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História Finalmente 18 - Oito


Escrita por: Andy_Chaann

Notas do Autor


OIIIIIIIII, TUDO BOM? ESPERO QUE SIM, CAP NOVO, SUPER BOMBASTICOOO!! (MENTIRA NEM TANTO)
AGUARDEM TRETA NEWS ESTÃO POR VIR....

Capítulo 8 - Oito


Fanfic / Fanfiction Finalmente 18 - Oito

Cheguei na porta da casa de meus pais, um pouco abalada ainda pelo fato da Chel não ter me contado porcaria nenhuma do que vem acontecido com ela ao longo desses meses, no táxi relembrei as coisas que Carlos me disse naquela mensagem, será mesmo que todos os meus amigos escondiam algo de mim? Eu não era tão confiável assim para eles? Porra!

Respirei fundo e abri a porta, a qual estava trancada, não entendi meus pais nunca faziam isso, não a essas horas. Bati a porta e aguardei.

– Ah! Oi filha. – que?

– Oi pai. – sorri de canto e o abracei, entrando na casa e observando, eles ainda estavam dormindo?? – Achei que depois do meu aniversario você fosse embora.

– É, acabei me atrasando para o voo e só tinha passagem para semana que vem.

– Hum, certo, cade a mamãe? – me sentei no sofá.

– Acho que foi ao mercado. – disse abrindo a geladeira. – O que te trouxe aqui tão cedo?

– Bom, estava no hospital e...

– O que?! Você esta bem? – gritou.

– Eu estou sim, só a Chel passou mal na noite anterior... – suspirei. – E então resolvi passar aqui na mamãe, é realmente muito estranho ver o senhor abrir a porta, abrir geladeira, como quando eu era uma criança...

– Logo eu volto para meu trabalho... – olhou para janela.

– O senhor não acha que... Digamos, que esta na hora de voltar para casa? Minha mãe vai ficar sozinha até o verão e não é fácil para ela ficar sozinha nessa casa, sem mim, sem meus irmãos e mais um ano sem o senhor...

– Filha, eu preciso trabalhar, eu preciso que você entenda que tudo o que eu faço é para o bem da nossa família...

– Pai o senhor tem outra mulher? – mandei na lata, essa pergunta sempre me atormentou, todos os anos sempre a mesma coisa, vou ir visitar, não passa nem dois dias, não fica, quase não conversa, traz presentes e volta ao trabalho como se aquilo fosse a família dele.

Ele arregalou os olhos e engoliu o seco, agora sim fiquei com medo da resposta.

– O que você pensa que eu sou...

Minha mãe entrou assim que ele ia continuar, que merda em.

– Oh! Oi meu bem. – ela disse logo me abraçando e largando as sacolas no sofá. – Você parece cansada.

Fechei os olhos sentindo seu carinho em minha bochecha.

– E estou. Chel teve alguns problemas e foi para o hospital, passei a noite lá... Fique calma, está tudo bem comigo e ela ira melhorar.

– Você não quer descansar antes de ir para o campus novamente? – perguntou vendo que peguei minha bolsa.

– Não, não irei para o campus agora, tenho algumas coisas a resolver. – dei um beijo em sua testa. – Só passei para ver como estava a senhora, e pai me mande um SMS.

Sai e comecei a caminhar, eu nem havia carregado meu celular, não havia um táxi por perto, eu iria caminhar até o próximo ponto de ônibus que me levasse ao centro.

Minha cabeça já estava explodindo e eu não tinha ideia de qual ônibus me levaria para o centro, puta que pariu, acho que já devia ser mais de meio dia e eu estava aqui, o sol esquentando e ninguém além das motos, carros e ônibus passavam por aquele ponto, só tinha eu, com um celular sem bateria.

– Eu sou uma anta! – levei as mãos ao rosto e abaixei a cabeça.

Escutei um barulho de moto encostando e meu coração gelou, não olhei, continuei do mesmo jeito.

– Nossa, parece que a noite foi longa em princesa. – ao ouvir aquela voz acabei soltando um sorriso que pode sim ser notado, eu não ouvi tantas vezes assim, mas era boa em certas recordações.

