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História Filhos da Anarquia. - Capítulo 1


Escrita por: ElleLedger

Notas do Autor


Essa história é pesada, contém toda a crueldade possível, desde abuso físico a mental, suicídio, mutilação e assassinato.
Apesar de fotos com famosos, nem um dos personagens aqui são retratados por alguém real, é apenas uma história que eu precisava tirar para fora. Espero que gostem.
Ps: Essa história não tem como intuito incitar qualquer tipo de mutilação, suicídio e qualquer distúrbio possível, muito menos assassinato.

Obrigada pela atenção e vamos a história, vejo vocês lá embaixo.

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction Filhos da Anarquia. - Capítulo 1

[🔆] Eu sou o primeiro irmão, tenho 26 anos e sou o mais velho, meu nome é Troye.
Meu passado é conturbado e um caos total, eu tinha apenas oito anos quando meus pais morreram em um acidente de carro, onde eu quase morri também, não fosse esse fato em minha vida, ainda fui adotado por minha tia de consideração que me abusava todas as noites e me espancava todos os dias.
Com 18 anos eu fugi de lá, mesmo sob as ameaças dela de que me encontraria cedo ou tarde e me mataria. Infelizmente as marcas desse passado, eu ainda carrego comigo, eu nunca mais toquei em uma mulher, tenho cicatrizes de cortes e queimados por todo o corpo.
Apesar disso sou paciente e tolerante, contra a violência, apesar de que não evitaria de usar minha força para machucar qualquer um que se metesse com quem protejo.
A ideia de ocupar uma casa abandonada e a arrumar, para abrigar jovens com problemas foi minha.

[🍁] Eu sou o Logan, tenho 22 anos, sou o segundo mais velho dos irmãos.
Com 5 anos fui abandonado na igreja, que me levou até o orfanato, ninguém sabe o porque ou como, apenas que me deixaram lá. Com 8 anos fui adotado por um casal de fanáticos religiosos que não podiam ter filhos, aquilo era... Desgastante.
Castigos ajoelhado no milho, rezas para todas as horas, educado em casa com reguadas nas mãos e sempre era obrigado a pedir perdão, mesmo que eu não tivesse feito nada.
Um dia, com meus 16 anos, eu me apaixonei por uma garota a quem eu namorava escondido, acabamos perdendo a virgindade um com o outro, foi quando aquilo se tornou um caos. Fui acorrentado no porão, impedido de comer e beber qualquer coisa, eu precisava ficar lá para que minha alma fosse purificada... Devo ter ficado lá por 14 dias, até que fui achado por Benson, um garoto filho dos vizinhos, depois que eu me recuperei, fui obrigado a voltar para o orfanato e então com 18 anos, eu saí de lá.
Eu sou o que eles chamam de resgatador, quando um adolescente em perigo precisa ser salvo, sou eu quem os resgata para o abrigo.

[❄] Sou Luna, a irmã do meio e tenho 20 anos.
Fui abandonada aos 2 anos de idade por uma mãe que não me queria, na noite de natal, no meio do inverno congelante. Estava machucada, suja e sofrendo hipotermia quando fui resgatada por uma idosa, ela cuidou de mim e me deu de comer, mesmo tendo tão pouco. Tudo que me pediu antes de morrer, nos meus já 19 anos, foi que eu nunca deixasse de ajudar e retribuir o amor que ela me ensinou.
O problema é que eu não acredito no amor, perdi a fé na humanidade, desisti do mundo. E não, eu não preciso contar meus motivos, não preciso de ninguém com dó ou pena de mim e apenas ajudo as pessoas com conselhos, porque prometi a ela que passaria a ajuda adiante. Mas os pesadelos de duas noites após a morte dela, ainda assombram meus dias, circulam em minha cabeça e me colocam medo a cada segundo.

[💀] Henrique, irmão mais novo, com 19 anos.
Sim, eu não sou de falar muito, também não adiantaria se eu contasse todos os meus motivos para ser como sou, apenas sei que ainda recém nascido fui encontrado em uma lata de lixo, quase morrendo por desidratação e que fui levado ao orfanato.
Com cinco anos fui adotado e fiz amizade com minha nova irmã... Lucy, à quem me apeguei rapidamente, crescemos juntos e vivendo em paz como verdadeiros irmãos. Acho que eu até poderia a chamar de meu primeiro amor... Bom, voltando ao assunto, um dia estávamos brincando e não faço ideia de como, mas ela acabou caindo na piscina, minha mente disparava possibilidades, mas eu não achava nenhuma útil e ela acabou caindo na piscina, minha mente disparava possibilidades, mas eu não achava nenhuma útil e ela acabou morrendo.
Mesmo a culpa não sendo minha, eu chorei e me culpei, me torturei por isso e eles não tiveram nenhuma piedade com a minha situação, não me deixaram entrar e nem ver de longe o caixão dela no dia do velório, apenas me arrastaram para o orfanato novamente.
Com 8 anos, novamente fui adotado, mas dessa vez o casal que me adotou, bom... Eles me prometeram amor e deram... Do jeito errado, sim, se você pensou em abusos físicos e mentais, você acertou.
Ela me procurava, me tocava, buscava e ele sempre filmava, incentivava e me acorrentava em determinados momentos. Isso até os 16, quando finalmente fugi jurando vingança contra os dois, infelizmente não pude cumprir, porque fui achado e levado pela polícia como um jovem rebelde para o orfanato de novo. De lá não saí mais até completar 18 anos e ir parar na rua, aconteceram alguns acidentes até eu ser encontrado e me tornar um dos irmãos.
Eu não sou como eles, não quero salvar ninguém e ser dado como herói, na verdade, não nasci para isso. Mas de alguma maneira eles me querem e me aceitam assim, de um jeito ou outro, eu acabo ajudando, já que não me importo  em entrar em uma briga ou simplesmente usar mais de mil argumentos em qualquer discussão.
Luna me chama de anjo negro, eu ainda não entendi o porque, mas gosto do apelido, apesar de nunca confessar a ela.



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