História Filho Bastardo - V - Combate Inesperado

 No dia que se passou, nenhum civil, nenhuma pessoa, mago ou não, nenhum deles parou de falar sobre aquele ruivo misterioso da.Fairy Tail, tão poderoso que sorriu monstros de classe D até a classe A usando as mãos, como se fossem papel e, com apenas um.golpe, destruiu completamente um monstro classe S, e além disso o castelo também, isso tudo sem usar magia.

  E ele ainda era filho de Erza Scarlet.

  Ainda tinha mais essa, ninguém jamais esperaria um filho vindo dela, que tinha muitos inimigos feitos em várias missões, principalmente contra dark guilds, era perigoso ter um filho na situação dela, era um risco muito grande, mas lá estava ele, portando seu sobrenome, e pelo visto era tão forte quanto a mãe, e ao que parecia já tinha uma filha, apesar de ninguém saber nada sobre ela além.da aparência, que não lembrava em nada a do jovem ruivo, ninguém sabia quem era a mãe, e havia muitas pessoas ( garotas ) interessadas em saber.
  Repórteres e mais repórteres buscavam por ele para lhe fazer diversas perguntas, mas nunca o achavam, parecia que ele tinha um sexto sentido para conseguir evita-los tão facilmente, ele, junto com sua filha, sempre sumiam quando achavam que estavam perto de vê-los ou alcança-los, aquilo não podia ser normal, mal sabiam eles que ambos os dois estavam apenas brincando com eles, mas Naruto não tinha paciência para aquilo, naquele momento ele, junto de Yurika, andavam pela cidade, junto com Levy, ambos estavam indo comprar alguns livros novos, e a azulada decidiu acompanha-los, ela não conseguia ficar muito tempo longe daquele anjinho de cabelos pretos que segurava a mão do seu pai com tanto carinho.
  No caminho driblaram alguns repórteres, mas algo chamou sua atenção, um alvoroço, várias pessoas correndo, e logo ele viu uma lâmina voar em direção de Yurika, porém, com um olhar sério, ela agarrou a lâmina em sua mão como se fosse algo simples como pegar uma bola, ao solta-la, Naruto viu vários encapuzados correrem em direção dele, ao perceber que foi cercado colocou Yurika atrás de si, enquanto que Levy levantou sua guarda.
  Olhou para eles, todos segurando facas,  encobertos por mantos negros, com olhos negros, sacando facas curvas, ameaçando se aproximarem dele, ele olhou para Levy, constatado que a mesma estava bem, se eles não a atacaram ainda então não deveriam estar atrás dela, então ele olhou ao seu redor, cercado em um circulo, Yurika ameaçava desembainhar sua espada, seus cabelos se tornavam levemente vermelhos, liberando pequenas chamas escarlates.
  Naruto arregalou um pouco seus olhos, liberando um pouco de sua intenção assassina junto de uma mínima quantidade de magia, todos os encapuzados foram arremessados para trás, caindo completamente duros e desacordados no chão, as paredes e o solo ao seu redor racharam, vidros se quebraram, telhados quase caíram.

  - Vocês estão bem ? - Perguntou para ambas, Yurika sorriu, embainhando completamente sua lâmina, enquanto Naruto ia examinar os seus atacantes, desacordados, retirando seus capuzes, cada um deles tinha uma tatuagem negra, algo que parecia um selo, de forma que formou uma tatuagem que ele já havia visto, e ele precisava ir atrás de alguém para saber o que eles tinham a ver com aquele "ataque"

  O problema, é que essa pessoa, fazia parte do conselho mágico.

  Aquilo dificultaria um pouco as coisas...

  - Levy, leve Yurika para a Fairy Tail e fique lá, Yurika, obedeça Levy sem questionar e cuide dela, eu vou falar com o conselho -

  Ao estalar de dedos, um portal negro abriu-a atrás dele, e, ao entrar, ele desapareceu, assim como os corpos desacordados de seus atacantes a

  [...]

  No conselho.é o corpo governante no mundo da Magia, cabe a ele tomar decisões no Mundo Mágico, como eleger os Dez Magos Santos, era um local, no mínimo, majestoso em cima de uma montanha, era como uma mansão, com paredes brancas e telhado azulado, ele ficava no meio da cidade, além de ser o mediador entre todas as guildas e maior autoridade no mundo mágico, também recrutava os mais poderosos mágoa para as mais difíceis missões, receber uma missão do conselho mágico era algo como uma honra, é um medo também, elas eram as mais difíceis que um mago poderia receber, mas isso também queria dizer que ele estava a altura do desafio.
  Lá dentro, em uma sala específica, havia uma mesa semi-circular com algumas pessoas sentadas, esses eram os magos do conselho, tidos como os mais influentes e poderosos de todo o continente, estavam sentados em posições pensantes, porém, logo todos, com expressões estoicas, foram substituídos por surpresas, quando vários buracos negros surgiram no teto, várias espadas e fadas curvas caíram dela, em seguida vários encapuzados sem revelar nenhum rosto.
  Logo em seguida, a frente de Jellal, surgiu um ruivo de olhos azuis, caindo bem a frente dele, com olhos arregalados o azulado o olhou, enquanto o jovem misterioso pisava em vários papéis em sua mesa, com um sorriso "satisfeito" em seus lábios, encarando-o, em seguida abaixou-se, olhando para seu rosto detalhadamente, analisando-o, estudando-a, aumentando seu sorriso ainda mais.

