você.

Jennie devolveu o livro para dentro da capa falsa de Guerra e Paz e em seguida para a mesinha ao lado da cama.

— Seus pais ainda não deixam você ler literatura juvenil?

Os pais de Jisoo nunca estavam em casa, mas isso não significava que as redes ficavam mais frouxas devido a isso. Umas das secretárias do seu pai tinha a função de verificar quais livros JiSoo havia pego nas bibliotecas e o que ela havia comprado com seu cartão de crédito.

— Eles acham que é perca de tempo ler essa obras sem “nenhuma profundidade” quando eu poderia está lendo um Grande Clássico — Jisoo falou abaixando novamente a cabeça e jogando o soro fisiológico sobre o joelho e Jennie

— Eles nunca acharam estranho você está lendo Guerra e Paz desde o primeiro ano?

— Eu digo que estou relendo — Jisoo admitiu colando o outro band-aid com cuidado sobre o joelho.

— É uma boa tática — Jennie falou parecendo não ter certeza do que deveria falar. Deveria estar sem jeito para pedir o que queria, Jennie não gostava de pedir ajuda.

Jisoo tinha medo de perguntar, mas se não o fizesse provavelmente iriam ficar mudando de assunto até Jennie desistir do que havia vindo falar.

 

— O que você está fazendo aqui, Jennie? — Finalmente as palavras saíram da sua boca quando a outra Kim ficou de pé.

Jennie ficou rígida. Não sabia exatamente o que estava fazendo ali. Havia sido chutada para fora de casa e não tinha para onde ir, então seu subconsciente a levou até o Casarão dos Kim porque acreditava que era sua única salvação. Mas o que ela queria? O que era sua salvação? Abrigo? Iria pedir para morar com Jisoo? Mesmo que ela aceitasse, os seus pais não o fariam e pedir a Jisoo para ir contra os seus pais era uma missão suicida. Ela nunca o faria.

Ir até Jisoo foi uma péssima ideia.

— Eu estou saindo da escola. — Jennie disse. Não era uma mentira, mas também não era a totalidade. Por algum motivo sentiu que deveria ocultar verdade por trás da sua ida até ali — Achei que você deveria ficar sabendo. Pelos velhos tempos.

— Sair da escola? — Jisoo sobressaltou-se — Você irá se transferir para onde?

— Vou parar de estudar. Quero me mandar daqui. Ir para os Estados Unidos, arrumar um emprego e recomeçar a vida de Nova York ou em algum lugar assim — A teoria acabara de se formar na cabeça de Jennie, mas parecia fazer sentido mais sentido do que qualquer outra coisa. A própria Irene já havia dito era melhor ela sair do país ou trocar de nome.

— Estados Unidos? Você mal sabe falar inglês e… e a sua carreira de rapper? — Jisoo balançou a cabeça. Isso não fazia sentido. Porque ir para tão longe quando ela poderia simplesmente se mudar para outra cidade? E como isso justificava o estado em que ela se encontrava? Algo estava muito errado ali. — você está indo fugida?

Jennie xingou mentalmente por Jisoo ser tão inteligente. Mas o tom de preocupação e até medo que ela expressava em sua voz dizia tudo para Jennie: Jisoo com certeza a ajudaria, mas ela não podia pedir isso a ela.

— Jennie, o que está acontecendo? — Ela repetiu preocupada, coçava a mão até quase feri-la. Se Jennie estava mesmo fugindo, a garota que não tinha medo de nada, era porque as coisas estavam sérias.

— Nada. — Jennie disse simplória  pegando a bolsa largada no chão e indo em direção a janela pronta a deixar o quarto — Só vim dizer adeus, obrigada pelos curativos, mas tenho que ir agora.

Jisoo, em um ataque de coragem, segurou o seu punho antes que Jennie chegasse na janela. Algo dentro dela gritava que não podia deixar Jennie ir.

— Não importa o que seja, Jennie, você pode me contar; confie em mim. — Disse gentil, os olhos preocupados enquanto as palavras saíam de sua boca — Se você guardar tudo para si, um dia irá explodir e eu serei uma idiota por não ter a ajudado antes do grande boom.

— Jisoo você não…

— Apesar de tudo que aconteceu antes, Jennie, eu ainda sou sua amiga — Ela soltou seu punho lentamente e afastou um pouco para poder deixar que tivesse uma boa visão de sua face — Eu estou aqui com você, por você. Deixe-me ajudá-la.

A expressão de preocupação que Jisoo mostrava era sincera. Parecia está convicta do que dizia e Jennie nunca havia a visto tão firme ao dizer algo. Ela inspirou. Por algum motivo as palavras recém ditas pareciam ter minado a pequena Fortaleza que Jennie tentava criar. Eu estou aqui com você, por você e ela acreditou naquilo, pois destruiu a muralha e deixou as lágrimas virem.

Jisoo passou os seus braços ao entorno de Jennie e não disse nada. Não impediu que ela chorasse, apenas deixou que colocasse tudo para fora e soubesse que ela estava ali a apoiando.

