História Fill me in love - Help me

 -Esse quarto é bem melhor que o da casa antiga. -ri

-Você acha? -ele disse se aproximando de mim.

-Tenho certeza.

-Quer alguma coisa? Uma água, suco, esperma...

-Justin! Que porra é essa? Você não era assim. -me irritei.

-Ué, não é uma fase de mudanças? Você não virou a mulher cú doce? Agora eu vou virar o tarado que quer comer seu cú doce. -ele disse enquanto enchia um copo de whisky.

-Você tá bêbado né? E além do mais, você não deixou nem eu começar a minha fase "mulher cú doce", já que a sua fase "tarado" me impediu completamente.

-O que você quer dizer Ari? -deu um sorriso malicioso.

-Quer dizer que eu tenho que ir embora, estou no quarto de um astro pop tarado e ainda por cima bêbado.

-Errado. Quer dizer que você não consegue resistir a mim. -ele disse fechando a porta que eu acabará de abrir.

-Não viaja seu tolo. -ri falso.

-Falando assim nem parece a garota ingénua que disse estar apaixonada por mim algumas semanas depois que nos conhecemos. -debochou.

-Aquilo foi um erro, não sou mais assim.

-Não é mais apaixonada por mim? -vi a expressão facial dele mudar.

-Não, e se bobear, eu nunca fui, eu estava grata pelo oque você fez por mim, estava carente, eu era muito ingénua, como você disse. -soltei essas palavras que estavam começando a fazer sentido na minha cabeça.

-Então oque faz aqui comigo? Podia ter recusado meu convite.

-E você podia ter segurado suas mãos longe da minha vagina, seu louco. Nem sei onde você andou colocando elas antes. -fiz ele rir.

-Foi só pra acabar com o tédio, e você gostou, não é mesmo?

-Esse papel de parede é da onde? -tentei desviar o assunto.

-Não muda de assunto Ariana, eu sei que você me deseja tanto quanto eu desejo você. E já que você nunca sentiu nada por mim, e nem eu por você... Vamos apenas nos divertir ta bom?

"E nem eu por você" aquilo foi como um tapa na cara pra mim.

-Você tá sugerindo que eu seja sua parceirinha sexual? Eu não sou mulher pra isso seu lixo. -me alterei.

-Eu não diria parceirinha sexual, e sim, um passatempo.

Eu desconhecia essa capacidade dele de me deixar tão irritada.

-Pra isso você tem suas prostitutas! Eu vou sair dessa casa e nunca mais quero olhar na sua cara. -me virei indo em direção a porta, girei a maçaneta e abri a mesma.

-Tem certeza? -aquela voz rouca ecoou pelo quarto.

-Sim eu tenho certe... za. -Bieber estava sem camisa, apenas com uma bermuda de pano, seu cabelo estava perfeitamente bagunçado, ele fazia uma cara de bebê pidão e aquilo foi como um imã pra mim.

-Fica, por favor. -ele disse segurando minha mão fazendo eu sentir o seu calor.

-Me dê um motivo pra ficar. -larguei a mão dele e cruzei os braços.

-E precisa?

Ele colou seu corpo no meu, e beijou meu pescoço, em seguida distribuiu leves chupões no mesmo, e só aquilo já me deixou completamente excitada, eu tentei fugir no começo mas acredite, quando se tem Justin Bieber com a boca perto da sua, você não pensa em mais nada a não ser querer transar com ele.

Dei passagem pra que sua língua explorasse minha boca por completo, seu beijo era quente, prazeroso, capaz de fazer uma mulher gozar somente com aquilo, mas eu queria mais. Joguei o corpo dele contra a parede, porque eu adoro ficar no controle. Tirei sua camisa e ele não tirava seu sorriso safado do rosto. Desci minha língua pelo seu abdómen lindamente definido e aquelas tatuagens o deixavam mais atraente ainda, fui beijando seu corpo até chegar naquele lugar, ele se mantinha em pé me olhando com desejo enquanto eu abria o ziper da sua calça, eu queria senti-lo. Quando eu percebi ele estava completamente nu, somente pra mim, aquilo era uma amostra grátis do paraíso. Seu pênis estava já ereto e ele me olhava com um olhar do tipo "mama logo isso" e eu obedeci, comecei com leves lambidas pra lubrificar todo seu membro, e em seguida ele já estava todo na minha boca, e eu olhava atentamente pra cada expressão facial do Justin, ele dava alguns gemidos de prazer com aquela voz rouca que me animava mais ainda, ele puxou meu cabelo delicadamente e balançou minha cabeça com movimentos de vai e vem, e o prazer estava visivel na face dele, até que ele me afastou, pois iria gozar.

