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História Filhos do Oriente - A partida


Escrita por: Castro38

Notas do Autor


Mais um capítulo aqui pra nós

Capítulo 3 - A partida


Pov Luka

Estava deitado na cama da Hope e ela estava deitada no meu peito decidi que iria dormir com ela aquela noite pra não deixar ela mais triste assim que desse o horário minha mãe viria me buscar.

Estava distraído fumando um cigarro quando ela lançou uma dúvida no ar.

- Sabe eu nunca vi uma foto da sua mãe com seu pai ?! - Ela questionou franzindo a sombrancelha.

- Já perguntei isso pra minha mãe, ela disse que depois de ele ter que ir embora ela acabou tendo uma espécie de crise e queimou todas as fotos dele e acabou focando em cuidar de mim. - Expliquei a história com a mente longe.

- É uma surpresa saber que a tia Ana teve uma crise, ela é tão calma e gentil ! - Hope comentou com um olhar perdido.

Voltamos ao mundo real quando o celular dela apitou anunciando uma mensagem e ela começou a digitar respondendo a mesma.

- Quem é ? - Eu perguntei já esperando que fosse minha mãe querendo adiantar as coisas.

- Se veste temos que ir lá pra fora sua surpresa chegou ! - Ela anunciou com um sorriso largo.

- Eu pensei que a surpresa fosse a nossa noite ?! - Comentei em dúvida.

- Nossa noite deixou de ser especial desde a terceira vez que a gente transou. - Ela brincou com o sarcasmo maudoso de sempre.

- Pode até ter deixado de ser especial mas toda vez você geme meu nome sem reclamar. - Comentei usando o mesmo tom sarcástico da minha ruiva.

- Anda logo estão nos esperando. - Ela disse mudando de assunto.

Ao descer as escadas do prédio velho e sair na rua eu entendi o porquê da surpresa, todos os nossos amigos estavam lá.

- Você não achou que ia embora sem se despedir da gente né ? - Emanuelle me perguntou com um sorriso.

- Que nada Emy ele sabia que não íamos deixar ele ir embora sem falar com a gente. - Jhonatan respondeu por mim fingindo estar sério, mas logo sorrindo também.

- Aí caçador de desastres vê se não arranja problemas por lá, não vai ter a gente pra te ajudar a brigar contra os ching-ling tá ! - Augustos me avisou como se desse o melhor dos concelhos.

Dizer que eu tinha muitos amigos era um exagero, mas eu não podia fazer nada um cara que atrai encrenca só podia se meter com alguns encrenqueiros e eu não posso reclamar esses caras nunca me deixaram na mão, nunca vacilaram comigo eles sempre estiveram dispostos a me ajudar e eu nunca me esqueceria deles.

- Tá legal eu só tenho três coisas pra dizer agora, Emy vê se cuida do Jhonny sabe que ele é vacilão as vezes, Jhonny vê se cuida bem da sua garota e se você não casar com ela em dois meses eu volto do Japão só pra te dar uns cascudos e Gus cuida bem da vovó Antônia porfavor e não esquece dos remédios dela.

Acredito que eu deva falar um pouco mais dos meus amigos então aqui está um breve resumo, eu conheci eles através da Hope no começo eu me dava bem com todos menos o Jhonny boy ele tem dezenove anos e fazia aquele tipo de troglodita-grosseiro mas eu vi que ele amolecia com Emy então eu vi que ele só não curtia caras novos no grupo porque achava que podiam se jogar pro lado da Emy então expliquei pra ela que eu já tinha minha ruivinha e não queria nada com a garota dele, quando o assunto é família os pais do Jhonny são os maiores exemplos dele donos de um barco pesqueiro são uma família italiana alegre e muito divertida um convite pra almoçar na casa dele é melhor que um convite pra uma festa, apesar de vivermos no subúrbio o negócio de pesca deles pelos rios de Nova Orleans vai muito bem ou seja eles são uma família que colhe os frutos do que planta e compartilha dessa alegria com a comunidade, quando falamos da Emy falamos da mais jovem e talentosa cantora de Nova Orleans com seus dezoito anos ela segue os passos da mãe que canta numa das casas noturnas mais famosas da cidade e que as vezes nos convida pra uma noitada divertida apesar de ser linda como uma flor ela tem seus espinho e quando eu digo espinho eu falo do seu canivete que já cutucou metade dos caras que tentaram insistir de mais em chegar a uma distância ao menos milimétrica dela, Gus é mestiço de africano com cigano um cara magro e alto com seus dezessete anos ele vive com a sua vó, ou como nós chamamos carinhosamente Vovó Antônia ela tem um problema cardíaco e vive à base de remédios nós sempre ajudamos o Gus por que os remédios dela são muito caros e nós sempre juntamos dinheiro pra nova compra do mês e as vezes quando não conseguíamos ele sumia e por uns dois dias e voltava com os remédios nós todos sabíamos o que ele fazia mas nunca contamos pra vó dele, a verdade é que ele roubava a farmácia da cidade vizinha e voltava com uma quantidade que fosso suficiente mas que a vó dele não suspeitasse do que ele fez.

Eu planejo ajudar todos eles e toda a minha comunidade com o dinheiro que eu vou ganhar.

- Cara o carro da sua mãe ta vindo. - Gus disse olhando pra esquina.

- Já vi ! - falei já me preparando pra me despedir deles.

Fui até Jhonny e fizemos um toque só nosso.

- Não vacila...

- Não fuja da briga...

Era nossa frase, fui até a Emy e abracei ela.

- Toma ! - Ela disse me entregando o seu canivete.

- Tem certeza ?! - Perguntei arregalando os olhos.

- Eu vou ganhar um novo. - Ela explicou.

Depois de abraçar ela vi que minha mãe tinha estacionado carro perto da gente e estava saindo do carro com minha tia Josie.

Fui até o Gus e apertamos as mãos dando um meio abraço logo em seguida.

- Olha espera só um pouco e eu vou dar um jeito de resolver a situação da vovó tá legal ? - Perguntei pra ele.

- Os remédios estão acabando de novo cara ! - Ele comentou sem ânimo.

Fui até minha tia, ela era a Sub.Xerife da cidade e eu tinha pedido uma ajuda pra ela como uma forma de ganhar dinheiro pra ajudar o Gus, o resultado do meu pedido foi me tornar um delator eu achava criminosos, conseguia provas dos crimes deles e os entregava pra minha tia.

- Trouxe o que eu pedi ? - Perguntei pra ela que me entregou um envelope com o dinheiro, fui até o Gus e entreguei pra ele.

- Aqui tem dinheiro pra comprar os remédios dela por mais três meses, espera pelo menos três meses que eu vou ajudar você cara, eu prometo. - falei olhando nos olhos dele.

- Você é um irmão pra mim. - Ele disse segurando as lágrimas.

- Você também é um irmão pra mim cara. - respondi sorrindo.

- Filho temos que ir ! - chamou minha mãe entrando novamente no carro depois de se despedir de todos.

Eu peguei a mão da Hope e fui pro carro junto dela, ela entro no banco de trás antes de mim e eu aproveitei pra acenar pros meus amigos e dizer adeus, dali fomos até o aeroporto e eu olhava cada rua que passávamos lembrando de tudo que fazíamos naquele bairro.



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