— Eu estou perdida, Jisoo — Jennie admitiu e então contou tudo a outra Kim. Falou como doeu quando o seu pai foi preso, como as pessoas apontavam o dedo na sua cara, como os professores desistiram dela, como não conseguia entrar em empresas, como amava batalhar, como havia sido perseguida, como foi presa, como foi solta, como foi expulsa de casa e como suas pernas havia a guiado até ali inconscientemente e como ela não teria outro lugar para ficar.

Jisoo escutou tudo atentamente e tentou não fazer comentários, mas em algum ponto da noite ela também estava colocando suas aflições para fora. Contou-a como a pressão da perfeição estava a enlouquecendo, como se sentia exausta nos últimos dias mesmo quando não fazia nada, falou sobre a ausência dos pais, sobre como se sentia solitária, falou sobre Harvard e a Yonsei. Também admitiu que não sabia qual curso queria cursar e tinha medo de pensar em escolher um, pois sabia que seria as palavras dos pais que valeriam no final. Disse como se sentia mal por se sentir mal por coisas, segundo ela, tão pequenas.

— Quando eu estou mal, eu me sinto tão egoísta, pois há tantas pessoas no mundo com problemas reais, sabe? — Jisoo sussurrou limpando as lágrimas que formavam nos cantos — e eu qual o meu problema? Pais exigentes? Eu tenho uma boa vida, não devia ter nada para reclamar, mas mesmo assim sinto que não tenho nada. Não passo fome, sinto frio ou sede. Todo mundo gostaria de ser eu, exceto eu.

— Eu não quero ser você. — Jennie falou seca, mas por algum motivo Jisoo achou graça da resposta levemente insensível da amiga.

— Eu senti tanto a sua falta, Jennie. — Admitiu com um sorrisinho ainda meio choroso. Os olhos ainda estavam úmidos e por isso brilhavam.

— Eu também senti a sua, Jisoo. — Jennie disse no seu jeito seria de ser.

Jisoo sorriu e então levantou-se do chão. Parecia ter uma energia revitalizadora correndo pelas suas veias.

— Você deveria ficar aqui — Jisoo afirma, os olhos inchados após algumas sessões de choro e um bocejo saindo leve pelo canto da boca. O relógio na sua parede agora indicava 3:30 da manhã. 

— Tem certeza? não quero arrumar problemas para você com seus pais — Jennie falou ainda do chão.

— Tenho — Retrucou convicta. Os pais dela nunca estavam em casa e os empregados gostam de Jennie, acho que não irão a dedurar.

— Vou ficar somente até conseguir dinheiro para me mandar. Eu ouvi falar que há alguns torneios de rap valendo muito dinheiro por aqui. Se eu conseguir ganhar uns três, será o suficiente para as passagens e me manter por tempo o suficiente até conseguir um emprego.

Jisoo inspirou e torceu a boca um pouco. Não gostava da idéia de Jennie saindo do país e indo para tão longe sem nenhuma garantia.

— Você pretende mesmo ir?

— Tudo é possível em Nova York. Eu quero possibilidades, Jisoo, e uma terra onde ninguém me conheça. Onde eu não seja um caso perdido ou uma pária social, onde eu seja apenas Jennie Ruby Kim e nada mais.

Jisoo inspirou, entendia perfeitamente aquele desejo. 

— E sobre a sua carreira?  — Indagou.

— Eu não sei 

Jennie pareceu ficar para baixo novamente, por isso Jisoo preferiu mudar o assunto.

— Bom, vamos falamos sobre isso depois. — Disse energética — Agora, eu vou descer para  pegar sorvete.

— Você está falando daquelas porcarias caseiras e super saudáveis do seu pai?

Jisoo revirou os olhos.

— Esses mesmo. — Confirmou — Sabor pastiche ou chouriço?

Jennie fez cara de nojo.

—  Não tem nada com o nome mais apetitoso. Chocolate, talvez?

— Certo, vou trazer pistache  — Jisoo disse indo até a porta. No entanto, pouco antes de girar a maçaneta, parou. — Espera, há alguns minutos atrás você disse algo  sentimental? Tipo " Eu senti a sua falta, Jisoo"?

— Não, foi impressão sua — Jennie se defendeu rapidamente.

Então Jisoo ergueu o mindinho para Jennie para que fizessem uma promessa.

— Amigas para sempre? — Jisoo gesticulou para Jennie encaixar os mindinhos. 

— Quantos anos você tem?

Jisoo continuou balançando o mindinho impaciente, como se não houvesse ouvido as críticas sobre uma adolescente de 17 anos está fazendo promessas de mindinho. Jennie revirou os olhos levemente nas órbitas, mas encaixou o mindinho no dela.

— Amigas para sempre. — Repetiu.


Notas Finais


Eu agora estou no Twitter: YourCarlysto . Sigam me lá.

Postei esse capítulo de manhãzinha só para dizer que voltei para casa e pretendo aumentar a frequência de postagem de FLG ❤


▶ Aliás, diga o que acharam da Jennie e da Jisoo unidas.

▶ Hum, e se vcs pudessem escolher qualquer país no mundo para morar qual seria? E qual não moraria de nenhum jeito?


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