-Pronto meu amor. -ele disse calmo. -Minha vez.

Ele me jogou em cima da cama agressivamente e pra sorte dele, eu gosto de um sexo selvagem. Tirou rapidamente minha blusa e quando eu vi ele já estava chupando e mordendo meu seio, me provocando sensações maravilhosas, e eu gemia alto, porque sou exagerada, e porque aquilo estava bom demais. Ele foi descendo até o lugar do meu corpo que clamava por ele, tirou minha calcinha e começou a alternar lambidas com chupões na minha vagina, me fazendo contorcer enquanto eu puxava seus cabelos pra mim, até que eu gozei e ele subiu em cima de mim, se esticou pra abrir a gaveta e tirou de lá um preservativo que ele colocou rapidamente.

-Eu senti falta disso. -ele sussurrou em meu ouvido.

-De que? -perguntei entre gemidos.

-Do seu corpo.

-Mete logo então. -dei um leve tapinha em sua cara fazendo ele reagir me penetrando com força, do jeito que eu gosto.

Sua respiração estava ofegante e a minha também, nos estávamos loucos de prazer. Eu escutei uma voz vindo de algum lugar da casa, alguém chamando pelo nome de Justin.

-Tem alguém aqui. -eu disse com a voz falhada já que Justin não parava de me penetrar nenhum segundo.

-É o meu empresário.

-E agora?

-E agora eu vou continuar o meu serviço, mas tenta ficar quietinha. -ele riu.

-Quietinha? Olha como você tá me fodendo. -falei ofegante.

-Tenta, se ficarmos em silêncio ele vai embora.

Eu não entendia como ele queria que eu ficasse em silêncio se não parava de me dar prazer nem por um segundo. Eu tentei, mas não consegui reprimir um gemido. Justin imediatamente tampou minha boca com uma das suas mãos e continuou me bombeando até que atingimos nosso ápice e nos separamos.

-O que você pretende fazer em relação a gente? -perguntei me virando pra ele.

-O que você quer?

-Não responda minhas perguntas com outras perguntas. -bufei.

-Ah eu não sei Ari. Realmente não sei.

-Gosto quando você me chama de Ari, parece até fofo. -ri

-Mas eu sou fofo. Lembra daquele dia na praia? Eu fui romântico pra caralho.

-É, deu pro gasto. -rimos.

Ficamos em silêncio por uns minutos e em seguida eu voltei a falar.

-Sabe, é que.. Eu não queria ficar mal com você, a gente se conheceu por acaso e querendo ou não você marcou minha vida. -confessei. -Mas agora tá tudo tão confuso.

-Ei, não precisa complicar as coisas assim, você é especial pra mim e eu não acho que nos precisamos forçar as coisas.

-Como assim? -perguntei.

-Eu entendo você, não quer se afastar de mim, eu sou muito foda mesmo. -riu.

-Iludido. -debochei.

-Mas por algum motivo eu também não quero me afastar de você. Então vamos deixar a vida decidir por nós. Sem rótulos, okay? -ele disse me olhando com sinceridade.

-Sem rótulos. -respondi.

-Eu pego outras garotas e você outros garoto.

Pensei um pouco depois daquilo, mas me parecia justo, então assenti com a cabeça e me virei de costas pra ele.

-Eu vou dormir um pouco tá? -eu disse simples.

-Tudo bem.

Depois de alguns minutos senti os seus braços abraçando meu corpo por trás, e senti sua respiração lenta no meu rosto, e por um momentoneu desejei ficar ali pra sempre, mas logo interrompi meus pensamentos e me forcei a acreditar que eu não estava apaixonada por Justin Bieber, não mais, de agora pra frente irá ser só um "lance" sem compromisso.

No dia seguinte...

Me levantei ainda sonolenta e com a perna bamba devido a transa de ontem, e não havia nem sinal do Bieber. Caminhei até a porta e passei por aquele enorme corredor, eu não entendo porque aquela mansão tinha tantos quartos se ele mora sozinho, coisa de rico. Desci as escadas lentamente, eu estava vestindo uma camiseta larga do Justin que ficava como um vestido em mim. Fui até o banheiro e fiz minha higiene e estava começando a ficar preocupada por estar naquela enorme casa sozinha, mas não conseguia raciocinar direito pois eu estava morrendo de fome, fui até a cozinha procurar algo pra comer, peguei uma banana, descasquei e devorei em poucos minutos, senti passos vindo em direção ao ambiente em que eu estava, e rapidamente eu comecei a caminhar em direção ao jardim mas fui impedida por um cara alto, negro, cara de rapper e até bem atraente.

