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História Fim dos Tempos - Sariette - Capítulo VI


Escrita por: RobsGomes

Notas do Autor


Oiin amores, como estão?

Como prometido, vamos dar início a nossa maratona? rsrs

Vamos lá, a meta para esse capítulo são 20 comentários.
Se bater esse número durante a noite, solto o cap novo amanhã assim que eu acordar, caso contrário, soltou assim que bater kkkk

P.s.: Não vale a mesma pessoa comentar 20 vezes hein KKKKKKKK

MARATONA 1/3

Bjos
Boa Leitura
Espero que gostem.

Capítulo 6 - Capítulo VI


 

 

 

A caminhonete estava a algumas horas na estrada em direção a saída do Rio de Janeiro.

Camilla cochilava no ombro de Gilberto. Arthur se mantinha quieto e pensativo em seu canto, ele já não chorava mais apenas mantinha seu olhar perdido na paisagem.

Pocah e Rodolfo estavam em pé apoiados na cabine da caminhonete observando a paisagem e aproveitando o vento que batia em seus rostos. 

Sarah tinha suas costas apoiadas na lateral da caminhonete, seu boné preto protegia a pele branca de seu rosto do sol quente do Rio de Janeiro. Juliette estava deitada com a cabeça em seu colo, a morena tentava descansar. O sol quente e a alta temperatura junto a dor e perda de sangue em seu braço estavam a deixando tonta.

Sarah alisou os cabelos da morena percebendo o quanto ela estava suada. A loira abriu sua mochila, pegou uma toalha e cobriu os braços e a cabeça da colega protegendo-a do sol. Por fim pegou uma garrafa de água para aliviar sua sede.

:- Quer? - a loira estende a garrafa para Gilberto. O homem pega a garrafa bebendo um generoso gole do liquido. - Como a Milla está? 

:- Ela ainda está bem abalada com tudo. - Diz estendo a garrafa de volta para a loira. - Não tá sendo fácil para ninguém tudo isso aqui. Mas para ela... - ele olha para a mulher em seu ombro - Eu não quero nem imaginar. 

:- Assistir a amiga morrer... - Sarah comenta enquanto tinha o olhar perdido no chão da caminhonete.

:- E depois ter que matá-la de novo. - Gilberto completa e suspira. Alguns segundos de silêncio entre os dois até ele quebra. - E como ela está? - O homem aponta para a nordestina no colo da loira.

:- Não sei. Ela está suando muito mas parece estar em um sono tranquilo. - ela conclui acariciando a morena por cima da toalha.

 

Giberto e Sarah mantiveram uma conversa aleatória durante o trajeto se distraindo da realidade caótica em que se encontrava. Aos poucos Camilla despertou entrando na conversa também. 

Mais alguns longos minutos na estrada e entraram em uma pequena cidade já na divisa do estado. A cidade era pequena e parecia deserta. Por onde a caminhonete passava não havia nenhum sinal de vida se quer. Tudo era silencioso e calmo. Dentro da cabine da caminhonete, Thaís notou a falta de combustível e se atentou ao alerta do tanque.

:- João - a mulher chamou atraindo a atenção do colega ao seu lado. - Me ajude a encontrar um posto. Precisamos abastecer. - o homem olhou o painel do automóvel vendo o tanque praticamente vazio.

:- Acha que o que tem ai dá para chegar la? - ele analisa o mapa novamente e volta a encarar a amiga. - Parece ter um posto a alguns minutos daqui.

:- Espero que sim, já estamos na reserva.

Mais 15 minutos na estrada e João apontou um posto abandonado na beira da estrada onde Thaís entrou e parou. 

:- Por que paramos aqui? - Rodolfo questionou já pulando do carro. 

:- Precisamos abastecer. - Thaís informa. 

Thaís e João também desceram do automóvel indo em direção a bomba. Pocah, Camilla e Arthur  desceram em seguida deixando apenas Sarah, Gilberto e Juliette na carroceria. A morena ainda dormia e o casal de amigos observava a cidade deserta e conversavam enquanto se mantinham alerta a qualquer movimentação suspeita.

:- Como que isso funciona? - Thaís pergunta encarando o revolve de combustível que ela segurava em suas mãos. 