  - Jellal Fernandes... - Sua voz saiu fraca, mas poderosa, ecoando naquele salão como se as suas próprias mãos o tivesse feito, logo em seguida ele desapareceu, indo para o meio do salão, ficando no meio dos corpos inconscientes, ninguém questionou nada, apenas olhou, visto que ele não ameaçou ninguém, e imaginavam que ele não era burro de ameaçar logo o conselho da magia.
  Ele foi até um dos corpos, segurando os cabelos da.sua cabeça, levantando-se sem dificuldade alguma, como se fosse um palito de dente, erguendo-o, deixando o capuz cair de sua cabeça, enquanto todos viam as marcas em seu rosto

  - Familiar ? -

  Logo em seguida, olharam para Jellal, que estava suando frio, a marca que havia em seu rosto era idêntica ao que havia no rosto da pessoa que estava nas mãos do jovem ruivo, parecia ser algum tipo de acusação.

  - Essas pessoas atacaram a mim, minha filha e uma companheira de guilda da Fairy Tail, e essas marcas, esses selos, controlam a mente, e dado o seu histórico de crimes, junto com os atuais acontecimentos em relação às Exatamente Scarlet, eu vou perguntar apenas uma vez... - Sua voz, á medida que falava, ia se tornando pesada, os papéis começaram a voar da mesa e a se rasgar, e ela mesma, aos poucos, começava a rachar muito, muito lentamente, ao ponto que os pedaços de madeira que desprendimento da mesa começavam a flutuar.

  - Foi você que os mandou, Jellal Fernandes ? - Sua voz, ecoada pelo grande salão, pareceu distorcida, como se mais de mil demônios sussurrassem em seus ouvidos, vozes louças e sedentas por sangue, podiam ameaça-lo, xinga-lo e humilha-lo, mas ninguém, ninguém faria mal à sua filha, não enquanto ele respirasse.
  O salão estava tenso, apesar de eles não conhecerem o jovem ruivo, que no dia anterior liquidou cem monstros com as mãos nuas, a notícia ainda não havia chegado até o conselho, e todos olhavam-no, alterando o olhar entre o ruivo e Jellal, estudando-o.

  - Saibam que, querendo ou não, eu vou investigar isso, e se você for o culpado por isso, esse não vai ser o único crime pela qual farei você se arrepender, Jellal - Logo em seguida um portal abriu ao seu lado, onde ele arremessou o corpo desacordado para ele, que sumiu no mesmo instante que ele entrou, sem dar sinais de que existiu algum dia.

  - Fiquem com eles, interroguem-nos, mas o líder é meu, e ninguém vai questionar isso, irei investigar, e acharei o responsável - Ele virou-se se de costas, sua trança o acompanhou seu movimento de maneira graciosa, ele pensou em ir embora, porém, uma voz o fez parar.

  - Isso não prova nada - Ele olhou na direção da voz feminina, viu uma mulher de cabelos roxo escuro, olhos vermelhos, vestindo um manto que escondia seu corpo quase que por completo, ela tinha um rosto.levemente sorridente, como se pensasse " eu já ganhei esse conversa ", ele a olhou seriamente, ele não deixaria essa provocação barata.

  - ISSO prova que alguém tentou fazer mal à mim e à minha familia, e nem que eu tenha que destruir metade do mundo pra encontrar o responsável, eu o farei - Ele levantou sua mão, à medida que sua voz se tornava mais alta, e apontou o dedo em direção às mulher, mulher essa que ele conhecia, era Urtear, filha de Ir, e ela sentiu um arrepio percorrer sua coluna.

  - E isso envolve vocês também - Ele girou o corpo, apontando para cada um deles, que se levantou, tomando aquilo como uma ameaça, mas Naruto parou de suprimir sua magia, à tal ponto que a liberação brusca dela obrigou todos a se sentarem novamente em suas cadeiras, olhando-o enquanto perdiam momentaneamente o controle sobre o próprio corpo.

  - Se tentarem protegê-lo, eu vou atrás de vocês, e acreditem, nada nesse mundo vai me parar - Sua voz, poderosa, faziam todos sentissem como se todo o salão tremesse, como se fossem insignificantes ali, e, após isso, ele desapareceu, deixando para trás os corpos desacordados e o conselho, cujo todos os magos olhavam para Jellal, eles iriam investigar aquilo, é o jovem ruivo que acabaram por conhecer.

  Para a sorte deles, a notícia sobre o misterioso jovem, e sua participação nos grandes jogos mágicos estava por chegar.

  [...]

  Naruto voltou para a Fairy Tail, vendo a bagunça que estava lá, mesas e garrafas voando, Cana virando um barril de cerveja na boca, Mira lustrava o balcão, Elfman, Natsu e Gray brigavam, sempre sendo apartados por Erza, dois gatinhos, um azul e outro branco, voavam para um lado e para o outro, havia um preto, que ficava sentado, junto de alguém de cabelos negros e longos, que estava junto com Jevy, que estava ao lado de Yurika, está, assim que o viu, correu para seus traços, o abraçando fortemente.
  Todos na guilda vira na cena, com pequenos corações em.seus olhos, se derretendo por inteiro.

  - Ei Naruto, como é ser pai ? - Ele olhou para ao rosado que lhe fizera a pergunta, pegando a pequena garota no colo, olhando-a logo em seguida, para depois abrir um grande e largo sorriso.

  - Não existe nada melhor do que ser pai Natsu - Constatar aquilo o deixava alegre, e alerta-se levemente contra ele constatava o quanto ele era possessivo com a pequena garota, que sentiu seu rosto ferver um pouco, Natsu riu, porém logo foi socado por Elfman.

  - Isso é coisa de homem ! - Exclamou enquanto era socado novamente por Natsu, enquanto que Gray saia por aí catando suas roupas, Erza apaziguou a briga de ambos, fazendo-a se comportarem, logo em seguida indo receber o filho.

   - bem vindo de volta filho - Disse timidamente, ainda mais baixo porque todos na guilda olhavam-na, todos sabiam o que ela tinha feito com ele no passado, o que o havia feito sofrer, e agora queriam que ela desse o seu melhor como uma mãe, para ser uma pessoa melhor e se redimir de seus erros.