-BÚH. -ele disse fazendo eu me assustar.

-Quem é você? -perguntei desconfiada.

-Ah qual é, nunca ouviu falar de mim? O rapper mais gostoso de Los Angeles. -se gabou.

Logo eu me lembrei de um clipe do Justin com a participação dele.

-Khalil né?

-Ao vivo e a cores. -E você, quem é? Não parece ser uma prostituta.

-Nossa, obrigada, eu acho. -ri fraco. -Meu nome é Ariana.

-Puta que pariu, então é você... É, gostosinha mesmo. -ele disse me analisando de cima a baixo.

-Mais respeito. -me alterei.

-Foi mal, desculpa. -ele disse se rendendo.

-Eu quero saber onde Justin está. -disse firme.

-Você é daquelas possessiva? Vish. Não queria te desanimar, mas o Drew odeia esse joguinho de mulher pegando no pé, melhor parar.

-Eu não tô pegando no pé dele! Só quero saber onde ele está. -me irritei.

-Calma minha linda, vem cá que o papai te leva até ele.

-Assim? -apontei pra roupa que eu estava vestindo.

-É, tá ótimo. Um cara gosta de ver uma garota com a camiseta dele de manhã. -ele disse caminhando.

-Espera ai. -disse o seguindo.

-O Justin falou de mim pra você? Oque especificamente? -perguntei.

-Nada muito original, só aquele clichê "ela é diferente blá blá blá".

-Mas eu sou diferente. Você está me ofendendo. -disse cruzando os braços.

-Escuta aqui gnoma, se você quer ser a Sr. Bieber um dia, vai ter que se acostumar comigo. -ele disse entre sorrisos.

-Eu não quero ser a Sr. Bieber. -bufei.

-Agora sim vi diferença nas outras. -ele riu.

-Ele tá aqui? -perguntei quando vi que Khalil me levou até a parte de trás da residência.

-Não, não. Tá no país das maravilhas. -ironizou. -Ele sempre malha de manhã.

Depois de andarmos mais um pouco tive a visão mais linda do mundo, Justin estava fazendo agachamentos com um daqueles pesos que atletas usam, seus músculos estavam mais nítidos e ele estava suado de forma extremamente sexy, seu cabelo estava molhado e bagunçado da forma mais linda possível.

-A anãzinha aqui quer te ver. -Khalil disse apontando pra mim e se juntando ao Justin em seguida.

-O que você quer? -Justin disse rude.

-O que eu quero? Talvez um passe livre pra sair daqui, já que isso parece mais um laboratório de ciência por causa da enrolação pra sair e entrar. -eu disse retribuindo seu jeito rude de falar comigo.

Ele soltou o peso e soltou um sorriso lindo, e eu continuava com as mãos na cintura o encarando enquanto Khalil observada tudo bebendo uma latinha de Coca.

-Tá nervosa hoje. -ele disse passando a mão no meu cabelo.

-Nem tô. Só quero saber qual é a sua, não tenho a sua vida, tenho coisas pra fazer.

Eu realmente estava nervosa, talvez a tpm estava vindo.

-Hoje você não vai fazer nada a não ser se divertir comigo. -ele disse cruzando os braços e ficando em minha frente.

-Eu escutei a palavra "divertir"? O rei da diversão tá aqui. -Khalil disse se intrometendo.

-Fica quieto ai bichinha. -Justin o repreendeu.

-Sua mãe não me chamou assim quando eu tava com ela ontem. -ele debochou.

Os dois começaram uma daquelas discussãozinha de amigos íntimos e eu fiquei ali boiando na conversa por um tempo.

-Ei seus bostinhas, tem uma garota só de camiseta aqui, que não sabe oque vai fazer o resto do dia. -eu os interrompi.

Justin caminhou até uma mesa da academia onde haviam alguns objetos e pegou uma carteira e tirou de lá uns mil dólares e veio até a mim.

-Isso dá pra você comprar uma roupa pra usar hoje? -ele disse esticando a mão e me dando aquela grana.

-Isso dá pra eu comprar roupra pra usar a vida toda. -ri.

Vou mandar um dos meus motoristas te levar pra loja que quiser, aproveita que hoje eu tô bonzinho. -riu.

-Tá bom, valeu. -dei um beijinho na bochecha dele.

Pude ver Khalil olhando pro Justin rindo com os olhos. Deixei os dois lá e sai andando e Justin gritou.

-Que bunda gostosa!

-Vai se ferrar! -gritei de volta.

Os dois ficaram lá morrendo de rir. Eu subi pro quarto do Justin e vesti o meu vestido de ontem, já que não tinha nenhuma outra roupa que eu pudesse usar pra sair.

