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História Final Feliz? - Capítulo Vinte e Dois: . . .


Escrita por: Vi_Cristinne

Notas do Autor


Boa tarde lindos e lindas rsrs

Boa leitura!! ^^

Capítulo 23 - Capítulo Vinte e Dois: . . .


"Há muitas dores que são quase insuportáveis, mas nenhuma é mais forte que a da alma".


Huanna Gabriella.



- E pelo jeito isso não te impediu de dormir com ele né, Huanna. - Olhei em direção da voz e vi Maytê de braços cruzados nos encarando. 




A encarava sem saber o que dizer, meu corpo se paralisou e tenho certeza de que por alguns segundos, esqueci como é respirar. Eu não queria que ela soubesse da verdade, ou que soubesse desta forma, eu não queria magoar seus sentimentos e muito menos acabar com o relacionamento dos dois.



       - Alguém pode me dizer alguma coisa, ou vão ficar os dois apenas me encarando? - Nos encara.


- E-eu p-posso explicar. - Digo baixo.


- Então vamos lá, estou doida pra escutar uma explicar pra isso aqui, mas tem que ser uma muito boa, muito boa mesmo, pra justificar o fato de ter dormido com o meu namorado. - Cruza os braços minha frente. - Estou louca para ouvir o que vocês dois tem a me dizer.


- Olha May, não era nossas intenções fazer isso com você, eu juro.


- É mesmo? Não era a intenção de vocês? - Ri. - Eu não consigo acreditar que fizeram uma coisa dessas comigo, eu sempre fui sua amiga, e jamais teria coragem de fazer uma coisa dessas com você. E nem com você, Caíque, eu nunca te trairia desta forma.


- Maytê me desculpa. . . - Caíque diz.


- É só isso que tem a me dizer? - O encara.


- Nada que eu vá dizer agora, vai mudar o que aconteceu, e disso eu sei, mas estou reconhecendo meu erro e me desculpando com você. - Diz.


- Não Caíque, não ajuda só pedir desculpas. . .como acha que estou me sentindo?


- E-eu s-sinto muito. - Limpo algumas lágrimas minhas.


- AH, VAI A MERDA HUANNA. - Ela grita jogando o vaso da mesa no chão, que se espatifou. 



Respirei fundo me sentando, por dentro eu estava em desespero, estou sentindo uma dor muito forte no pé da minha barriga, uma dor que me fazia até perder o ar. Tentava me acalmar mais é quase que impossível, e as lágrimas misturadas aos gritos de Maytê, também não ajudam muito. Levei minhas mãos onde a dor era maior tentando fazer a mesma parar, mas não parava, o que me deixa ainda mas desesperada.



- O que foi? - Ouço a voz de Caíque bem próximo a mim.


- Porque tudo tem ser sobre você, Huanna? Tudo com você tem que ser um drama na sua vida, me explica isso? Você só magoa todos que estão ao seu redor, você me magoou.


- Para com isso, Maytê. - Caíque pede.


- Já entendi, vai defender ela, Caíque? Tudo bem, eu sou a errada nessa história né, ser fiel me faz errada, não e mesmo?


- Não foi isso que eu quis dizer, só não precisa falar com ela desta forma. . .


- E nem precisa, se você gosta dela, pode ficar com ela então, eu não faço a minima questão mais. Vão ser a família feliz de comercial de margarina, que eu não tô nem ligando.


- Vamos conversar como dois adultos. - Ouço Caíque dizer.


- EU NÃO ESTOU AFIM DE GASTAR SALIVA COM VOCÊS DOIS.



A dor em minha barriga só aumentava gradativamente a cada segundo que se passava, eu não consigo acalmar meu choro, que só se aumenta a cada palavra dita, a cada grito dado. Em meio a dor e as lágrimas, me sinto tonta demais, aos poucos as vozes iam sumindo, e a imagem dos dois a minha frente, é um repleto boram.



- O que está acontecendo aqui? - No fundo consigo ouvir a voz de minha irmã.


- Huanna? - Sinto mãos levantando meu rosto. - Olha pra mim, você está bem? - Ouço a voz do Paulo.


- M-minha b-barriga. . . - Me inclino para frente.


- Está vendo, mais uma vez isso se tornou drama da Huanna. - Escuto Maytê dizer e logo o barulho da porta batendo.


- E-está d-doendo m-muito. . . - Suspiro.


- Vem, eu te ajudo. - Duz me ajudando a levantar.



Ao me levantar senti uma dor mais forte me debruçando e soltando um gemido alto entre meus lábios, os braços de Paulo passaram por minhas pernas me pegando no colo. Podia sentir seu desespero ao me carregar nos braços, no carro ele me chamava a todo instante se certificando que eu ainda estava ali, e no fundo eu não queria que nada acontecesse, queria continuar ali apenas ouvindo sua voz. Mas a dor ainda é muito forte e meu olhos pesavam e logo tudo escureceu. 





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