  - Estou de volta, mãe - Logo em seguida, devagar, ele a abraçou, com armadura e tudo, todos olhavam a cena, Erza realmente se esforçaram para ser uma boa mãe dali em diante, tanto que o ato de Naruto a fez chorar baixinho enquanto retribuía o abraço dado pelo filho.

  - Ei Yurika, dê oi pra vovó - "Erza" e "vovó" em uma mesma frase surpreendeu todos na guilda, inclusive Makarov, que chegava a pouco para ver porque raios a baderna parara de uma hora para outra de repente, já que normalmente era baderna o dia inteiro, e, se deixasse a guilda aberta, a noite inteira também.
  
  - Prazer em conhecê-la vovó, eu sou Yurika Scarlet - Já no chão, ela se apresentou, abaixando-se levemente, deixa do seu cabelo esconder seu rosto, para logo depois se levantar com violência, e, com a leveza de movimentos quase angelicais, seus fios de cabelos negros voltaram para o lugar ao qual pertenciam, deixando todos ali estupefatos com tanta fofura.
  Erza olhou para aquela criança, que a olhava com curiosidade, achando seu pai extremamente parecido com ela na questão do seu cabelo, logo ela alcançou a pequena morena e a abraçou, girando logo em seguida.

 - Eu tenho uma netinha linda - Gritou feliz, e toda a guilda riu, deixando-a vermelha por sua felicidade não controlada, logo em seguida colocou a mesma no chão devagar enquanto sentia seu rosto ferver, e a morena foi para perto do seu pai.

   - Levy, você está bem ? - Perguntou, sentando-se na mesa junto com ela e aquele outro moreno cheio de "pregos de metal" pelo corpo, mais ainda pela cara.

  - Ah sim Naruto, estou bem, e Yurika também, ah, deixe eu te apresentar, esse daqui é Gajeel Redfox, um dragon Slayer do ferro - Os olhos vermelhos do homem moreno foram de encontro aos azuis do ruivo, o clima ficou tenso entre eles, logo a pequena Yurika sentou-se ao lado do pai, ele desviou seu olhar de Naruto para ela, mal encarado, porém tal olhar não a intimidou, e até mesmo revidou na mesma altura, Yurika não gostava de ser intimidada, e nunca se sujeitaria a tal.
  
  - O que foi quer brigar ? - A voz irritada dela o surpreendeu, fazendo-o arregalar seus olhos, Levy também ficou surpresa, Erza chegava até agora a pouco, sentindo o clima pesado, se sentou ali, tentando compreender o que se passava.

  - Com a "filhinha do papai?" Não, não bato em crianças - Sua voz saiu seria, sem muita emoção, parecendo debochado, não se importando muito, engolindo em uma golada só a cerveja em sua cabeça, porém, logo em.seguida, se deparou com o olhar sério e frio de Naruto.

  - Se não tem nada de bom pra falar, fique quieto, e se falar assim com a minha filha de novo eu quebro você como se fosse um palito de dente - Gajeel pareceu ficar irritado, se levantando, porém, Erza, com sua aura intimidadora, obrigou-o a sentar, ele conhecia a força da ruiva, e não ousaria questionada ou desobedecê-la.

  - Eu aconselharia a não se meter com o Naruto, ele venceu o Pandemonium sem nenhum esforço, com as mãos nuas e sem usar magia, como se os monstros fossem de papel, ele sequer ficou suado - Erza disse séria, enquanto que o Redfox olhava para ele como se fosse algum tipo de monstro, era ele o ruivo de quem tanto falavam ?

  - Calma mãe, deixa que eu cuido dele -

  -MÃE ?!?!?! -

  Urrou ele, indignado, Erza tinha um filho ? Como assim? Ela nunca disse nada pra ele, ele nunca soube, talvez ela quisesse manter segredo, e se ele.era mesmo filho dela, ele que não iria querer se meter com eles pelo menos não sozinho, e se ele fez mesmo o que ela tinha dito que ele fez, então nem mesmo com um exército iria querer se meter com ele.
  Logo a porta da guilda foi aberta com violência, mostrando um ruivo de cabelos penteados para trás, barba mal-feita, vestindo uma capa de trapilhos, todos o receberam, provavelmente de uma missão extremamente difícil, esse era Guildarts Clive, o Ás da Fairy Tail, seu único mago classe SS da guilda, bem... Até agora.

  - Galera, cheguei ! - Gritou, tendo uma mesa arremessada em sua direção como resposta, porém, a mesma.foi desintegrada usado magia, Naruto o olhou, sério, até que ele lhe encarou e ficou sério na mesma hora.

  - Você! - Gritou, indo em direção, encarando-o, rumando para si, que se levantou, jogando a cadeira para trás, e logo foi em direção do ruivo mais velho, com sua trança balançando furiosamente, a tensão na guilda explodiu, todos pararam o que faziam, inclusive Makarov, que bebia avidamente junto de Cana, que estava ao seu lado.
  Erza estava temerosa, nem mesmo ela se ergueria contra Guildarts, o que Naruto estava fazendo ? Por mais que ele fosse poderoso, ir contra o Ás da Fairy Tail ? Era loucura, apenas Makarov o superava.
  Ao ficarem frente a frente, se encararam, frente a frente, rosto a rosto, olho a olho, e, sem nenhuma menção de reação, ambos socaram o rosto do outro, criando uma onda de impacto que quebrou todas as garrafas,  todas as cadeiras foram quebradas, todos foram jogadas para trás, com exceção de Yurika.
  Logo mais outro se sucedeu, criando rachaduras nas paredes, jogando mais pessoas para trás, e, em uma rápida investida, Naruto se jogou contra Guildarts, rolando no chão por vários metros, lancando-o para fora da guilda pelo dobro de metros, indo em sua direção logo em seguida.
  Todos estavam.estupefatos, Naruto iria mesmo contra ele ? Ele era usuário da magia "crash", ou seja,.uma magia que conseguia esmagar tudo o que tocava, além disso era um mestre em combate desarmado, e havia também a disassembly Magic, uma magia que conseguia, independente da tangibilidade do alvo, ele era dividido como uma rede.
  E Naruto ? Não se sabia nada sobre ele, nada além de que tinha uma força física monstruosa, mas não havia nada além disso, claro, ser filho da Titânia contava muito, mas mesmo assim...
  Todos foram para fora, para as janelas, para as portas, aquilo era inédito, alguém "à altura" estava indo contra Guildarts, até mesmo Makarov estava olhando.