:- Eu não faço ideia. - João afirma. 

:- Acho que precisa daqueles cartões de frentista pra ativar a bomba. - Rodolfo diz se aproximando. 

:- Ah e agora? Não tem frentista aqui. - Thaís afirma. 

:- Vamos procurar, as vezes alguém deixou cair. - João sugere e eles saíram a procura de algum cartão do posto que pudesse estar por ali.

:- O que estão fazendo? - Vitória encaram os colegas por dentro do carro. 

:- Procurando algum cartão para abastecer. - Rodolfo explica enquanto varria o chão com os olhos atrás do cartão. 

:- Vou ajudar. - a mais nova se sentia mais segura dentro do carro, mas não queria ficar parada ali naquela cidade deserta. Queria chegar o mais rápido possível à Base Naval, então se para isso tivesse que sair daquele carro e ajudar, ela faria. - Vamos?? - ela chamou Caio e Fiuk que dividiam o banco traseiro com ela. Caio desceu do automóvel iniciando sua busca. Já Fiuk negou se mantendo na mesma posição, o que fez Vitória bufar e revirar os olhos em impaciência. 

:- Milla, olha - Pocah apontou para um construção que tinha no fundo do posto. - Uma loja de conveniência. - a outra encara a construção.

:- Acha que pode ter algo útil pra gente lá dentro? - Camilla questiona forçando sua visão para tentar enxergar o interior da loja através do vidro.

:- Acho que sim. Vamos lá? 

:- Vamos. Vou chamar o Gil e a Sarah. - Pocah concordou e foi avisar os outros que iriam até a loja.

 

 

Sarah continuava sentada observando a rua junto a Gilberto que já estava de pé para ter uma melhor visão do lugar. A loira sentiu algo molhar sua calça e ao encarar viu o braço de Juliette apoiado no lugar molhado. Sarah tira a toalha e se assusta ao ver o pulso enfaixado. O tecido da faixa já se encontrava completamente encharcado pelo sangue. 

:- Gil, olha! - a loira diz assustada com a quantidade de sangue.

:- Meu Deus. - o homem encara o braço da morena chocado. - Precisa trocar isso logo.

:- O que foi gente? - Camilla se aproxima.

:- A Juh precisa de outro curativo urgente. - O homem a firma e Camilla se assusta ao ver o braço da mulher. 

:- Pocah achou uma loja aqui nos fundo do posto. Vamos lá ver se tem algo que possa ajudar? - Camilla sugere.

:- Mas não tinha faixa no Kit de Primeiro socorros? - Sarah questiona.

:- Aquela que a Vih pegou foi a ultima. - Gilberto informa a loira. - É melhor a gente ir lá, não podemos deixar o braço dela assim. 

Sarah encara a morena em seu colo. Não queria deixar ela ali sozinha, mas também não podia deixar o curativo naquele estado e também precisavam procurar por algum remédio antiinflamatório para ela, urgente.

Ela olhou ao redor e a cidade parecia realmente deserta. Olhou para o lado e, a poucos passos dali, viu Arthur parado de costas para a caminhonete enquanto chutava algumas pedras da calçada. 

:- Tá bem. - se deu por vencida. - Eu já voltou - A loira disse baixinho próximo a orelha de Juliette e deixou um beijo carinhoso em sua bochecha, em seguida se levantou.

:- Vamos? - Pocah pergunta se aproximando do carro.

:- Vamos. - a loira responde. O grupo preparou em punho as armas que tinham e caminharam em direção a loja. 

 

 

Em uma bomba de combustível mais afastada João finalmente encontrou um cartão que continha a logo marca do posto. Ele voltou para próximo da bomba onde a caminhonete estava estacionada e aproximou o cartão do leitor da maquina torcendo para que funcionasse. 

"Click"

O painel se ascendeu. Fazendo João soltar o ar aliviado.

:- Gente, achei! - o homem gritou e os que estavam procurando logo se aproximaram comemorando. 

:- O que fazemos agora? - Vitória pergunta encarando a máquina. 

:- Eu acho que sei. - Caio se aproximou da bomba e pegou a revolver ligado a mangueira. - Coloca isso aqui la na entrada do tanque. - entregou para Rodolfo que obedeceu.

