— Jun? — A ruiva abre a porta se deparando com o garoto com umas coisinhas na mão, aparentemente passou no mercado antes. Bem que a Misuzu avisou ela que Jun ia em sua casa.
— Oi, Tomo. — Ele está bastante envergonhada mais do que ela até, mesmo assim ela convida ele para entrar mesmo confusa. Parece bem ansioso com algo que ela tenta lê-lo. — Está me encarando demais tem algo de errado?
Ela desvia o olhar cobrindo as bochechas vermelhas.
— O que que foi Tomo? Você não quer me dizer nada? — Entrou no seu campo de visão o mais perto possível elevando o nível de vermelhão. Ela se desajeita quase caindo no chão do corredor. — O que há?
Estava perto demais que a ruiva deu um soco se encolhendo.
— J-Jun.. — Balançou a cabeça duas vezes indo até ele que está limpando o soco no canto da boca.
— Tomo.. Eu mereço isso, foi mal.
— Não, não, não.
— Ainda está com raiva de mim por saber que você me amava e eu ignorei não é?
— Claro que não, nunca ficaria com raiva de quem eu amo. — Estendeu a mão para Junichiro no chão abrindo um sorriso gentil, ele cora com isso pegando sua mão.
— Você é tão...
— A qual é, não é nada Jun. Não tenho porque não perdoá-lo. — Sem perceber pegou sua mão arrastando Jun para a sala. — Eu comprei um novo vídeo game para a gente jogar!
— Ei.. Tomo, vá devagar. — Tropeçou novamente no meio do caminho, Jun inverteu a posição pegando ela antes que caia. — Quase que você..
Ambos ficou com o rosto perto um do outro novamente, mas dessa vez a Tomo ficou sem reação não queria afastá-lo. Até porque já o beijou e porque essa vergonha agora?
— J-Jun.. Você.. É..
— T-Tomo.. M..
O barulho no corredor faz eles se afastar um do outro vendo que era apenas um gato de rua. Ambos achou que era o pai e a mãe de Tomo.
— Achei que era o velho. — Sussurrou para si mesmo.
— Tive medo que fosse seu pai também. — Trocou olhar com ele e riu entrando na sala. — Tomo... Amanhã tem uma outra competição escolar.
Se jogou no chão fazendo um barulhão e o Jun ficar preocupado.
— Está bem? Você...
— Ai Jun, não estou me sentindo muito bem. — Fingiu está desmaiada para ver a reação do Jun, e como ele estava na verdade ele está desesperado.
— Tomo! Tomo! O que você está sentindo? — Balançou a menina tentando verificar o pulso. Tomo se segura para não rir e estragar a preocupação adorável dele com ela. — Fala comigo! Tenho que te levar para o hospital, você está mesmo muito quente.
— Não, Jun.. A única forma de acabar com a febre é só me dando um beijo. — Drasticamente ela coloca a mão na própria testa com um olhar estreito para fingir que não consegue abri-lo.
— Você está doente a pouco tempo Tomo?
— Não sei Jun.. Não sei quanto tempo eu tenho de vida. — Dessa vez o Jun logo percebe o truque dela fechando a cara, pensou bem rápido em o que fazer.
— Vamos Jun, beije sua namorada. — Inesperadamente isso parou ele que ia fazer uma coisa para se vingar. Enquanto Tomo não se move no chão esperando ele, Jun pelo contrário está tão vermelho que é impossível não está, a menina era muito linda com seus cabelos ruivos curtos e lábios bem rosados.
— T-tem certeza Tomo?
— Não sei.. E você tem? — Ela ia se mexer mas o Junichiro beijou ela antes de deixar fazer isso. Mas ela abre os olhos de supresa sentindo os lábios suaves de Jun nos seus.
"Os lábios do Jun.. É tão bom, confortante, delicioso e carinhoso. Primeira vez que saboreio uns lábios tão doces."
Em resposta de ser pega em surpresa a garota faz o mesmo tentando pegar o controle de Jun. A campainha toca nessa mesma hora, fazendo os dois se afastarem de susto e evitar se encarar por um tempo.
"Tomo, ela é uma garota incrível.. Não esperava virar minha namorada, ela parece ser mais do que apenas eu via.. Por isso me apaixonei por ela rápido. Você roubou meu coração tão rápido com esse seu lado masculino e meio feminino."
O silêncio mortal se instala na sala, enquanto ela evita de olhar pra ele. No entanto Jun já está olhando suave pra ela.
— Então.. Tomo..
— Como.. Que eu não...
— O que foi?
— Você está me chamando de Tomo, isso é incrível Junichiro! — Ela se joga nos braços dele deixando-o sem ação, parece até um animaizinho fofo.
— Eu te chamei assim desde que cheguei.
— E eu percebi agora. — Disse parando de abraçar e olhando em seus olhos. — Você quer jogar comigo? Se quiser dormir aqui também.
Ele leva um minuto para processar com a Tomo em seu colo. O qual ela ficou corajosa rápido foi uma surpresa.
— O que foi Jun? Não quer ficar? Hoje lembrei que meus pais não vai voltar por causa de uma viagem que fizeram juntos.
— Não é nada disso, só foi uma surpresa para mim tão repentina. — Disse olhando em seus olhos vermelhos, se tornou gentis de novo. Apenas ele tenha feito ela sorrir faz com que a cor de seu mundo volte.
— Acho que podemos jogar agora né? — Engatinhando para fora de seu colo deixando Jun pegando fogo quase excitado.
— A-acho que sim.... Mas Tomo, o que?
— Que foi Jun? Não quer apostar comigo? — Ela se vira como um gatinho preguiçoso para Jun, fazendo ele ver seus seios todo. — Perdeu algo?
— Tomo... Eh..
— Se anima Jun! — Ela joga os braços em volta de seu pescoço piorando a situação que mesmo assim ele consegue ver o par de seios e senti-lo contra si. — Se não tenta se animar vai perder pra mim. — Tomo fala mas é como falar com a própria porta, o Junichiro não escuta só olha para um lugar que até a Tomo quase segue.
— Ah, tudo bem. Não pretendo perde Tomo. — Ela joga o controle em direção ao Jun, depois pegou o próprio dela. — Vou fazer você se arrepender de jogar comigo.
— Haha, eu espero mesmo.
Três rodadas depois, Jun perdeu todas para a sua namorada. Ela simplesmente é muito boa nesses jogos principalmente em esporte na escola qualquer que tenha haver com bola ou corrida.
— Yaaa! Eu ganhei Juni! — Jogou as mãos para cima comemorando, depois deu um beijinho em sua bochecha.
— Parabéns Tomo. — Ficou meio envergonhado com isso, mas também feliz por ela ter ganhado. — Quer ir comemorar depois da escola amanhã?
— Sério? — Parou, animada ainda para ficar perto do menino. — Se for.. Eu vou ficar ansiosa para esse encontro, Jun.
— Sim, é verdade Tomo. Eu vou te levar para sair amanhã. — Olhou para o relógio vendo que já tinha passado da hora de dormir.
— Vamos dormir Jun.. Eu já estou ficando com sono. — Ela começa a se encostar no menino, caindo no sono. Ainda assim luta contra o sono, mas perdeu.
— Tudo bem.. Precisamos de um descanso Tomo..— Acariciou o rosto adormecido de Tomo, ela sorrir como se tivesse sonhando com algo engraçado, deixando Jun praticamente feliz e admirado por ela seu coração acelera a cada vez que olha o rosto dela.
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