  - O que o seu filho fez Erza ? - Questionou o baixinho enquanto a ruiva olhava a luta corporal entre eles, abismada, sabia, sentia que o filho era muito mais forte do que mostrava, mas por quê estava se segurando ?

   - Eu não sei, o Guildarts que foi pra cima dele - Surpreso o velho Dreyar olhou para ela, o ruivo não costumava ser assim com ninguém, viram o de cabelos escarlates acertar um gancho no mais velho, e em seguida lançado-o para longe, isso era mesmo verdade ? O ruivo mais velho estava mesmo sendo pressionado ?

  - Acha mesmo que pode me vencer com esse nível ? É mais bobo do que eu pensei ! - Logo depois disso recebeu uma grande rocha na cara, é mais outra logo em seguida, ele cuspiu um pedregulho que entrou em sua boca, para.logo em seguida encarar o outro ruivo se levantado dos escombros.

  - Você fala demais - Estalou seus dedos, começando a andar em sua direção à passos firmes e poderosos, começando a liberar uma grande quantidade de energia mágica, o suficiente para tirar o pó de suas roupas.

  - E você lutando de menos - Suas roupas começavam a flutuar, equiparando seu nível ao dele, dando a entender que a baralho tomaria níveis mais elevados, porém, com uma pancada na cabeça de cada um, a atenção é voltada para o velho e baixinho Makarov Dreyar, que estava irritado com a situação.

 - Que tal os dois babacas pararem de brigar e me explicarem o que está havendo aqui ? - É, ele parecia realmente irritado, Guildarts se desculpou, enquanto que Naruto deu de ombros, voltando para dentro da guilda, na qual todos abriam espaço para o mesmo passar, sentou-se onde estava antes, ao lado de Yurika, uma das poucas cadeiras que haviam ficado intactas.

  - Ei Mestre, quem é o garoto ? Eu já encontrei com ele em viagem mas nunca imaginaria que ele estaria justo aqui, entrou a pouco tempo ? - Questionou-o enquanto voltava para dentro da Fairy Tail, as missões pegas por Guildarts eram extremamente longas, ele não se interessava por tarefas simples, fossem elas quais fossem, o velho mago olhou para ele, sorrindo.

  - No Pandemonium, ele destroçou todos os monstros com facilidade, sem usar magia, com as mãos nuas - Ele foi surpreendido, ele sabia que o garoto era forte, mas àquele nível, além do mais, em seus encontros, ele nunca o viu usar sua magia, isso o deixava curioso, ao chegar lá dentro, pediu para Mirajane o trazer uma cerveja, ele gostava da cerveja dali, ela rapidamente o trouxe e ele, na mesma velocidade, começou a beber.

  - Ele é Naruto Scarlet, filho da Erza -

  Guildarts cuspiu toda a cerveja, chegando a engasgar, já o velho Makarov ficou ensopado de cerveja, com cara de nojo, enquanto o ruivo mais novo olhava para Naruto e para Erza, logo em seguida para o mestre da guilda, completamente descrente.

  Todas as vezes em que poderia ter sabido sobre Naruto ele estava em missão, assim ele nunca soube, não que fosse culpa dele, claro, era sua responsabilidade, e suas missões levavam tempo, eram missões de cem anos, ou seja,, eram estimados cem anos para que fosse completada, o que provava que Guildarts era realmente extremamente poderoso, podendo rivalizar com um mago santo facilmente.

  Naruto notou que o mais velho estava olhando-o e logo em seguida fechou a cara, virando o rosto, Yurika brincava com sua trança, fazendo suas pequenas mãos passearem pelos seus cabelos macios e vermelhos, Levy olhava para a garota, encantada, sequer ligando para a bagunça que os rodeava naquele momento, mesmo assim ela nunca soltava sua espada.

   - Garotinhas não deveriam carregar  armas perigosas por ai, podem se machucar - Gajeel se pronunciou, olhando para a espada de Yurika, que fechou a cara ao olhar para ele, ela não gostava de reclamações, ainda mais sobre ela.

  - Isso foi um presente do meu pai, se ele teve confiança de que posso manusear uma espada, então não serei eu a questionar, e você também não deveria - O clima estava tenso entre os dois, que ameaçavam começar uma luta ali mesmo, porém, a pequena morena se acalmou ao sentir o braço de seu pai rodear seu pescoço.

  - É bom não provocar ela Redfox, ela coloca toda essa cidade à baixo se quiser - Ele a viu começar a desembainhar sua espada lentamente, enquanto seus cabelos se tornavam levemente carmesins e brilhantes, surpreendendo todos ali, que sentiam o calor emanando dela e da espada, mas logo em seguida ela embainhou a espada novamente, se aninhando no corpo do pai ao seu lado, abraçando-o.

  - O fogo dela é um fogo que nem mesmo o Natsu pode comer, é forte demais pra ele - Um fogo muito forte para um dragon slayer do fogo ? Isso era novidade, e assustador também, logo na mesa caiu Gray, sem camisa, apenas com sua calça, fora arremessado enquanto brigava com Natsu, Naruto simplesmente pegou a perna do mesmo e o arremessou na direção do rosado, fazendo suas cabeças baterem fortemente e ficarem desacordados no mesmo instante.