:- Olha só Bastião, vamos encher o tanque da 4x4 de aditivada em plena crise. - Rodolfo brinca do outro lado fazendo o grupo rir.

:- Noís tamo chique de mais. - Caio entra na brincadeira e logo volta sua atenção para a máquina. 

O homem digitou alguns números e apertou um botão verde. Aguardou. Porém nada aconteceu. 

Ele tentou mais uma vez.

Nada.

Mais uma vez. 

Sem sucesso.

:- Mas que droga! - Caio grita socando a máquina. 

:- Calma Bastião. - Rodolfo grita do outro lado. - Já não basta o pé, vai quebrar a mão também? 

:- Era pra essa merda funcionar. - o homem leva uma das mãos ao topo da cabeça impaciente.

:- E se... - João encara a maquina e em seguida o cartão em sua mão.  Ele se aproxima da maquina e passa o cartão novamente pelo leitor.

"Click"

No segundo seguinte o líquido era transportado da bomba para o tanque do carro.

Fiuk finalmente desceu do carro. O homem sentia sua ansiedade começar a incomodar e decide sair para que possa furmar em busca de relaxar aquele nervosismo. O homem caminhou para um local mais a frente próximo a mata. Ainda estava nas vistas de seus colegas. O homem respirou fundo todo o ar puro que aquela natureza tinha a lhe oferecer e finalmente ascendo seu cigarro tragando na sequência. 

 

 

Dentro da loja, o grupo de amigos andavam pelos corredores atrás de algo útil. Vários cacos de vidros estavam estilhaçados pelo chão, vários produtos já faltam na prateleira, outros estavam espalhados pelo chão. Gil e Pocah enchiam um sacola com alguns alimentos e bebidas que consideravam importante enquanto Camilla e Sarah estavam em busca de algo que as ajudassem com Juliette. 

Sarah vasculhava pelos corredores enquanto Camilla foi até o balcão. A mulher achou a área de farmácia e chamou por Sarah que foi apressada em sua direção. Camilla logo achou três únicos pacotes de faixa e os pegou colocando em sua sacola. As duas procuraram por medicamentos porém já não tinham nenhum, quem tinha passado por ali já tinham levado todos. 

Algo quebrou atrás do balcão.

 O barulho chamou a atenção do grupo que se colocaram alerta. Sarah fez sinal para que todos ficassem em silêncio. A loira caminhou cuidadosamente enquanto dava a volta no balcão. Ela preparou a faca em sua mão. Gilberto e Pocah se aproximaram de Camilla e os três também se preparavam para qualquer ameaça que pudesse vir dali. 

Sarah terminou seu percurso e a cena que viu era perturbadora. O corpo estirado no chão era de uma garota, parecia ter no máximo 17 anos. A mochila estava caída ao seu lado, provavelmente buscava por alimentos como eles faziam. O toráx da garota já estava completamente aberto. Seus olhos arregalados estavam foscos e sem vida, porém marcavam o último momento de sofrimento em vida. Sua boca tinha as marcas do sangue que escorreu por ali.  O andarílho estava ajoelhado ao lado do corpo. Ele se deleitava com as entranhas da garota. As mãos ensanguentadas seguravam firme parte do intestino enquanto a boca puxava e rasgava a carne, mastigando tudo em um perfeito banquete.

O grupo poderia simplesmente ter saído do estabelecimento silenciosamente e voltado para o carro. Porém, Sarah estava impactada de mais com a cena. Impactada o suficiente para não se atentar e pisar no fio do telefone que estava no balcão, fazendo com que o aparelho caísse com tudo no chão. O andarílho parou no mesmo instante, seu olhar foi para Sarah, o olho amarelo brilhava, a boca ensanguentada rosnou para a loira.

Sarah caminhava para trás e em segundos o andarílho correu até ela. A loira desviou e correu para seus colegas. O grupo se dividiu por entre os corredores se escondendo. Camilla se abaixou por entre as prateleiras quando ouviu os passos arrastados se aproximarem. A mão da mulher cobriu a boca evitando soltar qualquer ruído que fosse. Seu coração acelerou e ala abraçou fortemente sua sacola. O rosnado era alto, ele estava ali. O cheiro podre. Mas então  se afastou. 