Fui até o portão de saída e um segurança se comunicou com alguém no rádio, provavelmente Justin e em seguida me deixou sair, e na frente da mansão havia uma Ferrari vermelha e um homem todo de preto em frente a ela, o motorista claro.

-Bom dia. -o comprimentei enquanto ele abria a porta do carro pra mim.

Depois de uns 15 minutos chegamos a um dos shoppings mais chiquês de LA, logo sai do carro e fui entrei. Havia muita gente, muita gente rica, muita gente de nariz em pé, e eu até fiquei me sentindo um pouco diminuída, eu estava usando aquele vestido que não tinha nada a ver com a ocasião e eu nem sequer passei uma maquiagem na cara, as mulheres da loja me olhavam torto e observavam cada passo que eu dava, até que eu não aguentei e soltei um:

-Perderam alguma coisa aqui? Tirem foto que dura mais.

-Nossa que baixaria.

-Que mal educada. -ouvi algumas delas sussurrando.

Resolvi ignorar e continuar escolherando alguma roupa, e foi oque eu fiz, peguei uns três shorts hot pants, algumas blusinhas e dois vestidos, eu estava aproveitando, não é todo dia que a gente tem 1000 dólares pra gastar em roupas, apesar de que eu não sairia de lá nem com 10 peças de roupa, pois cada uma custava o olho da cara.

Me dirigi até o caixa, onde uma moça de cabelos descoloridos e batom vermelho me observava com desconfiança, ela devia estar achando que eu roubei o cartão de alguém e iria usa-ló, que vadia!

-Cartão ou dinheiro? -ela perguntou sem olhar pra mim.

E eu me preparei pra dar a resposta que acabaria com a arrogância dela.

-Dinheiro, meu bem. -respondi.

Em seguida levei a mão no bolso pra pegar a grana e pro meu desespero, não estava lá. A mulher começo a me olhar mais desconfiada ainda.

-Só um minutinho. -eu disse me afastando e indo pra um canto reservado da loja.

Peguei meu celular e liguei pro número do Justin, chamou mas ninguém atendeu, e meu desespero só aumentava. Resolvi mandar uma mensagem.

"Justin, eu estou na loja Pretty Little Thing aqui no Shopping Do Village, e eu to ferrada. Perdi o dinheiro e as mulheres tão me olhando com cara de cú, me ajuda." 

Rapidamente ele respondeu.

"Você é idiota? Como pode perder o dinheiro assim do nada? Se vira agora."

Fiquei olhando pro visor do celular ainda sem acreditar, segurei as lágrimas e estava indo em direção ao caixa, mas um segurança da loja me puxou pelo braço me impedindo de andar.

-Você vai sair daqui mocinha. -ele disse agressivo.

-Por que? Oque eu fiz? -eu disse tentando me livrar dele.

-Essa é uma loja séria, não um parque de diversões.

Ele me humilhou na frente daquelas velhas ridículas que observam aquela cena com prazer.

-Me solta, me solta! -eu disse entrando em uma briga com ele.

-Não vou te soltar, você vai sair daqui!

-Solta ela seu filho da puta!

-Justin? -exclamei.

Bieber empurrou o homem contra a parede me soltando dele e em seguida segurou meu rosto com as mãos e perguntou se eu estava bem.

-Agora eu estou. -respondi.

-E vocês suas velhas feias, vão tricotar, vão fazer umas plásticas nessas suas caras de joelho.

Em seguida ele jogou um "bolo" de dinheiro na cara, sim, na cara da moça do caixa, que estava nitidamente assustada. Ele pegou as sacolas de roupa e me puxou pelo braço me tirando dali.

Entramos no carro e o motorista não estava lá, só Justin e eu.

-Me desculpa. -eu disse tampando meu rosto com as mãos.

-Pelo oque? Você não fez nada.

-Sumi o seu dinheiro.

-Mil dólares? -ele riu. -Isso não importa. 

-Pensei que você não ia fazer nada. 

-Pensou errado.

(....)

Chegamos na mansão e Khalil olhava pro Justin com uma expressão estranha no rosto.

-Que cara é essa? Viu um fantasma? -Justin perguntou enquanto jogava as chaves do carro na mesa de centro da sala.

-Quase isso. -Khalil respondeu apontando pra cozinha.

Sentada na mesa, nos olhando com olhar de deboche, estava Sofia Richie, ex peguete do Justin.

-Como foi o passeio do casalzinho? -ela disse.

-Oque você quer Sofia, quem te deixou entrar? -Justin perguntou extressado.

-Calma bebê, eu só vim pegar de volta oque é meu...

              Continua...