– Longa em um hospital com amigos que não sabem se controlar. – olhei para ele, e puta que pariu homão lindo da porra! – Acho que babei. – sussurrei, mas ele ainda assim ouviu e deu um sorriso descarado.

– O que está fazendo aqui essas horas, sem seus amigos?

– Aguardando alguém que me informe qual ônibus passa no centro. – sorri. – Então alguém me informe, por favor.

– Não, sobe ai, eu te levo até lá. – ele disse me aguardando. – E quando chegarmos lá, quem sabe não conto qual ônibus passa. – ele piscou e sorriu.

– Minha mãe sempre disse para não aceitar carona de estranhos. – sorri.

– Eu te conheci ontem qual é. – eu ri pelo nariz e me levantei.

– Beleza, a policia não vai parar a gente por eu estar sem capacete?

– Está maior calor, se acha mesmo que eles vão ligar para isso?

– Não sei, só não quero ser parada e fazer você pagar mico.

– Relaxa, se isso acontecer à gente da fuga princesa. – ele me deu a mão para me ajudar a subir e acelerou...

...

– Você quer que eu te deixe onde princesa?

– Conhece o condomínio Park Av.?

– Ok.

Ele me levou lá, em momento nenhum eu me senti estranha ou com medo, já que estava sem capacete e qualquer merda podia acontecer.

– Chegamos. – ele desligou a moto e eu desci, ele também.

– Obrigada Will, você foi um anjo na moral. – sorri. – Quer subir para tomar algo, um café, chá, refri, suco?

Ele olhou para o relógio.

– Pô linda hoje não vai dar, foi um prazer te trazer aqui e sentir suas mãos na minha cintura. – ele sorriu maliciosamente me deixando de boquiaberta. – A gente marca de sair qualquer hora ou se esbarramos por ai. – ele me deu um longo beijo na bochecha, talvez próximo demais da boca, mas tudo bem e subiu em sua moto metendo marcha.

– Ok. – sorri e entrei no condomínio. – Boa tarde. – sorri aos síndicos e subi para o apartamento da Sah. – O de casa!

Peguei um copo d’água e coloquei meu celular para carregar, indo em direção ao quarto.

– Porra seis ainda tão dormindo. – revirei os olhos.

Peguei um travesseiro e deixei o copo de lado para atacar os dois, comecei batendo no Brad depois na Sah, que acordaram assustados para caralho.

– Que merda em! – Brad gritou tacando outro em mim.

– Não se pode mais dormir. – gritou Sah.

– Sua amiga ta no hospital sua safada, você pensa em dormir. – continuei batendo neles e Brad me agarrou e começou a fazer cócegas.

– Ih, vou ir me cuidar, não estou a fim de ficar de vela não.

– Brad para. – falei tentando ficar seria.

– Ok, eu paro só com um beijinho. – ele sorriu.

– Eu não, com esse bafo de bebida misturado com quem acabou de acordar. – olhei para ele.

– Eu não falei de um beijo na boca, mas se você quiser pode ser. – ele veio fazendo biquinho.

– Sai eu estava brincando. – tentei o empurrar. – Brad!

– Ok, ok, então um na bochecha. – ele virou e eu fui dar o beijo na bochecha e dai ele virou dando um selinho em mim.

– Que porra Brad. – o empurrei e fiquei por cima dele. – O que você pensa que está fazendo, tá bêbado ainda?

– Eu não, o que tem de mais em um selinho. – ele me olhou com um olhar puro e inocente.

Foi ai que me lembrei das mensagens com Carlos, decidi jogar verde.

– É, não tem problema dar um selinho, desde que você não namore. – vi o mesmo ficar mais branco do que já é.

– Quem te contou... – ele sussurrou, mas eu pude ouvir claramente suas palavras e pela cara de espanto ele não imaginava.

– Bom, estava jogando verde, você mesmo se entregou bobinho. – sorri saindo de cima dele.

“Isso não vai me abalar, isso não vai me abalar, isso não vai me abalar”.

Pensei isso repetidamente, não podia demonstrar que estava triste, que o guri pelo qual eu estava apaixonada, além de meu melhor amigo estava namorando, e ainda por cima não me contou.

– An... – ele me chamou, mas eu continuei andando.


Notas Finais


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