  Ele olhou para o lado, vendo uma garota de cabelos azulados e corações nos olhos, gritando “Gray-sama” pra lá e pra cá.

  - Ela é namorada do Gray ? - Perguntou, enquanto Erza gargalhou um pouco de sua pergunta.

   - Não não, aquela é Juvia Lockser, ex-,membro da Phantom Lord, agora é uma maga da Fairy Tail, assim como o Gajeel, ela é apaixonada pelo Gray, mas ele não dá bola - Eles olhavam a mesma ficar ao redor dele, ajudando-o a se levantar assim que acordou da porrada que deu em Natsu.

  - Ele não gosta de mulher por acaso ? Ficar negando uma mulher daquela… -

  - Ela é muito ciumenta, ainda mais com essa mania do Gray de tirar a roupa, ela encara quase todas as mulheres que o olham como uma ’rival no amor’, logo dá até pra entender o lado dele.- Podiam falar o que quisessem, mas aquilo não convenceria Naruto de que Gray não gostava de mulheres, talvez fosse alguma nova fobia ?

  Claro, Naruto nunca foi namorador, longe disso, ele não gostava muito de chamar a atenção para si, mas sempre acontecia alguma coisa para isso acontecer, então começou a se danar pra isso, e claro, Yurika também era ciumenta com ele, ela não gostava de ser deixada de lado, assim como ele.

  - E qual é o lance do Natsu com a loira ? - Ele estava curioso desde que chegou, ele sempre soube que Lisanna gostava dele, mas, depois da morte da mesma soube que todos ali ficaram abalados, principalmente Mira e Elfman, que custaram para superar a morte dela.

   - Aquele ali é um caso de “Não anda nem desanda”, parece que ambos se gostam, mas não sabem disso, é um caso que estamos gostando de ver se desenrolar - Foi o que Erza disse enquanto via a loira ajudar o rosado a se levantar dos escombros, batendo nele logo em seguida por pegar em seus seios, mesmo que sem querer, chamando-o de tarado e logo em seguida lhe batendo com seu chicote.

  - E você Naruto, onde está a mamãe dela ? - Erza tocou em um assunto delicado para a pequena morena,, Levy queria que ela não comentasse isso, mas acabou acontecendo, ele olhou para ela, afagando seus cabelos negros lentamente, dando um beijo no topo de sua testa.

  - Durante meu treinamento, eu a achei abandonada em uma floresta, ainda recém-nascida, eu a adotei, criei e amei como ainda o faço, os “pais” dela não a merecem - Seus olhos se tornaram selvagens e raivosos com uma raiva quase infinita, fez questão de transmitir o máximo de raiva em seu olhar para que eles entendessem.

  - Eu sou o único que esteve em todos os momentos com ela, a alimentei, a protegi, a amei, ela é uma benção que eles não mereceram, e até hoje eu dediquei minha vida apenas a ela - Ele, no começo, tinha certa raiva na voz, chegando a elevar um pouco seu tom, porém ele foi baixando, tomando o tom gentil e meigo para si enquanto afagava a cabeça da pequena morena ao seu lado, todos ali ouviram.

  Houve silêncio por algum tempo naquela mesa, enquanto que eles tentavam absorver aquelas informações, logo em seguida uma explosão aconteceu, para logo em seguida dar lugar à luta de Gray e Natsu, que estavam usando magia, aquela confusão irritou Naruto.

  - Chega! - Com violência ele s e levantou da cadeira em que estava sentado, virando na direção da luta enquanto tomava fôlego, cuspindo uma rajada de energia branca e luminosa, uma onda de energia tão fria, tão gélida, que chegava a queimar e passar uma ilusão de quentura, mas a quantidade de magia ali surpreendeu todos ali, era algo absurdo.

  A energia acertou em cheio Natsu e Gray, que lutavam sem perceber o que se aproximava deles, criando uma grande névoa, assim que a mesma se dissipou, demonstrou ambos congelados, Natsu estava em pose de batalha, ainda cuspindo fogo, da sua boca, que também se congelou, já Gray ainda estava em formação de sua magia “Ice Make”, ou seja, ele foi congelado enquanto sua magia ainda estava em formação, e sua magia era de extrema velocidade de criação, mas agora estavam congelados, em um gelo cristalino, semelhante ao vidro, mas mais duro do que um diamante.

  Aquilo surpreendeu a todos, era a primeira vez que viam a magia de Naruto, que logo em seguida se sentou na cadeira lentamente, enquanto suspirava lentamente, sua filha se acomodou melhor na cadeira, encaixando suas costas no no pai, enquanto se sentava de pernas cruzadas, fechando seus olhos, aproveitando o silêncio momentâneo que se instaurou ali.

  Com um estalar de dedos de Naruto, o gelo se quebrou de forma semelhante ao vidro, fazendo ambos os dois caírem desacordados no chão.

 Todos estavam de olhos arregalados, nunca haviam sentido tanta magia em apenas um único ataque, se perguntavam se Naruto queria matar os dois, Núbia e Lucy foram ajudá-los, enquanto que Naruto se sentava novamente em seu lugar, ele nunca gostou de barulho, foi até Mirajane e lhe pediu a bebida mais forte que tivesse ali, é que ele pagaria os prejuízos que causou, com um sorriso a albina lhe atendeu, lhe dando a bebida em um copo pequeno, esse que ele virou de uma vez, sentindo o líquido gelado descer por sua garganta rasgando-a.

  - Eu não gosto de ver você bebendo - A morena do seu lado falou baixinho estando com seus olhos fechados, ele a acariciou levemente enquanto sorria.