Ele não a percebeu ali e se afastou. O som de vidro estilhaçando atraiu aquele corpo podre. Gilberto havia derrubado um pote de vidro. O homem se encolheu no fundo do corredor, não tinha para onde correr, não tinha saída. As paredes o cercava e o andarílho o bloqueava. O homem se encolheu no chão e orou para céus e terras que tivessem piedade de sua alma. Os passos arrastados se apressaram, o rosnado aumentou e então parou. 

Gilberto não entendeu. Abriu os olhos devagar e viu o corpo podre caído no chão. Sarah estava de pé com a faca empunhada. Do metal escorria o sangue escuro enquanto a loira tinha a respiração acelerada.

 

 

Do lado de fora, o tanque já estava cheio e o grupo conversava próximo a caminhonete. Arthur se mantinha preso em seus pensamentos do outro lado porém ainda próximo ao automóvel. Fiuk fumava seu 5° cigarro enquanto caminhava distraído próximo a mata até tropeçar em algo. 

O homem caiu com tudo por cima de algo duro e textura pegajosa. Seus olhos se abriram e ele estava em cima do cadáver de um homem. O cadáver tinha metade do rosto comido e outra metade lhe faltava o olho. 

A cena assustou o homem fazendo-o gritar. O grupo se assustou e correu até o colega com as armas em punho.

A caminhonete ficou sozinha, apenas o corpo fraco de Juliette descansava na carroceria. A mulher estava fraca. Seu corpo já estava em alta temperatura e tremia. O suor escorria por sua testa e pingava no chão da caminhonete. 

O cheiro de sangue que emanava de seu pulso era um perfurme para os mortos vivos dos arredores. Não demorou muito para que um se aproximasse. O cheiro de ferrugem do sangue era algo tentador de mais. 

Arthur visualizava a cena.  Ele estava distante o suficiente para não correr o risco de ser atacado. Mas estava próximo o suficiente também para ajudar Juliette se quisesse. Porém ele não queria. O homem manteve o semblante sério enquanto observava o andarilho se aproximar calmamente do carro. O homem observava a cena com gosto, assim como um telespectador que aguarda a melhor cena de seu filme favorito. Ele aguardava a cena dele.

Juliette estava deitada de lado no chão do automóvel. Estava fraca, seu corpo tremia. O cheiro podre já estava presente. Seu coração acelerou. Lentamente e sem forças, ela conseguiu virar seu corpo ficando de barriga para cima. Sua visão era turva, mas ela pode ver aquele corpo andar arrastadamente em sua direção. Ela queria gritar, mas não tinha forças. Ela queria levantar, mas era impossível. Ele se aproximava e não tinha nada que ela pudesse fazer, se sentia desesperada, fraca e impotente. Sua visão embassou e logo ficou escura.

 

 

Na saída da loja, os quatro colegas comemoravam a vitória contra aquele andarilho. Gil estava feliz por suas orações terem sido atendidas e Sarah estava feliz por ter salvo o amigo antes que o pior acontecesse. 

:- Gente - Pocah chama atraindo a atenção de todos - Quem é? - a mulher aponta na direção do carro.

Os quatro olharam atentamente, alguém atentava subir na carroceria do carro. Ao perceberem do que se trava, se assustaram. Aquele jeito agressivo, os rosnados, os membros agitados... Sarah sentiu seu corpo gelar. Juliette!! Ela estava na carroceria!! 

:- Juliette - ela sussurrou e os colegas não entenderam - Juliette!! - ela grita e no segundo seguinte tudo parecia em câmera lenta.

A loira corria em direção ao carro com os três colegas logo atrás. O grito de Sarah atraiu os colegas que ajudavam Fiuk e eles voltaram correndo para o carro. O andarilo finalmente subiu na carroceria e conseguiu alcançar seu alvo. O cheiro do sangue era inebriante. 

Sarah foi a primeira a chegar, aquele corpo podre quase alcançava o braço de Juliette caída no chão. Em um movimento bruto a loira pulou na carroceria e, no mesmo impulso, chutou o corpo podre para fora. O andarilho caiu de costas no asfalto. Sarah pulou atrás cravando a faca em seu pescoço torcendo em seguida. O movimento foi tão agressivo e certeiro que fez a cabeça se soltar do corpo e então os movimentos pararam. 

