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História Finalmente 18 - Sete


Escrita por: Andy_Chaann

Notas do Autor


OIIII
DAQUI APOUCO TEM BARRACO
NÃO VOU FALAR DE QUEM
MAS JA ESTA NA CARA NÉ LLKK
DESCULPEM A DEMORA
E COMETEM GENTEEE
ESPERO QUE GOSTEM
ATÉ O PROX

Capítulo 7 - Sete


Fanfic / Fanfiction Finalmente 18 - Sete

Eu podia tentar manter a calma, eu queria manter a calma, mas com essas palavras, isso que ela disse, foi muito forte.

– Você esta fazendo uma pegadinha comigo? Porque se for, tá funcionando.

Ela abaixou o olhar e suspirou.

– Não sei por onde começar.

– Minha filha, que tal pelo começo, tu fala logo que minha mão tá coçando para dar na tua cara. – a encarei.

– Eu conheci um cara, que conhecia um cara que me indicou a droga.

– Não quero saber da droga agora, quero saber do bebê, sei lá.

– Lembra que eu disse que tinha dormido com um cara? – assenti. – Enfim, esse cara era o pai do bebê, foi a ultima vez que o vi, por conta disso, depois que a gente dormiu, quando acordei eu contei para ele tudo, ele não acreditou em mim e pá...

– Como você estava dormindo com alguém, saindo com alguém e nem se quer conta para sua melhor amiga, cadê a porra da consideração caralho! Como você engravida e nem se quer me conta, nem se quer pede minha ajuda para esse tipo de coisa, faz as coisas como quer, não se preocupa nem com sua própria vida, vai saindo por ai tomando sei lá o que para perder o bebê você é louca!

– Caralho, calma, me deixa terminar a historia. – ela revirou os olhos. – Eu falei para ele fazer enxame de sangue para ter certeza de que o bebê era dele, mas ele nem quis me ouvir, ele falou que mesmo se fosse não ia fazer diferença por que para ele, eu nem existia, que ele ia sumir, não ia assumir o bebê.  – suspirou. – Então eu conversei com um ex meu e pedi ajuda para ele, já que mesmo sendo meu ex ele ainda é parceiro e me ajudaria, mesmo sendo envolvido com coisa errada e pá.

Ela ficou quieta por um instante pensando no que ia falar agora.

– Então ele disse que se eu não quisesse ter era só tomar tal coisa que tal amigo fornecia... – os olhos dela encheram de lagrimas. – E eu disse que não tinha condições de ter um...

– Mano, cala o boca, já ouvi demais, não tem condições para ter um bebê agora? Vai se foder Chelsea, você é louca, nós, seus amigos e você também tem uma boa renda, a gente entrou na faculdade agora, com ajuda de nossos pais, só que também tem investimento nosso nessa porra, você tem dinheiro para comprar os sapatos mais caros, os perfumes mais cheirosos e famosos, as roupas lindas de grife, um carro se quiser, até mesmo uma casa, então não venha me falar que não tem condições de criar a porra de um bebê agora.

– Mas eu quis dizer condições psicológicas. – ela começou a chorar. – Eu sei que você está pegando pesado, mas está sendo sincera e está muito brava, então eu não ligo se me machucar, porque é a verdade, por isso eu quis te contar, porque eu precisava ouvir a verdade.

– É Chelsea, precisava ouvir a verdade, agora, mas também antes de fazer tudo isso, eu sempre disse para você, Brad e Sarah que podem sempre contar comigo, mas parece que não entendem né, entra por um ouvido e sai pelo outro, minha cabeça vai explodir, eu vou sair daqui agora, vou comer, esfriar a cabeça e depois eu volto para ver se quero continuar falando dessa forma com você ou não! – sai da sala batendo a porta, mas não fez barulho já que tinha aquelas travas chatas.

– Merda viu que saco, ninguém merece, fala serio! – entrei no elevador chorando.

Cheguei onde estava antes, Keny já estava lá.

– E então? – ele perguntou.

– Me da essa comida aqui. – me sentei e comecei a comer com raiva, acabei mordendo a língua. – Merda!

– Ei! Fica calma, não sei o que aconteceu, mas as coisas vão se resolver.

– Não é isso entende, simplesmente, imagine você diz para seu amigo que pode contar com você e ele simplesmente não conta com você.

– Eu não sei como é isso no universo feminino, mas no masculino preferimos deixar para lá e seguir em frente, tem coisas que precisamos decidir sozinhos ao invés de sempre pedir a opinião de alguém.

– Entendo.

Fiquei em silencio comendo e parecia que minha cabeça ia explodir de verdade, nenhum remédio me ajudaria no momento, talvez um sedativo.

Depois que comi, Keny subiu para falar com Chelsea, eu sai do hospital para tomar um ar.

Sentei-me no banco e avistei um carro conhecido.

“Bingo” pensei.

Peguei meu celular.

“Não bingo”.

Revirei os olhos guardando novamente o meu celular descarregado.

– Bom dia, até que não está com uma cara ruim para quem madrugou em um hospital. – ela deu um sorriso sínico e fechou a porta do carro.

– E vocês não estão com uma cara ruim para quem trai a namorada e a própria amiga bem de baixo do nariz dela. – sorri de volta da mesma forma.

Os dois fecharam a cara e ela entrou para o hospital.

– Tenha um bom dia Carlos. – me levantei entrando novamente no hospital e subindo para sala que Chelsea estava.

– Eu te desculpo Chelsea, amigos fazem merda sempre né. – sorri.

– Obrigada, mesmo que você não tenha entendido meu lado.

– E não vou entender. – suspirei sentando do lado dela. – Você e Keny formam um belo par. – ri pelo nariz.

– Nem começa de graça. – Keny riu.

– Você sabe que horas vai ser liberada? – perguntei.

– Não.

– Preciso ir para casa falar com meus pais. – continuei.

– Pode ir eu fico aqui com ela. – Keny.

Ri maliciosamente e assenti.

– Ok, alguém chama o táxi estou lá em baixo e meu celular descarregou. – sorri saindo da sala.

Passei pela recepção sem se quer olhar para aquela vadia e aguardei meu táxi.


Notas Finais


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