  - Eu preciso relaxar, estar no meio das pessoas me deixa tenso - Comentou divertidamente vendo a pequena Yurika abrir um pequeno sorriso em seus lábios, ela parecia sonolenta, e aquele silêncio que foi instaurado por Naruto apenas parecia potencializar seus efeitos.

  - Estar no meio de tanta agente não é divertido - E logo após isso ela dormiu, ao lado de Naruto, que se virou lentamente para a guilda, coloca do seu dedo indicador entre seus lábios, junto com um sorriso, no mínimo, psicopata, ele iria querer silêncio dali por diante, talvez isso fosse pedir demais para a Fairy Tail.

  - Bem, eu vou levar a minha baixinha pra cama, pelo menos lá não tem tá há gente, depois volto pra pagar tudo Mira-san- Levantou-se lentamente, pegando-a no colo com cuidado para não acorda-la, a albina sorriu para a cena, e, logo em seguida, ele desapareceu em um.portal negro, e no instante seguinte a baderna voltou, Natsu e Gray logo despertaram e começariam a se insultar e brigar, Erza os separaria, e a bagunça iria continuar até a hora de fechar.
  Algum tempo depois ele voltou, porém, desta vez, estava usando apenas uma calça de cor escura e folgada, quase como um pijama, bocejando enquanto tinha uma toalha pendurada em seu pescoço, ele a jogou de volta no portal, se aproximando do balcão com um saco, ao colocá-lo ali foi possível ouvir o som de moedas, era estranho, mas ninguém dizia nada, todos olhavam para o corpo do ruivo, musculoso, delineado é muito, muito sensual para as garotas, mas as diversas cicatrizes em sua pele, de cortes, mordidas e garras, chamavam muito a atenção, e faziam-nos se perguntarem que tipo de criatura conseguiu fazer aquilo com ele, ao se virar, despedindo-se e desejando uma boa noite para todos, foi possível ver mais cicatrizes em suas costas, onde haviam mais de garras do que de lâminas ou mordidas, uma em especial, que percorria exatamente a linha da coluna, parecia uma grande queimadura.
  Seus cabelos longos, agora soltos, lembravam muito os de Erza, e o fato de estarem um pouco molhados evidenciava que estava no banho agora a pouco, fora o corpo ainda um pouco úmido, os fios, lisos, dançavam em resposta às mais leve brisa, e o escarlate deles, tão vermelho que chegava a brilhar, rapidamente ele entrou no portal, dando uma rápida piscada para em direção às Erza, que sorriu pra ele, acenando, e, em seguida, o portal se fechou.
  Cana, que parecia ter recontado a consciência apenas para ver aquele momento, desabou novamente por causa da bebida, Makarov já havia sucumbido à ela havia muito tempo e Guildarts já não estava mais ali.

  - Ele veio vestido daquele jeito sem nem se importar... - Levy comentou, sentindo um pouco de "vergonha alheia" pelas ações do ruivo, que não se importou em ir até lá do jeito que estava, só colocou a calça por um mínimo de bom senso.

  - Isso sim é coisa de homem ! - Exclamou Elfman com sua típica frase, fazendo a guilda rir, e, logo.em seguida, recomeçar a bagunça que os caracterizava.

  - Caramba, meu filho é lindo ! - Levou as mãos até o rosto, exibindo um sorriso orgulhoso agora, "esse Deus veio de mim" era o que se passava na cabeça dela, por um instante ficou preocupada com todas aquelas cicatrizes e marcas no corpo do ruivo mais jovem, mas ele estava bem, e era isso que importava.

  - É... Ele ficou bonito sim - Levy disse timidamente, não era corriqueiro dela dizer algo tão constrangedor como aquilo, ela sequer falava de garotos com as outras meninas, e Gajeel, bem, ele sequer ousou comentar, com Erza ali junto deles, preferia ter um mínimo de bom senso, afinal, Naruto era filho dela não é ?

   - Você foi a que mais passou tempo com ele na cidade, me diz, como as garotas reagiam ? - Ela tinha curiosidade em sua voz, ela queria saber se o filho fazia sucesso com o público feminino, Levy sentiu seu rosto ferver, ela não tinha o costume de falar dessas coisas, ainda mais em público, como estava prestes a fazer.

  - F-Francamente ? Tiveram algumas que até o seguiam de longe... - Falou com sua voz baixa, não que ela não gostasse de falar daquilo, mas, em público ? Era demais para a pequena azulada fazer, ela estava se esforçando para não sair correndo dali.

  - Meu filho  é muito um imã de garotas! - Gabou-se rindo alto enquanto bebia logo em seguida, aquilo mais parecia uma taberna do que uma guilda, mas ainda assim todos se divertiam com o que acontecia.
  Enquanto isso, no seu apartamento, Naruto velava pelo sono de Yurika, para logo depois sair e se olhar no espelho, analisando seu olho direito no espelho, o mesmo brilhou fracamente em um tom azul claro, olhou para o relógio, ele marcava nove e meia da noite, a lua já estava alta, a noite estava ficando escura, haviam poucas pessoas na rua, e essas estavam indo para suas casas, a cidade não era muito movimentada a noite, e isso deixava Naruto tranquilo.
  Ele se deitou na cama, junto de Yurika, que automaticamente se virou, ele.fez o mesmo é a abraçou, enquanto fechava seus olhos lentamente, aos poucos se entregando ao sono que batia à sua porta.
 
  [...]