Sarah levantou e olhou ao redor. Seus olhos estavam negros. Seus colegas olhavam a cena agora aliviados. Os olhos da loira vagaram pelo local e avistaram Arthur, o homem estava parado na mesma posição de antes. Sarah estava tomada pela raiva. Por que ele não fez nada? Por que não defendeu Juliette?

Em um movimento rápido, a loira empurrou o homem contra a parede fazendo-o bater fortemente a escápula contra o cimento frio. 

:- POR QUE VOCÊ NÃO FEZ NADA SEU INFELIZ? - a faca ainda coberta pelo sangue podre agora estava no pescoço do homem pressionando sua jugular. O homem engoliu seco e sorriu irônico para a loira. E não a respondeu. 

Mas Sarah já tinha entendido o recado, não era preciso palavras. Ele simplesmente não se importava. Ele não se importaria em ver a colega sendo devorada viva bem na sua frente. Não se importaria. 

:- FILHO DA PUTA! - Apenas o pensamento de Juliette sendo devorada e o homem simplesmente não querer fazer absolutamente nada, fez o ódio crescer em Sarah. Seu rosto estava vermelho e pressionou a lâmanina com mais força na garganta do homem.

Ela queria golpeá-lo, ela queria enfiar aquela faca por sua garganta e solidificar o ódio que tinha dentro de si. Ela queria, e o faria se não fosse por João e Caio que a seguraram firme.

:- VOCÊ IA DEIXAR ELA MORRER!! - a mulher acusou. Seus olhos se enchiam de lágrimas de ódio daquele homem e também de medo, medo do que poderia ter acontecido caso ela não chegasse a tempo. 

:- Calma Sarah. - João disse tentando segurar a mulher que se debatia. "Calma é o caralho" a mulher pensou.

:- É Sarah, calma. - Arthur chamou a atenção da loira. - Calma e guarda energia para a sua amiguinha por que por mim, ela teria morrido. Ela teria agonizado até a morte, assim como Carla. - dito isso o homem saiu. 

Deixando os colegas chocados com sua fala e uma Sarah enfurecida e transtornada com a possibilidade de ter perdido a amiga. 

Juliette.

Sarah se soltou dos colegas e tentou por alguns segundos esquecer Arthur e ir ver como a morena estava. O estado de Juliette a assustou. A morena estava mais suada e tremia. Ela se aproximou da paraibana se sentando ao seu lado e posicionando sua cabeça novamente em seu colo. Juliette tentou abrir os olhos mas estavam pesados, porém ela reconheceu muito bem aquela voz.

:- Eu disse que te protegeria. - Sarah segurou a mão da morena que apertou levemente. Era o máximo que conseguia. Sarah acaríciou seu rosto e ao tocar na mulher, percebeu o quanto estava quente e se preocupou. 

:- O que? - Pocah questionou vendo a expressão da amiga. 

A mulher subiu no carro e se aproximou de Juliette. Pocah passou a mão pelo rosto e pescoço da morena.

:- Meu Deus, ela está queimando de febre. - a mulher encarou o machucado no pulso. - Deve estar infeccionando. Ela precisa de remédio agora! - disse alterada. 

:- Por aqui não tem. - Camilla afirma. 

Um ruído vindo da rua adjacente chamou a atenção de alguns. Ao olharem um grupo grande de andarilhos de aproximavam. Ao perceberem a movimentação do grupo, os corpos podres se apressaram na direção do carro.

:- Vamos gente!! - Rodolfo gritou. 

:- Mas e os remédios? - Sarah questionou a eles. 

:- Nós vamos achar uma farmácia no caminho. Vamos procurar. - Gilberto tratou de acalmar a amiga e os outros colegas concordaram. 

O grupo embarcou rapidamente na caminhonete e saíram dali apressados deixando aqueles andarilhos famintos apenas encarando o carro se afastar.

 

 

 


Notas Finais


é isso...

META DE 20 COMENTÁRIOS


Bjos
Até o próximo cap!
S2


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