Capítulo 1 (Prólogo) - O pedido
❝Os únicos limites das nossas realizações de amanhã são as nossas dúvidas e hesitações de hoje.❞
- Franklin Roosevelt
A família Lightwood tomava o café da manhã calmamente, pareciam a típica família americana onde todos eram felizes!
Mas não era bem assim.
— Alexander. — o mesmo ouviu a voz de seu pai e o olhou. — Quero que vá até meu escritório depois.
— Não pode ser quando eu voltar da escola?
Robert o olhou, sério, com a sobrancelha arqueada como se não acreditasse no que tinha ouvido.
Alec engoliu em seco.
— Tudo bem. Eu irei. — disse por fim.
— Ótimo.
Olhou para sua mãe, Maryse, procurando algum sinal que indicasse qual seria o assunto da conversa. A mesma apenas deu um sorriso triste.
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Bateu na porta do escritório de seu pai, meio tenso.
Sempre que era chamado para conversar, era porque não era coisa boa! Nunca era!
Ouviu a voz abafada de Robert do outro lado da porta dando permissão para que ele entrasse.
—Sabe, Alec, — ele começou a falar em quanto o filho entrava. — o seu ano letivo está acabado e em breve você entrará na faculdade.
— Sim. — disse, sorrindo fraco e se sentando.
— Por isso, irei começar começar te ensinar algumas coisas sobre a empresa da família.
Franziu o cenho, sem entender direito aonde ele queria chegar. Afinal, isso não estava nos planos.
— Como assim?
Robert o olhou, como se não acreditasse que a pergunta do filho fosse realmente séria, revirou os olhos.
— Alec, é meio óbvio que depois de mim, fosse você a assumir a presidência da empresa Lightwood.
Ah, a empresa da família! Era uma famosa empresa de cosméticos no mundo todo! Vários famosos, pessoas importantes ou pessoas da alta classe usavam essa marca. Era o orgulho de todos da família!
— Não é isso que eu quero, pai. Eu quero...
— Eu não perguntei o que você queria, Alexander Lightwood! — falou, irritado e batendo na mesa. — Irei começar a te ensinar tudo que você precisa saber sobre a empresa a partir da próxima semana!
Olhava para o pai assustado, não estava esperando por uma reação assim! Então era isso? Não poderia seguir o seu sonho por causa das vontades dele?
— Então... Ao menos eu poderei escolher a faculdade onde irei cursar... — perguntou, quase sussurrando.
Robert se sentou, um pouco mais calmo e o interrompendo.
— Administração? Sim, pode. Contanto que seja boa.
Ficou em silêncio e depois se levantou, logo saindo do escritório sem se despedir.
Sentiu seus olhos começarem a ficar marejados e respirou fundo, engolindo o choro! Aprenderia a conviver com isso, talvez acabasse gostando, quem sabe.
Foi até a sala, onde avistou sua irmã e sua mãe conversando em quanto liam alguma revista de moda sentadas no sofá.
Chamou Izzy para irem para a escola e foi buscar suas coisas.
Talvez fosse apenas o seu destino, não era?
— Então, maninho, como foi a conversa? — sua irmã perguntou assim que eles eles entraram no elevador do prédio onde moravam. — Sobre o que era?
— Sobre o meu futuro, Izzy. Que, pelo que parece, não estar mais nas minhas mãos.
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