  Era por volta das oito da manhã, o sol estava alto, indicando que seria um dia de intenso calor, mas nada muito alarmante para o pessoal da Fairy Tail, que em sua maioria ficavam bebendo o dia todo enquanto não faziam nenhuma missão, Natsu e Gray brigavam enquanto que Lucy conversava com Julia, Mirajane e Cama, e ainda não entendia como a morena conseguia beber tanto, será que álcool era o combustível para sua magia ? Só podia ser isso.
  Logo um portal negro se abriu, revelando ser Naruto e Yurika, a mesma vestida uma camisa de mangas longas, calças escuras, camisa negra e sapatos fechados, em sua mão ainda estava aquela mesma espada de outrora, já Naruto vestia uma camisa cujo a manga direita era longa e a esquerda curta, de cor branca, destacando seus cabelos vermelhos, agora soltos, ficavam ainda mais a mostra, usava calças escuras, quase negras, ele deu bom dia a todos, que o cumprimentaram, àquela hora a guilda não era tão movimentada, todos ainda estavam acordando lentamente em.suas casas, então demoraria um pouco pra bagunça começar.
  Ele se sentou no balcão, pedindo uma xícara de chá para Mira, a pequena Yurika, sentando no banco com a ajuda do pai, pediu o mesmo, lhe dando um amável sorriso de bom dia, ela.rapidamente foi preparar o pedido, e, assim que voltou, ambos os dois, ao mesmo tempo, deram um leve gole, sorvendo o líquido quente, sentindo seu corpo se aquecer por consequência, suspirando alegremente logo em seguida.
  
  - Olha isso, eles fazem tudo igual, que meigo, eu quero ela pra mim - Comentou Levy enquanto que, de longe, observava pai e filha, sentandos um ao lado do outro, bebendo o chá ao mesmo tempo.

  - Papai... - Ela comentou, chamando a atenção das garotas na mesa ao lado, inclusive Mira, que limpava o balcão, tentando tirar o cheiro de álcool que Cana sempre deixava, porque sempre derramava bebida, porque sempre estava bebendo.

  -... Eu posso fazer sua trança ? - Ela falou timidamente, enquanto colocava a xícara no balcão, atraindo um sorriso de Naruto para si, junto com um fraco cafuné em sua cabeça, fazendo-a ficar com uma feição mais do que fofa.
  
  - Só não começa muito em cima - Com um sorriso um pouco maior ele se virou, deixando-a com um.sorriso meigo em seu rosto, virando-se também, alcançando os cabelos escarlates do ruivo com suas pequenas mãos, deslizando por eles com cuidados e carinho, separando os fios em três partes, deslizando uma sobre a outra em uma trança de três partes firme, em menos de dez minutos, lá estava ela, formosa como sempre.
  Como recompensa a pequena garota ganhou um beijo na testa, ficando vermelha por isso estar sendo feito em público, logo em seguida se viraram e continuaram o seu chá, enquanto vários olhares os encaravam, logo após pagar ele agradeceu à Mirajane com um sorriso e subiu para o segundo andar, Yurika ficou esperando o pai descer, ele havia comentado que iria pegar uma missão para eles, já que fazia algum tempo que ele é Yurika não lutavam juntos, o que a deixou com um grande sorriso no rosto.
  Ela percebeu o local.começar a se encher de gente, principalmente mulheres, olhou para cada uma, "por que tantas delas tem peitos tão grandes ?" Era realmente algo incomum, ela havia percebido apenas duas que não se encaixavam nisso, uma era Levy, que ria com as colegas em uma mesa e outra era uma garota de vestido vermelho, saia azul, sandálias e meia calças negras, com um cabelo azulado longo e olhos castanhos, provavelmente com sua idade.
  Quando percebeu, seu pai estava ao seu lado, segurando uma folha de papel, e ele havia percebido o mesmo que ela.

   - Lembra um pouco a Wendy de Edolas - Comentou baixinho para os outros não escutarem,  o ruivo ao seu lado sorriu enquanto dava mais uma rápida lida no papel em suas mãos, constatando que tinha certeza em fazê-la.
  Ele foi até o balcão onde Mirajane estava, lhe entregando o folheto, a missão, de classe S, era matar uma fratura que estava rondando uma cidade, ameaçando destruí-la, Mirajane não questionou, afinal ele era o filho da Erza, daria conta do recado, fosse ele qual fosse, logo tratando de ligar para o cliente, dizendo que um mago classe S havia aceitado a missão é estava a caminho de lá.

  - Bom Naruto, é uma cidade meio longe, vai ser algumas horas de trem e depo-

  - Alguns segundos com o meu deslocamento da dimensão de bolso, não gosto de trem, eles são parte da minha "fraqueza", vamos então Yurika, temos algo grande pra matar - Logo depois de ser recebido por um sorriso da pequena morena, ambos entraram em um portal atrás de si, desaparecendo, Erza ouviu aquilo, quieta, focada o máximo possível em ouvir o que ele dizia.
  Um trem era a sua "fraqueza"? Ela não entendeu direito, até.onde ela sabia, trens não eram exatamente a fraqueza dos Dragon Slayers, e sim.qualquer meio de transporte convencional... Espera um pouco.
  Ela bateu as mãos na mesa, batendo- as fortemente, chamando a atenção de quem estava na mesa junto dela, que eram Lucy, Cana, Juvia, Levy, e no balcão Mirajane.

   - E-Ele é um dragon Slayer !? -

  [...]

- Aliás Guildarts, você ainda não me disse por quê puxou briga com o Naruto ontem - Questionou o velho Makarov, fazendo o mais alto suar frio, ele não queria contar, realmente não queria, mas se ele.não contasse por bem, acabaria contando por mal, e por falar em mal, um pequeno portal negro de bordas vermelhas surgia ao lado de Makarov.
  De dentro dele, surgiu a cabeça de Naruto, que quando encontrou com o olhar do mais velho, sentiu um terrível arrepio tomar conta de seu corpo, além de que o seu sorriso o fez tremer.

  - Em minhas viagens eu vi esse pervertido espiando algumas garotas nas termas por cima de um morro, arremessei ele pra dentro das termas, e aí Guildarts, deve estar doendo ainda né ?  Aquela foi a maior surra que eu já vi - Com uma risada, sua cabeça entrou no portal novamente, e sumiu com rápida velocidade, o suficiente para evitar ser acertado por uma garrafa que partiu das mãos do mais alto.
  Makarov ria muito, o suficiente para chorar e o estômago doer enquanto que Guildarts estava vermelho de raiva, quando ele.voltasse iria bater tanto nele.que aquele cabelo vermelho iria perder a cor...

 [...]

    Logo depois da conclusão da missão, perceberam que estava perto da metade do dia, deveria ser por volta das três da tarde, ambos andavam pela floresta, pegando alguém frutos e comento para matarem a fome, não que Naruto não tivesse nada em sua dimensão de bolso, mas ele gostava de comer tudo enquanto estava fresco, de repente, ele sentiu algo, algo que o deixou alerta, a morena ao seu lado também sentiu.

  -Yurika, irei te mandar para a Fairy Tail, chegando lá, procure por Levy ou Erza, diga pra ela que complicações graves surgiram, cuidarei de tudo, sem perguntas, apenas vá, eu vou te buscar mais tarde - Ela, sem questionar, perante o tom sério dele, sabia que era um oponente que ela não estava preparada para enfrentar, acenou para ele, adentrando no portal que se abriu logo atrás dela, desaparecendo na imensidão do mesmo assim que ele se fechou.
  Continuou andando, até que a energia que sentiu mais cedo começou a aumentar, pelo visto ela havia sentido a presença dele, não que ele estivesse se esforçando para escondê-la, mas ela o acharia de qualquer jeito mais cedo ou mais tarde.
  Logo mais ele se aproximou de um local em chamas, uma cabana feita de madeira queimava como o próprio inferno, o fogo não se espalhava, visto que não tinha mais nada para consumir além da casa, e, na frente da porta da mesma, havia alguém, uma silhueta feminina.
  Ele olhou para ela, enquanto que a mesma soltava um corpo no chão, encoberto em sangue, ossos expostos e metade do rosto rasgado, sem os olhos, e ao que parecia sem a língua também, ainda bem que Yurika não estava com ele, seria desagradável para ela ver essa cena, bom ela já tinha visto muita coisa, mas aquilo... Bem... Era complicado.
  A garota tinha cabelos brancos, repartidos um para cada lado da cabeça, terminando em uma trança que chegava até metade de suas costas, onde tinha um grande tufo que subia no topo da cabeça da mesma, ela usava um tapa olho vermelho no olho direito, ela passou sua mão ao redor do sangue, seu rosto já estava marcado com ele, seu olho vermelho brilhava, sua pele clara, maculada com o líquido escarlate escorria por sua pele branca de forma quase erótica.
  Ela passou a mão lambuzada em seus lábios, onde ela os pressionou um contra o outro, criando algo parecido com um batom, algo de cor forte e sensual, ela sorriu, demonstrando seus dentes brancos, enquanto dava um riso com sua voz quase angelical, ela vestia uma camisa branca, manchada de sangue, era de tal forma que deixava suas costas completamente expostas, em um visual provocante, calças escuras, botas negras de solas grossas, ela tinha o corpo esguio, seios médios, cintura fina, coxas grossas, era o tipo de garota que era sensual, que SABIA que era sensual,  manipuladora, cruel... infernal, não havia definição ao certo.

  - Ora, Naruto, que bom te ver por aqui - Em uma pose sensual ela abaixou um pouco sua camisa, demonstrando um decote generoso para o ruivo enquanto lambia os lábios, absorvendo o gosto do sangue, seus dedos passearam pelo seu corpo, marcando o vestido branco com ainda mais sangue.
  
  - Midori, você ainda está nessa ? - Perguntou com um pouco de desdém, sabia quem ela era, sabia o que fazia, ela era uma caçadora de recompensa, das grandes, uma das maiores e mais mortais do submundo escuro e frio, ninguém, NINGUÉM, se metia com ela, nunca ninguém a enfrentou e saiu vivo, ainda mais a fez recuar, ela era selvagem, cruel, implacável, insaciável, claros ela tinha preferência pelos alvos, matava apenas pessoas ruins, os piores, ela era uma caçadora de homens, e ela matava apenas os homens, para ela, os homens eram a escória, a lama do mundo, a maioria deles merecia morrer.
  Mas Naruto não, ah esse não, esse existia para diverti-la, ninguém nunca lutou contra ela como ele fazia, ninguém a entretinha como ele, ela conseguiu seu respeito, seu fascínio, sua atenção, e quase sua paixão, toda a vez que ela lutava contra Naruto ela ficava com um tesão incontrolável por dias.

  - Ora, eles mereceram - Cantarolou enquanto largava o corpo no chão, pisando em sua cabeça, explodindo-a com facilidade, andando até ele à passos lentos, rebolando sempre que podia, mas Naruto não desviava seus olhos do dela, e, apesar de ela saber ser sensual, ele não poderia baixar sua guarda, nunca, ela era uma guerreira formidável, uma assassina fenomenal, e isso tudo dificultava muito.
 
  Ela era o outro extremo dele.

  - Ah, te ver me olhar assim me deixa molhada - Sorriu sedutoramente enquanto ajeitava seu cabelo, andando até ele, ficando alguns metros à sua frente, ele não queria lutar com ela, não tinha tempo para isso, mas sempre que se encontravam era inevitável.

  Ela era uma fera selvagem

  Ele era um caçador

  O embate de ambas as forças era inevitável, e nunca durava pouco tempo.

  Ele não a matava por um senso de moralidade.

  Ela não o matava porque ele era divertido.

   Um embate mortal estava prestes a começar.

  Um combate onde apenas um terminaria de pé.